1 de julho de 2021
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30 de junho de 2021
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O rio Ipanema na região do povoado Poço do Marco, Belo Monte, AL |
Nessa região que fica entre os povoados Poço do Marco e Tapera, o rio Ipanema torna-se num cânion |
29 de junho de 2021
Tudo sobre a vacina da Pfizer: veja a eficácia e reações
A Comirnaty, nome comercial dado à vacina contra a covid-19,
causada pelo vírus SARS-CoV-2, é produto de uma parceria entre os laboratórios
Pfizer (estadunidense) e da BioNTech (alemã). Então saiba tudo sobre a vacina
da Pfizer, como o imunizante é popularmente chamado no Brasil.
A
vacina tem sido utilizada em larga escala no Plano de Imunização Nacional do
País e se tornou a “preferida” dos brasileiros, justamente pela alta eficácia e
baixa incidência de reações.
O
grande ponto negativo dessa vacina, porém, são as condições de armazenamento,
que exigem sua conservação na temperatura de -75ºC. Esse fator é um desafio à
logística de vários países e, no Brasil, por exemplo, dificulta que seja
utilizada no interior de alguns Estados.
Quando a Pfizer começou a ser aplicada no Brasil?
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
concedeu, em 23 de fevereiro de 2021, o registro definitivo à vacina da Pfizer
para prevenção da covid-19 no País. Esse registro atesta a segurança, a
qualidade e a eficácia da vacina.
Em 19 de março de 2021 a Pfizer assinou com o
Governo Federal um contrato que previa a entrega de 100 milhões de doses até o
final de 2021. A primeira entrega de doses ocorreu em 29 de abril de 2021.
No dia 14 de maio de 2021, o Governo Federal
anunciou a compra de mais um lote de 100 milhões de doses da vacina, que devem
ser entregues entre setembro e dezembro de 2021.
Portanto, no total, estão atualmente contratadas
200 milhões de doses da vacina da Pfizer para o ano de 2021, quantidade
suficiente para imunizar quase metade da população brasileira.
Como funciona a vacina da Pfizer?
O imunizante utiliza uma tecnologia (baseada em
mRNA) que faz com que as células saudáveis do corpo produzam a mesma proteína
que o coronavírus utiliza para entrar nas células. Dessa forma, a vacina imita
no corpo uma infecção pelo coronavírus, fazendo com que o sistema imune produza
anticorpos contra o SARS-CoV-2.
Para que essa ativação de defesa do corpo aconteça,
são necessárias duas doses da vacina, no intervalo de 21 dias, equivalente a
três semanas.
Com isso, o corpo fica preparado para se defender
de maneira mais eficaz em caso de uma infecção real, ou seja, o sistema imune
estará apto a neutralizar a proteína do verdadeiro coronavírus e impedir o
desenvolvimento da infecção.
Como a vacina da Pfizer possui apenas uma parte sintética do material genético do vírus, e não o vírus em si, não existe a possibilidade de ela provocar covid-19 em quem a recebe.
Qual a eficácia da vacina da Pfizer?
Os
estudos científicos realizados entre 2020 e 2021 indicam que, após a
administração das duas doses, a vacina da Pfizer possui eficácia entre
80 e 98%. Foi bastante divulgado no Brasil o resultado da terceira fase de
testes da vacina, com o percentual de 95% de eficácia.
Outras
análises revelam que, mesmo com a aplicação apenas da primeira dose, a vacina
da Pfizer apresenta níveis entre 50 e 60% de eficácia.
Além
disso, pesquisas indicam que a vacina da Pfizer consegue neutralizar, em
laboratório, ainda sem comprovação em pessoas, três variantes do coronavírus
que surgiram no Reino Unido e na África do Sul. A vacina também teria capacidade
de neutralizar uma variante P.1, conhecida como a “cepa de Manaus”.
Não se
pode ignorar que as vacinas, mesmo com alto percentual de eficácia, não impedem
a infecção pelo vírus. O imunizante apenas reduz a chance de contágio e, caso
ocorra, diminui as chances de desenvolvimento de formas graves da doença.
Quantas doses
são necessárias – Tudo sobre a vacina da Pfizer
A recomendação dos fabricantes
é para que sejam dadas duas doses da vacina da Pfizer. A segunda dose
deve ser aplicada três semanas após a primeira. No entanto, aqui no Brasil, o
Ministério da Saúde adotou um esquema diferente que preconiza um intervalo de
três meses.
Intervalo de três meses da Pfizer diminui a eficácia?
A justificativa do Ministério
da Saúde para definir o intervalo de três meses entre a primeira e a segunda
dose da Pfizer se baseia na decisão de políticas públicas de demais países. Na
Inglaterra, por exemplo, também é adotado este mesmo intervalo.
O intervalo maior, de três meses, não altera a eficácia da
vacina da Pfizer. A adoção de um intervalo de três meses foi uma estratégia não
só do Brasil como de outros países que precisavam ganhar tempo até a chegada de
mais imunizantes.
A ideia sempre foi de vacinar o maior número de pessoas com a
primeira dose, que embora não seja suficiente para proteger totalmente do
coronavírus, já existe uma proteção importante.
Como a imunização só é alcançada 14 dias depois que a segunda dose da vacina da Pfizer é aplicada, o tempo entre uma e outra não interfere na eficácia.
Quais as
reações da vacina da Pfizer?
A bula
da vacina da Pfizer alerta que “como todas as vacinas, a Comirnaty pode causar
efeitos secundários, embora estes não se manifestam em todas as pessoas”.
De
acordo com o documento, as reações mais comuns, ou seja, aquelas que ocorrem
10% dos pacientes que tomam a Pfizer são:
- Dor
e inchaço no local de injeção,
- Cansaço,
- Dor
de cabeça,
- Diarreia,
- Dor
muscular,
- Dor
nas articulações,
- Calafrios
e febre;
Existem
também reações que podem ocorrer em menos de 10% dos pacientes, que são:
vermelhidão no local de injeção, náusea e vômito.
Quais países
usam a vacina da Pfizer?
São pelo menos 68 países que estão aplicando a vacina da Pfizer. Além do Brasil, Estados Unidos, Austrália e Israel. A “queridinha” do Brasil é a vacina mais aplicada em todo o mundo.
Existem contraindicações para a vacina da Pfizer?
A
vacina da Pfizer além de ser segura para gestantes é a única liberada pela
Anvisa para ser aplicada em adolescentes de 12 a 18 anos, incluindo com
comorbidades e deficiências permanentes.
Existe vacina
“melhor”?
Embora
muitos brasileiros tenham preferência pela vacina da Pfizer, considerando sua
alta eficácia e os poucos efeitos colaterais, deve-se ter em mente que a
imunização da população ocorre de maneira coletiva. Além disso, todos os
imunizantes podem causar reações adversas.
Como
se tem dito no atual contexto pandêmico e de
escassez de imunizantes, a melhor vacina é aquela que chegue no seu braço
primeiro.
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Municípios terão restos a pagar de 2019 bloqueados em 30 de junho
Diante de dúvidas de gestores municipais sobre os restos a pagar (RAPs) de 2019, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) preparou material explicativo. Segundo a legislação em vigor, os valores serão bloqueados por regra orçamentária.
O Decreto 10.535/2020 definiu que os empenhos dos contratos de repasse celebrados em 2019 serão bloqueados automaticamente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) em 30 de junho de 2021. Assim, os Entes têm até o fim de 2021 para resolver cláusulas suspensivas e evitar o cancelamento do recurso.
A medida valerá para empenhos em resto a pagar classificados em “não processados”. Para que isso não ocorra, eles precisam ser reclassificados, o que ocorre quando há o reconhecimento da dívida que antigamente se dava pela medição da obra ou aquisição.
Com o Decreto 10.535/2020 é verificado se o instrumento possui condição de eficácia, ou seja, se não tem cláusula suspensiva.
A CNM ressalta que os empenhos da saúde e os de emendas impositivas não sofrem bloqueios.
Passo
a passo Sob
o risco de os Municípios perderem, após 31 de dezembro, os recursos que serão
bloqueados agora em 30 de junho, a área técnica de Estudos Técnicos da CNM
explica as etapas para reclassificar empenhos:
- Após solucionar cláusulas
suspensivas, é necessário solicitar o desbloqueio do empenho até 31 de dezembro
de 2021.
- Os empenhos com cláusulas suspensivas
e bloqueadas sem resolução terão empenhos cancelados no final deste ano.
- Com o instrumento desbloqueado, o Município tem até o fim de 2022 para cumprir os requisitos necessários do contrato para receber os recursos, e com isso terá a liquidação e pagamento.
A CNM acompanha o comportamento dos RAPs inscritos no Orçamento Geral da União (OGU) de cada ano, em relação ao total de RAPs relacionados às transferências de recursos aos Municípios. Em 2021, a soma de repasses pendentes de realização ultrapassa R$ 25,4 bilhões. Desse total, os restos a pagar total (não processados) são de R$ 25 bilhões até 2020.
O que são RAPs Por definição, os RAPs são despesas empenhadas, mas não pagas até 31 de dezembro de cada ano. O conceito tem relação com os estágios da despesa pública, representados pelo empenho, liquidação e pagamento. Quando o pagamento deixa de ser efetuado no exercício do empenho, procede-se à inscrição em restos a pagar, que podem ser processados ou não processados.
Os processados referem-se às despesas
empenhadas e liquidadas que ainda não foram pagas no exercício, enquanto os não
processados são aquelas despesas apenas empenhadas, que sequer chegaram a ser
liquidadas (efetivamente realizadas).
Mudanças na legislação O Decreto 10.535/2020 manteve a regra de bloqueio dos RAPs após 18 meses como regra orçamentária. A verificação, no entanto, ocorre agora sobre as pendências e não pelo início da execução do convênio - ou seja, não deve ter cláusulas suspensivas.
Assim, o repasse não é automaticamente cancelado. No caso dos RAPs de 2019, os Municípios têm até 31 de dezembro de 2021 para o desbloqueio (ou seja, 24 meses).
Acesse aqui o material explicativo na íntegra
Da Agência CNM de Notícias
A história da comunidade do povoado de Maria Preta, zona rural de Belo Monte/Alagoas
QUEM CONSTRUIU A IGREJINHA DE SÃO FRANCISCO
O fazendeiro Epitácio da Varginha (falecido) e que chegou a ser candidato a prefeito do município de Belo Monte, mas não foi eleito, porém ele foi responsável pela construção da igrejinha de são Francisco de Assis, na década de 90.
![]() |
Altar da igrejinha de São Francisco de Assis do povoado Maria Preta |
Segundo relatos de moradores antigos...
O senhor Rafael Soares de Melo, foi o responsável pela construção da antiga estrada que fazia ligação de Maria Preta para Belo Monte, onde hoje é a rodovia AL-125. Segundo a neta, dona Angelita Barbosa França, 73 anos, filha do senhor João Soares de França, que faleceu no dia 27 de dezembro de 2011, aos 90 anos de idade, foi importante na povoação de Maria Preta.
O senhor Rafael Soares, teve 10 filhos, 05 homens e 05 mulheres, onde tem apenas uma filha viva, a dona Ilda Soares de 87 anos de idade. Dona Ilda, nasceu no 08 de julho de 1933 em Batalha.
![]() |
Nossa Senhora, São Francisco e São José ocupam todo o espaço da parede aonde fica o alta da igreja. |
O surgimento do Povoado Maria Preta
A comunidade rural conhecida por Maria Preta, que pertence ao
município de Belo Monte, no baixo São Francisco, está localizada ao norte,
próximo à divisa com a cidade de Batalha.
A localização
Para chegar a esse povoado é necessário trafegar pela rodovia
AL-125, que a pouco tempo foi asfaltada pelo governo do estado. Maria Preta
fica numa localização privilegiada, onde facilmente podemos perceber que a
vegetação de caatinga, em sua maioria foi mudada para pastagem para a engorda
do gado.
A história
Segundo relatos históricos, o nome Maria Preta surgiu a
partir da existência de uma planta chamada de maria-pretinha, que coloca umas
frutas pequeninas e que são comestíveis e que no passado, garotos da comunidade
iam saborear da fruta debaixo de um pé de tamboril, ai diziam: “Vamos lá Maria
Preta”! Assim se deu nome a comunidade.
A planta
O nome
científico, solanum americanum, na versão popular é conhecida como
maria-pretinha, uma planta ruderal pertencente à família das solanáceas nativa
das Américas com ocorrência entre o sudoeste dos Estados Unidos da América e o
sul do Peru e do Paraguai, sendo uma planta muito comum no Brasil.
O
povoado de Maria Preta tem 72 famílias com a seguinte faixa etária:
São 30 idosos (a partir de 60 anos), 23 adolescentes (entre
12 e 18 anos), 21 crianças (entre 0 e 05 anos) e o restante, adultos (entre 19
e 59 anos. Esses dados foram colhidos junto a agente de saúde, Solange Pereira,
que trabalha a mais de 20 anos como ACM do município de Belo Monte.
O que tem na
comunidade
O povoado Maria Preta tem 01 posto de saúde municipal, 01
associação comunitária, 01 borracharia, 01 bodega, 02 bares, 01 sorveteria, 01
igreja e algumas fazendas produtivas.
Personalidades do lugar
Epitácio da Varginha (fazendeiro), in memorian
Rafael Soares de Melo (in memorian)
Apoios Culturais