6 de novembro de 2020
Eleições 2020: Urnas são seguras e uso é transparente, afirma TSE
Não são novas as dúvidas e questionamentos sobre a segurança das urnas utilizadas pela Justiça Eleitoral nas eleições brasileiras. No pleito de 2018, o tema foi objeto de ações coordenadas de eleitores e grupos políticos para jogar suspeição sobre a segurança do sistema e a consequente legitimidade dos resultados das votações a partir dele.
Neste mês, que o Brasil se prepara para escolher prefeitos e vereadores novamente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmou à Agência Brasil que as urnas eletrônicas são seguras e que as medidas adotadas são transparentes, podendo ser acompanhadas pelos partidos e outras instituições.
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, lembra que as urnas são empregadas como meio técnico de coleta de votos desde a disputa municipal de 1996. Ele conta que a iniciativa veio em resposta ao que chamou de limites a falhas da coleta e apuração humanas. No processo até então, pessoas votavam em cédulas de papel, que eram colocadas em grandes sacos e depois eram retiradas para o escrutínio.
“Tínhamos muita intervenção humana. E quando há intervenção humana temos três características. Lentidão, prática de erros e possibilidade de fraude pela manipulação da informação. Houve possibilidade de se transformar um processo que era lento e cheio de erros e fraudes em um processo célere, com garantia de integridade e proteção, com rastreabilidade que está ligado à transparência”, destaca o secretário.
Para efeito de comparação, dois dias após o término da votação nos Estados Unidos, as apurações dos votos para presidente e para parte do Parlamento não haviam sido concluídas. No Brasil os resultados presidenciais são dados horas após o fechamento das urnas, enquanto os dos estados menores acontecem ainda no mesmo dia, sobrando poucas Unidades da Federação que concluem no dia seguinte.
Giuseppe Janino considera a urna eletrônica uma “mudança de paradigma”. A partir do início do seu emprego o sistema foi sendo aperfeiçoado e foram inseridas novas funcionalidades. Ele considera que o projeto garante segurança e transparência.
Toda a tecnologia é desenvolvida no TSE, conforme o secretário. Seis meses antes de cada eleição o sistema é aberto para que mais de 15 instituições, como partidos políticos, Ministério Público, Polícia Federal, universidades e entidades de classe, se habilitem para verificar os programas que serão adotados.
Após este período, os programas são lacrados e blindados, passando por mecanismos de segurança por meio de assinaturas. “Em cada um deles é feito um código matemático e isso gera um dígito verificador. Isso garante integridade. Fazemos um conjunto de assinaturas em cima desses programas que vão desde o chefe da unidade, coordenador, secretário de tecnologia e autoridades como o presidente do TSE, PGR [Procuradoria-Geral da União], presidente da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], que fazem a última camada de assinaturas”, explica Janino.
Uma cópia fica no cofre do tribunal como alternativa para verificação. Outras são enviadas para os tribunais regionais eleitorais. Quando o software é instalado nas urnas, estas o leem e conferem as assinaturas. Apenas desta maneira, coloca o secretário, a urna funciona. Ele argumenta que não seria possível uma fraude roubando uma urna, por exemplo.
“Este fato de subtrair uma urna não preocupa, porque ela tem todo um esquema de proteção porque ela não vai funcionar e não vai gerar dado que não será oficial. Existem vários pontos de segurança e verificação que garantem a integridade do processo”, diz.
Outro procedimento de fiscalização feito pela Justiça Eleitoral é selecionar determinadas urnas na véspera da eleição e proceder uma simulação dos votos nas sedes dos TREs. Isso ocorre com a participação de representantes das candidaturas, com câmeras filmando os votos e após o fim do procedimento há uma conferência se os votos vistos correspondem àqueles registrados na máquina.
Após cada pleito, o TSE e a Justiça Eleitoral avaliam o desempenho do sistema e discutem o que pode ser inserido, tanto nos equipamentos quanto nos programas utilizados. “Não há nenhum caso de fraude identificada até hoje. Todas as suspeições formalizadas são investigadas por instituições independentes, como Ministério Público e Polícia Federal”, enfatiza o responsável pela tecnologia da informação do tribunal.
Por Agência Brasil
Chesf eleva vazão para 2.900 m³/s - Água liberada de Sobradinho vai minimizar o rebaixamento do Reservatório de Itaparica
A DOR DE DENTE por Alexandre Tenório
COLUNA ENSAIO GERAL
DOR DE DENTE
Na campanha de Dr. Daniel e Dr. Zenício para prefeito e vice
em 2000, foi iniciada um ano antes das eleições, precisamente em setembro. Toda
palestra que nós íamos fazer, quando terminava o falatório, os médicos iam
receitar as pessoas e Dr. José Tenório (dentista) ia arrancar dente.
Com isto as nossas palestras eram bem concorridas. Fomos
fazer uma destas palestras pelas as bandas de Logradouro dos Leões, na terra de
seu Zé Chico. Quando chegamos lá seu Zé tinha saído, porém tinha deixado tudo
pronto, lugar aonde os médicos iriam receitar e também o lugar onde Dr. José
Tenório ia arrancar os dentes.
Terminou a palestra, foi a vez dos médicos e o dentista
entrar em ação. Dr. José Tenório colocou 10 pacientes sentados em cadeiras ou
bancos e anestesiou todos, pois, não podia perder tempo. Arrancava o dente de
um, vinha o outro já anestesiado e assim por diante, então chega seu Zé Chico e
como estava com um dente doendo sentou numa das cadeiras que havia esvaziado, a
fila foi andando e quando chegou a vez de seu Zé Chico, Zé Tenório pergunta
qual é o dente que está doendo seu Zé indica o dente, depois disto ouve-se um
grande grito e ver-se Dr. José Tenório
com um dente na mão e seu Zé se contorcendo de dor, ou seja, foi arrancado o
dente cru sem anestesia, este foi o presente dos doutores para o anfitrião. Seu
José nos deixou a pouco tempo, vai aqui a minha homenagem a este
bom-conselhense que sempre foi um homem de bem.
Texto: Alexandre Tenório
O PÔR DO SOL E A MUDANÇA DA COR DA JUREMA EM BOM CONSELHO
BOM CONSELHO TEM UMA RELÍQUIA: UMA MÁQUINA A VAPOR VINDA DA INGLATERRA HÁ 142 ANOS PASSADOS
5 de novembro de 2020
Desempregados doaram quase R$ 16 milhões para candidatos em 2020

Sendo assim, os desempregados acumulam 3.793 casos de doação, totalizando R$ 15,9 milhões. Estão os doadores cuja renda aparenta ser incompatível com o valor doado – são 782 casos, que totalizam R$ 6,4 milhões.
As empresas que prestam serviços aos candidatos, 775 não têm registro ativo na Junta Comercial ou na Receita Federal e mesmo assim receberam R$ 1,3 milhão pagos pelas campanhas. Há, ainda, 217 empresas que receberam um total de R$ 471,3 mil e têm relação de parentesco com algum candidato.
Além disso, o relatório do TSE apresenta também informações de cinco pessoas que doaram juntas R$ 6,8 mil e que constam do Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi), responsável por coletar informações de óbitos dos cartórios de registro civil de pessoas naturais no país.
Os indícios de irregularidades foram encaminhados à Procuradoria-Geral da República (PGR) para compartilhamento dessas informações com as promotorias estaduais, que decidem se apuram possíveis crimes eleitorais.
A partir dos indícios de irregularidades, os juízes eleitorais podem determinar diligências para comprovar a procedência do indício e utilizar essas informações para exame e julgamento da prestação de contas de campanha eleitoral.
do Portal Nayn Neto
FOI MANUEL DA CRUZ VILELA QUE COMPROU UMA SESMARIA DE JERÔNIMO DE BURGOS DE SOUZA PARA HOJE SER BOM CONSELHO
Serra do Bulandim tem 780 m de altitude Foto: Cláudio André O Poeta |
Os irmãos Villela aqui chegados eram judeus, fugidos da Santa Inquisição, e que no Brasil converteram-se ao Cristianismo).
A família Vilela ao chegar ao Brasil, vinda da cidade do Porto de Portugal, dividiu-se... Uns membros, foram para Minas Gerais em busca de ouro e couro, outros, para os estados da Bahia, Espírito Santo e Pernambuco.
Foi na separação dos irmãos Vilela que começou a história do município de Bom Conselho, vejamos:
O que formou a família pernambucana — Manuel da Cruz Villela — comprou de Jerônimo de Burgos de Souza Eça, uma sesmaria de 30 léguas quadradas, abrangendo parte de Pernambuco e parte do atual estado de Alagoas.
Ainda existe, na Bahia, a escritura da sesmaria vendida por duzentos mil réis no ano de 1712.
Essa sesmaria, atingia as terras, ao sul em Alagoas — Palmeira dos Índios, Tanque d’Arca, Campo de Anadia.
Em Pernambuco, ao norte faziam divisa com o município de Garanhuns, próximo a povoação de Brejão de Santa Cruz, a leste com o Poço do Veado e a oeste com o município de Aguas Belas.
A VINDA DE MANUEL DA CRUZ VILELA PARA O SERTÃO PERNAMBUCANO
Comprada a sesmaria e lavrada a escritura, partiu Manuel da Cruz Villela em demanda do sertão, parando primeiro em Alagoas para comprar escravos e gado, pois seu fito era abrir uma fazenda de criar.
Permaneceu na cidade do Pilar onde efetuaria a transação, hospedou-se em casa de um português, rico comerciante e mercador de escravos, cujo nome infelizmente perdeu-se.
Tinha esse português uma filha, de criação, moreninha, a quem deu a melhor educação da época, e criava com todo o carinho — talvez fosse mesmo sua filha, produto de um amor ilícito com uma escrava, o que era tão comum naquele tempo. Enamorou-se Manuel da Cruz Villela da moça, casaram-se e juntos partiram para o sertão.
NOTE BEM:
Quando Manuel da Cruz Vilela chegou nessa região, já existia um grande povoado, porém sem nome. Eis o que relata o livro RAÍZES de Artur Carlos Vilela, provavelmente, primo de Manuel.
"Ao norte da sesmaria, 46 km. de Garanhuns, que nessa época era um grande povoado, a enorme extensão de agreste terminava ao sopé de uma serra de mata exuberante, em cuja proximidade passava um rio.
E foi justamente, entre o rio e a serra que Manuel da Cruz Villela encontrou o lugar ideal para abrir sua fazenda — possuía c elemento indispensável — a água; o agreste para o gado e a serra para as plantações.
Pode-se imaginá-lo a comandar a escravaria, a determinar os lugares onde se ergueriam a casa, o curral, a senzala".
Observação: O rio ao qual se refere, é o lava-pés, hoje, seria por trás do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Praticamente, o rio não existe mais.
A serra que o autor do livro Raízes (publicado no ano de 1967), se refere é a serra do Bulandim, que você ver logo quando chega na cidade, que fica por trás do bairro da Cohab e do loteamento Arabary.
Depois conto mais...
4 de novembro de 2020
NASCIA EM BOM CONSELHO HÁ 151 ANOS, CARLOS VILELA, O DESBRAVADOR DO BURACO DO BULANDIM
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Buraco do Bulandim - Caverna dos Holandeses Foto: Cláudio André O Poeta |
Nasci a 4 de novembro de 1869, sendo criado no sítio onde residia meu pai, que sempre viveu da agricultura. Devia ser portanto a minha carreira a seguir e me julgava feliz em seguir a profissão do meu pai.
Permaneci quase sem instrução a não ser a que minha mãe ministrava até que em 1883, pela influência do Dr. Bento Ramos, do Cel. Constantino — um deputado federal e outro provincial — e do meu tio Cel. Augusto Villela, conseguiu-se criar uma cadeira de ensino primário no sítio “Baixa Grande” onde é o engenho de meu pai.
Foi nomeado professor o Sr. Manuel Jacinto
Cavalcante, que chegando em dias de março de 1884, poucos dias lecionou, dando
parte de doente e voltando a Recife.
Dias depois foi nomeado um professor interino, que foi o Sr. Joaquim Pinto de Campos, que exerceu o cargo por diversos meses, sendo depois exonerado e substituído pelo Sr. João Batista Lusitano até que foi nomeado o normalista João José Pereira, que tomou posse em maio de 1885.
Eu já estava mais ou menos
adiantado nas letras e continuei o estudo, onde aprendi alguma coisa devido ao
meu empenho e esforço do bom professor.
Pouco aprendi, porque os afazeres eram muitos, conseguindo
alguma coisa em português, aritmética e desenho.
Quando em 1888 houve a queda do Gabinete João Alfredo e do partido conservador, foi um dos primeiros cuidados do chefe liberal retirar a cadeira para o povoado “Lagoa da Dominga”, e assim terminaram meus estudos.
Tratei de continuar a profissão de agricultura com meu pai. Em 1890 consegui casar-me, realizando assim, os meus sonhos da infância tomei a cargo a tarefa que o leitor pode bem avaliar, porém para mim não era nada.
Sempre fui um gênio empreendedor, porém para mim não era nada, sempre pobre e lutando para viver com honra, o que sempre consegui.
Sempre fui um gênio empreendedor, porém sempre enclausurado nestas plantas obscuras, nada podia achar que auxiliasse a minha intenção, que era imortalizar o nome obscuro que possuía.
Fiz-me
médico prático, onde fiz proezas, porém, vendo que a profissão nada rendia,
deixei-a. Busquei as artes e fiz alguns progressos, por fim continuei na
agricultura.
do livro Memórias
Eleições 2020: TCE intensifica fiscalização nos municípios pernambucanos
TCE-PE/Gerência de Jornalismo (GEJO)
O ANOITECER NA SERRA DA BAÊTA É PURA MANIFESTAÇÃO DA NATUREZA
3 de novembro de 2020
DESABAFO DE UMA PROFESSORA QUE HONRA SUA PROFISSÃO E TEM DIGNIDADE HUMANA
Acho tão ENGRAÇADA essa campanha que está rolando, Sou Professor Efetivo e Voto em João, esqueceram de colocar o real Motivo porque votam em João, a campanha deveria ser: Sou Coordenador, Sou Diretor, Sou Cargo Comissionado, Estou Sendo BASTANTE BENEFICIADO e TENHO QUE VOTAR EM JOÃO, mesmo porque a Atual Gestão do Nosso Município após a Greve de 2017 onde nós estivemos durante 2 meses( 60 dias) lutando na linha de frente em favor de TODA classe, foi concedido a vocês Coordenadores e Diretores um aumento de 32,06%, e que para nós PROFESSORES que está na sala de aula, que é a MOLA PROPULSORA da Educação, que é quem faz, quem executa, quem de fato faz o índice do IDEB ser elevado, foi concedido apenas 2% de aumento e incorporado uma gratificação que fez com que nosso salário ficasse Congelado até hoje, a DIFERENÇA é BASTANTE GRANDE não é mesmo, o VOTO é livre eu sei e respeito a opinião de todos, mas não poderia deixar de me posicionar como PROFESSORA DE FATO que está exercendo sua função sem BENEFÍCIOS algum, muito pelo contrário ESTAMOS sendo penalizados há 08 anos com nossos salários congelados, mudanças de Faixa e Nível NEGADOS pela atual gestão, estamos tendo PERDAS irreparáveis e olhe que estamos aqui falando de DIREITOS imaginem se estivéssemos falando em VALORIZAÇÃO, enfim, quero deixar aqui Caros Colegas o meu REPÚDIO a essa campanha que não só a mim, mas a tantos colegas de profissão se sentem INDIGNADOS ao verem essa campanha rolando nas redes sociais, que por ESTAREM HOJE em uma função temporária tá (cargo comissionado) esquecem que são professores. Somos nós PROFESSORES que estamos na sala de aula que sabemos e temos sentido na PELE a dura MALDADE, PERVERSIDADE e DESRESPEITO com o Professor por parte da Atual Gestão. E quero lembrar aqui aos colegas que o então CANDIDATO João na greve de 2017 também fez campanha contra o PROFESSOR pressionando os vereadores a votarem contra nós, ELE estava lá na Câmara Debochando da nossa cara e vejam o que ELE disse depois do resultado da votação "GANHA QUEM TEM DINHEIRO", mas vcs não viram, pois, não estavam lá Lutando por Todos, fomos nós os PROFESSORES que passamos todas as HUMILHAÇÕES possíveis em favor da Classe, não foi quem tem CARGO COMISSIONADO, o então candidato JOÃO também não GOSTA de Professor segue o MESTRE.
Então caro colega REFLITA, PENSE em quem você vai VOTAR. É incrível como as pessoas são CATIVAS DE MIGALHAS.
Deixo aqui a minha RASTEG
# SOU PROFESSORA EFETIVA E NÃO VOTO EM JOÃO
# TENHO FAMÍLIA e minha família NÃO VOTA EM JOÃO
# NÃO VOTE EM JOÃO