22 de janeiro de 2021

OS CONSELHEIRISTAS ENFRENTARAM MUITO MAIS QUE O SISTEMA OPRESSOR DA NOVA REPÚBLICA


Já foi a uma exposição fotográfica ao ar livre? Que tal uma exposição no meio da caatinga, num cenário natural, rodeado por catingueira rasteira e uma variedade de plantas nativas do sertão?
Quem vai ao Parque Estadual de Canudos, você se deparar com várias exposições fotográficas, nos cenários de Guerra, palco do maior confronto sangrento da história do Brasil, no início da Nova República entre os anos de 1896 e 1897.

O cenário dos Memorialistas transmite a você um rico conhecimento do que foi viver uma guerra através de depoimentos de personagens da época, entre eles, o mais famoso, Euclides da Cunha, jornalista e escritor, responsável pela obra literária "Os Sertões" e "Canudos - Diário de Uma Grande Expedição.

Hoje o cenário é diferente do que viveu os Conselheiristas em meados do século XIX. Nesse dia que visitamos Canudos, o sol não estava tão escaldante como vivera Antônio Conselheiro e o povo de Arraial de Canudos. Naquela época, há 124 anos, tudo era cinza, sombrio...

O parque estadual de Canudos tem 1.321 hectares de área de caatinga e foi criado por decreto estadual no ano de 1986. Aventurar-se pelo parque tem que levar ao pé da letra a frase de Euclides da Cunha, "o sertanejo é, antes de tudo, um forte", até porque mesmo não tendo sol brilhando no céu, tem o mormaço que queima do mesmo jeito. Leve muita disposição consigo.

Fiz uma trilha de quase 5 km dentro do parque para conhecer cada cenário de Guerra. O acesso pode ser de carro, porém se quer vivenciar um pouco de como é viver em meio a caatinga, o ideal é ir a pé. Um dia é pouco para conhecer a história.

Conhecer Canudos é conhecer a história de um povo heroico e corajoso. O que enfrentou os 25 mil Conselheiristas no século XIX, é algo inimaginável. Não foi tão somente o sistema opressor do presidente Prudente de Morais, que os canudenses enfrentaram, mas a ganância, a covardia e o lado irracional do ser humano.

 Na próxima reportagem contaremos detalhes do que aconteceu no Vale da Morte em Canudos. 
Aguardem!

21 de janeiro de 2021

GUERRA DE CANUDOS: O ENFRENTAMENTO A OPRESSÃO CAUSOU ESTRAGOS MATERIAS E A VIDA DE 25 MIL PESSOAS

Não tem coisa melhor você realizar seus desejos... Desce criança, adolescente, jovem, quando estudava no colégio Cenecista Santo Antônio de Pádua, em Olho d'Água das Flores, sertão de Alagoas, que sonhava em conhecer o local que ocorreu a Guerra de Canudos, que tanto li nos livros de História Geral do Brasil. Hoje, aos meus 45 anos de idade, estive conhecendo o solo que pisou o beato cearense Antônio Conselheiro há 125 anos.
 


Estarei a partir de hoje publicando uma série de documentários (fotos, textos, vídeos), compartilhando com todos os leitores essa experiência vivenciada em Canudos, localizada no oeste da Bahia, dentro da área do Raso da Catarina, onde há 124 anos ocorreu a guerra mais sangrenta do Brasil logo no início na Nova República que tinha o comando do presidente Prudente de Morais. 

Vamos bisbilhotar tudo que aconteceu entre os anos de 1896 e 1897, quando os Conselheiristas derrotaram as expedições do Exército por três ocasiões, novembro de 1896, janeiro de 1897 e fevereiro de 1897. Mas somente em quarta expedição, em junho de 1897 é que o Exército Brasileiro teve êxito, eliminando a granada e balas de canhão o Arraial de Canudos sob o comando dos generais do Exército, Artur Oscar, Silva Barbosa e Cláudio Savaget.

 Como primeira reportagem assistam o vídeo a seguir:


Aguarde nossas próximas reportagens no nosso canal no youtube e nosso portal de turismo


Canal no Youtube - Claudio André O Poeta

ATO DE VACINAR VIROU TEATRO POLÍTICO EM TODOS OS MUNICÍPIOS DO BRASIL



O simples ato de vacinar virou puro teatro político em todos os redutos do Brasil. A classe política se comporta a cada dia de maneira sórdida e sem vergonha na cara. O pior é ver o dinheiro público sendo usado para pagar os aplausos da plateia e os shows pirotécnicos. As prefeituras e estados foram os mais beneficiados, com seus cofres abarrotados de recursos públicos e ação de combate ao crescimento da pandemia, zero. 

Quanta nojeira!

Nas cidades de interior, a exemplo de Bom Conselho, vemos o circo armado em torno de uma vacina que pode ou não salvar vidas nesse período de pandemia. O ato de vacinar uma pessoa, um grupo, uma nação, aqui no Brasil virou pura demagogia política. 

Em pleno século XXI, ainda estamos vivenciando a procissão dos miseráveis como relatou o escritor palmeirindiense, Luiz Byron Torres.

Andando pelos torrões nordestinos vamos encontrando uma triste realidade que viveu o povo de Canudos, Quixeramobim e tantos outros lugarejos do século XIX. A opressão é visível e notória. Os políticos se aproveitando da desgraça popular em nome da solidariedade disfarçada. O pão e circo é realidade em tempos de pandemia e fora dela. 
Parece que o povo não tem desejo de se libertar e ter a coragem que teve o povo de Arraial de Canudos, onde enfrentou a suor e lágrimas todo um sistema opressor promovido pela ganância dos políticos da época. Calar-se não é o melhor caminho. Pense nisso!

É muito comum encontrarmos nos bastidores da politica pessoas "muito bondosas", mas com o coração cheio de arrogância, soberba, demagogia e transvestido de cordeiro e as ideias de lobo. Tenha cuidado, o inferno está cheio de boas e tentadoras intenções. 

Nesse tour que estamos fazendo para afunilar nossos conhecimentos históricos, encontramos lugarejos maltratados, atrasados, sem perspectivas de vida, do jeito que vemos Bom Conselho, sem geração de emprego e renda e sendo "administrados" por inexperientes e oportunista do sistema corrupto que assola todas as regiões do País.

Para finalizar, lembre-se, a leitura liberta.

19 de janeiro de 2021

Quando se vota errado, todos pagam a conta, mesmo quem votou consciente

Mesmo distante estando de Bom Conselho as informações chegam velozmente. O que vem acontecendo na terra de Papacaça a menos de um mês de novo governo municipal é vergonhoso.
Tudo isso é resultado de um povo que não quis se libertar das amarras dos politiqueiros de plantão. O povo foi avisado. O povo foi alertado. O povo teimou em continuar sendo manobrados por um "curral eleitoral" que se arrasta por anos.
Oportunidade tiveram. Opções tiveram para mudar a realidade. Interessante, que os próprios que defenderam o "laranjal", são os primeiros a estarem reclamando... Tarde demais!
Falta de aviso não foi. Outra questão que se deve questionar é o seguinte: Para que votar em vereador? Para que votar em pessoas submissas e que tem apenas projetos que beneficiam o próprio umbigo?
Ainda tem aqueles que fazem discursos meramente demagógicos, achando que todo mundo é bobo.
Mas cada povo tem o governo e os vereadores que merecem e ponto.
A "ré prá trás" foi dada (com toda redundância). 

FAMÍLIA FAZ CAMPANHA PARA RECUPERAÇÃO DE IGREJA CENTENÁRIA DO SÍTIO SALGADINHO ZONA RURAL DE BOM CONSELHO

A igreja de Santo Antônio e Nossa Senhora Aparecida, padroeiros do sítio Salgadinho, zona rural de Bom Conselho, está precisando de uma reforma. 

Descobri que a igreja é centenária e também quem a construiu. Na reportagem a seguir você entenderá um pouco mais como surgiu a ideia de construir esse templo religioso dentro de um vale, próximo a um dos atrativos turísticos de Bom Conselho mais bonito do município, que é a cachoeira do Poço Escuro.

Para ajudar a família do senhor João Inácio a recuperar e colocar a igreja para funcionar e servir a comunidade do Salgadinho, será importante você aderir a campanha que está aberta e a espera de doações.

PARA DOAÇÕES
Caixa Econômica Federal
Agência: 0057
Operação: 013
Conta: 54869 -6

Titular: Maria Ferreira

Assista o vídeo e saiba como surgiu a igrejinha que fica no vale do Salgado, zona rural de Bom Conselho/PE

OS MELHORES DO ANO DE 2020 SERÃO PREMIADOS DIA 22/01, PELA DIRECIONAL PESQUISA E PUBLICIDADE

Serão premiados os profissionais e empresas mais destacadas do ano de 2020.
Agradecemos ao amigo Jorge Veloso pelo convite.

A BESTIALIDADE E O RACISMO VELADO SENDO APLAUDIDOS

Muitas vezes temos que parar para analisar certos comportamentos de "carniceiros" da política brasileira.
Assistindo pela televisão o espetáculo politiqueiro do início da vacinação contra o coronavírus, deu nojo o comportamento dos governadores de São Paulo.
A manchete racista: "Será vacinada a enfermeira negra"...
E se fosse a branca teria de ter essa nomenclatura?
Quanta bestialidade! Quanta discriminação! Quantos aplausos inocentes!

Uma enfermeira desabafou:
"Até agora não entendi porque esse espetáculo de dizer que a primeira vacina foi aplicada numa técnica de enfermagem negra.
Aí estar o racismo. Quer dizer que se fosse numa branca iam dizer a mesma coisa?aplicada numa técnica de enfermagem branca".
Realmente, o nosso País ainda vive em pleno século XXI, vive o ostracismo dos séculos XVIII e XIX.
Enquanto o povo não aprender a votar, veremos cenas como essa. A vacina virou mote de campanha eleitoral para 2022.
Enquanto a vacina não chega para quem tem 45 anos de idade, vou me cuidar para da tempo de tomar a vacina e ver o fim da pandemia, se Deus quiser.

17 de janeiro de 2021

Após aprovação da Anvisa, enfermeira de SP é a primeira vacinada

 



Primeira dose da CoronaVac é aplicada em SP — Foto: Rodrigo Rodrigues/G1

O governo de São Paulo aplicou a primeira dose da CoronaVac na tarde deste domingo (17), após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da vacina contra a Covid-19.

A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, moradora de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, foi a primeira pessoa, fora dos estudos clínicos, a receber a vacina.

Mulher, negra, Mônica faz parte do grupo de risco para a doença, e atua na linha de frente contra Covid-19 no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Ela foi voluntária da terceira fase dos testes clínicos da CoronaVac realizados no país e tinha recebido placebo.

Após ser imunizada, ela recebeu do governador João Doria (PSDB) um selo simbólico com os dizeres “Estou vacinado pelo Butantan” e uma pulseira com a frase “Eu me vacinei”.

A aplicação foi feita no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e acompanhada pelo governador João Doria (PSDB).

A enfermeira Jéssica Pires de Camargo, de 30 anos, funcionária do Controle de Doenças e Mestre de Saúde Coletiva pela Santa Casa de São Paulo, foi responsável por aplicar a dose.

Vacinação em SP

Logo após acompanhar a aplicação da primeira dose da CoronaVac, o governador de São Paulo disse, em coletiva de imprensa no Hospital das Clínicas, que a vacinação contra a Covid-19 no estado começa neste domingo (17) em hospitais de referência e nas populações indígenas. Entretanto, o governo paulista não detalhou quantas pessoas serão vacinadas.

Doria destacou que a partir desta segunda (18), "entra em operação o plano logístico de distribuição de doses, seringas e agulhas”, para a vacinação de profissionais de saúde em seis hospitais de referência: HCs da Capital e de Ribeirão Preto (USP), HC da Campinas (Unicamp), HC de Botucatu (Unesp), HC de Marília (Famema) e Hospital de Base de São José do Rio Preto (Funfarme).

Em seguida, as vacinas e insumos serão enviados para as prefeituras do estado, "com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia".

O governador disse que determinou o envio imediato das doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde e rebateu as críticas feitas pelo Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em coletiva de imprensa feita no mesmo horário.

"Quero dizer que autorizamos há 35 minutos a imediata distribuição da vacina do Butantan para todos os estados brasileiros através do Ministério da Saúde. Após a aprovação pela Anvisa, determinamos que o Instituto Butantan inicie imediatamente a distribuição da vacina ao Ministério da Saúde, os caminhões com as primeiras doses serão carregados rapidamente e ainda hoje serão encaminhados para o depósito do Ministério da Saúde, no Aeroporto de Guarulhos", afirmou João Doria.

"Nós não estamos aqui fazendo nenhuma conta diferente, nós estamos atendendo o entendimento do Plano Nacional de Imunização", defendeu o governador.

Ainda durante a coletiva, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que das 6 milhões de doses, 4.636.936 serão enviadas para o governo federal. As outras 1.357.640 serão distribuídas pelo estado de SP.

Doses para o Amazonas

Na coletiva, João Doria afirmou que irá enviar 50 mil doses para os profissionais de saúde do Amazonas na manhã desta segunda-feira (18). A declaração foi dada após o governador afirmar que o imunizante não recebeu nenhum investimento do governo federal.

“Porque eu já não confio no Ministério da Saúde, esta capacidade de produzir mentiras, assaques, quando deveria estar agradecendo que os cientistas conseguiram viabilizar uma vacina”.

Outros vacinados

Enfermeiro Wilson paes de Pádua, do hospital Vila Penteado, é segunda pessoa a ser vacinada no Brasil — Foto: Rodrigo Rodrigues/G1

O segundo a ser vacinado foi o enfermeiro Wilson Paes de Pádua, de 57 anos, do hospital Vila Penteado, na Zona Norte. “Estou muito feliz, acho que nós temos que lutar pela vacina, lutar pela ciência, para melhorar a saúde e sair dessa pandemia. Me sinto muito orgulhoso e feliz desse momento”.

Ele contou que perdeu colegas e foi infectado pela Covid-19 em junho, enquanto atuava na linha de frente da pandemia. “Pensei que ia morrer, tinha momentos que rezei para Deus pensando que estava partindo”.

No evento, foi vacinada a primeira indígena do país. Vanusa Kaimbé, de 50 anos, é técnica de enfermagem e assistente social, presidente do conselho dos indígenas kaimbe do estado de São Paulo. Ela vive na "aldeia Kaimbé filhos da terra", em Guarulhos.

“Eu vim aqui hoje representar a população indígena e falar a importância da vacina. A vacina salva vidas. Fui a primeira indígena a ser vacinada e recomendo para todos os meus parentes”.

Primeira indígena a ser vacina no Brasil, com CoronaVac, na tarde deste domingo (17) — Foto: Rodrigo Rodrigues/G1

Aprovação

Na tarde deste domingo (17), a diretoria da Anvisa aprovou, por unanimidade, a liberação do imunizante para uso emergencial, seguindo a recomendação apresentada pela área técnica.

Os diretores acompanharam o voto de Meiruze Freitas, relatora dos pedidos. No caso da Coronavac, a diretora condicionou a aprovação à assinatura de termo de compromisso e publicação em "Diário Oficial".

A decisão passa a valer a partir do momento em que houver a comunicação oficial ao laboratório. Ela será publicada no portal da Anvisa, no extrato de deliberações da Diretoria.

O pedido sobre a Coronavac foi apresentado em 8 de janeiro pelo Instituto Butantan e é referente a 6 milhões de doses importadas, produzidas pela farmacêutica chinesa Sinovac. O Butantan também desenvolve a vacina no Brasil.

Durante a apresentação dos dados, o gerente de medicamentos da Agência, Gustavo Mendes, fez críticas ao atraso no envido de dados do Instituto Butantan.

Ele também considerou como pontos de incerteza o número de idosos testados, a falta de informações sobre os intervalos entre a primeira e a segunda dose de todos os pacientes testados.

Com a aprovação o Brasil, se tornará o quarto país a iniciar o uso emergencial do fármaco, após China, Indonésia e Turquia.

Ministério da Saúde

Após a recomendação favorável da área técnica, o governador João Doria disse, em postagem nas redes sociais, que o Instituto Butantan irá entregar as vacinas ao Ministério da Saúde, responsável pela distribuição do imunizante no país.

"Determinei que tão logo a Anvisa aprove o uso emergencial da Vacina do Butantan, o Instituto Butantan entregue imediatamente as vacinas ao Ministério da Saúde para que sejam distribuídas a SP, DF e todos os estados brasileiros. O Brasil tem pressa para salvar vidas", diz a publicação.

Nesta sexta (15), o Ministério da Saúde pediu ao Butantan a entrega 'imediata' de 6 milhões de doses prontas da Coronavac, que estão em poder do instituto e foram importadas do laboratório Sinovac, da China, parceiro do Butantan na produção do imunizante.

Através de ofício, o ministério informou que o montante é referente ao contrato de R$ 2,6 bilhões, firmado entre o órgão federal e o laboratório paulista para a inclusão da Coronavac no Programa Nacional de Imunização (PNI).

O Butantan já tinha prometido entregar as doses após a Anvisa autorizar o uso emergencial da vacina, mas questionava o Ministério da Saúde sobre quantas doses da CoronaVac serão destinadas ao estado de São Paulo no PNI.

A gestão João Doria (PSDB) estima que o estado de São Paulo tem direito a cerca de 1,5 milhão de doses – o cálculo é feito com base no tamanho da população do estado.

Disputa política

A CoronaVac envolve uma disputa política entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente Jair Bolsonaro. Em outubro, o presidente chegou a dizer que o governo federal não compraria a Coronavac.

No começo de janeiro, porém, o Ministério da Saúde informou assinou um contrato com o Instituto Butantan para adquirir todas as 100 milhões de doses que o órgão produzir.

A proposta anunciada pelo Ministério da Saúde a prefeitos era começar a vacinação na quarta-feira (20) após a liberação do uso emergencial pela Anvisa. O governo pretendia iniciar a vacinação com as duas milhões de doses da vacina da AstraZeneca, produzidas na Índia.

Um avião brasileiro estava previsto para decolar na sexta-feira (15) para a Índia, mas o voo foi adiado por “problemas logísticos internacionais”. O adiamento ocorreu depois que o governo indiano dizer que não poderia dar uma data para a exportação de vacinas produzidas no país.

Depois do adiamento do voo Ministério da Saúde pediu que o Instituto Butantan entregasse todas as 6 milhões de doses da Coronavac disponíveis.

Eficácia da CoronaVac

Os testes da CoronaVac no Brasil foram feitos em 12.508 voluntários – todos profissionais de saúde da linha de frente do combate ao coronavírus – e envolveram 16 centros de pesquisa.

A vacina registrou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no país, índice que aponta a capacidade do imunizante de proteger em todos os casos – sejam eles leves, moderados ou graves.

O número mínimo recomendado pela OMS, e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é de 50%.

Na prática, a CoronaVac tem potencial de:

reduzir pela metade (50,38%) os novos registros de contaminação em uma população vacinada;
reduzir a maioria (78%) dos casos leves que exigem algum cuidado médico.

Além disso, nenhum dos vacinados ficou em estado grave, foi internado ou morreu.

Por Lívia Machado, Paula Paiva Paulo e Rodrigo Rodrigues, G1 SP — São Paulo

VIAJAR É UMA TERAPIA E NO TEMPO DE PANDEMIA UM DESAFIO

A vida nossa de cada dia é cheia de oportunidades, devemos aproveita-las. Do agreste meridional ao sertão do São Francisco e de Pernambuco ao norte da Bahia, estaremos fazendo vários documentários sobre atrativos turísticos que provavelmente você ainda não tenha conhecido. Mas estaremos compartilhando nesse blog e no meu portal de turismo.


Voltar a praia de Sobrado na zona rural de Petrolândia é viver momento único. Esse atrativo turístico fica há 35 km do centro da cidade, é um dos principais cartões postais da referida cidade.

Uma parada no sítio Circo Velho e estar num ambiente simples e com pessoas que conhecem mais do que ninguém as histórias de luta do povo sertanejo, é uma grande experiência.

O pôr do sol no lajeiro do rio do Sal, distante 15 km do centro da cidade de Paulo Afonso, é uma experiência maravilhosa. O afloramento rochoso com mais de 2 mil metros quadrados é ideal para a prática de esportes de aventura.

Não tem como não sair de um lugar assim após ser presenteado por um indescritível pôr do sol totalmente energizado pela paz que a natureza nos proporciona.

O cenário que encontrei no lajeiro do rio do Sal, um dos afluentes do Velho Chico, mais parece com o lajedo do pai Mateus na Paraíba. 


Enquanto caminhava pelo lajedo do rio do Sal, encontrei essa cactácea chamada de "estrela da terra", cacto típico do sertão nordestino.

Encontrei na comunidade rural de Paulo Afonso/BA, a Associação Comunitária de Artesanato da Malhada Grande, que há um século produz verdadeiras obras de arte em costura, como por exemplo, redes, cortinas, fronhas, conjuntos americanos, etc. Posteriormente, publicaremos um vídeo contando toda a história.


Por fim, aí está só uma amostra do nosso tour pela Bahia, meu rei. Agora vou visitar o terreiro de Mãe Toinha.
A cada viagem que você fizer aproveite todos os momentos, afinal, eles são únicos.

Bons fluidos!

16 de janeiro de 2021

MORRE O BONCONSELHENSE BADÉ MARLOS

Chegou uma triste notícia na manhã desse sábado, 16/01, na redação do blog do Poeta, que o falecimento do amigo Badé Marlos. Segundo informações, o corpo de Badé foi encontrado dentro de sua própria residência já num estado de enrregecimento cadavérico.
Badé era divorciado e morava sozinho e sua residência fica localizada na rua Conselheiro João Alfredo (rua do Fórum).
A família nosso sentimento de pesar.

14 de janeiro de 2021

Descoberta planta medicinal que interfere na replicação do coronavírus



Pesquisadores da Universidade Columbia de Nova York, da Universidade de Washington e do Instituto Politécnico de Worcester, EUA, provaram que extrato fluido quente das folhas de Artemisia annua tem atividade antiviral contra o Sars-Cov-2, de acordo com o estudo publicado no banco de dados bioRxiv.

Os pesquisadores estudaram a atividade de extratos de sete espécies de Artemisia annua de quatro continentes contra o vírus Sars-Cov-2, reproduzido em cultura de células Vero E6.

Todos os extratos demostraram sua atividade contra o Sars-Cov-2, embora uma das amostras estivesse guardada desde 2008. Isso significa que a substância ativa está em todas as espécies de Artemisia annua e este componente é preservado durante duradouro e seco armazenamento à temperatura ambiente.

Os pesquisadores avaliaram a correlação da eficácia do extrato fluido quente da Artemisia com folhas que possuem artemisinina e outros flavonoides. 

A atividade antiviral do extrato não depende de artemisinina e outros flavonoides, mas está ligada à amodiaquina, a substância usada para tratamento da malária que Artemisia annua também contém.

"Os resultados mostram que o componente ativo em extrato não é, provavelmente, artemisinina, mas qualquer outro ou é uma combinação de componentes que atuam sinergicamente para bloquear a infecção viral depois de invasão", segundo diretora do estudo do Departamento de Biologia e Biotecnologia do Instituto Politécnico de Worcester, Pamela Weathers.

As substâncias da Artemisia suprimem a replicação do vírus Sars-Cov-2 depois de sua invasão na célula, dado que os experimentos mostraram que extratos da Artemisia possuem atividade antiviral mínima contra pseudovírus laboratoriais que contêm proteínas S do Sars-Cov-2, usadas pelo vírus para se ligar e invadir as células, conforme estudo.

"É o primeiro relatório sobre eficácia de extratos fluidos quentes da Artemisia contra o Sars-Cov-2. As pesquisas seguintes determinarão a eficácia in vivo para entender se é possível criar na base de Artemisia annua um medicamento para tratamento da covid-19", informou Weathers.

Os pesquisadores esperam que, se os testes clínicos seguintes tiverem sucesso, pó em cápsulas de folhas secas da Artemisia seria um medicamento barato e seguro contra o novo coronavírus e poderia ser usado em lugares onde é difícil organizar vacinação. 


por Jornal do Brasil, com agência Sputnik Brasil



13 de janeiro de 2021

LAMPIÃO TEVE INFÂNCIA COMO QUALQUER CRIANÇA DO INTERIOR, PORÉM SEUS SONHOS E DECEPÇÕES AMOROSAS COMEÇARAM CEDO

De volta a rota do Cangaço... Essa casinha faz parte da história.

O Ciúme de Lampião
Lampião, antes de abraçar a vida errante, teve uma infância e uma adolescência normal, típica de qualquer criança do sertão que cresceu numa vila pequena e rural. 

Virgulino enquanto jovem tocava harmônica, participava de bailes, de festas, onde dançava e se divertia, encantava algumas moças da região, e se encantava por uma determinava jovem, Maria Licor, sua prima legítima, a quem nutria bons sentimentos e por quem teria uma paixão, mas a vida cedo os separou, quando se abateu sobre ele os infortúnios da vida, que o fez perder sua casa, seus pais, e ter sua família fragmentada, caindo ele e seus irmãos na clandestinidade da vida cangaceira nos anos de 1918 a 1920.
 
Em 1923, já cangaceiro e já afamado como Lampião, soube do casamento de sua prima Maria Licor e anunciou sua presença na cerimônia, o que causou muita apreensão nos moradores da Vila de Nazaré/PE, local do casamento, onde Lampião já não era bem vindo. 
Como anunciado, Lampião, certamente sem boas intenções, chegou ao casamento com seu bando, para o pavor dos presentes, que acirraram os ânimos e aguçaram as tensões, com a desconfiança orbitando sobre todos os convidados nazarenos, já desafetos de Lampião, que já preparavam para o pior. 

Na iminência do tumulto e desordem, de um combate e de uma tragédia, o Padre da cerimônia interveio junto à Lampião para que ele se retirasse com seu bando do festejo para evitar um mal maior. Lampião, embora contrariado, atendeu ao pedido do padre, sem antes tomar a sanfona que animaria a festa do casamento e deixar a ordem para que naquela comemoração ninguém dançasse, o que foi atendido, tanto pela falta do instrumento musical como pelo temor das consequências da desobediência. 

O Casamento, embora tenso, sem música e sem dança aconteceu, bem como o inevitável combate entre os Nazarenos e volantes contra o Bando de Lampião que ocorreu no outro dia, numa feroz refrega que só acabou quando Lampião decidiu, enfim, se retirar de vez da Vila de Nazaré, para daí, só encontrar outra paixão em 1930 na Bahia, a Maria de Déa que veio a ser a Maria Bonita, a Rainha do Cangaço. 

Texto de João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/CE. 11/01/2021.

Assista o filme deste Conto 


QUEM É HUMILHADO VAI CONTINUAR SENDO HUMILHADO E PONTO

 


Tenho acompanhado sistematicamente o início dos governos municipais espalhados pelo Brasil a fora, e percebo o quanto tem gente que gosta de sofrer e se humilhar acreditando numa frase de um dos Evangelhos da Bíblia Sagrada que diz: "Os humilhados serão exaltados", etc. Pura ignorância das pessoas que pensam assim...

Quem está sendo humilhado vai continuar sendo humilhado e ponto final. É muita inocência acreditar que tal político, tal prefeito, tal vereador, etc., vai te exaltar simplesmente por que você conseguiu voltar ao trabalho que antes foi dado por uma questão de intenção eleitoreira.

Aqui em Bom Conselho, por exemplo, tem contratado que está pedindo arrego a todo tipo de gente e fazendo promessa ao que é de santo para ter o contrato revogado... Tem até abaixo-assinado!

As pessoas preferem se acomodar, não procuram estudar, se informar, se qualificar para ser uma pessoa independente no futuro... Já disse aqui, que a leitura liberta. Mas as pessoas preferem continuar nessa dependência desenfreada.
 
Ser independente custa caro, mas não tem coisa melhor do que chegar em casa, encostar a cabeça no travesseiro e ver que o que conseguiu foi com seus próprios esforços...
Não esqueça, "os humilhados vão continuar sendo humilhados, massacrados pelos "políticos profissionais" de plantão. Ainda vivemos a época do senhores de engenho. 
Leia-se "A Moreninha" de José Alencar. 
Pense nisso!