6 de novembro de 2020

Eleições 2020: Urnas são seguras e uso é transparente, afirma TSE

 

Não são novas as dúvidas e questionamentos sobre a segurança das urnas utilizadas pela Justiça Eleitoral nas eleições brasileiras. No pleito de 2018, o tema foi objeto de ações coordenadas de eleitores e grupos políticos para jogar suspeição sobre a segurança do sistema e a consequente legitimidade dos resultados das votações a partir dele. 

Neste mês, que o Brasil se prepara para escolher prefeitos e vereadores novamente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmou à Agência Brasil que as urnas eletrônicas são seguras e que as medidas adotadas são transparentes, podendo ser acompanhadas pelos partidos e outras instituições.

O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, lembra que as urnas são empregadas como meio técnico de coleta de votos desde a disputa municipal de 1996. Ele conta que a iniciativa veio em resposta ao que chamou de limites a falhas da coleta e apuração humanas. No processo até então, pessoas votavam em cédulas de papel, que eram colocadas em grandes sacos e depois eram retiradas para o escrutínio.

“Tínhamos muita intervenção humana. E quando há intervenção humana temos três características. Lentidão, prática de erros e possibilidade de fraude pela manipulação da informação. Houve possibilidade de se transformar um processo que era lento e cheio de erros e fraudes em um processo célere, com garantia de integridade e proteção, com rastreabilidade que está ligado à transparência”, destaca o secretário.

Para efeito de comparação, dois dias após o término da votação nos Estados Unidos, as apurações dos votos para presidente e para parte do Parlamento não haviam sido concluídas. No Brasil os resultados presidenciais são dados horas após o fechamento das urnas, enquanto os dos estados menores acontecem ainda no mesmo dia, sobrando poucas Unidades da Federação que concluem no dia seguinte.

Giuseppe Janino considera a urna eletrônica uma “mudança de paradigma”. A partir do início do seu emprego o sistema foi sendo aperfeiçoado e foram inseridas novas funcionalidades. Ele considera que o projeto garante segurança e transparência.

Toda a tecnologia é desenvolvida no TSE, conforme o secretário. Seis meses antes de cada eleição o sistema é aberto para que mais de 15 instituições, como partidos políticos, Ministério Público, Polícia Federal, universidades e entidades de classe, se habilitem para verificar os programas que serão adotados.

Após este período, os programas são lacrados e blindados, passando por mecanismos de segurança por meio de assinaturas. “Em cada um deles é feito um código matemático e isso gera um dígito verificador. Isso garante integridade. Fazemos um conjunto de assinaturas em cima desses programas que vão desde o chefe da unidade, coordenador, secretário de tecnologia e autoridades como o presidente do TSE, PGR [Procuradoria-Geral da União], presidente da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], que fazem a última camada de assinaturas”, explica Janino.

Uma cópia fica no cofre do tribunal como alternativa para verificação. Outras são enviadas para os tribunais regionais eleitorais. Quando o software é instalado nas urnas, estas o leem e conferem as assinaturas. Apenas desta maneira, coloca o secretário, a urna funciona. Ele argumenta que não seria possível uma fraude roubando uma urna, por exemplo.

“Este fato de subtrair uma urna não preocupa, porque ela tem todo um esquema de proteção porque ela não vai funcionar e não vai gerar dado que não será oficial. Existem vários pontos de segurança e verificação que garantem a integridade do processo”, diz.

Outro procedimento de fiscalização feito pela Justiça Eleitoral é selecionar determinadas urnas na véspera da eleição e proceder uma simulação dos votos nas sedes dos TREs. Isso ocorre com a participação de representantes das candidaturas, com câmeras filmando os votos e após o fim do procedimento há uma conferência se os votos vistos correspondem àqueles registrados na máquina.

Após cada pleito, o TSE e a Justiça Eleitoral avaliam o desempenho do sistema e discutem o que pode ser inserido, tanto nos equipamentos quanto nos programas utilizados. “Não há nenhum caso de fraude identificada até hoje. Todas as suspeições formalizadas são investigadas por instituições independentes, como Ministério Público e Polícia Federal”, enfatiza o responsável pela tecnologia da informação do tribunal.

Por Agência Brasil

Chesf eleva vazão para 2.900 m³/s - Água liberada de Sobradinho vai minimizar o rebaixamento do Reservatório de Itaparica

 

A água liberada vai minimizar o rebaixamento do Reservatório de Itaparica, da Usina de Luiz Gonzaga (PE), visando manter o seu armazenamento em torno de 30% de seu volume útil.

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) informa que, em atendimento às diretrizes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), nesta quinta-feira, 5 de novembro de 2020, a vazão do Rio São Francisco, a partir do Reservatório de Sobradinho (BA) passou de 2.600 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 2.900 m³/s.

Essa foi a maior vazão liberada por Sobradinho em sete anos, período em que a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco enfrentou sua maior crise hídrica. O período chuvoso começou este mês de novembro e termina em abril de 2021.

A água liberada de Sobradinho vai minimizar o rebaixamento do Reservatório de Itaparica, da Usina de Luiz Gonzaga (PE), visando manter o seu armazenamento em torno de 30% de seu volume útil. A vazão de Xingó (SE) será mantida em 2.300 m³/s, podendo chegar a 3.000 m³/s, a depender da necessidade de atendimento ao Sistema Interligado Nacional – SIN.

A Chesf destaca a importância de a população não ocupar as áreas ribeirinhas situadas na calha principal do rio, entre o trecho de Sobradinho até a foz, com o objetivo de garantir a segurança de todos.

Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf)

A DOR DE DENTE por Alexandre Tenório



COLUNA ENSAIO GERAL

DOR DE DENTE

Na campanha de Dr. Daniel e Dr. Zenício para prefeito e vice em 2000, foi iniciada um ano antes das eleições, precisamente em setembro. Toda palestra que nós íamos fazer, quando terminava o falatório, os médicos iam receitar as pessoas e Dr. José Tenório (dentista) ia arrancar dente.

Com isto as nossas palestras eram bem concorridas. Fomos fazer uma destas palestras pelas as bandas de Logradouro dos Leões, na terra de seu Zé Chico. Quando chegamos lá seu Zé tinha saído, porém tinha deixado tudo pronto, lugar aonde os médicos iriam receitar e também o lugar onde Dr. José Tenório ia arrancar os dentes.

Terminou a palestra, foi a vez dos médicos e o dentista entrar em ação. Dr. José Tenório colocou 10 pacientes sentados em cadeiras ou bancos e anestesiou todos, pois, não podia perder tempo. Arrancava o dente de um, vinha o outro já anestesiado e assim por diante, então chega seu Zé Chico e como estava com um dente doendo sentou numa das cadeiras que havia esvaziado, a fila foi andando e quando chegou a vez de seu Zé Chico, Zé Tenório pergunta qual é o dente que está doendo seu Zé indica o dente, depois disto ouve-se um grande  grito e ver-se Dr. José Tenório com um dente na mão e seu Zé se contorcendo de dor, ou seja, foi arrancado o dente cru sem anestesia, este foi o presente dos doutores para o anfitrião. Seu José nos deixou a pouco tempo, vai aqui a minha homenagem a este bom-conselhense que sempre foi um homem de bem.

Texto: Alexandre Tenório

O PÔR DO SOL E A MUDANÇA DA COR DA JUREMA EM BOM CONSELHO

Não tem coisa mais fascinante do que o pôr do sol. Esse registro fiz hoje, sexta-feira, 06/11

Tudo é uma questão de olhar... 
Enquanto caminhava vi a beleza natural desse cenário.

JuremaSignifica “árvore de espinhos de odor desagradável”. O nome Jurema tem origem no tupi yu-r-ema, composto pela união dos elementos yu, ju, que quer dizer “espinho” e rema, que significa “odor”.

jurema preta apresenta 17,74% de taninos condensados, que atuam como captadores de radicais livres, possui também atividade antimicrobiana, antiviral, antifúngica, antidiarreica, antisséptica e eficácia no combate a doenças gastrointestinais.

BOM CONSELHO TEM UMA RELÍQUIA: UMA MÁQUINA A VAPOR VINDA DA INGLATERRA HÁ 142 ANOS PASSADOS


Diante de muitas pesquisas, descobrimos a origem dessa caldeira e o ano de fabricação. Esse maquinário que está se acabando com as intempéries do tempo dentro de um curral em frente ao casarão da Floresta, foi fabricado na última década do século XVIII, mais precisamente do ano de 1878. Portanto, já se passaram 142 anos e o maciço de ferro supera a ação do tempo de quase um século e meio de fabricação. 


 

Na verdade, acima você ver uma amostra de um motor a vapor estacionário que foi usado no período do Ciclo do Café, que o município de Bom Conselho viveu até a década de 90. Em reportagens anteriores, contamos que a ideia do cafeicutor, Arlindo Lima, primo do coronel José Abílio, comprar essa locomotiva para despolpar o café e fazer cachaça e raspadura, foi de puro empreendedorismo.
O casarão da Floresta foi no passado, entre o século XIX e o século XX, uma fazenda de café, pois o sítio Floresta localizado na região sul de Bom Conselho, tem um lençol freático muito rico, inclusive, há pelo menos duas nascentes do rio Bálsamo e todo o trecho é muito rico na produção de banana, batata, milho, feijão e por muitos anos foi uma região cafeeira.

No meio desse vale passa o rio Bálsamo e nas laterais você pode ver uma reserva de mata atlântica onde é proibido caçar. Nisso, há uma proteção da fauna e da flora, determinação do senhor Gonçalvinho e dos filhos que são proprietários de cerca de 400 hectares de terra. 

Ao pesquisar sobre a fabricante de caldeiras ou motores a vapor horizontais fixos, encontramos outros vários modelos de caldeiras/locomotivas. Acima está uma das máquinas muito vendidas para grandes fazendeiros e produtores de café dos séculos XVIII e XIX.
Essa placa original de identificação está na caldeira do casarão da Floresta.

Outras peças que foram usadas por tração animal, para a moagem da cana de açúcar e na fabricação de cachaça e raspadura, há mais de um século no município de Bom Conselho, estão soltas dentro do curral do casarão da Floresta. São relíquias que contam a história do Ciclo do Café na terra de Papacaça, que deveriam ser preservadas. Lamentável que Bom Conselho não tenha um museu.

O doutor Arlindo Lima, foi um grande visionário, homem muito rico que vivia do Rio de Janeiro para Bom Conselho o tempo todo. Os séculos passaram, ficou a história. Essa parte verde do lado esquerdo da imagem, é um grande salão que serviu para armazenar a produção de café e ao mesmo tempo foi uma escola de alfabetização para os moradores da região, na década de 80, onde uma das professoras foi a senhora Ângela Gonçalves Canuto (já falecida).

O senhor Mané Flexeira, que tem 70 anos de idade, onde somente 53 anos mora no sítio Floresta, nos contou que há décadas passadas, existia aos sábados e domingos uma grande feira em frente ao casarão da Floresta, quando na oportunidade era vendido, batata, milho, feijão, abóbora, manga, jaca, caju, inhame, etc., tudo produzido pelos moradores da região. Tinha até bodega e festas de santo na época. Segundo seu  Mané, o sítio Floresta tinha mais de 50 famílias morando no lugar, hoje, restam umas 05.
Mas o passado deixou a história...

O casarão da Floresta é um patrimônio histórico e cultural que merece holofotes pelas autoridades locais. Outras pesquisas estou finalizando sobre esse atrativo turístico de Bom Conselho e contarei nesse blog.
Aguardem!

Quer saber mais?
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5 de novembro de 2020

Desempregados doaram quase R$ 16 milhões para candidatos em 2020

Foi realizado um levantamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrou que cerca de R$ 25 milhões movimentados nas eleições de 2020 possuem indícios de irregularidade, entre pagamentos a fornecedores e doação de recursos a candidatos. Além disso, a corte informou que quase sete mil indicativos de problemas, tanto no pagamento a prestadores de serviços quanto no recebimento de doações.

Sendo assim, os desempregados acumulam 3.793 casos de doação, totalizando R$ 15,9 milhões. Estão os doadores cuja renda aparenta ser incompatível com o valor doado – são 782 casos, que totalizam R$ 6,4 milhões.

As empresas que prestam serviços aos candidatos, 775 não têm registro ativo na Junta Comercial ou na Receita Federal e mesmo assim receberam R$ 1,3 milhão pagos pelas campanhas. Há, ainda, 217 empresas que receberam um total de R$ 471,3 mil e têm relação de parentesco com algum candidato.

Além disso, o relatório do TSE apresenta também informações de cinco pessoas que doaram juntas R$ 6,8 mil e que constam do Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi), responsável por coletar informações de óbitos dos cartórios de registro civil de pessoas naturais no país.

Os indícios de irregularidades foram encaminhados à Procuradoria-Geral da República (PGR) para compartilhamento dessas informações com as promotorias estaduais, que decidem se apuram possíveis crimes eleitorais.

A partir dos indícios de irregularidades, os juízes eleitorais podem determinar diligências para comprovar a procedência do indício e utilizar essas informações para exame e julgamento da prestação de contas de campanha eleitoral.

do Portal Nayn Neto

DIA 14 DE NOVEMBRO TEM CONSULTA DE VISTA GRATUITAMENTE NA ÓTICA BOM CONSELHO

 

Deixe que a Ótica Bom Conselho cuida da saúde dos seus olhos!

FOI MANUEL DA CRUZ VILELA QUE COMPROU UMA SESMARIA DE JERÔNIMO DE BURGOS DE SOUZA PARA HOJE SER BOM CONSELHO

Serra do Bulandim tem 780 m de altitude  
Foto: Cláudio André O Poeta

Lendo o livro Raízes...

Os irmãos Villela aqui chegados eram judeus, fugidos da Santa Inquisição, e que no Brasil converteram-se ao Cristianismo).

A família Vilela ao chegar ao Brasil, vinda da cidade do Porto de Portugal, dividiu-se... Uns membros, foram para Minas Gerais em busca de ouro e couro, outros, para os estados da Bahia, Espírito Santo e Pernambuco.

Foi na separação dos irmãos Vilela que começou a história do município de Bom Conselho, vejamos:

O que formou a família pernambucana — Manuel da Cruz Villela — comprou de Jerônimo de Burgos de Souza Eça, uma sesmaria de 30 léguas quadradas, abrangendo parte de Pernambuco e parte do atual estado de Alagoas. 

Ainda existe, na Bahia, a escritura da sesmaria vendida por duzentos mil réis no ano de 1712. 

Essa sesmaria, atingia as terras, ao sul em Alagoas — Palmeira dos Índios, Tanque d’Arca, Campo de Anadia. 

Em Pernambuco, ao norte faziam divisa com o município de Garanhuns, próximo a povoação de Brejão de Santa Cruz, a leste com o Poço do Veado e a oeste com o município de Aguas Belas.

A VINDA DE MANUEL DA CRUZ VILELA PARA O SERTÃO PERNAMBUCANO

Comprada a sesmaria e lavrada a escritura, partiu Manuel da Cruz Villela em demanda do sertão, parando primeiro em Alagoas para comprar escravos e gado, pois seu fito era abrir uma fazenda de criar. 

Permaneceu na cidade do Pilar onde efetuaria a transação, hospedou-se em casa de um português, rico comerciante e mercador de escravos, cujo nome infelizmente perdeu-se. 

Tinha esse português uma filha, de criação, moreninha, a quem deu a melhor educação da época, e criava com todo o carinho — talvez fosse mesmo sua filha, produto de um amor ilícito com uma escrava, o que era tão comum naquele tempo. Enamorou-se Manuel da Cruz Villela da moça, casaram-se e juntos partiram para o sertão.

NOTE BEM: 

Quando Manuel da Cruz Vilela chegou nessa região, já existia um grande povoado, porém sem nome. Eis o que relata o livro RAÍZES de Artur Carlos Vilela, provavelmente, primo de Manuel.

"Ao norte da sesmaria, 46 km. de Garanhuns, que nessa época era um grande povoado, a enorme extensão de agreste terminava ao sopé de uma serra de mata exuberante, em cuja proximidade passava um rio. 

E foi justamente, entre o rio e a serra que Manuel da Cruz Villela encontrou o lugar ideal para abrir sua fazenda — possuía c elemento indispensável — a água; o agreste para o gado e a serra para as plantações.

Pode-se imaginá-lo a comandar a escravaria, a determinar os lugares onde se ergueriam a casa, o curral, a senzala".

Observação: O rio ao qual se refere, é o lava-pés, hoje, seria por trás do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Praticamente, o rio não existe mais. 

A serra que o autor do livro Raízes (publicado no ano de 1967), se refere é a serra do Bulandim, que você ver logo quando chega na cidade, que fica por trás do bairro da Cohab e do loteamento Arabary.

Depois conto mais...

4 de novembro de 2020

NASCIA EM BOM CONSELHO HÁ 151 ANOS, CARLOS VILELA, O DESBRAVADOR DO BURACO DO BULANDIM

Buraco do Bulandim - Caverna dos Holandeses
Foto: Cláudio André O Poeta

Nasci a 4 de novembro de 1869, sendo criado no sítio onde residia meu pai, que sempre viveu da agricultura. Devia ser portanto a minha carreira a seguir e me julgava feliz em seguir a profissão do meu pai.

Permaneci quase sem instrução a não ser a que minha mãe ministrava até que em 1883, pela influência do Dr. Bento Ramos, do Cel. Constantino — um deputado federal e outro provincial — e do meu tio Cel. Augusto Villela, conseguiu-se criar uma cadeira de ensino primário no sítio “Baixa Grande” onde é o engenho de meu pai. 

Foi nomeado professor o Sr. Manuel Jacinto Cavalcante, que chegando em dias de março de 1884, poucos dias lecionou, dando parte de doente e voltando a Recife.

Dias depois foi nomeado um professor interino, que foi o Sr. Joaquim Pinto de Campos, que exerceu o cargo por diversos meses, sendo depois exonerado e substituído pelo Sr. João Batista Lusitano até que foi nomeado o normalista João José Pereira, que tomou posse em maio de 1885. 

Eu já estava mais ou menos adiantado nas letras e continuei o estudo, onde aprendi alguma coisa devido ao meu empenho e esforço do bom professor.

Pouco aprendi, porque os afazeres eram muitos, conseguindo alguma coisa em português, aritmética e desenho.

Quando em 1888 houve a queda do Gabinete João Alfredo e do partido conservador, foi um dos primeiros cuidados do chefe liberal retirar a cadeira para o povoado “Lagoa da Dominga”, e assim terminaram meus estudos.  

Tratei de continuar a profissão de agricultura com meu pai. Em 1890 consegui casar-me, realizando assim, os meus sonhos da infância tomei a cargo a tarefa que o leitor pode bem avaliar, porém para mim não era nada. 

Sempre fui um gênio empreendedor, porém para mim não era nada, sempre pobre e lutando para viver com honra, o que sempre consegui.

Sempre fui um gênio empreendedor, porém sempre enclausurado nestas plantas obscuras, nada podia achar que auxiliasse a minha intenção, que era imortalizar o nome obscuro que possuía.

Fiz-me médico prático, onde fiz proezas, porém, vendo que a profissão nada rendia, deixei-a. Busquei as artes e fiz alguns progressos, por fim continuei na agricultura.

do livro Memórias

Eleições 2020: TCE intensifica fiscalização nos municípios pernambucanos

 


Faltando menos de 15 dias para a realização do primeiro turno das eleições municipais, previstas para acontecer no dia 15 de novembro, as equipes de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) reforçaram as atividades da Operação Eleições 2020, que tem como objetivo intensificar as auditorias nas prefeituras e Câmaras Municipais de Pernambuco.

O trabalho, feito pelas equipes das Inspetorias Regionais e do Departamento de Controle Municipal do TCE, vai analisar o cumprimento, por parte dos gestores, das vedações impostas aos agentes públicos pela Lei das Eleições (nº 9.504, de 30 de setembro de 1997), no período que antecede o pleito eleitoral. Entre as proibições, estão a realização de despesas com publicidade (que não podem exceder a média dos gastos nos três últimos anos) e a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos previstos na Lei.

“Neste aspecto, serão analisados os gastos liquidados com publicidade institucional realizada até 15 de agosto de 2020 que excederam a média dos gastos dos 2 primeiros quadrimestres dos 3 últimos anos (média dos anos de 2017, 2018 e 2019), salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral”, afirmou a coordenadora de Controle Externo do TCE, Adriana Arantes, responsável pelas equipes que atuarão na Operação Eleições.

Outro ponto que será objeto de análise é a proibição aos agentes públicos, servidores ou não, de autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, no segundo semestre de 2020, salvo aquelas destinadas ao enfrentamento à pandemia da Covid-19 e à orientação da população quanto a serviços públicos e a outros temas afetados pela pandemia.

A fiscalização do Tribunal de Contas também vai monitorar as despesas com políticas assistencialistas, tendo em vista a proibição pela legislação eleitoral de distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, bem como o uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação. A lei só permite a doação em casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior.

“Faremos um trabalho ostensivo, com a presença do auditor do Tribunal de Contas nos municípios, nas prefeituras e Câmaras. Desta forma, por meio da fiscalização e orientação, em conjunto com os demais parceiros do controle externo, o TCE contribuirá para a obtenção de resultados conclusivos sobre o uso de recursos públicos durante o processo eletivo”, afirmou o presidente Dirceu Rodolfo de Melo Júnior.

As equipes técnicas também vão verificar as ações implementadas pelo Poder Público Municipal para garantir o retorno seguro dos alunos às aulas presenciais, baseadas no protocolo estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde. Além da visita aos municípios, serão feitas entrevistas com os gestores para identificar as adequações dos contratos de apoio, a exemplo de merenda, transporte escolar, aquisição de materiais e equipamentos para higienização e equipamentos de proteção individual, necessários ao retorno das atividades presenciais, bem como esclarecimentos a respeito de aspectos pedagógicos e de logística do retorno.

CÂMARAS MUNICIPAIS – As despesas orçamentárias das Câmaras Municipais também está no foco da Operação Eleição, com destaque para os gastos com eventos, a composição do quadro de pessoal (relação cargos em comissão em relação a cargos efetivos), a concessão de diárias com cunhos remuneratório, a utilização de patrimônio público com fins eleitoreiros, e ocorrência das denominadas “rachadinhas”, que são o repasse por parte de um servidor público ou prestador de serviços da administração, de parte de sua remuneração a políticos e assessores.

No caso de serem constatadas irregularidades, o Tribunal poderá adotar ações de prevenção de danos e punitivas, conforme decisão do conselheiro relator, a exemplo de medidas cautelares, devolução de valores aos cofres públicos e aplicação de multas. Além disso, os resultados da fiscalização poderão ser compartilhados com os órgãos de controle parceiros, como a Justiça Eleitoral, o Ministério Público Eleitoral, o Ministério Público de Contas, o Ministério Público do Estado e a Polícia Civil do Estado, dentre outros, para que estes avaliem a necessidade da adoção de outras medidas dentro de suas competências.

CONTAS IRREGULARES - Como forma de contribuir para o controle social e a escolha consciente dos candidatos nas próximas eleições, o TCE disponibilizou ao público uma ferramenta que permite acesso às informações de processos dos gestores públicos que tiveram contas rejeitadas ou julgadas irregulares nos últimos oito anos. Os interessados podem consultar as irregularidades da gestão, identificadas pelas equipes de auditoria, e a decisão do Pleno e das Câmaras julgadoras sobre cada processo. No campo de busca, é possível fazer a consulta pelo nome do gestor, município ou unidade gestora, do Estado ou município.

TCE-PE/Gerência de Jornalismo (GEJO)

O ANOITECER NA SERRA DA BAÊTA É PURA MANIFESTAÇÃO DA NATUREZA

A lua vista de cima da serra da Baêta. Não poderia ser melhor finalizar uma trilha e você pode enxergar a manifestação da natureza. Quando estávamos descendo o cume da serra fomos agraciados com esse presente, a lua brilhando no lado leste de Bom Conselho.

A partir que a noite foi chegando, tudo foi se transformando. O contraste do anoitecer com a vegetação em volta, deixou a pedra da Cabeça com essa sombra. Era por volta das 18 horas quando fiz esse registro fotográfico.

As formações rochosas localizadas na serra da Baêta ainda estão em transformação devido a ação do intemperismo.

Esse maciço rochoso granítico faz parte do exibicionismo da natureza no cume da serra da Baêta.

Em função do clima semiárido da região onde se encontra, a vegetação da Caatinga costuma ser bastante seca, com espinho e pouquíssimas folhas. 

vegetação é formada por plantas adaptadas ao clima seco, em que ocorrem poucas chuvas. As principais espécies são o Mandacaru, o Xique-xique, a Aroeira e a Braúna.

Para chegar a esse paredão rochoso da serra da Baêta é preciso coragem, por que a altitude de 750 metros faz o vento bater na gente com força.

Não tem coisa melhor do que contar história, mas verdadeira. Não esqueça que bioma caatinga é exclusivamente brasileiro, o que torna seu patrimônio biológico único no planeta. Apesar de estar localizado em área de clima semi-árido, a caatinga apresenta grande variedade de paisagens e de biodiversidade. Muitas das suas espécies são exclusivas.
A rocha denominada de DEDO DE DEUS, localizada na serra da Baêta, oeste de Bom Conselho, mostra claramente a evolução e a formação do planalto da Borborema no município.

A realização de estudos direcionados ao conhecimento geológico é de extrema importância para saber quais são as principais jazidas minerais e sua quantidade no subsolo. Tal informação proporciona o racionamento da extração de determinados minérios, de maneira que não comprometa sua reserva para o futuro. 
O vale do Traipu é local ideal para esse tipo de estudo.

3 de novembro de 2020

DESABAFO DE UMA PROFESSORA QUE HONRA SUA PROFISSÃO E TEM DIGNIDADE HUMANA


Acho tão ENGRAÇADA essa campanha que está rolando, Sou Professor  Efetivo e Voto em João, esqueceram de colocar o real Motivo porque votam em João, a campanha deveria ser: Sou Coordenador, Sou Diretor, Sou Cargo Comissionado, Estou Sendo BASTANTE BENEFICIADO e TENHO QUE VOTAR EM JOÃO, mesmo porque a Atual Gestão do Nosso Município após a Greve de 2017 onde nós estivemos durante 2 meses( 60 dias) lutando na linha de frente em favor de TODA classe, foi concedido a vocês Coordenadores e Diretores um aumento de 32,06%, e que para nós PROFESSORES que está na sala de aula, que é a MOLA PROPULSORA da Educação, que é quem faz, quem executa, quem de fato faz o índice do IDEB ser elevado, foi concedido apenas 2% de aumento e incorporado uma gratificação que fez com que nosso salário ficasse Congelado até hoje, a DIFERENÇA é BASTANTE GRANDE não é mesmo, o VOTO é livre eu sei e respeito a opinião de todos, mas não poderia deixar de me posicionar como PROFESSORA DE FATO que está exercendo sua função sem BENEFÍCIOS algum, muito pelo contrário ESTAMOS sendo penalizados há 08 anos com nossos salários congelados, mudanças de Faixa e Nível NEGADOS pela atual gestão, estamos tendo PERDAS irreparáveis e olhe que estamos aqui falando de DIREITOS imaginem se estivéssemos falando em VALORIZAÇÃO, enfim, quero deixar aqui Caros Colegas o meu REPÚDIO a essa campanha que não só a mim, mas a tantos colegas de profissão se sentem INDIGNADOS ao verem essa campanha rolando nas redes sociais, que por ESTAREM HOJE  em uma função temporária tá (cargo comissionado) esquecem que são professores. Somos nós  PROFESSORES que estamos na sala de aula que sabemos e temos sentido na PELE a dura MALDADE, PERVERSIDADE e DESRESPEITO com o Professor por parte da Atual Gestão. E quero lembrar aqui aos colegas que o então CANDIDATO João na greve de 2017 também fez campanha contra o PROFESSOR pressionando os vereadores a votarem contra nós, ELE estava lá na Câmara Debochando da nossa cara e vejam o que ELE disse  depois do resultado da votação "GANHA QUEM TEM DINHEIRO", mas vcs não viram, pois, não estavam lá Lutando por Todos, fomos nós os PROFESSORES que passamos todas as HUMILHAÇÕES possíveis em favor da Classe, não foi quem tem CARGO COMISSIONADO, o então candidato JOÃO também não GOSTA de Professor segue o MESTRE. 

Então caro colega REFLITA, PENSE em quem você vai VOTAR. É incrível como as pessoas são CATIVAS DE MIGALHAS.

Deixo aqui a minha RASTEG

# SOU PROFESSORA EFETIVA E NÃO VOTO EM JOÃO

# TENHO FAMÍLIA e minha família NÃO VOTA EM JOÃO

# NÃO VOTE EM JOÃO

2 de novembro de 2020

Termina nessa quinta-feira, 05/10, prazo para segunda via de título de eleitor

 Termina nesta quinta-feira (5) o prazo para o eleitor solicitar a segunda via do título no cartório eleitoral da zona onde está cadastrado. A previsão consta do calendário das Eleições Municipais de 2020.


Para a emissão da segunda via do título, o eleitor deve estar quite com a Justiça Eleitoral, ou seja, não pode ter débitos pendentes – como multas por ausência às urnas ou aos trabalhos eleitorais, como o de mesário – ou ainda ter recebido multas em razão da violação de dispositivos do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965), da Lei das Eleições (Lei 9.504/1997) e leis conexas.


Outros documentos

O título eleitoral não é o único documento que possibilita a participação nas eleições. O eleitor pode se apresentar à mesa de votação trazendo consigo qualquer documento oficial com foto, como a carteira de identidade ou a carteira de motorista.



O cidadão cuja inscrição eleitoral estiver em situação regular tem como alternativa ao título de papel a versão digital do documento, o e-Título, que pode ser obtido gratuitamente nas lojas virtuais Apple Store e Google Play.


O e-Título serve como documento de identificação do eleitor caso ele já tenha feito o cadastramento biométrico. Isso porque a versão digital será baixada com foto, o que dispensa a apresentação de outro documento no momento do voto.


O aplicativo também informa o local de votação e, por meio de ferramentas de geolocalização, guia o usuário até sua seção eleitoral. Além disso, o app oferece serviços como a emissão de certidões de quitação eleitoral e negativa de crimes eleitorais.


O local de votação ainda pode ser conhecido no Portal do TSE, na seção Serviço ao eleitor > Local de votação, localizada no menu lateral direito da homepage do site. A consulta pode ser feita pelo nome do eleitor ou número do título, data de nascimento e nome da mãe.


Com informações do TSE