23 de fevereiro de 2021
TOQUE DE RECOLHER EM PERNAMBUCO A PARTIR DE SEXTA-FEIRA, 26/02
JOVEM NA BAHIA ESTÁ NA UTI APÓS COMER PEIXE CHAMADO DE ARABAIANA
No ano de 2018, um casal de cearenses radicados em São Paulo, a advogada Karyne Castro, 39, e o marido, Handerson Castro, 38, sentiram fortes dores no corpo algumas horas depois de comer um peixe que haviam trazido de Fortaleza (CE). Em alguns dias a dor passou, e não havia motivos para desconfiar que a culpa era do jantar.
Quatro dias depois, o casal almoçou outra posta do mesmo peixe,
conhecido como arabaiana ou olho-de-boi.
"A
carne estava ótima, com a aparência perfeita. Veio da peixaria onde sempre
compramos", conta Karyne.
A noite, o casal notou que as dores haviam voltado. Poucas
horas depois, estavam internados na unidade semi-intensiva do Hospital
Israelita Albert Einstein, tomando medicamentos à base de morfina para conter a
dor.
Eles foram diagnosticados com a síndrome de Haff,
popularmente conhecida como "doença do xixi preto". A enfermidade é
rara e provoca dores intensas por todo o corpo e o escurecimento da urina. Ela
é causada por uma toxina presente na carne de peixes e
crustáceos contaminados, mas pouco se sabe sobre como isso acontece.
O que causa
A doença de Haff causa destruição dos músculos, cujas
proteínas passam a circular na corrente sanguínea, o que sobrecarrega os rins
e gera o escurecimento da urina.
"Em
alguns dias a dor vai se dissipando, e a doença se cura sozinha. A principal
preocupação é com a falência dos rins", explica a sanitarista Cristiane
Cardoso, que acompanhou pacientes de um surto de Haff em Salvador. Para
evitar isso, os enfermos devem receber tratamento adequado, que
inclui cuidados com a hidratação.
Usar anti-inflamatórios pode agravar o caso, já que o
medicamento também pode prejudicar as funções renais.
O infectologista Roberto Muniz Júnior, responsável pelo diagnóstico do casal, conta que os sintomas idênticos de duas pessoas da mesma família chamaram a atenção para a síndrome rara.
"É uma
doença negligenciada, esquecida pela comunidade médica", afirma Muniz
Júnior. "O risco maior é de que o médico não entenda a gravidade da dor e
não investigue."
Sem febre
A ausência
de febre, que caracteriza outras doenças como dengue e febre amarela, descartou
os diagnósticos mais comuns. No dia seguinte à internação, os pacientes já
apresentavam alteração na urina. "Era muito escura mesmo, parecia
Coca-Cola", conta Karyne.
A sanitarista Cristiane Cardoso explica que a toxina presente no
peixe é resistente a altas temperaturas, uma vez que há relatos de pacientes
que consumiram o alimento frito. E nem todos os expostos a ela ficam
doentes.
Os especialistas desconfiam que a toxina pode estar presente em
alguma alga da qual os peixes se alimentam, mas não se tem
certeza de qual substância é tão prejudicial.
Amostras de peixes crus de um paciente do surto de Salvador
foram enviadas para testes nos Estados Unidos. O departamento de controle
de alimentos e remédios do país (FDA na sigla em inglês) não encontrou toxinas
ou contaminação de metais pesados.
A família
O caso de São Paulo aconteceu no começo de agosto. O casal já teve alta e faz
acompanhamento semanal para monitorar a recuperação dos rins. As filhas de
Karyne e Handerson, de quatro e seis anos, e a mãe e a irmã de Handerson
comeram o mesmo peixe, mas apenas as crianças não apresentaram sintoma.
Na literatura médica, não há registros de crianças infectadas,
mas os pesquisadores não têm uma explicação para isso. "Como é uma doença muito
rara, não é possível afirmar se as crianças são imunes ou coincidentemente não
estiveram entre os contaminados", afirma a sanitarista.
Os primeiros registros da doença de Haff são de 1924, em países
da antiga União Soviética, e há poucos casos descritos no mundo. No Brasil, o
surto mais recente foi registrado entre os anos de 2016 e 2017 em Salvador,
quando 67 pessoas ficaram doentes.
As secretarias estaduais de Saúde de São Paulo e do Ceará não
têm informações sobre outras ocorrências da doença. Sua notificação não é
compulsória, ou seja, os hospitais não são obrigados a avisar os serviços de
saúde.
por https://www1.folha.uol.com.br/
VERGONHA: ESCURIDÃO E BURAQUEIRA NO CENTRO DE BOM CONSELHO
VENDE-SE DOIS ARCONDICIONADOS SEMI-NOVOS
22 de fevereiro de 2021
AÇUDE DA NAÇÃO DE BOM CONSELHO COMPLETARÁ 71 ANOS DE SUA CONSTRUÇÃO
O Açude da Nação é um reservatório a fio d´água com uma área de drenagem própria estimada em 2.470 hectares, com altura de 12 metros, que inicialmente foi formado por um extenso e baixo barramento de vertedouro de concreto, com uma ponte de trafego urbano, na cidade de Bom Conselho. O açude quando está cheio chega a um volume de água que pode ser acumulada 800 milhões de metros cúbicos.
No ano de 2010, a cabeceira do açude rompeu-se devido a quantidade de chuva que caíra na cidade, muita água acumulada e por conter fissuras em sua estrutura.
Por sua vez, o governo do estado esteve presente no mês de maio de 2012, quando assinou Ordem de Serviço para reconstruir o Açude da Nação, uma obra orçada em 8 milhões e 400 mil reais e que teve um prazo de 01 ano para o término.
Saiba tambem que o DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra Seca), foi o órgão responsável pela construção da Barragem de Bom Conselho, conhecida por Açude da Nação, no ano de 1950. O açude fica no leito do rio Papacacinha, que corta a cidade de Bom Conselho numa altitude 654 metros, no agreste meridional de Pernambuco.
A GAZETA EDIÇÃO DA PRIMEIRA QUINZENA DE FEVEREIRO JÁ ESTÁ EM CIRCULAÇÃO
AS MENTIRAS QUE VIRARAM VERDADE EM BOM CONSELHO
CARTÕES POSTAIS DE BOM CONSELHO ESTÃO ABANDONADOS. SERÁ CULPA DA PANDEMIA?
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Monumento construído por Frei Dimas e inaugurado no final do ano de 2002 quando o prefeito era Daniel Brasileiro. |
21 de fevereiro de 2021
RODOVIAS PE-218 E AL-115, SÃO SINÔNIMOS DE ABANDONO PELOS GOVERNADORES DE PERNAMBUCO E ALAGOAS RESPECTIVAMENTE
PROFESSOR RICARDO CAVALCANTE É NOMEADO DIRETOR DAS ESCOLAS DE CAMPO DE LAGOA DO OURO
Desertificação de Surubabel/BA: Em Rodelas avanço das dunas preocupa ambientalistas
Resultado de anos de degradação associada às mais diversas intervenções humanas, milhares de quilômetros de vegetação nativa em Rodelas, interior da Bahia, vem sendo engolida pelo avanço das dunas, uma fina camada de areia que se desenvolve principalmente pela ação dos ventos, formando montes ou montanhas de diversas formas e tamanhos.
Com mais de 400 hectares, o local é conhecido como deserto de Surubabel, situado na beira do lago da barragem de Itaparica. De acordo com o artigo “O deserto do Surubabel na Bahia”, publicado pelos autores Arlicélio de Queiroz Paiva, Quintino Reis Araújo, Eduardo Gross e Liovando Marciano da Costa, com o passar dos anos, esse local serviu como área de pastoreio excessivo, principalmente de caprinos, e sofreu um desmatamento acentuado, com a retirada de lenha para atender às necessidades da população.
Atualmente, a área é reivindicada pela comunidade indígena Tuxá como compensação pelo deslocamento do seu território original em 1988 devido à construção da usina hidrelétrica Luiz Gonzaga, também conhecida como Lago de Itaparica, com uma área inundada de 150 quilômetros e superfície de 83.400 hectares dos estados da Bahia e de Pernambuco.
Os Tuxá ocupavam diversas ilhas e em especial a Ilha da Viúva, no Rio São Francisco, seu território agrícola. A Ilha da Viúva também foi submersa e de acordo com o cacique Anselmo Tuxá até hoje não receberam na totalidade as terras de compensação.
“É uma luta árdua a que temos travado todos estes anos. Sem direito a esta terra a gente sequer pode cuidar para preservar a vegetação; e vamos acompanhando o avanço das dunas que embora forme uma paisagem belíssima, vai enterrando a vegetação nativa”, lamentou o Cacique.
Na Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, aproximadamente 126.336 km² já são áreas desertas ou em fase de desertificação. Um levantamento feito pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis), realizado no período de 2013 a 2017, apontou que cerca de 13% do território do Semiárido brasileiro está desertificado. “Os impactos provocados pelo processo de desertificação na Caatinga são enormes.
Esse fenômeno aumenta o carreamento de sedimentos para dentro da calha principal do rio, trazendo graves efeitos já bem conhecidos ao Velho Chico”, afirma o professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Renato Garcia.
De acordo com estudos, as áreas de ocorrência de desertificação no Brasil estão enquadradas, principalmente, no polígono das secas no Nordeste Brasileiro. As regiões de Gilbués (PI), Cabrobó (PE), Irauçuba (CE) e Seridó (RN) foram decretadas como núcleos de desertificação após praticamente atingirem um grau irreversível.
Em 2007, a Fundação Grupo Esquel Brasil foi designada para exercer a função de agência implementadora do Plano Nacional de Combate à Desertificação (PNCD), prevendo criar o quinto núcleo de combate à desertificação em Rodelas. No entanto até hoje não foi efetivado.
“Assim como outros povos indígenas, cada um com sua luta, aqui os Tuxá continuam na expectativa pelo direito ao acesso às terras para cultivar. Negar esse direito aos indígenas é negar suas tradições e, por isso, o Comitê tem se empenhado em garantir aos povos o acesso a água para seus múltiplos usos, assim como foi feita a obra que hoje é realidade na comunidade de Serrote dos Campos, onde os Pankarás já tem seu sistema de abastecimento de água financiado pelo CBHSF, funcionando”, completou o coordenador da Câmara Consultiva Regional do Submédio São Francisco, Julianeli Lima.
do Chochorro Notícias
Ascom CHBSF20 de fevereiro de 2021
O JACARANDÁ DO CUME DO SERROTE DO VENTO ENFEITA O CENÁRIO NATURAL QUANDO ESTÁ FLORIDO
DISPARADA DOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS É MAIS GRAVE QUE A PANDEMIA DO CORONAVIRUS