29 de outubro de 2021

JORNAL A GAZETA EDIÇÃO NÚMERO 538 JÁ ESTAR CIRCULANDO

Há 31 anos o jornal A Gazeta conta o cotidiano de Bom Conselho e a cada edição mostra sua credibilidade perante seus leitores.
O blog do Poeta em parceria com o jornal A Gazeta mostra a rela situação de Bom Conselho.
Na atualidade a cidade sofre administrativadamente, mesmo tendo dois prefeitos, um de fato, outro de direito.

UM TOUR PELO SERTÃO DO PAJEÚ PERNAMBUCANO

 

Nos últimos dias vivi grande momentos no sertão do Pajeú. Conheci gente simples e cheias de vida, como por exemplo, dona Geneva (82 anos) e seu Zé Américo e demais amigos do sítio Antonico, zona rural de Carnaíba. Até o fole da sanfona puxei!

Esta propriedade está historicamente muito associada à cidade pernambucana de Afogados da Ingazeira, mas atualmente se localiza na zona rural do município de Carnaíba, a cerca de quatro quilômetros da fronteira com a Paraíba. Neste local nasceu o famoso chefe cangaceiro Antônio Silvino.

Quando estava fazendo a trilha ecológica rumo a serra das Quintas, na zona rural de Carnaíba e em cima de uma formação rochosa encontramos esse pé de viúva-negra, espécie de uma alamanda, comum em solos rochosos e de altitude. A flor ainda não tinha desabrochado.

Quanto mais subíamos mais bonita ia ficando a vista panorâmica da região serrana do município de Carnaíba.

A folhagem seca formando-se num lindo tapete natural. O brejo de altitude é algo fácil de encontrar quando subíamos pelas costas da serra das Quintas.

Já no cume da serra das Quintas a altitude marcou 926 metros. A cordilheira ao alcance de nossos olhos impressionam com tanta beleza natural.

A formação rochosa formam um verdadeiro cenário de filme. Vento chegando a 70 km/h e uma temperatura oscilante na casa dos 28 graus, tudo combinando com a altitude de 926 metros. Foi uma experiência maravilhosa.

Num lugar assim é para se amostrar, mesmo. 
Num lugar assim encontramos paz, sossego...

Essa foi a vida que escolhi. Eu e a natureza. 
Conhecendo lugares e pessoas.

O sertão, a caatinga, são lugares que sempre tem a história de um povo bravo, guerreiro, destemido e com vasta experiência de vida. Essa cruz marca o local onde morreu o vaqueiro Mané Cabrinha.

Mané Cabrinha foi uma vaqueiro da fazenda Colônia na zona rural de Carnaíba. Segundo informações, o vaqueiro estava andando a cavalo quando ao sentir-se mal, caiu do cavalo e vindo a óbito no local, vítima de um ataque cardíaco, aos 72 anos de idade.

A história deste guerreiro das caatingas, chamado de Antônio Silvino, se inicia quando seu pai, o fazendeiro Pedro Batista Rufino de Almeida, conhecido popularmente como “Batistão”, foi assassinado por Desidério José Ramos e alguns de seus parentes em 3 de janeiro de 1897.

Conta a história: 
Meses depois os assassinos de “Batistão” são absolvidos em um júri controlado por famílias poderosas que apoiavam os seus matadores. A família de Antônio Silvino não desiste e impetra uma apelação e os acusados são recambiados à Casa de Detenção, em Recife. 
Quando os assassinos do fazendeiro são novamente trazidos escoltados para a região para um novo júri, o policial que comandava o grupo facilitou a fuga de todos. 
Revoltado, o jovem Manoel Batista de Moraes, então com 23 anos, e um irmão buscam fazer justiça com as próprias mãos. Para conseguir sua desejada vingança eles se tornam cangaceiros e entram em um bando comandado por um parente conhecido como Silvino Aires.

Acordar cedinho da manhã, tomar um cafezinho com bolo de caco e uma leitura sadia, tem coisa melhor? Isso é o que me fascina na caatinga.

O pôr-do-sol na serra das Quintas é um espetáculo a parte. Veja que maravilha de imagem consegui fazer. Do outro lado está o estado da Paraíba.

Por essas bandas do sertão ainda tem o uso diário do carro de boi, importante meio de transporte desde o início da industrialização nos recantos nordestinos.
Essa é a igreja de São Sebastião do distrito de Algodões que pertence ao município de Sertânia.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Flores/PE. A igreja teve sua construção finalizada em 1801.

Conta ainda a história que:

A histórica Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da povoação de Pajeú de Flores, no alto sertão pernambucano, teve seu território desmembrado da Matriz de Cabrobó. Sua instalação ocorreu no final de 1783, oportunidade em que o padre João de Sant’Ana Rocha foi empossado como seu primeiro vigário. A antiga capela de Nossa Senhora do Rosário, por ser a mais bem equipada da localidade, tornou-se sede da novel paróquia, mas continuou sediando a irmandade dos negros.

Por algumas semanas, vivi como um capitão do mato entre os sítios Bentivi, Quintas, Antonico e Ibitiranga, zona limítrofe de Pernambuco e Paraíba.

Foi acompanhado do amigo Ivan Vaqueiro que conhecemos uma região muito rica em história e cultura. Outras reportagens estaremos publicando no nosso portal de Turismo.

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27 de outubro de 2021

BOM CONSELHO NA ATUALIDADE: CAVIAR PARA MEIA-DÚZIA, MIGALHAS PARA O POVO DA PERIFERIA

 

Sai ano, entra ano e muitos políticos brasileiros continuam com o mau hábito de tratar a população igual fazem com os pombos, dando migalhas.

Você já alimentou esses animais? Basta estar com alguns farelos na mão para eles se aglomerarem ao seu redor para comer. Trazendo para a política, a questão é que há uma classe que comanda, ou quer comandar os municípios brasileiros achando que somos iguais aos pombos e, assim, incentivam para que continuemos a agir como eles, aceitando qualquer tipo de alimento, sem questionar e sem raciocinar.
Pense nisso!

Gás de cozinha deve ficar 30% mais caro até março de 2022

 


Aqueles que estão assustados com o atual preço do gás de cozinha devem se preparar para mais um choque no orçamento. As projeções indicam que o botijão, vendido acima de R$ 100, deve ficar 30% mais caro até março de 2022. A estimativa se baseia no valor do GPL no Golfo do México, maior exportador do produto. A tonelada está em US$ 700 e deve saltar para US$ 900 no fim do primeiro trimestre do próximo ano.

Segundo Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), não há perspectiva de redução nos preços do gás de cozinha, que acumulam alta de quase 40% neste ano. Muito pelo contrário, tudo aponta para futuras altas, dada à conjuntura negativa do mercado, que conjuga petróleo em alta no exterior e dólar em disparada no Brasil.

O executivo ressalta que, além de a Petrobras acompanhar as cotações do mercado internacional do produto, o Brasil não é autossuficiente na produção de gás de cozinha. Pelo menos 25% do que é consumido no país vêm de fora. Portanto, para se manter rentável, a estatal precisa seguir o que está sendo praticado no mundo. “Tabelar e congelar preços já se mostraram políticas desastrosas no passado”, afirma.

Acidente entre caminhões deixa cinco mortos na BR-367, em Porto Seguro (BA); vítimas ficaram carbonizadas

 


Um acidente entre dois caminhões deixou cinco pessoas mortas e uma ferida, na noite desta terça-feira (26), na BR-367, em Porto Seguro, no sul da Bahia. As informações são da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Conforme informações apuradas pela TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia, junto à PRF de Eunápolis, um caminhão de lixo ultrapassou outro veículo, no entanto, ao retornar à faixa, ele colidiu na frente do veículo ultrapassado, perdeu o controle, invadiu a faixa oposta e bateu de frente com um outro caminhão que estava carregado com mamão.

Após o acidente, os dois caminhões pegaram fogo e cinco pessoas ficaram carbonizadas..

As vítimas eram funcionários públicos de Cabrália. Tratam-se de; Deivid Barbosa de Souza, 21 anos, natural de Cabrália, Adriano Gundim Monteiro, 37 anos, natural de Cabrália, Fagner Bispo dos Santos, 34 anos, natural de Itabepi, Evandro Conceição de Aquino, 26 anos, natural de Cabrália e Cleones Figueiredo do Rosário, 34 anos, natural de Cabrália.

26 de outubro de 2021

ESSE ANO PAPAI NOEL VIRÁ A BOM CONSELHO?

 

Estamos há seis dias para começarmos o décimo primeiro mês do ano de 2021. Em síntese, dezembro, o mês natalino já o enxergamos de longe, quando as famílias vivenciam expectativas para viverem mais um Natal - data do nascimento de Cristo. 

Todos os anos é corriqueiro no período natalino a compra de presentes para fazer a troca dos mesmos na noite de Natal. Continua aquele ilusionismo impregnado nas mentes das crianças que papai Noel vai aparecer na janela de trenó e deixar um presente... 
Essa fábula é antiga!

Ainda bem que o trenó de papai Noel, voa. Se fosse um transporte terrestre não teria como se adaptar nas ruas de Bom Conselho, diante de tanta buraqueira...

Se Papai Noel existisse, acredito que ele não se arriscaria estragar o seu trenó andando pelas ruas, avenidas e becos da terra de Papacaça, por dois motivos: Um, em 2015 degolaram um papai Noel, dois, a quantidade de buracos iria quebrar o trenó e em Bom Conselho não tem oficina especialidade.

Mas será que papai Noel ainda viria a Bom Conselho aos saber da buraqueira? Será que papai Noel trocaria as renas e o trenó por um jumentinho para não deixar as crianças bonconselhenses sem presente?

Outra pergunta, como papai Noel iria descobrir que aqui é Bom Conselho se a cidade não tem uma identificação na chegada, como existe em outras cidades, que tem escrito, "terra da Rapadura", "terra do Leite", "pérola do Pajeú", "terra do Café", "terra dos Índios", "terra do poeta Zé Dantas", "terra da Cebola", "terra dos Babãos", etc.?

Pense nisso!

Fazenda Colônia em Carnaíba - PE: Um passado sangrento e cheio de mistérios e histórias

 Fazenda Colônia em Carnaíba - PE

Fonte: Anchieta Siqueira


No século XVIII, colonos já habitavam a serra da Colônia. Na localidade, primeiro, instalaram um engenho de cana-de-açúcar que funcionava com mão de obra escrava; - segundo dizem os antigos da região - também existia um cemitério na dependência de tal Fazenda e em 1801, concluíram a construção de uma capela, dedicada a Santo Antônio.

Recorda o Sr. Antônio Querubim, que em tempos passados, quando na ocasião faziam uma reforma na igreja, encontraram escritos na parede da mesma nos quais estava cravado a referida data como se fosse a de sua construção.

A organização da fazenda seguia o modelo das demais fazendas da época colonial do Brasil. As construções erguidas deixam transparecer uma perspectiva de progresso. Porém, a escravidão que submetia os trabalhadores a condições subumanas, deixava transparecer a forma desumana pela qual o progresso era alcançado.
Igreja de santo Antônio de 1801

A capela da Colônia, na época, era a única que dispunham os habitantes da extensão territorial que fixava-se nas proximidades da extrema das freguesias de Flores e Ingazeira; “Em 1829 os batizados ainda se faziam na capela da Colonha. Era capelão o Frei José, que veio também a ser capelão da Barra.” (Pires, 2004, pág.36).

Em 21 de agosto de 1830 a Câmara municipal de Flores remetia um ofício ao governador da Província informado as aglomerações de moradores que existiam, com vinculação a Flores, dentre muitas encontra-se listada a fazenda em destaque: “Colônia: distante desta vila doze léguas, tem capela, juiz de paz e não cirurgião nem butica. (Sousa Neto, pág. 97) É desta mesma capela que são encontrados escritos de Fernando Pires afirmando que em 1830 ela encontrava-se em pleno funcionamento:

A fazenda Colônia e seus mistérios...

“Pelo anno de 1830 já existia a capela de Santo Antônio da Colonha. O capelão, frei Antônio José, exercia o ministério em toda essa ribeira. N’ aquella data construiu-se uma capella a São José, na fazenda, aliás, rica da Ingazeira. Foi capelão o padre Motta, o qual, depois, retirou-se para a Colonha. Morreu pelo anno de 1850.” (Pires, 2004, pág. 28).

Pois bem, esta capela primitiva, remanescente do tempo dos escravos e reis, ainda hoje se encontra erguida e, todos os anos, é celebrada a festa em honra ao santo padroeiro.

Casarão da fazenda Colônia, Carnaíba/PE

A história da Colônia é realmente muito primitiva e segundo o escritor Belarmino de Souza Neto a Colônia já foi Distrito de Flores e por lá residiu até Coronel da Guarda Nacional:

“Já em 1836, colônia era fazenda importante, havendo lá um “distrito” e um Juiz de paz, era o seu proprietário o Cap. Antônio Pereira de Morais, de 45 anos, casado, chefe de numerosa família, capitão de ordenanças, “conduta exemplaríssima,” pacífico e que já servia na vila como juiz ordinário, vereador, juiz-de-paz no seu distrito, homem, enfim, altamente considerado.

A Câmara municipal de Flores, presidida por Manuel Nunes Magalhães, naquele ano, pedira ao Governo Provincial a criação, na vila, de uma Legião da Guarda Nacional e recomendara a nomeação do Cap. Antônio Pereira de Morais para Coronel Comandante da mesma.

O governo deferiu os dois pedidos e em 29 de agosto daquele ano era ele nomeado Coronel da Legião. Por muitos anos, Colônia continuou sendo propriedade da família pereira de Morais. Em 1866, Flores tinha sua delegacia policial na sede e três subdelegacias: uma em Baixa Verde, uma em Cupeti e outra em Colônia.” (Souza Neto, pags. 182-183).

Imagem: Claudio André O Poeta

A Fazenda Colônia, durante o século XIX, foi marcada por fortes conflitos. Em 08 de agosto de 1839, no Distrito de Colônia, na dependência da Vila de Flores, o Capitão Francisco Pereira de Morais, fora vitima de uma emboscada, da qual sai baleado e foi se tratar na casa de um padre que residia naquela localidade, sendo a residência também atacada por criminosos.

Segundo belarmino de Souza neto, em 30 de agosto daquele ano foi emitido um ofício do representante da Vila de Flores para o Presidente da província, Francisco do Rego Barros:

“Participo a V. Excia que no dia 27 do corrente mês, juntou-se um grupo de cabras facinorosos (...) e cercaram a casa do Padre Antônio Luiz Bezerra Monteiro, no distrito de Colônia, em cuja casa se achava o Capitão Joaquim Francisco Pereira de Morais, tratando de cuidar-se dos graves ferimentos de um tiro que a pouco havia sofrido.

Fizeram um vivíssimo fogo para dentro da dita casa, do qual resultou morrerem dois homens que ali também se achavam e sair gravemente ferido a chumbo e bala o dito padre; e o Cap. Morais conseguiu livrar-se da catástrofe, fugitivamente para o Piancó. (...) Francisco de Nogueira Paz.”
(Souza Neto, pags. 155-156)

Casarão histórico onde morou o cangaceiro Antônio Silvino

No final do século XIX quem residia na Fazenda Colônia e exercia o cargo de Juiz na localidade era Pedro Baptista Rufino de Almeida, casado com Balbina Pereira de Morais.

No dia 03 de janeiro de 1897, em consequência de disputas de terras, Pedro Baptista é assassinado na Praça de Afogados da Ingazeira, durante a feira livre da localidade.

Seus filhos recolhem o corpo e levam para sua residência, na Fazenda Colônia, onde o mesmo é velado e sepultado. Na noite posterior ao dia do sepultamento, indivíduos invadem o cemitério e vão realizar uma festa encima da cova do falecido, eram muitas as orgias, palavrões e gargalhadas proferidos.

Engenho da fazenda Colônia

Manoel Baptista de Morais, filho mais novo do falecido, tomou aquilo como uma afronta, então, muniu-se de arma e munição e foi ao cemitério, onde travou combate com os invasores, três deles foram assassinados e outros fugiram.

Começava a saga de um dos mais famosos cangaceiros nordestinos, mais conhecido por seu nome de guerra “ANTÔNIO SILVINO”. Atendendo por este vulgo percorreu três estados do Nordeste - durante duas décadas – Pernambuco, Paraíba, e Rio Grande do Norte.

Foi preso em Taquaritinga – PE, no ano de 1914, cumpriu pena na antiga casa da detenção do Recife e depois de cumprir mais da metade da pena foi perdoado pelo Presidente Getúlio e posto em liberdade. Quando liberto, andou por várias localidades, revendo os amigos, trabalhando em obras públicas, etc..
Visitando o antigo engenho da fazenda Colônia

Em 1941 o “ex-cangaceiro esteve em Afogados da Ingazeira, interrogado se voltaria a residir na Colônia ele respondeu: “Nunca mais colocarei os pés naquele lugar. Veio a falecer em Campina Grande – PB, em 1944.

Na serra da Colônia também nasceu o Ten. João Bezerra em 24 de julho de 1898. Filho de Henrique Bezerra da Silva e Marcolina Maria Bezerra da Silva, ainda jovem Bezerra ingressou na policia de Alagoas onde realizou muitas façanhas, a maior de todas foi comandar as volantes no massacre de Angicos, que resultou na morte de “LAMPIÃO” e outros cangaceiros, em 1938, em Sergipe.

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Viúva não libera o corpo de pastor para enterro após ele escrever que ressuscitaria no 3º dia



A mulher do pastor Huber Carlos Rodrigues se negou a liberar o corpo do marido para ser enterrado após ele deixar um documento falando que ressuscitaria no terceiro dia, em Goiatuba, na região sul de Goiás, conforme informou o advogado da família. A funerária da cidade disse que o corpo dele está refrigerado em uma sala aguardando o prazo em respeito ao pedido da viúva.


O pastor morreu na última sexta-feira (22) por complicações cardiorrespiratórias em um hospital de Itumbiara a 55 km de Goiatuba. No documento, assinado em 2008, o pastor releva que teve divinas revelações do Espirito Santo e que passaria por um “mistério de Deus”, onde ressuscitaria às 23h30 - três dias após sua morte. O prazo termina na noite desta segunda-feira (25).

Pastor deixou documento assinado em 2008, em Goiatuba — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

“Minha integridade física tem que ser totalmente preservada, pois ficarei por três dias morto, sendo que no 3ª dia, eu ressuscitarei. Meu corpo durante os três dias não terá mau cheiro e nem se decomporá, pois o próprio Deus terá preparado minha carne e meu cérebro para passar por essa experiência”, escreveu no documento.

A declaração não foi registrada em cartório, mas foi assinada por duas testemunhas. O documento deixado por ele foi confirmado ao g1 pelo advogado da família.

Por telefone, a funerária informou que o corpo do pastor está no local e que não houve velório.

Em nota à TV Anhanguera, a Prefeitura de Goiatuba informou que a Vigilância Sanitária notificou, nesta segunda-feira, a funerária a realizar o sepultamento imediato do corpo, observando uma resolução que dispõe sobre o Controle e Fiscalização Sanitária do Translado de Restos Mortais Humanos.

No entanto, a funerária disse, às 16h34, que não havia sido notificada e que estava respeitando o pedido da família. À TV Anhanguera, a viúva contou que eram casados há 26 anos e que não tiveram filhos.


Por Guilherme Rodrigues, Caruliny Mendes e Emerson Ferreira, g1 Goiás e TV Anhanguera

25 de outubro de 2021

CONHEÇA A IGREJA DE CENTENÁRIA DE IBITIRANGA DE CARNAÍBA/PE


A igreja de são Sebastião do distrito de Ibitiranga tem mais de um século de construção. A população tem cuidado e zelo por esse templo religioso. Agradecemos a dona Lourdinha por nos da a devida atenção enquanto visitávamos o sertão do Pajeú.

Veja que beleza de altar... 
Sua simplicidade é cativante.

Geralmente as igrejas que tem como padroeiro são Sebastião, surgiram de promessas feitas por populares no combate a doenças infeccionas nos séculos passados.

Saiba mais no vídeo abaixo

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24 de outubro de 2021

A IGREJA DE 220 ANOS QUE ENCONTREI NA FAZENDA COLÔNIA DE CARNAÍBA/PE

Conta a história...

É desta mesma capela que são encontrados escritos de Fernando Pires afirmando que em 1830 ela encontrava-se em pleno funcionamento:

“Pelo anno de 1830 já existia a capela de Santo Antônio da Colônia. O capelão, frei Antônio José, exercia o ministério em toda essa ribeira. N’ aquella data construiu-se uma capela a São José, na fazenda, aliás, rica da Ingazeira. Foi capelão o padre Motta, o qual, depois, retirou-se para a Colonha. Morreu pelo anno de 1850.” (Pires, 2004, pág. 28).

Pois bem, esta capela primitiva, remanescente do tempo dos escravos e reis, ainda hoje se encontra erguida e, todos os anos, é celebrada a festa em honra ao santo padroeiro.

A história da Colônia é realmente muito primitiva e segundo o escritor Belarmino de Souza Neto a Colônia já foi Distrito de Flores e por lá residiu até Coronel da Guarda Nacional.

Fonte: Anchieta Siqueira

Nesse lugar misterioso foram encontradas moedas feitas de cobre e bronze nos valores de 80, 40 e 20 réis do ano de 1867. A pergunta é,  como foram parar nesse local? Algum rei habitou na fazenda Colônia?

No século XVIII, colonos já habitavam a serra da Colônia. Na localidade, primeiro, instalaram um engenho de cana-de-açúcar que funcionava com mão de obra escrava; - segundo dizem os antigos da região - também existia um cemitério na dependência de tal Fazenda e em 1801, concluíram a construção de uma capela, dedicada a Santo Antônio.

Essa casa foi uma senzala que servia de abrigo para os escravos da fazenda Colônia. Ainda existem fincados nas paredes os armadores de rede.

A Fazenda Colônia, durante o século XIX, foi marcada por fortes conflitos. Em 08 de agosto de 1839, no Distrito de Colônia, na dependência da Vila de Flores, o Capitão Francisco Pereira de Morais, fora vitima de uma emboscada, da qual sai baleado e foi se tratar na casa de um padre que residia naquela localidade, sendo a residência também atacada por criminosos.

A serra da Colônia forma um grande vale cheio de histórias onde reis e rainhas e coronéis mandaram por muito tempo...

Aguardem os próximos posts...

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