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29 de outubro de 2024

Vende-se essa propriedade rural em Bom Conselho


Vende-se uma propriedade rural no sítio Caborge, no município de Bom Conselho, com 41 hectares de terra, casa de alpendre, curral, açude e pronta para criação de gado leiteiro. A referida propriedade fica a 7 km do centro da cidade.

Mais informações com Claudio Timóteo pelo número 87 98100-7123

28 de outubro de 2024

Barragem do Bálsamo está sem licenciamento desde 2017 (por Alexandre Piúta)


A falta de ação das autoridades públicas levou o Ministério Público Federal a notificar recentemente a Secretaria de Infraestrutura de Alagoas cobrando a adoção de providências para regularizar a situação da Barragem do Bálsamo. Além de requerer medidas para adequar a segurança no entorno do reservatório construído há 20 anos na divisa dos estados de Pernambuco e Alagoas. 

Como o Rio Bálsamo corta dois estados, a competência para medidas e decisões sobre uso do Rio é do Governo Federal em acordo com os dois estados Pernambuco e Alagoas mais as cidades vizinhas Bom Conselho e Palmeira dos Índios.
 
A Barragem do Bálsamo é um reservatório com mais de 20 milhões de metros cúbicos de água, localizada na divisa com Palmeira dos Índios, em Rainha Izabel. O uso de sua água se destina prioritariamente para consumo humano e dessedentação de animais e, supridas essas necessidades, utilizada em outros projetos. 

O fato é que hoje a barragem supre de água as cidades de Palmeira dos Índios, Minador do Negrão, Estrela de Alagoas, parte de Bom Conselho e mais os distritos de Rainha Izabel, Caldeirão de Cima e outros 08 distritos das cidades alagoanas.

O Meu primeiro contato com o reservatório do Bálsamo foi em 2006 e, desde aquele ano, em mais de uma oportunidade, falei com administradores da cidade de Bom Conselho sobre a sua importância estratégica para a nossa cidade e também sobre a necessidade de um olhar sobre o uso de suas águas, bem como a melhor forma de partilhar o líquido com outros municípios do estado vizinho, ou seja, definir a forma adequada e justa a divisão do volume de água que nasce na nossa cidade. 

Infelizmente, a falta de visão estratégica sobre a importância de ter reserva hídrica para o desenvolvimento de projetos resulta na falta de olhar para um patrimônio importante e essencial numa região como a nossa, onde a escassez de água é uma realidade.

Acresça-se à falta de olhar para esse patrimônio da cidade, denúncias de que o esgotamento sanitário da vila composta por mais de 50 casas próximas ao reservatório tem despejado o esgotamento sanitário dentro da barragem, situação que não pode continuar e cobra das autoridades municipais medidas para resolver o saneamento no local capazes de estancar o despejo de dejetos no reservatório. 

A interveniência do Ministério Público é um momento que requer posicionamento das autoridades locais sobre a questão, bem como da própria Secretaria de Meio Ambiente do Estado, pois é um tema de interesse da população de Bom Conselho.

25 de outubro de 2024

PROJETO "POETA VIAGENS E AVENTURAS" - UM BEM MAIOR A BOM CONSELHO.

 

O projeto "Poeta Viagens e Aventuras" idealizado por Cláudio André Santos, blogueiro, pesquisador e historiador, tem apresentado por meio de vídeos e fotos a região rural de Bom Conselho uma enormidade de locais históricos, culturais e alguns até esquecidos!


Vale ressaltar que Bom Conselho possui uma grande riqueza histórica escondida entre vales e montanhas e nesse sentido, o principal objetivo do projeto, é mostrar as belezas naturais de Bom Conselho, e contar a sua história.


Não precisa muito para conhecer essas belezas naturais de nossa região! Basta ter disposição, um pouco de saúde e gostar do mato. Pronto, tá ai a receita para uma jornada agradável e salutar capaz de mandar embora toda e qualquer indisposição e mau humor que a vida sedentária pode provocar no melhor dos seres humanos!



E ai, estás esperando o quê pra ser feliz? Hein? Se tú quiser ir também com esta turma conhecer tudo isso e muito mais, entra em contato com o blog do poeta, se disponha a ir conosco nesta aventura e você não vai se arrepender!


24 de outubro de 2024

Reinauguração da Nova Farma de Bom Conselho

BOM CONSELHO: Buraco do Bulandim ou caverna dos Holandeses? O roteiro do Tesouro... (Parte II)

 

O roteiro do Tesouro...

Um diálogo entre Joaquim Atanázio (seu Quincas) e Artur Carlos Vilela...


Dizia o roteiro que o recinto onde se acha o tesouro, fica entre a segunda sala; mandava medir da boca do buraco para tal parte 600 pulos, porém o Sr. Quincas não sabia para onde era a direção da medida, se para dentro ou para fora. Disse-me ele que na boca do buraco, que era como a de um forno, existia um letreiro, em língua estrangeira.

Havia ainda um portão que dava entrada para o recinto do tesouro, que era constituído por 60 tachões cheios de ouro em barras, uma arca cheia de pedras preciosas, um caixão com moedas, uma imagem de Nossa Senhora da Conceição com um diamante na cabeça que iluminava todo o recinto.

Feita esta descrição eu disse: Sr. Quincas, se houver esse recinto na exploração, ele dá sinal, e se der eu entrarei nele. Tratei de procurar sócios que foram o Sr. Josino Villela (meu irmão) e o Sr. José Cândido, meu cunhado.

Assim, tudo organizado, no dia 14 de dezembro de 1909 teve começo nossa exploração. Três dias depois, o Sr. Quincas disse: — “por minha parte está feita a exploração. . . ” Perguntei — Por que? Eu estava sentado, de lado, prestando atenção ao trabalho e tinha visto o que eles não viam.

Respondi —- pois Sr. Quincas — “Para mim agora é que vamos começar. O Sr. e seus companheiros não viram que cortaram um aterro batido a macete! Os Srs. não viram.” Teremos que seguir este aterro, pelo que vejo o segredo está abaixo dele. Sigam com o trabalho para tirar todo este aterro até sairmos na boca. E, deixando estas ordens, retirei-me.


Seguiram a arrancar o aterro encontrando o fundo do buraco; quando chegaram a segunda sala. Depois de termos passado pela terceira, o recinto deu sinal que existia, porém não se compreendia para onde era aquele som.

Quando se chegou a desencavar toda a sala, que era maior e tinha para baixo a mesma abóboda que tinha para cima, passamos ao resto do buraco até a boca, aonde do lado esquerdo de quem entrava, encontramos uma arcada cheia de entulhos.

Por ela seguimos; com trinta palmos fez virada para dentro da serra. Seguimos, e na distância de 40 palmos, tornou a virar paralela ao buraco. Eu fazia mil estudos e não podia decifrar nada! Avaliava ser o recinto para o centro do tabuleiro, e, assim persuadido pensei em fazer um túnel para aquela direção.


Ao lado direito da 2ª sala, entrei direto para o centro da serra e com uns trinta palmos de escavação, pude conhecer que o som ficava para a esquerda, por onde entramos e então fui conhecendo que o som era para baixo.

Fomos então descendo até que achei que estava em cima do recinto. Furei quarenta palmos, parecendo pelo som estar muito perto do recinto. Era, porém, engano do ouvido. Quando vi que estava muito longe dei por findo o meu trabalho, e voltando para a abertura do bueiro aí fiz outro buraco em frente ao que tinha deixado. Quando chegou a 20 palmos os caboclos recuaram e não quiseram mais trabalhar. Vi-me então forçado a pegar a picareta e continuar o trabalho. Fui descendo e à proporção que descia maior era o som e eu tendo mais certeza da existência do recinto, dizia: “por aqui arrombarei esta fortaleza”.


                          

Quando cheguei aos cinquenta palmos maiores era o barulho. Eu descia por uma corda e a terra subia em carretei; e fui continuando esse penoso e arriscado trabalho, trabalhando muito pois fazia dois palmos por dia.

Um dia, depois de fazermos o bode (refeição) eu desci; quando estava a uns 50 palmos, quebrou-se a corda. A minha fortuna foi eu ter deixado aqui e acolá um pau de travessa: quando a corda arrebentou eu estava junto a um deles e escanchei-me; a descida da corda e o baque em baixo foram um estrondo enorme.


Passado aquele barulho, eu estava firme no pau, e encostado na parede gritava pelos companheiros, porém eles não me ouviam e quando finalmente viram meu estado, ficaram perplexos e eu gritei que me dessem uma corda pois eu já não suportava mais a posição. Peguei a corda, desci e continuei meu trabalho. Já estávamos no mês de julho e eu não conseguia arrombar aquela fortaleza.

Cortava sempre, encontrando a mais dura argamassa. Depois de 300 palmos encontrei uma abóbada que eu cortava de lado, largando uma espécie de mosaico. Era uma coisa admirável! às vezes sentava-me meditando e dizia comigo: — aqui andou a mão do homem. Assim continuava e ia-me aproximando do vácuo que eu conhecia o som, que era mais de metal que do buraco. Até que senti querer desabar. Então, a coisa que eu avaliava fácil tornou-se um verdadeiro abismo.

Os mistérios do Buraco do Bulandim 

Chamei o compadre Luis para descer e vir até a mim. Êle tentou, porém com uns 50 palmos disse: — Compadre está me dando uma coisa! Eu respondi: — Então volte, se você cair aqui ficará, a corda do carretei não aguenta um homem. Volte! Ele obedeceu e eu fiquei a meditar e pesar os fenômenos que aquele desabamento acarretaria. Eu não tinha medo da caída do tampo de barro e sim da fumaça, da poeira, do estrondo e da subida por uma corda 38 braças.

Não era coisa de pouca importância. Depois de pensar deliberei deixar o buraco e não expor minha existência. Iria tentar noutro lugar pois bem compreendia que o túnel se prolongava pelo monte abaixo e deixei o buraco para sempre. Eu estava no meu senso e não ia fazer o papel de Silva Jardim no Vesúvio. E assim abrimos novo buraco.

Deliberei fazer por ali o arrombamento e seguir sempre cortando argamassa — paredes todas caiadas de oca amarela, outras cor de chumbo, era uma maravilha: já estávamos em março de 1911. E assim continuou Carlos Villela a fazer a escavação. Toda a família pedia-lhe para desistir. Seus recursos foram minguando e os companheiros o abandonaram até que ficou completamente só. 

Mas continuemos a ler sua lembrança.

Foram 02 anos de escavação e nada de ouro...

O que para mim era pesado demais era cavar e tirar a terra, porém o meu fim era aquela descoberta custasse o que custasse, às vezes deixava a picareta para saborear um cigarro e sentava- -me sobre a terra e pensava em como eu sujeitei-me àquele exílio voluntário, deixando a sociedade da qual fazia parte, e me achava naquele estado, sujeito à intempérie, aos bichos peçonhentos e às muruanhas que queriam me comer vivo, a uma luta sem fim! Mas não posso deixar. Sei que tem a fortaleza e que eu continuando a perseguir hei de vencer.

Nesta ocasião lembrava-me dos fatos heroicos de todos os tempos e dizia comigo mesmo, eu serei um dia também um herói assim que eu vencer este gigante. Já estávamos em dias de outubro e eu continuava com o trabalho sempre com esperança pois eu mais ou menos conhecia que estava perto do aludido portão. Portanto era preciso fazer da fraqueza força. Pois não tinha mais apelação de recursos nem físicos nem morais. Portanto era forçoso deixar.

Não podia mais resistir ao peso do trabalho que estava a completar quatro anos e o arrojo de todos os meus conhecidos e parentes, e principalmente do meu irmão Gino que além de irmão eu tenho na conta de um amigo. Consenti em seguir o destino que os meus queriam. Iria dar esse último combate e depois prosseguir.

Atenção!

Os relatos acima mostram claramente que as cavidades do Buraco do Bulandim, não foram feitos por Holandeses, mas por exploradores locais. 

Carlos Vilela, Joaquim Atanásio (seu Quincas), Josino Vilela e José Cândido e um compadre chamado de Luiz.

Esse é o único relato histórico existente num livro que tenho de posse. Os demais relatos são mitos criados.

16 de outubro de 2024

BOM CONSELHO: Buraco do Bulandim ou caverna dos Holandeses? (Parte I)

 


Relatos históricos retirados do livro de Artur Carlos Vilela (1967)

Desde fins do século XVIII, foi descoberto nas faldas (base de uma serra ou monte) do grande tabuleiro que se denominou Bulandim, o grande buraco que tomou o nome do lugar.

(No relato do autor do livro, entende-se que o buraco do Bulandim não tem uma data certa documentada de seu surgimento.)

Logo começou o murmúrio dos habitantes, cada qual dando sua opinião sobre aquele buraco. Uns diziam que tinha sido feito por negros fugidos para se abrigarem, outros que tinham sido os antigos indígenas que habitavam essas plagas, outros ainda afirmavam que fora feito pelos holandeses que ali deixaram um grande cabedal. Os mais ingênuos acreditavam que ali havia um reino encantado.

(Entendem-se que o Bulandim era uma comunidade bastante povoada, mas não registro de quantas famílias residiam por lá)

Em 1855 apareceu no mesmo sítio um estrangeiro, a procura do tal buraco e arranchou-se em casa do Sr. André, conhecido por Andrezinho e o viajante disse que andava procurando o buraco que se achava no lugar que ele chamava “Lagoa Seca”. Andrezinho tendo compreendido que o lugar que ele chamava “Lagoa Seca” era o mesmo Bulandim de hoje, disse-lhe que era ali o lugar que ele procurava.

É bom observar que 37 anos antes de Bom Conselho tornar-se munícipio autônomo, no ano de 1892, o Bulandim ou Lagoa Seca, era um sopé bastante habitado. Um dos moradores da localidade era conhecido por senhor André (vulgo Andrezinho).

Pergunta-se: Quem era o estrangeiro? Como era seu nome? Veio de qual país estrangeiro? Qual era a familiaridade que esse estrangeiro tinha com esse morador da antiga Lagoa Seca/Bulandim, por logo hospedar-se na casa do senhor Andrezinho? Como tinha conseguido o mapa do “possível tesouro”?

No outro dia seguiram para o lugar procurado. O estrangeiro, depois de verificar bem o local disse a Andrezinho que ali tinha um grande tesouro, do qual era o dono, mas sem ordem do proprietário não pegou uma folha deste monte.

No outro dia, muito cedo estavam ambos de viagem para a fazenda Jocira, onde morava o proprietário, capitão Antônio Anselmo. Tinham de passar pela povoação, hoje cidade de Bom Conselho. Ao entrarem na rua do Corredor encontraram o alarma do povo espavorido com a epidemia de cólera que se tinha desenvolvido.


Analisando: O ano era 1855, mas qual dia e mês que o estrangeiro e o senhor Andrezinho partiram para ver o buraco do Bulandim? Subentende-se que somente existia uma cavidade. Entendemos que a fazenda denominada de Jocira de propriedade do capitão Antônio Anselmo, ficava distante do Bulandim, na região norte (região do Cinturão Verde), por que para chegar lá tinha que atravessar Bom Conselho, que na época era um simples povoado e que passou sufoco com a doença cólera, vitimando uma dezena de pessoas.

Naquela noite, numa mesma rua amanheceram, doze mortos fora os acometidos. Então o estrangeiro resolveu voltar, e chegando à casa deu a Andrezinho um roteiro e descrição do Buraco dizendo: Toma esse papel. Se eu daqui a dois anos não voltar é porque morri; tu vais e tiras o tesouro que será teu. E foi-se.

Outra observação: O estrangeiro chegou, saiu, foi embora e nunca mais voltou. O senhor Andrezinho, morador da Lagoa Seca/Bulandim, recebeu de presente o “possível mapa” do tesouro por ter dado hospedagem ao gringo (sem nome e sem País). 

O autor do livro Raízes, Artur Carlos Vilela, não deixa pistas com relação a esse estrangeiro que evaporou misteriosamente. Seria tudo criação da imaginação do escritor?

Passados dois anos Andrezinho procurou o Sr. Manuel Vitorino, que era seu amigo para irem tirar o tesouro, porém escondidos. Quando o capitão Anselmo ia para a fazenda eles iam fazer a escavação, nada conseguindo.

Por fim, morre Manuel Vitorino, ficando o roteiro em poder dos filhos, depois perdendo-se. O seu filho Joaquim Athanásio, ficou com alguma recordação do roteiro e em 1909 e resolveu explorar o buraco, depois de obter licença do novo proprietário.

Entenda: No ano de 1857, o senhor Andrezinho, procurou seu vizinho e amigo, Manuel Vitorino, para retirarem sem nenhum outro morador do Bulandim saber, o “misterioso tesouro”, mas que não deu certo. As terras da Lagoa Seca/Bulandim pertenciam ao capitão Anselmo que morava na região norte, distante aproximados 10 km de onde hoje é o centro da cidade.

É de se observar também que as primeiras pessoas que tentaram desvendar o “tesouro” escondido do buraco do Bulandim, foram, os amigos Andrezinho e Manoel Vitorino, que após falecer deixou o filho, Joaquim Atanázio com a missão de localizar o ouro escondido na propriedade do capitão Anselmo, que até então não sabia desse esconderijo valioso.

Eles tentaram diversos dias, sem nada conseguir, até que um dos seus companheiros lhe disse que só descobriria alguma coisa se pudesse levar o Sr. Carlos Villela "pois era um homem com ideia suficiente para isso”.

Em 27 de novembro de 1909, eu (Artur Carlos Vilela) me achava a braços com uma colheita e um grande plantio de fumo, quando chegou o Sr. Atanásio e convidou-me para fazer parte na exploração do buraco. Eu lhe respondi — Sr. Quincas (Joaquim Atanázio), só lhe direi alguma coisa depois de examinar o buraco, pois eu nunca vi o buraco, apenas ouço contar as fantasias do reino encantado. Disse ele — então iremos amanhã.

No outro dia, 28 de novembro de 1909, minha mulher, que esperava dar a luz amanheceu acometida dos primeiros sintomas de parto. Finalmente, às onze horas, nasceu uma criança do sexo masculino, e eu segui a fim de cumprir o meu trato. Chegando ao ponto indicado não encontrei mais o companheiro.

Passados uns 10 dias, encontramo-nos no dia 8 de dezembro de 1909 e logo entramos no buraco pela primeira vez até um certo ponto, pois a luz da vela não era suficiente. Eu estava satisfeito com o que tinha visto, e o Sr. Quincas passou a contar o que lembrava do roteiro.

Em síntese, a exploração do buraco do Bulandim só começou mesmo pra valer no dia 14 de dezembro de 1909, ou seja, agora no ano de 2024 vai completar 115 anos dessa exploração.

Uma nova observação: Somente 52 anos depois de descoberto é que o buraco do Bulandim foi explorado. Os exploradores foram, seu Andrezinho, Joaquim Atanázio (seu Quincas) e Artur Carlos Vilela.

Na próxima reportagem, falaremos sobre o roteiro do descobrimento do "tesouro escondido".

A história é cheia de aventuras...

Aguardem!

15 de outubro de 2024

Voltando à Caverna dos Holandeses em Bom Conselho

 


Cada vez que voltamos à caverna dos Holandeses sempre trazemos conosco novos relatos históricos. As cavidades ainda existentes merecem um olhar especial, para resultar num trabalho de preservação.

O vale do Bulandim é um lugar diferente de todos os outros. O clima, o relevo, a vegetação e os atrativos turísticos, servem de estudo e exploração autossustentável. Se você não conhece, a hora é agora.

Ao lado do professor Fábio, fomos compreendendo o tipo de relevo e vegetação que fica no entorno do vale do Bulandim. Região muito próspera e cheia de nascentes perenes, resultado de um rico lençol freático.

Através do projeto Poeta Viagens e Aventuras, estamos documentando um Bom Conselho diferente e rico em potencial cultural e turístico. 

8 de outubro de 2024

Luiz Clério foi uma voz ativa na defesa de Bom Conselho



“A Gazeta é um jornal que quer o melhor para a nossa cidade”. “A gazeta tem um lado: a nossa cidade”. Ouvi muitas vezes essas frases de seu Luiz Clério. Nas idas e vinda à nossa cidade, a primeira parada que fiz nos últimos trinta anos foi sempre na sala do seu jornal, A Gazeta. Lá, eu sempre iniciava perguntando: “As novidades seu Luiz, quais são? Aqui temos a informação segura.” Dito isso, iniciávamos a nossa prosa que girava de um lado para o outro e saia muitas vezes da nossa cidade para muitos recantos mundo afora.
  
A notícia de sua ida agora à noite chocou e representa para a cidade a perda de uma pessoa com posição e dedicação ao ofício de levar a notícia de Bom Conselho para além das nossas fronteiras, foi assim por mais de trinta anos, a cada quinze dias uma edição nova do jornal que se tornou uma marca na cidade pela independência, conteúdo e coragem de discutir problemas de interesse de cada pessoa que vive por aqui.
 
Seu Luiz Clério deixa legado importante, legado contado em trinta e três anos de jornal escrito e catalogado, o que torna suas edições valorosas, pois estão nas suas páginas grande parte do que aconteceu por aqui nas últimas décadas: temas que vão da política à educação, da saúde à segurança, estiveram presentes no jornal que ele dirigiu com muito zelo e cuidado.

Na convivência e amizade desses tempos tive muitas vezes a oportunidade ouvir suas preocupações e desejos de melhoria para cidade que amava, também tive alegria de contribuir com textos em muitas oportunidades para o seu jornal. 

Na sua ida seu Luiz Clério, gostaria de me despedir com um trecho da canção que diz: “amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves dentro do coração. Amigo é coisa para se guardar do lado esquerdo do peito”. Valeu seu Luiz. O senhor foi muito generoso e permanecerá nos nossos corações. 
Francisco Alexandre - Piuta

9 de julho de 2024

Bom Conselho e seu inverno 2024

Por volta das 11 horas da manhã desta terça-feira, 09/07, a região sudoeste de Bom Conselho ficou assim, puta neblina.

A região de Igreja Nova ficou encoberta por muita neblina e chuva.

Na região da comunidade do Amargoso, a camada úmida das nuvens estiveram oscilando entre o vale do Salgadinho e a serra de Zé Preto.

Bom Conselho tem seu lado serrano na divisa com Alagoas, apresentando temperaturas abaixo dos 20 graus e uma chuva constante.

5 de julho de 2024

Ex-vereadora Márcia do Angico decide não disputar vereança em 2024

Márcia Rodrigues ou Márcia do Angico como é conhecida

No seu Instagram, a ex-vereadora Márcia do Angico, informou que não disputará o cargo de vereadora em Bom Conselho no ano de 2024. Confira abaixo o comunicado da ex-vereadora petista da terra de Papacaça:

"Neste momento, venho agradecer ao excelentíssimo Senador da República, senhor Humberto Costa, ao excelentíssimo Deputado Estadual, senhor Doriel Barros, ao ilustríssimo Superintendente do INCRA, senhor Givaldo Cavalcante (Givaldo do sindicato), ilustríssimo doutor Edézio Ferreira ( pré-candidato a prefeito de Bom Conselho-PE), a senhora Judith Alapenha, as lideranças das comunidades, aos professores e população em geral do nosso município pelo apoio e incentivo ao projeto de sociedade que desenvolvo junto a nossa cidade, em especial aos povos do campo, sempre pensando na melhoria e crescimento do nosso povo. 

O trabalho que desempenho junto as comunidades, desde os meus 18 anos, sempre foi realizado com muito amor e dedicação, pois, está no meu sangue lutar pelas causas sociais, por mais dignidade, cidadania e inclusão social. 

Por isso, venho declarar que não me lançarei candidata a vereadora, neste ano de 2024, porque tenho muitos projetos sociais em andamento, com os quais a população de Bom Conselho será beneficiada. 

Portanto, venho externar meus sinceros agradecimentos a toda população e dizer que continuarei lutando por projetos e ações que visam a melhoria do nosso povo. 

Como também, declarar meu apoio ao pré-candidato, doutor Edézio Ferreira, pois acredito que juntos lutaremos e ajudaremos a nossa cidade crescer".


4 de julho de 2024

Missa de sétimo da morte de dona Amparo Costa será nesta sexta-feira

Ao amigo diretor da rádio Papacaça FM de Bom Conselho, Emanuel Leonel, meus sentimentos de pesar e muita força para se recompor nesse momento difícil. Perder uma mãe é uma grande lacuna na vida de qualquer filho.

28 de junho de 2024

Vereador Jayme Cabral participa de plenária do PT no Recife

O vereador de Bom Conselho, pelo PT, Jayme Cabral, esteve no Recife nesta sexta-feira, 28/06, participando de uma plenária com todos os pré-candidatos do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco. No evento, quem esteve palestrando para os convidados, foi a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que apresentou os principais temas das eleições municipais de 2024.
O bonconselhense Alexandre Piúta, esteve em Recife participando da plenária petista e já adiantou apoio a pré-candidatura do vereador Jayme Cabral.

A cúpula petista do estado fez parte do evento, mostrando integração entre os membros do referido partido.
O senador Humberto Costa também esteve no evento que reuniu todos os pré-candidatos do PT em Pernambuco.

14 de junho de 2024

Vereador Jayme Cabral, Edézio Ferreira e Judith Alapenha visitam região leste de Bom Conselho

A primeira e única prefeita bonconselhense eleita na história política de Bom Conselho, a ex-prefeita Judith Alapenha, juntamente com pré-candidato a prefeito, Edézio Ferreira e o vereador Jayme Cabral, estiveram nesta tarde de sexta-feira, 14/06, no sitio Água Branca, leste de Bom Conselho, visitando o maior atleta da terra de Papacaça, Kal da Barra. 
Judith, quando prefeita, incentivou o esporte  em todas as categorias durante sua gestão.
Por toda essa região, doutor Edézio Ferreira, tem conseguido todo o apoio para quando chegar no dia 06 de outubro ser o grande vitorioso nas urnas.