11 de agosto de 2020

Pernambuco libera atrações musicais em bares e restaurantes. Entenda os protocolos


Petrúcio Amorim acredita que ritmos dançantes, como o forró, não colaboram para que as medidas sejam seguidas. "Acho que isso (distanciamento) funciona para quem toca apenas violão ou piano", diz o cantor e compositor caruaruense.

Publicada na edição extra do Diário Oficial de Pernambuco na última sexta-feira (7), a portaria que estendeu o funcionamento de bares e restaurantes até às 22h a partir desta segunda-feira (10) trouxe uma novidade que soou como acalento para alguns músicos e cantores diante da crise da pandemia: a liberação de apresentações nesses estabelecimentos alimentares. A portaria foi resultado de um pleito da categoria de músicos da Região Metropolitana do Recife e também do interior. Esse retorno, como esperado, conta com alguns protolocos.


De acordo com Maíra Fischer, secretária executiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, foi autorizada a execução de um som de até 60 decibéis. Não existe limitacão em relação a quantidade de integrantes da banda, desde que o protocolo do volume seja seguido. Só podem receber atrações musicais os estabelecimentos que já tiverem o alvará para esse tipo de prática.

"Até chegarmos na decisão, precisávamos entender como essa atividade poderia funcionar com um risco reduzido. Após todas as conversas, decidimos que podem funcionar apresentações para o público que está sentado nas mesas. As pessoas precisam estar todas sentadas", ressalta Maíra. "A altura de 60 decibéis é como um som ambiente, no mesmo nível das pessoas conversando. Não podem ser realizadas apresentações barulhentas, pois não estamos falando de casas de shows, mas sim do segmento de alimentação".


O estabelecimento que não possui alvará para realização de apresentações deve procurar sua administração municipal. Na Prefeitura do Recife, por exemplo, quem libera o alvará é o órgão ambiental. É possível que existam ruídos de informações, levando alguns proprietários a realizarem eventos mais próximos de shows convencionais. "Nesse caso, o estabelecimento pode sofrer uma infração da vigilância sanitária. A Secretaria de Defesa Social atua no caso de aglomeração, que é o mais grave", explica Fischer. Sobre a volta definitiva dos eventos, a secretária afirma que diálogos ainda estão sendo feitos com o setor: "Como vai voltar? Quais serão os formatos? As regras? Serão os eventos menores primeiro? Precisamos de fazer toda essa análise."

Italo Thiago, 30, é vocalista da banda Novo Olhar, que realiza shows de pagode e samba em barzinhos das zonas Oeste e Norte do Recife. "Eu fiquei feliz com a novidade, pois na nossa banda tem pessoas que trabalham apenas com música. Já apareceu um convite de um bar, acredito que para a semana que vem. Vamos entrar em contato com outros barzinhos que sempre tocamos para aumentar a nossa agenda", conta. João Hermes de Medeiros, que mantém o projeto solo Herminho, também consegue renda através de shows em bares e recebeu bem a notícia. "Eu achei importantíssimo porque estamos há quase seis meses parados. Para quem vive só disso é muito complicado. Temos uma equipe de oito pessoas e muitos ficaram parados nesse tempo todo", diz.

Rafael Pereira, 37, trabalha como técnico de som em eventos musicais. "Meu real segmento real é o de shows, mas será bom se os bares onde eu já trabalhei colocarem atrações musicais. Será como uma ajuda." Palas Pinho, vocalista da banda Amigas do Brega, acredita que a iniciativa não resolve totalmente o problema das bandas, mas é um primeiro passo. "É um pontapé inicial para que nós possamos retornar ao trabalho", disse.

Petrúcio Amorim acredita que ritmos dançantes, como o forró, não colaboram para que as medidas sejam seguidas. "Achei cedo para esse retorno porque a música é agregação. Quando a música é alegre, isso insinua que as pessoas possam ficar animadas, dançar, pegar no corpo do outro... Acredito que ninguém vai obedecer esse distanciamento. Acho que isso funciona para quem toca apenas violão ou piano, quando não existe um ritmo dançante."

Diário de Pernambuco

Madruga Cursos Informa: Concurso Bombeiros da Bahia está Autorizado

LOG%2BF%2BM%2BC%2Bblog%2Bdo%2Bpoeta
O concurso Bombeiros BA já pode ter seu edital de abertura de inscrições publicado. Acontece que a corporação divulgou a extrato do contrato com a banca, que será o IBFC. 

A oferta será de 500 vagas, com remuneração inicial de R$ 2.585,05. Para concorrer é necessário possuir ensino médio, idade de 18 a 30 anos, altura mínima de 1,60 m para homens e 1,55 m para mulheres, além de carteira de habilitação "B".


Pensando em seus alunos a empresa FÁBIO MADRUGA CONCURSOS já dará início a uma nova turma voltada para os concursos nesse segmento, foi também autorizados os certames bombeiros AL com 100 vagas e bombeiros esse com 127 vagas. 
Em entrevista aos portais Agreste Violento  do Poeta, o professor  Fábio Madruga confirmou estadia gratuita para seus alunos nos três certames.  

Fábio Madruga Concursos esse nome aprova! 

I ENCONTRO DE VÔO LIVRE EM SERRA TALHADA SERÁ EM SETEMBRO



Em setembro, a cidade de Serra Talhada verá acontecer um dos grandes sonhos do saudoso inventor Evangelista Ignácio de Oliveira, um dos precursores da asa delta. Após ser implantada uma rampa para voos livres, do dia 4 a 7 de setembro, a cidade terá o I Encontro de Pilotos de Voo Livre, juntamente com a inauguração da rampa sul.

A primeira de muitas outras que estão sendo projetadas e construídas para integrar um verdadeiro parque de voos livres na capital do xaxado.

A ação tem os pilotos Thiago Serafim e Wagner Brito como organizadores e deverá fazer história na região do Pajeú. O evento é aberto ao público, concentrando pilotos de diversas cidades pernambucanas e outros estados, a partir das 7h da manhã. 
Preparados para três pontos de pouso, próximo ao Borborema e ao Cachoeira II e mais um ponto de pouso de emergência para segurança dos pilotos.

FONTE: Farol Noticias

10 de agosto de 2020

Risco de extinção: Salve os jumentos


Em menos de cinco anos, o animal que se tornou símbolo do sertão pode desaparecer da paisagem nordestina. Usado na produção de remédios e cosméticos na China, a exportação coloca em risco a espécie

O mestre Luiz Gonzaga deu-lhe o título de “maior desenvolvimentista do sertão”, na canção “O jumento é nosso irmão”. Já Chico Buarque teve que reconhecer, no musical “Os Saltimbancos”, que, afinal, não era mesmo o “jumento o grande malandro da praça”, pois “trabalha, trabalha de graça”. Também chamado de jegue, asno ou jerico, qualquer alcunha que se escolha para o animal de origem africana, introduzido no Brasil pelos portugueses, esta remeterá sempre à estultice, à parvoíce. Historicamente, porém, ele tem papel fundamental no desenvolvimento agrícola do país, principalmente no Nordeste. 

Antes da chegada das máquinas, era o grande aliado do homem do campo na lida diária, transformando-se em patrimônio cultural e símbolo do agreste brasileiro.

Nos últimos anos, no entanto, o simpático jumento começou a sumir da paisagem sertaneja, desde que os chineses passaram a importar o animal do Brasil. Segundo especialistas, o risco de extinção tornou-se iminente. Estima-se que em menos de cinco anos a espécie pode desaparecer. A China tem interesse, principalmente, no couro, matéria prima para a produção do ejiao, uma gelatina usada na medicina e em cosméticos. 

A carne é um subproduto, consumido no Norte do país asiático. Calcula-se que a demanda por jumentos na China gire em torno de cinco milhões de cabeça por ano, movimentando um mercado de cerca de R$ 22 bilhões. 

A ironia é que o Brasil entrou nessa conta sem sequer ter quantidade suficiente de animais para exportação. Em 2012, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contabilizara uma população de apenas 902 mil jumentos, 877 destes vivendo no Nordeste.


A sorte dos jumentos brasileiros começou a ser traçada em 2016. Naquela altura, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) resolveu definir os critérios para o abate legal de equídeos. A partir daí, instituiu-se a matança para a exportação. 

Calcula-se que, desde então, cerca de 100 mil jumentos tenham sido mortos nos três frigoríficos autorizados pelo governo federal, nos municípios de Amargosa, Itapetinga e Simões Filho. 

O risco de extinção deve-se ao fato de que não existe criação de jumentos para o abate, como acontece com o gado, por exemplo. Os sertanejos capturam animais soltos ou domésticos para vender para atravessadores e fazendeiros.

Triste fim

Após perder a utilidade no campo, substituído por motos e equipamentos industriais, o jumento passou a ser descartado, simplesmente solto nas estradas, causando acidentes. Por isso, a princípio, a ideia de exportar soou como bálsamo para as autoridades. Mas não demorou muito para que se percebesse a crueldade por trás da aparente saída. 

O sofrimento do animal começa logo na captura. Levados em caminhões sem nenhum suporte para esse tipo de transporte, os jumentos viajam centenas de quilômetros sem direito a água e alimentação. 

Isso porque, segundo Eduardo Aparício, membro da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), a carne do animal não é o principal foco dos chineses e sim a pele, o que torna evitável para a cadeia os custos com alimentação.

As denúncias de maus tratos se amontoam. No mesmo ano de 2016, o Ministério Público da cidade de Miguel Calmon recebeu representação criminal contra o abate de jumentos. Na ocasião foram realizadas inspeções em um frigorífico que foi multado e recomendada pelo MP a suspensão do abate após verificação de irregularidades nas instalações e em seu funcionamento. 

Em 2017, a comarca de Amargosa também recebeu denúncias e, em 2018, o mesmo fato aconteceu em Itapetinga e Canudos, onde cerca de 200 jumentos que seriam abatidos morreram de fome em uma fazenda do município, enquanto outros 800 animais caminhavam para o mesmo fim. As ações foram representadas pelas entidades União Defensora dos Animais – Bicho Feliz e Fórum Animal, participantes da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos (FNDJ).

“Os jumentos são capturados ou comprados, amontoados em caminhões, depositados em fazendas sem comida e água, o que gera enorme sofrimento dos animais”, comentou a advogada Gislane Brandão, da FNDJ.

Em 2018, a juíza Arali Maciel Duarte, da 1ª Vara Federal de Salvador, concedeu decisão liminar proibindo o abate de jumentos na Bahia, em resposta à Ação Civil Pública movida por diversas entidades, entre elas Bicho Feliz, Fórum Animal, REMCA e SOS Animais de Rua (Frente Nacional de Defesa de Jumentos). 

A liminar, porém, durou pouco. Em setembro de 2019, foi suspensa pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, sob a alegação de que a restrição se caracterizava como “duríssima e de gravíssimas consequências e alto impacto econômico para o comércio estadual e, consequentemente, para a economia pública nacional”. De acordo com a Assessoria de Comunicação do TRF 1ª Região o processo está concluso para decisão aguardando julgamento.


Quanto vale

Mas o que torna o animal tão cobiçado pela China? Anualmente, para produzir 5.600 toneladas do ejiao, são necessários 4,8 milhões de peles de jumento – e esse índice cresce 20% por ano. Ou seja: não há, no país asiático, animais suficientes para sustentar o mercado. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (Food and Agriculture Organization of the United Nations, FAO), em 1992, havia mais de 11 milhões de jumentos no país, representando o maior rebanho do mundo. Já, em 2017, a estimativa foi que esse número havia diminuído em mais da metade, não ultrapassando 4,6 milhões de jumentos. Mas esse número pode ser ainda mais baixo, cerca de 2,6 milhões de acordo com o Anuário estatístico da China para 2017. Por isso, a necessidade de importar de outros países. Inclusive do Brasil.

“Os jumentos vivem de 30 a 35 anos. Antes de serem substituídos por máquinas, sua utilidade no campo era de grande valor comercial, pois auxiliavam na produção e trabalho nas fazendas, devido à sua resistência ao trabalho”, destacou Chiara Albano, zootecnista e professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA). “Hoje, sem utilidade, acabam sendo descartados. E o que temos visto ao longo desses anos é que, com o abate do jumento, o animal corre grande risco de extinção. Nessa escala, pode estar extinto em quatro anos”.


Questão de saúde pública

Além da crueldade envolvida no abate de jumentos, outra questão toma notoriedade: trata-se do surto de mormo, espécie de anemia infecciosa, que atinge os equídeos, podendo também ser transmitida para humanos. O contágio pode acontecer por meio do contato com pus, secreção nasal, urina e fezes do animal. Segundo a ADAB, os últimos casos registrados ocorreram em Euclides da Cunha e Feira de Santana, onde animais infectados com a doença foram sacrificados.

“A liberação do abate dos jumentos no país, além de inaceitável, gerando sofrimento aos animais e sua extinção, representa um risco à saúde da população e a outros animais, já que ao contrário do que diz a ADAB, o mormo não foi controlado”, afirmou Gislane Brandão, da FNDJ. “Dezenas de animais foram confirmados positivos para mormo no rebanho apreendido em Euclides da Cunha/Canudos (BA). Centenas de animais morreram em Itapetinga (BA) de forma extremamente cruel, com manejo violento, além de muitos animais agonizando e mortos serem mantidos juntamente com os vivos, sem qualquer cuidado e alimentação enquanto aguardavam o transporte para o abatedouro, muitos acometidos por doenças contagiosas, e os produtos originários desse abate foram exportados em 2018”.

Operação resgate

O bom exemplo vem do Ceará. Na cidade de Santa Quitéria, a 220 quilômetros de Fortaleza, fica o Parque Padre Antônio Vieira, que abriga cerca de três mil jumentos, em área de 500 hectares. Considerada hoje um santuário, a fazenda, a princípio, funcionava como um depósito de jumentos recolhidos nas estradas do estado. Sem alimentação ou cuidados, a maioria acabava morrendo. Foi então que Geuza Leitão, presidente da União Internacional Protetora dos Animais, em parceria com o Ministério Público e o Detran/CE, resolveu arregaçar as mangas, conseguindo firmar um termo de ajuste de conduta para garantir o bem-estar dos jumentos capturados.

“Junto com a União Internacional de Proteção dos Animais (UIPA), do qual faço parte, criamos a ideia de um parque de turismo que poderia servir para o recolhimento do animal, pesquisa dos hábitos e cuidados. Hoje a taxa de mortalidade diminuiu consideravelmente, os animais têm um tratamento digno, recebendo alimentação, água, vacinas”, comentou Aparício. “Não foi fácil, mas estamos conseguindo fazer com que as pessoas entendam aquele espaço como um local de cuidados e preservação”.

O local recebeu o nome de Parque de Proteção Padre Antônio Vieira numa justa homenagem. Homônimo do português que se tornara um dos nomes mais influentes da colônia, no século 17, o pároco foi um grande defensor dos animais e escreveu o livro que inspirou Luiz Gonzaga: “O Jumento, Nosso Irmão”. Por 30 anos, ele coordenou o Clube Mundial dos Jumentos que chegou a receber apoio da atriz e ecologista francesa Brigitte Bardot. “O padre dizia: ‘A situação é triste porque tudo que existe neste Nordeste foi feito no lombo do jumento’”, comentou José Dimas de Almeida, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Miguel.

Reportagem da Revista Chico nº 7, produzida pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco-CBH do São Francisco.

Leia esta e outras publicações do CBHSF disponíveis no Issuu https://issuu.com/cbhsaofrancisco 

Assessoria de Comunicação CBHSF:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
Texto: Por Juciana Cavalcante
Foto: Marcizo Ventura

9 de agosto de 2020

HOMENAGEM DA FARMÁCIA BEM ESTAR PARA TODOS OS PAIS

Em nome do empresário Eudes Torres, a farmácia Bem Estar parabeniza todo os pais.

HOMENAGEM DA DISTRIBUIDORA SÃO MARCOS PARA TODOS OS PAIS


Em nome do empresário Marquito Ferreira, a Distribuidora São Marcos parabeniza todos os pais.

HOMENAGEM DO SUPERMERCADO BOM CONSELHO PARA TODOS OS PAIS

Em nome do senhor Adeildo o supermercado Bom Conselho parabeniza todos os pais.


HOMENAGEM DA FARMÅCIA INOVA FARMA PARA TODOS OS PAIS



O PÔR DO SOL VISTO DA SERRA DO JACU, OESTE DE BOM CONSELHO/PE


O blogueiro e trilheiro Cláudio André O Poeta, esteve registrando o pôr do sol do cume da serra do Jacu, que tem 875 metros de altitude. Após as 17 horas a temperatura caiu rapidamente, saiu dos 18 para os 13 graus com o deslocamento do vento de sudeste para noroeste.

Após as 17 horas e 30 minutos o sol começou a se esconder atrás de uma nuvem, porém quando começou a sumir no horizonte foi simplesmente uma manifestação do Divino... Tínhamos planejado fazer umas imagens um tanto quanto inusitadas, mas o quem manda é o Criador, o pôr do sol foi diferente do quando imaginávamos, porém foi uma experiência maravilhosa.

Assista!




Vem ai uma série de cinco postagens sobre a serra do Jacu e a nascente do rio Traipu. 
Aguardem!

HOMENAGEM DA VEREADORA MÁRCIA DO ANGICO PARA TODOS OS PAIS

Mensagem da vereadora Márcia do Angico para todos os pais bonconselhenses.

8 de agosto de 2020

MINHAS VIAGENS, MINHAS HISTÓRIAS E OS LUGARES INESQUECÍVEIS QUE CONHECI

Um dos atrativos turísticos mais conhecidos da Paraíba e do Brasil. Para chegar ao Lajedo de Pai Mateus, basta se deslocar até a cidade de Cabaceira, conhecida como a Roliúde Nordestina.

Castelo de Engady é uma edificação localizada nos arredores da cidade de Caicó. Construída pelo Monsenhor Antenor Salvino de Araújo, para ser um local de recolhimento, estudos, meditação e oração. Devido a sua arquitetura rústica em contraste com a aridez do local onde foi edificada, mostra-se como um local misterioso e místico, despertando o interesse de pessoas de vários lugares. Engady significa lugar isento de maldade.

Numa única viagem pelo semiárido nordestino, conheci duas cidades que o cinema é o grande inspirador para tantos atores brasileiros. São Mamede, no sertão paraibano, próxima da cidade de Patos, tem vocação para o cinema, a prova disso é a quantidade de produções cinematográficas produzidas na região.

Quando passamos pelo último município pernambucano chamado de Brejinho, logo entramos no estado da Paraíba e nos deparamos com a minúscula cidade de Teixeira. Por lá, antes de descer a serra e entrar no Vale do Espiara, encontramos a mística Pedra do Tendó.

Antes de passar pelo Vale do Espiara, onde fica a cidade de São José de Espiaras, tem um atrativo turístico que é a pedra do Tendó, onde na lateral tem um restaurante rústico que serve uma deliciosa carne de bode, guisada ou assada a brasa.

Antes de chegar na cidade de Cabaceiras, cariri paraibano, há vários sítios arqueológicos, como por exemplo o Lajedo do Bravo.

As formações rochosas estão por todos os lados. Os lajedo do Bravo e Pai Mateus são lugares que você vai e não quer voltar, diante de tanta beleza natural.

Minha casa é a estrada, minha vila são os destinos. Aí estamos voltando a Paraíba. Entroncamento em forma de "T" entre as BR-230 e BR-412, entre os municípios de Pocinhos e Boa Vista no estado da Paraíba. Há um posto da Polícia Rodoviária Federal localizado na BR-230 no sentido Leste (em direção a Campina Grande).

Quem vem do eixo Rio-SP e quer ir seguir para o sertão do Cariri paraibano ou sertão do Seridó no Rio Grande do Norte, tem que passar por essa praça, distante 70 km do centro de Campina Grande.

As geoformas dos rochedos graníticos do Lajedo de Pai Mateus, indiscutivelmente sempre nos deixam com perguntas sem respostas. Nessa rocha onde estou, famosas modelos de grifes internacionais já fizeram registros fotográficos para muitas revistas do ramo. A modelo Isabeli
Fontana esteve nessa rocha.

O Lajedo de Pai Mateus é uma elevação rochosa localizada na cidade de Cabaceiras, no estado da Paraíba, Brasil. Tem aproximadamente 1,5 km² e cerca de cem grandes pedras arredondadas que se destacam sobre a superfície ligeiramente convexa e a vegetação escassa da região do Cariri Paraibano.

O pôr do sol no lajedo de Pai Mateus nos proporciona imagens como essa.

Qual a explicação dessa rocha ficar assim? a grande quantidade de blocos e matacões se assemelha a um “mar de bolas” no coração do Sertão do Cariri. Matacões, diga-se, são grandes pedras arredondadas trabalhadas continuamente pela erosão.


Os blocos do Pai Mateus têm diferentes graus de arredondamento e “são compostos por monzogranitos/granodioritos porfiríticos de granulação grossa, não raro, com enclaves dioríticos associados”, define Lages.

O nome que batiza o lajedo se explica por uma lenda bem conhecida nas redondezas do sítio arqueológico. Conta-se que um ermitão que vivia na região no século XVIII nada cobrava pelas curas que realizava e pedia apenas comida em troca do bem que fazia a quem o procurava. Pai Mateus era o seu nome.

Estudos atribuem as pinturas aos índios cariris, que habitaram a região há 12 mil anos. De acordo com o historiador Irenei Joffi ly, na obra Notas Sobre a Paraíba, os cariris ocupavam um território vasto, desde o planalto da serra da Borborema – onde está assentado o município de Cabaceiras – até os limites com o Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

Me senti um ermitão chegando na caverna. Os blocos rochosos tem um acabamento que mais parece ação da mão humana ou até mesmo ação do vento e da água.

O Lajedo de Pai Mateus é registro de um tempo distante. Sobre a formação rochosa de 1,5 quilômetro quadrado, que se assemelha a um prato fundo virado para baixo, há mais de 100 pedras. Cada uma chega a pesar 45 toneladas. Esses blocos arredondados de granito são marcas do clima e guardam rastros do homem no Sertão do Cariri, na Paraíba.

Das poucas regiões do mundo com características geológicas semelhantes (Devil’s Marbles no Outback Australiano, Erongo Mountains na Namíbia e a região do Hoggar na Argélia ) esta é sem dúvida a mais bonita e intocada

Para os geólogos que estiveram nesse lugar místico, a grande quantidade de blocos e matacões se assemelha a um “mar de bolas” no coração do Sertão do Cariri. Matacões, diga-se, são grandes pedras arredondadas trabalhadas continuamente pela erosão.

Por fim, viajar faz um bem danado...

7 de agosto de 2020

BOM CONSELHO TERÁ A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL DESCENTRALIZADA,COM A CRIAÇÃO DE 6 SUBPREFEITURAS


A Carta Magna da República Federativa do Brasil norteia e normatiza os princípios da administração pública que são legalidade, impessoalidade, moralidade administrativa, publicidade e eficiência. O conhecimento desses princípios é de fundamental importância para os particulares no que tange às formas de participação do povo,a cidadania,para além do voto , monitorar e fiscalizar os atos administrativos para que estejam no limite da lei, colocando assim a gestão pública mais perto da sociedade.

Bom Conselho está entre as grandes cidades do Estado de Pernambuco, populacionalmente e geograficamente. Para se ter ideia da nossa dimensão, quase dois mil municípios brasileiros têm população de aproximadamente 5 mil habitantes, já o nosso município está chegando perto dos 50 mil habitantes com área de quase 800 mil quilômetros quadrados , o que dificulta a centralização na administração pública.

A administração pública tem sob seu encargo a difícil tarefa de gerir recursos e bens públicos com a finalidade de buscar e proporcionar o bem comum a seus administrados, visto que todos os atos administrativos praticados por um servidor durante o desempenho das atividades deverão estar previstos em lei. Desta forma refere-se como administração pública indireta o conjunto de pessoas jurídicas criadas pelo estado por meio da descentralização, que nada mais é do que a competência de uma para outra pessoa física ou jurídica.

É através da desburocratização administrativa que o coronel Alexandre bilica tem no seu plano de governo a descentralização da administração pública em nosso município,com a criação de seis subprefeituras nos distritos de Rainha Isabel,Lagoa de São José,Caldeirões dos Guedes,Logradouro dos Leões,Barra do Brejo e Cachoeira do Pinto.Os seis subprefeitos terão o poder discricionário de administração ( liberdade para governar o distrito), através da infraestrutura dada pelo governo municipal, como ambulância, máquina patrol, trator, caçamba, retroescavadeira,juntas de bois, botijão de sêmen, afim de inseminar gratuitamente o rebanho bovino dos pecuaristas dos distritos e das associações rurais locais.

O principal objetivo da descentralização da administração pública é melhorar o atendimento da população dos mencionados distritos, considerando que a área circunscricional e geográfica de Bom Conselho tem dimensões de megalópoles , não tendo como os secretários que compõe as equipes governamentais atenderem os lugares longínquos da sede municipal, ficando a população desassistida de estrada vicinal (terra) , aração de terra , colheita dos produtos agrícolas, limpeza de entulhos, limpeza de açudes e assistência digna aos agricultores e pecuaristas.
TEXTO: ALEXANDRE BILICA

CONFIRAM COMO ESTÁ A PANDEMIA DO CORONA VÍRUS EM BOM CONSELHO

COVID-19: o que é, sintomas, transmissão, prevenção - Biologia Net
A cidade de Bom Conselho até o dia o último dia 06 de agosto, chegou ao total de 447 casos de pessoas contaminadas por Covid, com 17 óbitos confirmados por COVID e no mesmo período, 16 óbitos tiveram os resultados descartados, ou seja que não foram por causa do corona vírus. No momento tem 01 óbito sendo investigado.

CONFIRA COMO ESTÁ A PANDEMIA NO MUNICÍPIO DE BOM CONSELHO.

Casos registrados nas Unidades Básicas de Saúde
1. PACS (sem área de cobertura): 75
2. UBS/Cohab:  62
3. UBS/ Dr. José Barbosa (São Rafael):  46
4. UBS/Dr. Raul Camboim (São Vicente): 43
5. UBS: XV de Novembro: 43
6. UBS/Mãe Rainha (Lot. de Vavá): 42
7. UBS/ Dr. França (Parmalat):  36
8. UBS/Logradouro dos Leões: 24
9. UBS/Santa Terezinha: 22
10. UBS/ Lagoa de São José: 12
11. UBS 01: Rainha Izabel: 11
12. UBS/Barra do Brejo:  11
13. UBS 02: Rainha Izabel: 10
14. UBS/Caldeirões dos Guedes:  03
15. UBS/Feijão: 03


Fonte: Informações diretamente do setor municipal de saúde