28 de maio de 2022

Pobres de direita: o que são, para onde estão a ser levados e a nos levar

Reflita sempre - Claudio André O Poeta 

Quando nos transformamos em seres sociais, processo que começa na barriga de nossas mães, recebemos bilhões de informações na forma das linguagens humanas, criadas para reconhecer o mundo, trabalhar sobre ele, compreendê-lo, transformá-lo, fazê-lo servir a nossos intentos, desfigurá-lo à nossa imagem e semelhança, pois somos deuses capazes disso: destruindo o meio ambiente, achamos que construímos um mundo melhor para nós.

O universo das ideias é muito fluido; algumas ideias passeiam por vários campos, que podemos convencionar dentro dos limites estritos de “direita” e “esquerda”. 

Cito a definição básica, conhecida por centenas de milhões de pessoas pelo mundo afora, de Norberto Bobbio, segundo o qual ser de esquerda é fazer a opção pelos pobres, indignar-se com a exclusão social, inconformar-se com toda forma de injustiça e considerar uma aberração a desigualdade social.

Já o discurso de direita relativiza os direitos humanos, tenta conferir a seus pressupostos razões pautadas em um naturalismo estreito identificado como darwinismo social, e considera a desigualdade socialmente produzida decorrente de méritos desiguais entre as pessoas, não se importando se tais méritos originam-se sempre da exploração brutal e proteção exclusiva dos interesses de classes que se tornaram dominantes não por aplicação das virtudes humanas, mas na extrapolação de seus defeitos mais ordinários: ambição, ganância, sede de poder.


Vivemos uma sociedade de classes sempre em conflito, mas as classes dominantes têm muito mais possibilidades de manter suas posições enquanto dominantes nas estruturas sociais por força do controle que possuem sobre as informações, os discursos socialmente postos, e analisados em conformidade a interesses estritos que se colocam como gerais.

Nasce daí o estranho fenômeno do pobre de direita que, além de não reconhecer a sua pobreza material e intelectual, decorrente das limitações que lhes são impostas pelo sistema social do capitalismo, barrando seu acesso à educação, à cultura, à saúde, e logo aos empregos mais bem remunerados, com maiores possibilidades de ascensão social em razão do manejo de novos conhecimentos, que propiciam melhores posições sociais e de classe, bem, o pobre de direita, que se diz nem pobre nem de direita, luta inutilmente por duas coisas: 1) ascender socialmente, o que só consegue dentro de limites que o impedem de ultrapassar o estamento social a que está sistematicamente condenado; 2) ser reconhecido não como de direita, mas como ser racional que age conforme princípios bem fundamentados.

Esse pobre de direita encontro todos os dias. Alguém que considera, é claro, as definições de esquerda e direita ultrapassadas, enquanto defende todas as concepções mais ultrapassadas do mundo, e todas elas bem classificadas como de direita. 

Posições que ora relativizam discursos socialmente dados como o racismo e a misoginia, o machismo e a exploração do homem pelo homem, ora simplesmente assumem tais posições como legítimas, havendo aqueles que simplesmente não reconhecem tais males, postos como “naturais” do ser humano.

Enfim, o pobre de direita, sem saber, realiza o trabalho de difusão dos conceitos sociais que o oprimem, que o fazem ser o sujeito que vive para pagar contas, que despreza tudo que é diferente, considera que todos os males sociais decorrem daqueles que não se ajustam à sociedade e, por vezes, respondem com violência, devendo por isso sofrer as piores consequências possíveis de um Estado ocupado exclusivamente na repressão de tais recalcitrantes com perseguição sistemática, tortura, execução sumária. 

O sujeito que não pode fruir a vida, pois na maior parte do tempo está submetido à realização do trabalho, sob as formas mais brutas. E que ainda assim sonha, através desse trabalho, ascender socialmente, fazer parte dos privilegiados que tem direito ao consumo, sendo isso tudo o que reconhece como poder de um cidadão em uma sociedade legalmente regulada, e que, hipoteticamente, reúne cidadãos em seu consorciado para que todos realizem, juntos, o grande trabalho de prover, a todos seus integrantes, os mesmos bens e direitos, que na verdade vão muito além da felicidade de comprar, de possuir coisas, de se integrar a um modo de vida que considera imperativo a exploração do meio social e ecológicos para satisfação de seus apetites sumários.

Quando se reconhece o mundo como é como o mundo como deveria ser e sempre será, por força de uma justiça baseada no comportamento individual, e este comportamento dado como “natural”, inato, não há como pensar que tudo que existe resulta não apenas da materialidade quântica, mas do quanto e como articulou a humanidade, através da história, as formas de poder sobre as coisas, inclusas aí as pessoas, constrangidas a seguir normas dadas e que não podem ser, idealmente, questionadas, e, se o são, tal comportamento deve ser combatido e classificado como antissocial, enquanto, por outro lado, sequer se reconhece a existência de uma sociedade. mas apenas de indivíduos em contraposição a outros indivíduos, postos em esferas de competitividade desigual que se conclui, conforme os defensores de tais regramentos/desregramentos, com a plenitude de uma humanidade devotada à razão, e essa razão é o poder, cujo símbolo divinizado é o dinheiro.

Isso tudo que escrevi acima é uma síntese de minhas reações diante do quadro atual, em que se destroem todas as formas de relações sociais pautadas em conceitos éticos fundamentais, que foram fundados na prática dos relacionamentos humanos integrados em um corpo social, onde se compreende o que é o mal e o bem, o justo e o injusto, a virtude moral ou sua ausência. 

A interação social despida de considerações morais, fundada só no princípio da competitividade, no choque entre forças iguais ou desiguais, não produz um agrupamento social que se pauta por leis morais, resultando disso conflitos que objetivam não a construção de regras de convivência, mas seu oposto: a destruição do opoente, a destruição pelo opoente, e, via de consequência, a autodestruição social por dada a sociedade como inexistente, sendo assim desnecessários critérios de justiça mais amplos do que a mera satisfação de um indivíduo, um self-made man para quem todas as leis que se interpõe contra seus objetivos são injustas, logo devem ser ignoradas ou extintas. E que belas tribos podemos compor a partir de tais princípios…

Isso tudo para dizer: não me peçam para respeitar “opiniões” quando elas (que nem opiniões individuais são, mas discursos prontos para a satisfação de imperativos outros que não os da justiça social) integram justamente a onda reacionária que destrói o país. 

Seria como me pedir para respeitar as opiniões de Michel Temer, dos Irmãos Marinho, de Cármen Lúcia, Sergio Moro, daqueles que compõe as corporações financeiras supranacionais, etc. 

Isso seria compactuar com retrocesso civilizacional. Isso não merece respeito. Tal impostura dada como “opinião” desconhece o velho dito anarquista: “Se pensas que pensas, pensas mal; quem pensa por ti é o Comitê Central”. Tanto quanto desconhece o dito de Aldous Huxley, que cito apenas de memória, mas não é longe disso: “O segredo de todo e qualquer condicionamento é fazer o sujeito amar o destino social a que ele não pode escapar”.

Pois é: as pessoas seguem amando os conceitos que lhe oprimem. Amam seus opressores, que também amam seus conceitos e terminam também por ser oprimidos. 

O final disso tudo é, óbvio, a distopia do apocalipse, realizado não por força de deuses, mas por métodos historicamente produzidos de uma humanidade cuja integração, necessária à sobrevivência mesma da espécie, não se faz sem a desintegração do meio ambiente e, com isso, da própria humanidade.

Publicado por

 Marcos Nunes

 

A restauração que ninguém nunca viu de Maria Bonita e Lampião

 



A baiana Maria Gomes de Oliveira era chamada desde a infância de Maria de Déa, em referência a sua mãe. Nem a família nem o bando de Lampião a tratavam por Maria Bonita, apelido que só se difundiu após sua morte. Há algumas versões sobre a origem desse nome. 

Uma delas diz que se tratou de invenção dos repórteres dos jornais do Rio de Janeiro, possivelmente inspirados no filme Maria Bonita, lançado em 1937 e baseado na obra de mesmo nome de Afrânio Peixoto, de 1921. 

Outra, que teria sido dado por soldados que se impressionaram com a beleza da cangaceira quando ela foi morta em 28 de julho de 1938. As restaurações são de Randel Protásio.

Patrimônio histórico
Em 2006 a Prefeitura de Paulo Afonso restaurou a casa de infância de Maria Bonita, instalando o Museu Casa de Maria Bonita no local.


Biografia - Origem
Filha de Maria Joaquina Conceição de Oliveira, conhecida como Dona Déa, e de José Filipe Gomes de Oliveira, Maria nasceu e cresceu em uma família humilde, no povoado de Malhada da Caiçara, que atualmente se localiza no município Paulo Afonso, na época pertencente ao município de Santo Antônio de Glória, atualmente conhecido como Glória, no sertão baiano.

Primeiro Casamento
Aos quinze anos, em um matrimônio arranjado pelas famílias, casou-se com seu primo, o sapateiro Zé de Neném. O relacionamento era conturbado, e Maria sofria em um matrimônio infiel, com constantes agressões do marido alcoólatra. 
Maria era espancada sempre que contestava as atitudes adúlteras do marido. Por vingança, passou a trair o marido com diversos homens. Um dia, seu matrimônio ruiu de vez, quando Virgulino Ferreira da Silva entrou em sua vida, tendo-se verdadeiramente apaixonado por ele, formando um triângulo amoroso.

União com Lampião e Ingresso no Cangaço
Em 1929, ainda casada, tornou-se a amante de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido também como o Lampião. Nesse mesmo ano, decidiu fugir com ele, para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, assim se tornando a mulher de Lampião, com quem viveria por nove anos. 

Entre o bando, Maria começou a ser chamada de Maria da Déa, ou Maria do Capitão, e assim a nova cangaceira aprendeu cada lei do bando.

Conhecida por sua beleza e personalidade forte, diferentemente de todas as outras mulheres do cangaço, Maria nunca foi abusada pelos cangaceiros, e tinha diversas regalias. Andava com vestidos de seda, luvas com estampas florais, sandálias e botas de cano curto. 

Também usava joias caras, broches, portava moedas de prata e enfeites de ouro decoravam seus cabelos. No pescoço e nos pulsos, usava o mesmo perfume francês que Lampião. Quando estava ao lado do marido nos campos de batalha, vestia botas de couro e roupas de algodão.

A vida no cangaço era difícil, onde passavam bastante necessidade, e viviam escondendo-se. A realidade do cangaço também era cercada de muitas superstições.

Quando o assunto era manter relações sexuais com as próprias cangaceiras, os homens tinham algumas exigências e rituais. 

Por exemplo, Maria não poderia deitar-se com Lampião às sextas-feiras. O ato também não era permitido nas vésperas da fuga para um novo esconderijo. 

Antes de qualquer ato sexual, entretanto, as mulheres deveriam banhar-se. Uma porção da água do rio era guardada apenas para que elas fizessem a limpeza íntima. 

Em um movimento contrário, os homens, por vezes, não se lavavam, e até transmitiam doenças sexualmente transmissíveis, adquiridas nos cabarés da região. Agora, quando o ato sexual realmente acontecia, as superstições eram levadas muito a sério. 

Na noite do ato, os cangaceiros tiravam seus colares de orações. Lampião mesmo carregava oito deles — além de um crucifixo de ouro puro.

Constantemente traída por seu companheiro, Maria tinha diversas crises de ciúmes de Lampião, mas o cangaceiro tratava sua esposa com paciência e carinho. 

Em 1931, inclusive, os dois viajaram para uma fazenda, a fim de desfrutar da lua de mel que nunca tiveram. Para a jovem cangaceira, no entanto, aquilo não era o suficiente. Diversos relatos afirmam que Maria, por vingança, iniciou um caso extraconjugal com João Maria de Carvalho, um comerciante.

Do amante, ela ganhava sapatos, roupas e outros presentes, e Lampião jamais desconfiou, ou Maria pagaria com sua própria vida.

Logo depois de sua lua de mel na fazenda, Maria engravidou. Comprovadamente ela teve uma filha com Lampião, batizada como Expedita Gomes de Oliveira Ferreira, a única reconhecida legalmente, que sob as regras do cangaço, foi entregue para ser criada por um casal de amigos vaqueiros.

Saudosa pela filha perdida, Maria amarrou um pano em seus seios cheios de leite para que eles não vazassem mais.

Existem, porém, dúvidas sobre o parentesco dos supostos gêmeos Arlindo e Ananias Gomes de Oliveira. Ambos até então considerados filhos de Maria Bonita e Lampião. Outras fontes afirmam que eles eram, na verdade, irmãos caçulas de Maria.

Morte
Em 28 de julho de 1938, quando os cangaceiros estavam acampados na Grota de Angicos, em Poço Redondo, no Sergipe, o bando foi atacado de surpresa pela polícia armada oficial, conhecida como volante. Eles foram mortos a tiros e posteriormente, degolados.

Maria, tentando fugir, foi baleada duas vezes: uma no abdômen e outra nas costas, e logo em seguida foi decapitada viva por José Panta de Godoy, o mesmo que lhe deu os tiros. Nessa hora, com a cabeça separada do corpo, recebeu o apelido de Maria Bonita. 

Representações na cultura popular
Nome
A baiana Maria Gomes de Oliveira era chamada desde a infância de Maria de Déa, em referência a sua mãe. Nem a família nem o bando de Lampião a tratavam por Maria Bonita, apelido que só se difundiu após sua morte. Há algumas versões sobre a origem desse nome. 

Uma delas diz que se tratou de invenção dos repórteres dos jornais do Rio de Janeiro, possivelmente inspirados no filme Maria Bonita, lançado em 1937 e baseado na obra de mesmo nome de Afrânio Peixoto, de 1921. Outra, que teria sido dado por soldados que se impressionaram com a beleza da cangaceira quando ela foi morta em 28 de julho de 1938.

Patrimônio histórico
Em 2006 a Prefeitura de Paulo Afonso restaurou a casa de infância de Maria Bonita, instalando o 
Museu Casa de Maria Bonita no local.



Por: Randel Protásio
Petrolina-PE

Conta de luz segue sem custo adicional em junho

A conta de luz seguirá sem cobrança adicional em junho, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (27).

Continua em vigor no país a bandeira tarifária verde, que não acrescenta custos à conta de luz dos consumidores com base no gasto mensal de energia elétrica.

Até 15 de abril, estava em vigor a bandeira de escassez hídrica, a mais cara do sistema, que adiciona R$ 14,20 à conta de luz por 100 quilowatt-hora (KWh) consumidos no mês.

A partir de 16 de abril, deixou de valer a bandeira de escassez hídrica e entrou em vigor a bandeira verde, acionada até hoje.

A única exceção eram as famílias de baixa renda inscritas na Tarifa Social de energia elétrica, que já estavam isentas de custos adicionais desde dezembro.

Segundo a Aneel e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a agência deve manter acionada a bandeira verde para todos os consumidores até o final de 2022.

Entretanto, o adicional pode voltar a partir de 2023, a depender dos custos para a produção de energia elétrica.

Por Jamile Racanicci, TV Globo — Brasília

FESTA DO PADROEIRO DO POVOADO DE AYMORÉ DE BELO SERÁ DE 22 A 25 DE JUNHO

27 de maio de 2022

VENDE-SE ESTE IMÓVEL NO BAIRRO DA COHAB DE BOM CONSELHO

Vende-se no bairro da Cohab de Bom Conselho, uma casa na rua Maria Isabel Lira de Oliveira -  rua 2, 196. Tamanho da casa 7x15. A residência tem sala, cozinha grande, três quartos e banheiro, varanda no quintal murado. O quintal tem 7x03 metros a mais.
Há também um terreno anexo de  7x18.
Preço: R$ 170 mil reais.
Para mais informações:
(87) 9 8171- 0566
(87) 9 8134 - 7512
(87) 9 8171-0566

Bom Conselho tem circo mas não tem saneamento básico

Bom Conselho continua andando na contramão em tudo que você imaginar. O pão e circo é mais importante que ruas limpas. O pão e circo é melhor do que saneamento básico e ruas bem cuidadas. Como está a situação existe um iminência de se haver um acidente. 
Os buracos que se formaram nesta artéria da cidade tem uma profundidade considerável e um diâmetro que pode provocar um grave acidente, seja de carro, seja de moto. É bom lembrar que esse problema na rua capitão Lisímaco já é antigo e nunca resolveram o problema.

Há pouco metros do portal de entrada (para quem chega de Garanhuns), assiste um verdadeiro descaso na principal rua da cidade de Bom Conselho. Mas com as imagens acimas, ainda vão dizer (os babãos), que é fake news e culpa da chuva que cai na cidade. Existe alguma secretaria de infraestrutura em Bom Conselho que realmente funciona?

Tiveram todo o tempo do mundo para no mínimo tapar a buraqueira na rua capitão Lisímaco, mas preferiram recepcionar o circo recém chegado do que cuidar do que é prioridade, saneamento básico.

É bom lembrar que isso acontece quando existe no município uma gestão comprometida com o bem estar da sociedade.  

Em Bom Conselho a atual gestão prefere shows em praça pública, circos, assistencialismo barato, propagandas mentirosas e promessas obsoletas do que propriamente cuidar da cidade.

Para que pagar IPTU numa cidade maltrata desse jeito?
Isso é o resultado de colocar um "menino " na prefeitura para "brincar de prefeito". 

26 de maio de 2022

Prefeito sofre infarto após chamar deputado de ‘corno’


O prefeito da cidade de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB) e o deputado do Gehlen Diniz (PP) protagonizaram um bate-boca acirrado durante a sessão desta quarta-feira, (25), na Assembleia Legislativa do Acre.
Depois da briga na tribuna, o prefeito da cidade teve um princípio de infarto e precisou passar por um cateterismo de urgência. Segundo a assessoria, ele está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro da capital.
O desentendimento começou durante pronunciamento do deputado, que usou seu tempo na tribuna para falar sobre uma denúncia relacionada a uma usina de asfalto que fica na cidade. Serafim, então, inv
adiu a sessão, começou a interromper a fala do parlamentar aos gritos e os dois começaram a bater boca.
O prefeito também é casado com a deputada Meire Serafim (MDB), que estava na sessão e, inclusive, aparece ajudando a conter o marido.

Discussão
Desde o início da semana, Diniz tem feito algumas denúncias contra o gestor da cidade de Sena Madureira.

Na data de ontem [terça, 24] fiz diversas denúncias na tribuna da Aleac relacionadas aos desmandos que acontecem na Prefeitura de Sena Madureira. Hoje venho aqui reiterar, ratificar cada palavra, cada vírgula pronunciada aqui nesta tribuna. De ontem para hoje, já se passaram mais 24 horas, foram mais 24 horas que uma usina de asfalto, avaliada em R$ 3 milhões, pertencente ao município de Sena Madureira, dois rolos compactadores e uma máquina acabadora de asfalto estão nas mãos de particulares, um patrimônio de R$ 3 milhões pagando um aluguel de aproximadamente R$ 1 mil por dia. O cidadão que faz uma coisa dessas é um criminoso, tinha que estar preso, não é digno de ser prefeito de uma cidade”, disse o parlamentar.
Neste momento, o prefeito começa a gritar na tribuna e o deputado pede para que o presidente da Casa o deixe continuar seu pronunciamento. “Você é um pilantra, você não tem coragem de vir até aqui, você não tem moral”, grita o gestor municipal.

Serafim começa a ser contido, momento em que Antônio Pedro, deputado que presidia a sessão, suspende o pronunciamento e o prefeito começa a ser retirado do plenário.

Enquanto a sessão está suspensa, o deputado ainda pede que a segurança da Casa retire o prefeito do local. Enquanto isso, Mazinho diz que o deputado precisa respeitar a mulher dele.

Tem que tá preso, criminoso. Tem que ser retirado, vai bagunçar na sua casa. Você pensa que tenho medo do senhor, não tenho medo não, rapaz. Tem que ser retirado esse vagabundo. Segurança! Estou no meu trabalho, sou deputado estadual. Se não retirar eu vou lá, eu vou acertar o pé do ouvido desse vagabundo, eu tô falando. Ou retira ou eu vou lá. Sou deputado estadual e esse rapaz veio tumultuar. Está no regimento interno, está tumultuando a sessão”, diz o deputado enquanto é acalmado por outros parlamentares.

Contido por outros por outros deputados, Serafim ainda berra contra o parlamentar. “Palhaço, corno, corno. Você é um corno.”

Após a confusão, a sessão retorna e o parlamentar continua a fazer denúncias contra o prefeito. Ao retomar sua fala, o deputado diz que o presidente da sessão não seguiu o regimento.

“Vejam que espetáculo deplorável, que show de horrores foi descrito na Aleac, no plenário. Um cidadão sem nenhuma educação que não respeita ninguém, veio aqui para tumultuar e fazer bagunça. Pensa que com gritos, que com intimidação vai conseguir me calar. Não vai. Inclusive, senhores, não tenho medo, mas se algo acontecer comigo, já sabem quem é o mandante.”

Após o ocorrido, Gehlen disse que o prefeito de Sena Madureira deveria ter saído da Aleac algemado.

“Ele cometeu um crime, veio no lugar de trabalho de um deputado desacatou um deputado e saiu andando, foi embora, mas, daqui a pouco eu vou prestar depoimento na delegacia prestar uma notícia crime pelo crime de desacato. Um cidadão totalmente destemperado e agressivo. Se você faz uma denúncia e a denúncia não é verdadeira, então o caminho é processar o autor. Só que fiz diversas denúncias, todas verdadeiras e ele não aguenta críticas. Infelizmente, Sena Madureira tem que conviver com esse tipo de gente por mais dois anos”, disse.

Sobre as denúncias e acusações, a assessoria do prefeito informou que neste momento estão todos focados na recuperação do gestor e que posteriormente deve divulgar nota sobre tudo o que foi falado pelo deputado.


23 de maio de 2022

Expediente de político é pão e circo

Queres se da bem na política? Promova o assistencialismo e a política do pão e circo. Fazendo isso você nunca sairá do poder.
 


Poesia do Barão de Itamaracá

 

Poesia, nesta sua semana que principia.

Imagem: Claudio André O Poeta

FORMOSA


Formosa, qual pincel em tela fina

Debuxar jamais pôde ou nunca ousara;

Formosa, qual jamais desabrochara

Na primavera rosa purpurina;


Formosa, qual se a própria mão divina

Lhe alinhara o contorno e a firma rara;

Formosa, qual jamais no céu brilhara

Astro gentil, estrela peregrina;


Formosa, qual se a natureza e a arte,

Dando as mãos em seus dons, em seus lavores

Jamais soube imitar no todo ou parte;


Mulher celeste, oh! anjo de primores!

Quem pode ver-te, sem querer amar-te?

Quem pode amar-te, sem morrer de amores?!


     Antônio Peregrino ( o Barão de Itamaracá)


22 de maio de 2022

A ingratidão vem a galope e sai de onde você mais ajudou

 


Homem cria carro movido a óleo de fritura que permite fazer até 10km por litro


Você não sabe como descartar óleo vegetal e acabar colocando potes de óleo usados ou mesmo jogá-lo pelo ralo contaminando águas, ecossistemas aquáticos e solo, impermeabilizando a área? Saiba que é possível que esse óleo se torne um grande combustível para o seu carro, barato e baixo poluente.

O ecologista Paulo Roberto Lenhardt, morador do Rio Grande do Sul, foi pioneiro na instalação de um sistema que permite que o motor diesel seja movido a óleo vegetal. Ele começou a reciclar o óleo vegetal usado e adaptou seu motor S10, MWM 2.8 turbo, para trabalhar com este produto que seria descartado no futuro.

Essa ideia vai além da questão ambiental e sanitária causada pelo descarte inadequado de óleo vegetal. O óleo de cozinha usado é uma matéria-prima importante para um biocombustível de eficiência que pode ser comparado com o diesel comum.

O inventor viajou o mundo procurando alguns exemplos de uso de óleo vegetal em carros. Essa ideia está ligada aos princípios do Instituto de Agroecologia morro da Cutia, do qual faz parte, que é promover o desenvolvimento rural sustentável, por meio da agroecologia, e da educação ambiental, atuando regional, nacional e internacionalmente.

A partir daí, ele teve a ideia de substituir o uso de combustível fóssil extremamente poluente por um combustível sustentável.

Entre os benefícios do uso de óleo vegetal, ambientalistas destacam a redução de até 75% das emissões de gases de efeito estufa em relação aos combustíveis fósseis. Além da alta disponibilidade de óleos vegetais no Brasil também, isso também torna positivo o uso desse óleo como combustível. Outro benefício que pode ser citado é a possibilidade de autossuficiência de cada cidadão. 

Outro ponto a favor desse biocombustível é que ele lubrifica o motor, tende a aumentar sua vida útil, inclusive dificultando que a bomba injetora acabe entupida.

por Rede Brasil

Outro circo em Bom Conselho?

Mas esse é o que nos faz rir, o outro faz os professores e aposentados, chorar.