2 de setembro de 2018

TURISMO: A VEGETAÇÃO DA CAATINGA NO RIACHO DA LUIZA NO MUNICÍPIO DE VENTUROSA/PE

A VEGETAÇÃO ENCONTRADA NO SITIO RIACHO DA LUIZA
Por mais de uma hora fizemos a trilha do Urubu, no sítio Riacho da Luiza, zona rural de Venturosa, agreste meridional de Pernambuco. Com uma temperatura acima dos 30 graus e uma vegetação do bioma caatinga, o mandacaru que é uma planta nativa e que suporta altas temperaturas, não deixa de mostrar a sua vivacidade.

As plantas epífitas, como bromélias, orquídeas, imbés, cactos e muitos outros que costumam usar as árvores como mero suporte para obter mais luz, umidade e nutrição, não roubam, de forma alguma, nutrientes ou água da árvore. As plantas que realmente fazem isso são geralmente denominadas de “erva-de-passarinho”. Uma lenda muito difundida  mesmo entre aqueles que gostam da natureza é sobre as plantas que vivem nas árvores serem parasitas.

A Caatinga é uma formação vegetal que pode ser encontrada na região do semi-árido nordestino. Está presente também nas regiões extremo norte de Minas Gerais e sul dos estados do Maranhão e Piauí. Logo, é típica de regiões com baixo índice de chuvas (presença de solo seco).

A imburana de cheiro é também conhecida pelo nome de cumaru-nordestino também designado por outros nomes populares, é uma árvore característica dos biomas de caatinga e cerrado do Nordeste brasileiro, mas que também pode ocorrer em áreas de Mata Atlântica até o estado de São Paulo. A imburana serve para o tratamento de doenças do aparelho digestivo.

Quando a folhagem dos pés de angicos cai, deixa o solo coberto por uma camada avermelhada. Denominam-se de angicos, várias espécies de leguminosas-mimosoídeas de folhas miúdas, frutos alongados do tipo vagem ou legume (não confundir com legumes da alimentação), com sementes redondas e achatadas. 

Assim, temos o angico-rajado (Parapiptadenia rigida), o angico-branco (Anadenanthera colubrina), o angico-do-cerrado (Anadenanthera falcata), o angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa), entre outras espécies próximas.

Popular no Brasil, o angico é uma árvore do gênero Piptadenia. Conhecida pela qualidade de sua madeira, a planta é muito utilizada na fabricação de móveis e de outros objetos que a tem como sua principal matéria-prima. Porém, recentemente, alguns estudos têm comprovado suas propriedades medicinais, que são capazes de atuar no organismo eliminado doenças e tratando outros problemas de saúde.

A macambira é uma planta da família das bromeliáceas, do gênero Bromélia. Possui vários usos que vão desde a utilização da planta para evitar a erosão, até como alimento para o gado.

O Cabeça de Frade é um cacto de forma cilíndrica, com costelas bem acentuadas, com espinhos marrons numerosos, mas curtos e direitos. À medida que cresce pode tomar a forma de uma pirâmide e na maturidade desenvolve uma cabeça no topo, chamada de cephalium, coberta de espinhos bem pequenos, delgados e vermelhos. Entre os espinhos nascem pequenas flores rosadas ou vermelhas.

O Xiquexique é um cacto endêmico do semi-árido brasileiro. Seu caule suculento tem uma consistência macia que reserva muita água e é protegido por espinhos fortes. Em secas prolongadas, serve como fonte de alimento tanto para o homem quanto para os animais de criação. É queimado para retirar os espinhos e oferecido ao gado como complemento ou muitas vezes como única fonte de alimento. Manuseado com cuidado, retirando-se espinhos (descascando), pode-se mascar a polpa e consumir a água lá reservada.

Quantas formigas teria nesse formigueiro? Geralmente, há famílias com formigas que vivem e pode variar de várias dezenas a vários milhões de indivíduos. Por exemplo, em formigas errantes em uma família, há de 2 a 20 milhões de formigas. Um pouco sobre como formigas vagando ao vivo, você pode ver o vídeo. Quase todas as formigas vivem em formigueiros, que eles mesmos constroem, ou os transformam em várias cavidades no solo, madeira, debaixo de pedras ou na habitação humana. A vida das formigas em um formigueiro é muito organizada e ordenada.

A vegetação é formada por plantas adaptadas ao clima seco, em que ocorrem poucas chuvas. As principais espécies são o Mandacaru, o Xique-xique, a Aroeira e a Braúna. As únicas árvores que não perdem as suas folhas durante o intenso calor são o Juazeiro e alguns tipos de palmeiras, pois suas raízes conseguem encontrar água no subsolo.

Esse é o cume do lajedo do Urubu, uma rocha granítica com um comprimento de quase um quilômetro de extensão. Em cima dele existem alguns caldeirões que no período de chuvas forma-se pequenos poços, daí, o cognome de Caldeirão do Urubu, ave rapina que vive na região, juntamente com o gavião.

O sistema brasileiro de classificação de solos define o solo da caatinga como raso rico em minerais, mas pobre em matéria orgânica devido às características da região. Ainda define esse solo como pedregoso, com fragmentos de rochas na superfície. Por isso, dificilmente armazena as águas das chuvas.

É assim que vamos estudando, aprendendo in loco, tudo sobre as belezas naturais dos nossos sertões. No município de Venturosa, já conhecemos o Parque Municipal da Pedra Furada, a Casa de Pedra, a Pedra do Boi, a Pedra do Letreiro, o Lajedo da Luiza e agora, o Caldeirão do Urubu.
E não vamos parar por aí! 
Acompanhado do amigo Gui, morador da região, visitando o Caldeirão do Urubu em Venturosa/PE.
O projeto Poeta Viagens e Aventura segue firme e forte. Enquanto uns pobres mortais, deixam de se ocupar com coisas importantes, e ficam falando asneiras contra o Poeta, nós, digo, eu, estou focado em uma nova aprendizagem e qualificação profissional, afinal, ser livre e independente é muito mais prazeroso.

AGUARDEM A PRÓXIMA POSTAGEM!

TURISMO: CONHECER O CALDEIRÃO DO URUBU EM VENTUROSA É UMA AVENTURA E UM TESTE DE SOBREVIVÊNCIA NA CAATINGA

Com o amigo Gui, nosso guia de turismo, fizemos esse registro no início da subida do Caldeirão do Urubu, na zona rural de Venturosa. Com uma temperatura de 32 graus, sem chuvas desde maio, aos poucos a região estão mudando a cor da paisagem.

A árvore que é fácil de ver por todos os lados é o angico, onde suas bagens avermelhadas, secam e com o vento balançando os galhos, estralam e as sementes caem, proliferando ainda mais sua origem. Fiz essa imagem de cima do Caldeirão do Urubu, que tem seus 200 metros de altitude.

O riacho da Luiza, em Venturosa, secou, mas, o nome ficou para sempre. Conta uma das moradoras da comunidade que na época dos escravos, no século XVI, uma escrava chamada de Luiza, fugindo das garras de seus patrões, foi encontrada muito faminta e com sede, depois de correr por léguas a pé, ao tentar passar por um riacho da região, não suportou fazer mais esforço, acabou morrendo dentro do riacho, na escorria muita água. Eis o motivo do sítio em Venturosa, que antes pertencia a província de Arcoverde e depois a vila da Pedra, receber o nome de Riacho da Luiza.

O lajedo do Urubu, de cima, nos proporciona essa vista panorâmica sensacional. Vemos uma vegetação de caatinga misturada com várias geoformas de pedras. São rochas de vários tipos e tamanhos. Se um dia foi o fundo do mar, percebe-se na sua estrutura ambiental.

A serra do Padim Basto faz parte da região da Vila do Tará, comunidade que tem praticamente 200 habitantes e está localizada às margens da BR-424, uma das principais estradas que faz ligação do agreste meridional com o sertão do estado de Pernambuco.

O que dizer de uma imagem dessa? O mandacaru de um jeito diferente, onde mais parece uma taça. Todo o seu caule tem água. É um cacto originário do bioma da caatinga e essa imagem fiz na tarde desse sábado, 01/09, enquanto subia o lajedo do Urubu.

Tempo firme. Temperatura em elevação. Segundo meteorologistas, essa região do sertão pernambucano e outras partes sertaneja não tem influência da costa atlântica e sim da zona de convergência intertropical.

O conjunto de serras em toda a cordilheira que compreende os municípios que vão de Venturosa a Pesqueira, está vivendo já um período de estiagem, já que o mês de maio passado houve o último registro de chuva. De lá para cá, apenas rápidas pancadas de chuva que não serve nem para diminuir o calor da região.

Um mandacaru em cima de uma rocha granítica. Qual a explicação? Fácil de entender, água acumulada na pedra, mesmo não sendo muita já é o suficiente para ter vida em abundância para os cactos. Já dizia um macumbeiro que trabalhou comigo numa rádio em Alagoas, "sou igual a mandacaru, nem dou sobra, nem encosto". Não é que ele tinha razão!?

Existem rochas que são formadas por um único tipo de mineral. Essas nada mais são do que um mineral agrupado em grande quantidade, como é caso do quartzito, que é formado apenas por quartzo. As rochas são classificadas em três diferentes tipos, que variam conforme a sua gênese: sedimentares, ígneas e metamórficas.

As rochas podem ser classificadas de acordo com sua composição química, sua forma estrutural, ou sua textura, sendo mais comum classificá-las de acordo com os processos de sua formação. Pelas suas origens ou maneiras como foram formadas, as rochas são classificadas como ígneas, sedimentares, e rochas metamórficas.

Já pensou em curtir um clima de montanha em pleno nordeste brasileiro? Pois a região serrana de Pernambuco, que costuma registrar temperaturas mais baixas no inverno, é uma prova de que não é só de praias e aridez do sertão que se faz o estado. A possibilidade de vestir um casaco em meio a um cenário incrível, boa gastronomia e hotéis fazenda bem estruturados têm chamado a atenção de turistas de todos os cantos do mundo. No cume do lajedo do Urubu, na zona rural de Venturosa, à noite, por exemplo, a temperatura cai drasticamente, chegando aos seus 12 graus ou mais, afinal são 200 metros de altitude somente da grande rocha.

A imbira vermelha é a planta muito comum de encontrarmos no meio a caatinga, especialmente, durante o percusso da trilha do Urubu, em Venturosa. Há os rasga-beiço, umburana de cheiro, cipó e muita rama que se não for forte na pisada, acaba derrubando uma pessoa. A imbira vermelha serve como remédio para dor de barriga.

Esse registro fizemos em cima de uma das rochas onde seu piso tem formato de fundo do mar, ou seja, áspera, cores como o cinza, amarelo são fáceis de visualizar.

Cláudio André O Poeta, estudando, aprendendo e treinando o trste de sobrevivência na caatinga.
Com esse parceiro a aventura é garantida. Apresento-lhe o amigo GUIO, morador da Vila do Tará que fica há 04 km de distância do sítio Riacho da Luiza, em Venturosa. Quem deseja conhecer toda a região do Tará, procure o nosso guia de turismo, Luciélio Almeida Barbosa, mais conhecido por Guio ou Gui.

TURISMO: VOCÊ CONHECE O CALDEIRÃO DO URUBU DA CIDADE DE VENTUROSA?

O Caldeirão do Urubu, na zona rural de Venturosa, é um lugar diferenciado. Quem for uma vez, quer voltar. Fica ao lado da Pedra do Letreiro, onde tem uma caverna.

O Caldeirão do Urubu fica em cima de uma rocha granítica que tem praticamente 01 Km de comprimento, 200 metros de altitude acima do nível do mar. Está dentro da cordilheira que engloba boa parte da região que vai de Venturosa a Pesqueira.

Em cima dessa grandiosa rocha, tem pelo menos duas geoformas de pedra, uma mais parece uma andorinha e a outra, uma tartaruga. De cima você tem uma vista panorâmica de toda a cordilheira que é composta pelos municípios de Venturosa, Pedra, Alagoinha e vai até Pesqueira.

O sítio Riacho da Luiza está localizado na zona rural de Venturosa, a poucos metros da BR-424, uma das principais rodovias que faz ligação do agreste-sertão de Pernambuco. De cima do Lajedo do Urubu pode se ver toda a movimentação da referida rodovia.

Toda a camada do Lajedo do Urubu tem características de fundo de mar, até pegadas pré-históricas de animais marinhos há milhões de anos, existem.

A vista panorâmica do Lajedo do Urubu é indiscutivelmente, ponto turístico e ecológico do município de Venturosa. Para se chegar a esse ponto, leva-se mais ou menos quarenta minutos de caminhada no meio do mato.

Para onde você olhar, encherás os olhos de tanta beleza natural. O Lajedo do Urubu, que tem caldeirões naturais, já serviram de local de lavar roupar por moradores da região, tempos atrás.

As rochas sedimentares são formações naturais resultantes da consolidação de fragmentos de outras rochas (chamados de sedimentos) ou da precipitação de minerais salinos dissolvidos em ambientes aquáticos. Eis o motivo do Lajedo do Urubu ter características de fundo do mar há milhões de anos.

Uma camada espessa na rocha e uma coloração natural, fazem do lugar muito mais especial. Por todos os lados há marcar de pisadas de animais que viveram no fundo do oceano.

Nessa rocha há pinturas rupestres, marcas pelo homem primitivo. São vários os símbolos que retratam a passagem de humanos pela região há milhos de anos.

O contato direto com a natureza nos faz bem. Andar pela vegetação de caatinga é uma aventura e ao mesmo um tempo um teste de resistência.

Andando pela trilha do Urubu, no sítio Riacho da Luiza, você encontra esse tipo de vegetação. A mistura de cactos com plantas suculentas e demais plantas que só encontra na caatinga.

O facheiro, cacto do sertão, onde nasce e cresce toma conta do lugar. Espinhos pontiagudos, servem de defesa para o próprio cacto. Em todo o percusso para se chegar ao Caldeirão do Urubu, a vegetação é toda assim.

Andar pelo Lajedo do Urubu, com uma vista panorâmica sensacional, é um grande presente. Não se pode esquecer que, o ciclo das rochas é o processo de transformação das rochas, que mudam sua composição mineralógica e propiciam a existência de seus três principais tipos: magmáticas, metamórficas e sedimentares.

De cima do Caldeirão do Urubu, você fica a imaginar como que um lugar assim, com tamanho potencial turístico, não é explorado e visto com bons olhos pelo poder público local.

NA PRÓXIMA REPORTAGEM TEM MAIS!

MORRE NO RECIFE, VITIMA DE ACIDENTE, O SENHOR AMAURI ANSELMO, SOGRO DE GIVALDO DO SINDICATO

Chegou na redação desse blog, por volta das 21 horas desse sábado, 01/09, a informação que o sogro de Givaldo do Sindicato, que sofreu um acidente gravíssimo, na última terça-feira, 28/08, faleceu no Hospital da Restauração na capital pernambucana.
O senhor Amauri Anselmo da Silva, 58 anos, que morava no povoado de Igreja Nova, zona rural de Bom Conselho, estava andando à cavalo quando foi atingido por uma motocicleta que era pilotada por um menor de idade de 17 anos, que mora também na mesma comunidade.
O menor, sofreu lesões leves e foi liberado para casa, enquanto que o senhor Anselmo saiu gravemente ferido, sendo transferido para Recife.
A reportagem não foi informada sobre o velório.

RELEMBRE O CASO

1 de setembro de 2018

CABELEIREIRO É MORTO POR CLIENTE POR NÃO PAGAR 10 REAIS POR CORTE DE CABELO


Vítima estava na porta de casa brincando com o filho quando foi atingida a tiros.

O cabeleireiro Manoel de Aquino Santos, de 46 anos, foi morto a tiros, na quinta-feira (30), em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia.
O delegado que investiga do caso, Joaquim Rodrigues, informou que o principal suspeito do crime é um cliente de Manoel, que cortou o cabelo com a vítima no último sábado (25) e não pagou pelo serviço, que custou R$ 10.
A polícia informou que, no mesmo dia do corte de cabelo, Manoel e o outro homem se encontraram em um bar da cidade. Eles brigaram após a vítima fazer a cobrança do serviço. A polícia informou ainda que testemunhas disseram que, na madrugada de domingo (26), o suspeito tentou invadir a casa do cabeleireiro, mas não conseguiu.
Já na quinta-feira, o homem foi armado até a casa da vítima, que fica no bairro Jardim das Acácias e disparou contra o cabeleireiro. Ele foi morto enquanto brincava com o filho, uma criança de 4 anos, na porta da casa onde morava, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia.
De acordo com a Polícia Civil, o filho da vítima não foi atingido. Ninguém foi preso. As investigações do caso apontam que não há outros suspeitos do crime. Não há informações sobre o sepultamento de Manoel. Até a publicação desta reportagem, ninguém havia sido preso.

31 de agosto de 2018

NO BRASIL SÃO 308 CIDADES QUE TEM MAIS ELEITORES DO QUE HABITANTES

INFORMAÇÃO O TEMPO TODO!
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) identificou - baseada na estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada esta semana - que em 308 cidades do Brasil o número de eleitores é maior que o de habitantes. Metade dos municípios onde ocorre a inversão está em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e em Goiás e todos são de pequeno porte.
Em todo o país estão aptos para votar 146,8 milhões de eleitores, o que corresponde a 70,4% da população brasileira, de 208,5 milhões. Os menores colégios eleitorais do país estão em cidades com menos ou pouco mais de mil habitantes.
O município com menor número de eleitores é também o menor do país em habitantes: Serra da Saudade (MG), com 941 para 786 habitantes.
De acordo com a pesquisa da CNM, a maior diferença entre o eleitorado e a população residente ocorre em Canaã dos Carajás (Pará). A cidade tem 3.805 eleitores a mais que habitantes. Em Severino Melo (RN), Cumaru (PE) e Maetinga (BA), a disparidade entre eleitores e residentes também é maior do que 3,2 mil.

Números
Em relação aos municípios que têm menos eleitores entre os habitantes, Balbinos (SP) é o primeira do ranking, com 5.532 habitantes e eleitorado de apenas 1.488. Em seguida, a proporção de eleitores em relação ao número de habitantes abaixo de 30% ocorre em cidades do interior do Pará: Água Azul do Norte, São Félix do Xingu e Ulianópolis.
As capitais representam os maiores colégios eleitorais. Em números absolutos, São Paulo lidera a lista com 9 milhões de eleitores, o que representa cerca de 6% do total brasileiro. Em seguida, vêm o Rio de Janeiro, com 4,8 milhões de eleitores (3,3,e Brasília, com cerca de 2 milhões de eleitores (1,42%).

Análise
O levantamento da confederação, baseado nos registros do TSE, ressalta que as diferenças ocorrem pela distinção entre os domicílios eleitoral e civil, o que permite que o eleitor more um uma cidade e vote em outra.
A concentração de eleitores em locais com maior atividade econômica e migração constante de grupos populacionais, como ciganos e assentados, também contribui para a diferença, segundo a CNM.
“Morar numa cidade e votar na outra é possível, não é fraude. Não tem má-fé aí. São várias situações. São todos municípios de pequeno porte”, afirmou o presidente da confederação, Glademir Aroldi.
Ele disse que há situações em que os jovens saem para estudar em outras cidades, mas mantêm o domicílio eleitoral no município de origem. “Há muitas cidades litorâneas onde a pessoa acaba adquirindo imóvel, mas reside e trabalha em outra, e com o tempo transferiu o título pra lá também”, observou.

Queixas
Outro motivo apontado por Aroldi é o fato de que o número real de habitantes de algumas cidades pode estar subestimado. O próximo censo do IBGE está previsto para ser feito em 2020, e a estimativa mais recente do instituto foi baseada no censo anterior, de 2010.
“Há reclamações de prefeitos de que o censo do IBGE não foi feito [em algumas dessas cidades]. A população pode estar subestimada, muitos municípios alegam isso. O município diminuiu no último censo feito pelo IBGE, mas a população pode não ter diminuído ou ter aumentado alguma coisa”, reagiu Aroldi.
Para a CNM, equívocos como esses têm impactos para a população e o município. “Isso traz prejuízos enormes para o município porque os programas e recursos do governo federal são distribuídos de acordo com o número de habitantes”, disse Aroldi.

CONTINUA A PAVIMENTAÇÃO DAS RUAS DO LOTEAMENTO JARDINS DA BORBOREMA

Os trabalhos não pararam. É realidade. A pavimentação continua em todas as ruas do loteamento Jardins da Borborema. Ainda não conhece? A hora é agora. A hora é essa! Vá hoje mesmo ao escritório do Jardins da Borborema e compre seu lote. Fale com a vendedora Jaqueline Aragão pelos telefones que aparecem acima. Morar bem e com qualidade de vida, só no Jardins da Borborema da cidade de Bom Conselho.