30 de maio de 2022
Minutos de Cultura com Cláudio André estreia na Rádio Papacaça neste sábado dia 04 de junho
Chesf registra lucro líquido de R$ 875,9 milhões no primeiro trimestre de 2022
Isso é Bom Conselho - Foto: Cláudio André O Poeta
A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) apresentou lucro líquido de R$ 875,9 milhões, no primeiro trimestre de 2022. O valor é 88% superior ao registrado no mesmo período de 2021.
Tortura à luz do sol (por Francisco Alexandre)
Tortura à luz do sol
A tortura é um crime cometido de forma intencional, com sofrimento físico ou mental. A Constituição do Brasil determina que a tortura seja tratada do mesmo modo que os crimes hediondos, ou seja, é um “crime inafiançável e insuscetível de graça, indulto ou anistia, fiança e liberdade provisória”.
Genivaldo de Jesus, sergipano de 38 anos, foi assassinado por meio de tortura – asfixia em câmara de gás. Isso mesmo, pois a mala fechada do veículo da Política Rodoviária Federal em que foi posto o motoqueiro foi transformada em câmara de gás pelos criminosos fardados de policiais no Estado de Sergipe. Crime que é a continuidade de muitos outros que acontecem nesses dias, principalmente contra a população negra, a exemplo da chacina praticada pela Polícia do Rio de Janeiro que matou 25 pessoas.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que o Brasil é signatário, diz no seu artigo 5º que “ninguém será submetido à tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes”, declaração que também condena o ato praticado por agentes da Política Rodoviária Federal em Sergipe e, mais, cobra uma posição firme, determinada e exemplar, tanto por parte da direção da PRF quanto da Procuradoria e do Judiciário, pois o crime é abominável e requer medidas por parte dessas instituições.
É condenável e merece reprovação a decisão protocolar da Diretoria da PRF de “afastar para apuração” criminosos que cometeram crime hediondo de tortura à luz do dia com farto material de provas. Crimes como o de Sergipe, levam a cada brasileiro a refletir sobre as razões para Agentes do Estado agirem como criminosos, ou seja, a praticarem atos mais reprováveis que é a prática de tortura.
O aumento da truculência dos Agentes de Segurança do Estado, infelizmente, tem sido uma tônica desde que o governo Bolsonaro tomou posse. É o reflexo do incentivo praticado pelo governante que temos, pois, a apologia à violência acontece todos os dias no cercadinho do Presidente, de onde ele alimenta e incentiva seus vampiros desejosos de sangue.
O crime de Sergipe não é isolado, tampouco pode passar despercebido. Ele é parte de uma série de abusos que têm crescido e precisam ser enfrentados pelas instituições competentes – Procuradoria e Judiciário – para punir, como determina a lei, criminosos que atuam em nome do Estado para matar as pessoas. É preciso agir. Lamentar ou emitir notas de pesar é muito pouco para os que têm a responsabilidade e o dever de apurar e punir.
Francisco Alexandre - Ex-diretor de Administração da Previ e ex-presidente de BRFPrevidência
29 de maio de 2022
Fachin destaca avanços da participação feminina na política
Durante o 1º Encontro Ciclo de Estudos Mulheres e Política, realizado nesta sexta-feira (27) em Recife (PE), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, fez um balanço dos avanços, obstáculos e dos desafios a serem enfrentados para aumentar a participação feminina na política.
O ministro foi recepcionado pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), desembargador André Guimarães.
No evento, Fachin ressaltou que as mulheres continuam sub-representadas nas Casas legislativas do país. Entre outras informações obtidas no banco de dados do TSE, o ministro revelou que, nas eleições de 2020, as mulheres representaram 15,80% dos candidatos eleitos, embora constituam a maioria do eleitorado brasileiro (52%).
O Ciclo de Estudos foi promovido pelo TRE-PE e apoiado pela Escola Judiciária Eleitoral do estado (EJE/PE); pela Escola Judicial de Pernambuco (Esmape); e pela Escola Superior do Ministério Público de Pernambuco (ESMP).
Emmanuel Leonel, diretor geral da rádio Papacaça engloba nova diretoria da ASSERPE

A ASSERPE - Associação das Empresas de Rádio e TV de Pernambuco realizou na quinta-feira (19), encontro importante no auditório do Hotel Transamérica, localizado em Boa Viagem, Recife. Na abertura, houve a eleição da diretoria que foi reeleita.
Presidente: Nill Júnior ;
Vice-presidente de TV: Iuri Maia Leite - Globo Pernambuco;
Vice-Presidente de Rádio: Cléo Nicéas - Grupo Nordeste de Comunicação;
Vice-Presidente Financeiro - Tony Pereira - Rádio Metropolitana Caruaru;
Vice-Presidente Agreste: Júnior Almeida - Rádio Cultura do Nordeste - Caruaru;
Vice-Presidente Sertão: Ana Amélia Lemos - Rádio Grande Rio - Petrolina;
Diretor Secretário: Ivan Feitosa - Rádio Liberdade FM - Caruaru;
Conselho Fiscal Efetivo:
Emmanuel Leonel - Rádio Papacaça Bom Conselho
Vicente Jorge - Grupo Nordeste de Comunicação
Paulo Andrade - Naza FM
Conselho Fiscal Suplente:
Vlademir Melo - Sistema Jornal do Commercio
Marcos Amorim - Vitória FM
Marcelo Pitanga - Recife FM
Em seguida, dentro da programação dos 35 anos da ASSERPE, houve homenagem aos fundadores da entidade.
Foram homenageados: Vicente Jorge, Cléo Niceas e Maria Cleone, que assinaram o estatuto que fundou a entidade, em 21 de janeiro de 1987.
Ainda houve homenagem aos 50 anos da Globo Pernambuco. A emissora foi inaugurada em 22 de abril de 1972, Marca de geração de conteúdo e entretenimento, ela esteve representada pelo Diretor Iuri Maya Leite.
Por fim, ocorreu homenagem à ACDP – Associação dos Cronistas Desportivos de Pernambuco, que completou 100 anos em 1º de dezembro de 2021. A entidade foi representada por seu presidente, o radialista André Luiz Cabral.
Em seguida, o evento foi concluído com um importante debate sobre Radiodifusão e Eleições. Os palestrantes foram os advogados Jonas Cassiano, mestre e doutorando em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco e Tassiana Bezerra, mestra em Direito, também pela Universidade Federal de Pernambuco, membro do Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife.
por Blog do Argonauta
O blog do Poeta deseja ao amigo Emmanuel Leonel muito sucesso nessa nova função que representará a força do rádio do agreste meridional de Pernambuco.
Sobe para 56 número de mortes confirmadas em Pernambuco
O número de pessoas que morreram em meio às fortes chuvas que atingem Pernambuco subiu para 56, informou o governo do estado na tarde deste domingo (29). Nove municípios a decretaram situação de emergência, entre eles a capital, Recife (confira mais abaixo).
Até o começo da tarde, segundo o governo estadual, 56 pessoas seguiam desaparecidas. Além disso, 3.957 estavam desabrigados, principalmente nos municípios da Região Metropolitana e na Mata Norte.
As chuvas castigam o estado desde a segunda-feira (23) e a primeira morte foi registrada na quarta-feira (25). As buscas foram retomadas neste domingo pelo Corpo de Bombeiros, Exército e moradores da região.
As cidades que decretaram situação de emergência, de acordo com o governo do estado, foram Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Moreno e Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana; e São José da Coroa Grande, Nazaré da Mata, Macaparana e São Vicente Ferrer, na Zona da Mata.
O decreto de emergência é o primeiro passo para que municípios possam ter acesso a recursos do governo federal, por exemplo.
Mais cedo, o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, já havia adiantado que equipes federais ficariam no estado para auxiliar nesse trâmite e agilizar o reconhecimento por parte da pasta da situação de emergência ou calamidade pública.
Para reforçar as ações e socorro à população, os 92 novos soldados do Corpo de Bombeiros que foram nomeados no sábado (28) já começaram a trabalhar neste domingo (29). O estado também recebeu bombeiros da Paraíba e profissionais de Minas Gerais, todos especializados no atendimento a casos de deslizamentos, segundo o governo estadual.
Além das forças de segurança estaduais, o Exército e a Marinha auxiliam nos resgates com cem e vinte profissionais, respectivamente, e seis embarcações.
Por Katherine Coutinho, g1 PE
28 de maio de 2022
Reflexão do Dia: Chega um momento que dói mesmo
Carro do deputado Carlos Veras capota na estrada para Exu
O carro que levava o deputado federal Carlos Veras (PT) e sua equipe, em agenda pelo Estado, capotou na tarde dessa sexta-feira (27), na estrada para Exu, no Sertão do Araripe. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.
Em suas redes sociais, o deputado informou que todos passam bem e estão se recuperando do susto. “Para as pessoas que estão nos ligando preocupadas, informamos que após o capotamento de nosso carro, eu e toda a equipe estamos bem e não sofremos nenhum ferimento. Agradecemos a Deus pelo livramento e as nossas famílias e amigos pelas orações diárias por nós, e também pelos moradores que nos ajudaram”, escreveu.
Eros Cauê, aluno nota 10 da escola mestra Beatriz da cidade de Bom Conselho/PE
Pobres de direita: o que são, para onde estão a ser levados e a nos levar
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Reflita sempre - Claudio André O Poeta |
Quando nos transformamos em seres sociais, processo que começa na barriga de nossas mães, recebemos bilhões de informações na forma das linguagens humanas, criadas para reconhecer o mundo, trabalhar sobre ele, compreendê-lo, transformá-lo, fazê-lo servir a nossos intentos, desfigurá-lo à nossa imagem e semelhança, pois somos deuses capazes disso: destruindo o meio ambiente, achamos que construímos um mundo melhor para nós.
O universo das ideias é muito fluido; algumas ideias passeiam por vários campos, que podemos convencionar dentro dos limites estritos de “direita” e “esquerda”.
Cito a definição básica, conhecida por centenas de milhões de pessoas pelo mundo afora, de Norberto Bobbio, segundo o qual ser de esquerda é fazer a opção pelos pobres, indignar-se com a exclusão social, inconformar-se com toda forma de injustiça e considerar uma aberração a desigualdade social.
Já o discurso de direita relativiza os direitos humanos, tenta conferir a seus pressupostos razões pautadas em um naturalismo estreito identificado como darwinismo social, e considera a desigualdade socialmente produzida decorrente de méritos desiguais entre as pessoas, não se importando se tais méritos originam-se sempre da exploração brutal e proteção exclusiva dos interesses de classes que se tornaram dominantes não por aplicação das virtudes humanas, mas na extrapolação de seus defeitos mais ordinários: ambição, ganância, sede de poder.
Vivemos uma sociedade de classes sempre em conflito, mas as classes dominantes têm muito mais possibilidades de manter suas posições enquanto dominantes nas estruturas sociais por força do controle que possuem sobre as informações, os discursos socialmente postos, e analisados em conformidade a interesses estritos que se colocam como gerais.
Nasce daí o estranho fenômeno do pobre de direita que, além de não reconhecer a sua pobreza material e intelectual, decorrente das limitações que lhes são impostas pelo sistema social do capitalismo, barrando seu acesso à educação, à cultura, à saúde, e logo aos empregos mais bem remunerados, com maiores possibilidades de ascensão social em razão do manejo de novos conhecimentos, que propiciam melhores posições sociais e de classe, bem, o pobre de direita, que se diz nem pobre nem de direita, luta inutilmente por duas coisas: 1) ascender socialmente, o que só consegue dentro de limites que o impedem de ultrapassar o estamento social a que está sistematicamente condenado; 2) ser reconhecido não como de direita, mas como ser racional que age conforme princípios bem fundamentados.
Esse pobre de direita encontro todos os dias. Alguém que considera, é claro, as definições de esquerda e direita ultrapassadas, enquanto defende todas as concepções mais ultrapassadas do mundo, e todas elas bem classificadas como de direita.
Posições que ora relativizam discursos socialmente dados como o racismo e a misoginia, o machismo e a exploração do homem pelo homem, ora simplesmente assumem tais posições como legítimas, havendo aqueles que simplesmente não reconhecem tais males, postos como “naturais” do ser humano.
Enfim, o pobre de direita, sem saber, realiza o trabalho de difusão dos conceitos sociais que o oprimem, que o fazem ser o sujeito que vive para pagar contas, que despreza tudo que é diferente, considera que todos os males sociais decorrem daqueles que não se ajustam à sociedade e, por vezes, respondem com violência, devendo por isso sofrer as piores consequências possíveis de um Estado ocupado exclusivamente na repressão de tais recalcitrantes com perseguição sistemática, tortura, execução sumária.
O sujeito que não pode fruir a vida, pois na maior parte do tempo está submetido à realização do trabalho, sob as formas mais brutas. E que ainda assim sonha, através desse trabalho, ascender socialmente, fazer parte dos privilegiados que tem direito ao consumo, sendo isso tudo o que reconhece como poder de um cidadão em uma sociedade legalmente regulada, e que, hipoteticamente, reúne cidadãos em seu consorciado para que todos realizem, juntos, o grande trabalho de prover, a todos seus integrantes, os mesmos bens e direitos, que na verdade vão muito além da felicidade de comprar, de possuir coisas, de se integrar a um modo de vida que considera imperativo a exploração do meio social e ecológicos para satisfação de seus apetites sumários.
Quando se reconhece o mundo como é como o mundo como deveria ser e sempre será, por força de uma justiça baseada no comportamento individual, e este comportamento dado como “natural”, inato, não há como pensar que tudo que existe resulta não apenas da materialidade quântica, mas do quanto e como articulou a humanidade, através da história, as formas de poder sobre as coisas, inclusas aí as pessoas, constrangidas a seguir normas dadas e que não podem ser, idealmente, questionadas, e, se o são, tal comportamento deve ser combatido e classificado como antissocial, enquanto, por outro lado, sequer se reconhece a existência de uma sociedade. mas apenas de indivíduos em contraposição a outros indivíduos, postos em esferas de competitividade desigual que se conclui, conforme os defensores de tais regramentos/desregramentos, com a plenitude de uma humanidade devotada à razão, e essa razão é o poder, cujo símbolo divinizado é o dinheiro.
Isso tudo que escrevi acima é uma síntese de minhas reações diante do quadro atual, em que se destroem todas as formas de relações sociais pautadas em conceitos éticos fundamentais, que foram fundados na prática dos relacionamentos humanos integrados em um corpo social, onde se compreende o que é o mal e o bem, o justo e o injusto, a virtude moral ou sua ausência.
A interação social despida de considerações morais, fundada só no princípio da competitividade, no choque entre forças iguais ou desiguais, não produz um agrupamento social que se pauta por leis morais, resultando disso conflitos que objetivam não a construção de regras de convivência, mas seu oposto: a destruição do opoente, a destruição pelo opoente, e, via de consequência, a autodestruição social por dada a sociedade como inexistente, sendo assim desnecessários critérios de justiça mais amplos do que a mera satisfação de um indivíduo, um self-made man para quem todas as leis que se interpõe contra seus objetivos são injustas, logo devem ser ignoradas ou extintas. E que belas tribos podemos compor a partir de tais princípios…
Isso tudo para dizer: não me peçam para respeitar “opiniões” quando elas (que nem opiniões individuais são, mas discursos prontos para a satisfação de imperativos outros que não os da justiça social) integram justamente a onda reacionária que destrói o país.
Seria como me pedir para respeitar as opiniões de Michel Temer, dos Irmãos Marinho, de Cármen Lúcia, Sergio Moro, daqueles que compõe as corporações financeiras supranacionais, etc.
Isso seria compactuar com retrocesso civilizacional. Isso não merece respeito. Tal impostura dada como “opinião” desconhece o velho dito anarquista: “Se pensas que pensas, pensas mal; quem pensa por ti é o Comitê Central”. Tanto quanto desconhece o dito de Aldous Huxley, que cito apenas de memória, mas não é longe disso: “O segredo de todo e qualquer condicionamento é fazer o sujeito amar o destino social a que ele não pode escapar”.
Pois é: as pessoas seguem amando os conceitos que lhe oprimem. Amam seus opressores, que também amam seus conceitos e terminam também por ser oprimidos.
O final disso tudo é, óbvio, a distopia do apocalipse, realizado não por força de deuses, mas por métodos historicamente produzidos de uma humanidade cuja integração, necessária à sobrevivência mesma da espécie, não se faz sem a desintegração do meio ambiente e, com isso, da própria humanidade.
A restauração que ninguém nunca viu de Maria Bonita e Lampião
Por: Randel Protásio
Petrolina-PE
Conta de luz segue sem custo adicional em junho
Continua em vigor no país a bandeira tarifária verde, que não acrescenta custos à conta de luz dos consumidores com base no gasto mensal de energia elétrica.
Até 15 de abril, estava em vigor a bandeira de escassez hídrica, a mais cara do sistema, que adiciona R$ 14,20 à conta de luz por 100 quilowatt-hora (KWh) consumidos no mês.
A partir de 16 de abril, deixou de valer a bandeira de escassez hídrica e entrou em vigor a bandeira verde, acionada até hoje.
A única exceção eram as famílias de baixa renda inscritas na Tarifa Social de energia elétrica, que já estavam isentas de custos adicionais desde dezembro.
Segundo a Aneel e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a agência deve manter acionada a bandeira verde para todos os consumidores até o final de 2022.
Entretanto, o adicional pode voltar a partir de 2023, a depender dos custos para a produção de energia elétrica.
Por Jamile Racanicci, TV Globo — Brasília