1 de dezembro de 2021

SAIBA QUEM DOOU AS 15 CRUZES PARA A SERRA DE SANTA TEREZINHA ONDE TEM A ERMIDA

Estive nessa tarde de terça-feira para fazer novos registros fotográficos na ermida de santa Terezinha do Menino Jesus. O templo está passando por melhorias. Portas, janelas novas, limpeza no entorno, novas escadarias estão prontas e ainda falta a pintura interna, porém, já melhorou muito. É bom lembrar que a ermida é administrada pela paróquia de Bom Conselho.

A ermida de santa Terezinha do Menino Jesus, localizada no cume da serra que recebe o nome da santa, está numa altitude de 840 metros, a leste da cidade de Bom Conselho, teve o início da sua construção, no dia 23 de abril de 1935, após autorização do bispo da época, Dom Manoel de Paiva, segundo bispo da diocese de Garanhuns.
Somente na primeira quinzena do mês de dezembro de 1939, é que a obra chegou a sua conclusão, após a colocação da cruz no topo da ermida. Dom Manoel Paiva esteve em Bom Conselho no dia 07 de janeiro de 1940, para celebrar a primeira missa no alto da serra de Santa Terezinha do Menino Jesus.
Curtir o pôr do sol e você ter plena sintonia com a natureza, com o Divino. Pena que não haja projetos para luaus no cume da serra.

Nas pesquisas que fizemos, consta que 02 anos e meio depois do previsto, quando seria o primeiro centenário da elevação canônica da paróquia Jesus, Maria e José, houve a celebração da primeira missa na ermida de santa Terezinha, que está passando por uma nova pintura e melhorias desde o acesso até a sua estrutura interna.

Você sabe quem foram os construtores da ermida de santa Terezinha do Menino Jesus?

Os construtores da ermida, foram os mestres, Amâncio Antônio do Nascimento e Manoel Francisco Malafaia. Já se passaram 86 anos desde o início de sua construção e tornou-se o cartão postal da terra de Pedro de Lara.



Após a inauguração da ermida, no dia 07 de janeiro de 1940, o padre Alfredo Pinto Dâmaso, resolveu colocar 15 cruzes do início da ladeira até próximo aos degraus de chegada na ermida. Mas isso somente foi possível, após a solicitação do padre a 15 homens da cidade de sítios circunvizinhos.
O padre Alfredo Dâmaso solicitou que os 15 homens fizesse cada uma cruz, conforme as medidas que ele apresentou e que no dia marcado, houvesse uma procissão com as 15 cruzes e dai fossem colocando onde estava demarcado, tornando assim, a Via Sacra. A partir que fosse se desgastando com as intempéries do tempo, as cruzes fossem sendo substituídas pelos próprios doadores da época.
No ano de 1997, a ermida de santa Terezinha do Menino Jesus, passou por uma restauração patrocinada pela loja maçônica local.
Pesquisando sobre esse ponto cultural e religioso, encontramos os nomes dos doadores das 15 cruzes que foram colocadas na subida da serra até a ermida.

Foram doadores das cruzes:

  1. Francisco Vicente Agostinho – (Serrinha da Prata)
  2. Expedito Amaral – (Fazenda Bom Destino)
  3. Mestre Fausto (sítio Sabiá)
  4. Abílio Alapenha (Bom Conselho)
  5. João Ferreira (Fazenda Pau Grande)
  6. João Gomes (sítio Escalvado)
  7. Capitão Félix (sítio Papacacinha)
  8. Cassiano ( sítio Bela Vista)
  9. Capitão Pedro Zuza (sítio Frexeiras)
  10. João Reis (sítio Tamboril)
  11. Antônio Penedo (sítio Angicos)
  12. Carlos de Sá Barreto (Piracicaba/SP)
  13. Estevão Malafaia (construtor/Bom Conselho)
  14. Carlos Antônio Meireles (sítio são Sebastião)
  15. Capitão Alípio Luna (Fazenda Pires)

O construtor da ermida foi Odilon Tenório Cordeiro (seu Tenorinho). Os mestres Amâncio e Malafaia foram os pedreiros. O altar foi feito pelo pedreiro Luiz pretinho pai de dona Nilza e Marcos carteiro. Entre as construções de seu Tenorinho, estão as pontes do colégio e do distrito de Barra do Brejo.

Observação: Todas as fotos foram registradas por Cláudio André O Poeta

30 de novembro de 2021

Se fosse em Bom Conselho já tinham matado esse jacaré e iam beber de cana

Você já ouviu falar na cidade de Jacaré dos Homens, cravada no sertão de Alagoas? O município tem 5.469 habitantes, se for comparar com Bom Conselho que tem 48 mil moradores,  Jacaré dos Homens representaria um dos distritos da terra de Papacaça.

Quem está passando pela rodovia AL-220, passa na entrada da cidade de Jacaré dos Homens, ver o símbolo que deu início a cidade muito bem cuidado, sinal que o município tem prefeito de verdade.
Conta história que no ano de 1900, foi encontrado um jacaré no riacho que passava próximo ao lugarejo. Por ser um animal raro na região, o local ficou sendo conhecido como "Jacaré" e assim permaneceu durante muito tempo. 

Foi-lhe acrescentado mais tarde "dos Homens", em virtude de uns comerciantes de Penedo, conhecidos como Peixotos, que negociavam na região afirmarem constantemente que Jacaré era terra de comerciantes honestos, sinceros e leais.

Veja como esse ponto de parada é bem cuidado. Veja quando o município tem um prefeito que cuida do bem público e não fica com "firulas eleitoreiras. 
Conversando com o empresário Marcos Guedes sobre as diferenças dos municípios de Jacaré dos Homens e Bom Conselho ele nos afirmou o seguinte: "Se fosse em Bom Conselho já tinham matado esse jacaré e iam beber de cana. Quebravam tudo, finalizou".

Mãe esfaqueia e joga filha dentro de rio ainda viva



O laudo do Instituto Médico Legal em Macaé (RJ) apontou que Manuella Minuto Aguiar, de 3 anos, morreu por afogamento, indicando, portanto, que a menina foi jogada ainda viva no Rio Macaé após ter sido esfaqueada, segundo a polícia, pela própria mãe, de 25 anos, presa neste domingo (28).

O delegado Victor de Azevedo, da 128ª DP de Rio das Ostras, disse que, em depoimento, o avô da criança contou que por volta das 7h30 do domingo foi até a casa da filha e não a encontrou. O avô disse que estava preocupado porque, nos últimos dias, a filha apresentava surtos psicóticos.
Ainda de acordo com o delegado, ao retornar para casa, o avô da vítima encontrou a filha de bicicleta sem a neta no bairro Barra Mares.
Ele questionou onde estava a menina e a mulher respondeu que a menina estava no céu e que tinha jogado o corpo no Rio Macaé. O avô da criança foi até o local informado pela filha e acionou o Corpo de Bombeiros. O corpo foi encontrado na Praia do Barreto.
O avô foi até a praia e reconheceu o corpo da neta. Ainda de acordo com o bombeiros, a criança já estava sem vida quando a equipe chegou ao local após pedido de ajuda de uma pessoa que passava pela praia. Segundo o Corpo de Bombeiros, o corpo foi encaminhado para o IML de Macaé por volta das 11h45 do domingo.

Homem americano pode ser o primeiro paciente curado da diabetes tipo 1


A vida de Brian Shelton sempre foi governada pela diabetes tipo 1. Quando o açúcar no sangue despencava, ele perdia a consciência repentinamente. Já bateu com sua moto contra a parede e desmaiou no quintal de um cliente enquanto entregava correspondência. Após esse episódio, seu supervisor lhe disse para se aposentar, depois de um quarto de século trabalhando para o serviço postal americano. Ele tinha 57 anos.

Sua ex-mulher, Cindy Shelton, o levou para sua casa em Elyria, Ohio.

— Tive medo de deixá-lo sozinho o dia todo — disse ela.

No início deste ano, Cindy descobriu uma convocação para que pessoas com diabetes tipo 1 participassem de um ensaio clínico da Vertex Pharmaceuticals. A empresa estava testando um tratamento desenvolvido ao longo de décadas por um cientista que prometeu encontrar a cura depois que seu filho bebê e sua filha adolescente desenvolveram a devastadora doença.

Brian Shelton foi o primeiro paciente. Em 29 de junho, ele recebeu uma infusão de células, cultivadas a partir de células-tronco, mas exatamente como as células do pâncreas produtoras da insulina que faltavam em seu corpo.

Agora seu organismo consegue controlar automaticamente os níveis de insulina e de açúcar no sangue.

Agora com 64 anos, Brian pode ser a primeira pessoa a ser curada da doença com um novo tratamento. Especialistas estão confiantes de que a ajuda está chegando para muitos dos 1,5 milhão de americanos que sofrem de diabetes tipo 1.

— É uma vida totalmente nova. É como um milagre — afirmou Brian Shelton.

Especialistas em diabetes ficaram animados, mas pediram cautela. O estudo continua por mais cinco anos, envolvendo 17 pessoas com casos graves de diabetes tipo 1. Ele não se destina a ser um tratamento para a diabetes tipo 2 mais comum.

— Esperamos literalmente há décadas para que isso acontecesse — disse Irl Hirsch, um especialista em diabetes da Universidade de Washington que não esteve envolvido na pesquisa. Hirsch quer ver o mesmo resultado, ainda não publicado em um jornal revisado por pares, replicado em muito mais pessoas. Ele também quer saber se haverá efeitos adversos imprevistos e se as células durarão por toda a vida ou se o tratamento terá de ser repetido.

Mas, “resumindo, é um resultado incrível”, ele concluiu.

Peter Butler, um especialista em diabetes da UCLA que também não esteve envolvido com a pesquisa, concordou oferecendo as mesmas ressalvas:

— É um resultado notável. Ser capaz de reverter o diabetes devolvendo-lhes as células que faltam é comparável ao milagre que foi quando a insulina foi disponibilizada pela primeira vez há 100 anos.

E tudo começou com uma pesquisa de 30 anos conduzida por Doug Melton, um biólogo da Universidade de Harvard.

‘Uma doença terrível’

Melton nunca havia pensado muito sobre diabetes até 1991, quando seu filho de 6 meses, Sam, começou a tremer, vomitar e ficar ofegante.

— Ele estava muito doente, e o pediatra não sabia o que era —, disse Melton.

Ele e sua mulher, Gail O’Keefe, levaram o bebê às pressas para o Hospital Infantil de Boston. A urina de Sam estava cheia de açúcar, um sinal de diabetes.

A doença, que ocorre quando o sistema imunológico do corpo destrói as células das ilhotas secretoras de insulina do pâncreas, geralmente começa por volta dos 13 ou 14 anos. Ao contrário do diabetes tipo 2, mais comum e moderado, o tipo 1 é rapidamente letal, a menos que os pacientes recebam injeções de insulina . Ninguém melhora espontaneamente.

— É uma doença terrível — disse Butler da UCLA.

Os pacientes correm o risco de ficar cegos — a diabetes é a principal causa de cegueira nos EUA. É também a principal causa de insuficiência renal. Pessoas com diabetes tipo 1 correm o risco de amputar as pernas e morrer durante a noite porque o açúcar no sangue despenca durante o sono. O diabetes aumenta muito a probabilidacde de sofrer um ataque cardíaco ou derrame. Isso enfraquece o sistema imunológico — um dos pacientes com diabetes totalmente vacinados de Butler morreu recentemente de Covid-19.

Soma-se ao fardo da doença o alto custo da insulina, cujo preço aumenta a cada ano.

A única cura que já funcionou é um transplante de pâncreas ou um de aglomerados de células produtoras de insulina do pâncreas, conhecidas como células das ilhotas, do pâncreas de um doador. Mas a falta de doadores de órgãos torna tal abordagem uma impossibilidade para a grande maioria dos portadores da doença.

Para Melton e Gail O’Keefe, cuidar de um bebê com a doença era assustador. Ela tinha que picar os dedos e os pés de Sam para verificar o açúcar no sangue quatro vezes por dia. E então tinha que injetar insulina nele. Para um bebê tão jovem, a insulina nem mesmo era vendida na dose certa. Seus pais tinham que diluir a substância.

— Gail me disse: “Se estou fazendo isso, você tem que descobrir a cura para esta maldita doença” — lembra Melton. Com o tempo, sua filha Emma, quatro anos mais velha que Sam, também desenvolveria a doença, aos 14 anos.

Pesquisa custou US$ 50 milhões

Melton estava estudando o desenvolvimento de sapos, mas abandonou esse trabalho, determinado a encontrar uma cura para o diabetes. Ele se voltou para as células-tronco embrionárias, que têm o potencial de se transformar em qualquer célula do corpo. Seu objetivo era transformá-las em células de ilhotas para tratar pacientes.

Um problema era a origem das células, que vinham de óvulos fertilizados não usados de uma clínica de fertilidade. Mas em agosto de 2001, o então presidente americano, George W. Bush, proibiu o uso de dinheiro federal em pesquisas com embriões humanos. Melton teve que separar seu laboratório de células-tronco de todo o resto em Harvard. Ele obteve financiamento privado do Instituto Médico Howard Hughes, de Harvard, e de filantropos para montar um laboratório completamente separado com um contador que mantinha todas as despesas separadas, até as lâmpadas.

Ao longo dos 20 anos que o laboratório de cerca de 15 pessoas levou para converter com sucesso células-tronco em células de ilhotas, Melton estima que o projeto custou cerca de US$ 50 milhões.

O desafio era descobrir qual sequência de mensagens químicas transformaria as células-tronco em células de ilhotas secretoras de insulina. O trabalho envolveu desvendar o desenvolvimento normal do pâncreas, descobrir como as ilhotas são fabricadas pelo órgão e conduzir experimentos intermináveis para estimular as células-tronco embrionárias a se tornarem ilhotas. Foi um avanço lento.

Depois de anos em que nada deu certo, uma pequena equipe de pesquisadores, incluindo Felicia Pagliuca, pesquisadora de pós-doutorado, estava no laboratório uma noite em 2014, fazendo mais um experimento.

— Não estávamos muito otimistas — disse ela, recordando que eles colocaram uma tinta no líquido onde as células-tronco estavam crescendo. O líquido ficaria azul se as células produzissem insulina.

O marido dela já havia ligado perguntando quando ela voltaria para casa. Então ela viu um leve tom de azul que foi ficando cada vez mais escuro. Ela e os outros ficaram em êxtase. Pela primeira vez, eles criaram células funcionais das ilhotas pancreáticas a partir de células-tronco embrionárias.

O laboratório comemorou com uma festinha e um bolo. Em seguida, eles tinham gorros de lã azuis brilhantes feitos para eles próprios com cinco círculos coloridos de vermelho, amarelo, verde, azul e roxo para representar os estágios pelos quais as células-tronco tiveram que passar para se tornarem células de ilhotas funcionais. Eles sempre esperaram pelo roxo, mas até então continuavam travados no verde.

O próximo passo para Melton, sabendo que precisaria de mais recursos para fazer um medicamento que pudesse chegar ao mercado, foi abrir uma empresa.

Sua empresa, Semma, foi fundada em 2014, uma mistura dos nomes de Sam e Emma.

Um desafio era descobrir como cultivar células de ilhotas em grandes quantidades com um método que outros pudessem replicar. Isso levou cinco anos.

A empresa, liderada por Bastiano Sanna, especialista em terapia celular e genética, testou suas células em camundongos e ratos, mostrando que funcionavam bem e curavam diabetes em roedores.

Naquele estágio, a próxima etapa — um ensaio clínico em pacientes — precisaria de uma empresa grande, bem financiada e experiente com centenas de funcionários. Tudo tinha que ser feito de acordo com os padrões exigentes da Food and Drug Administration (FDA, agência reguladora americana) — milhares de páginas de documentos preparados e testes clínicos planejados.

Em abril de 2019, em uma reunião no Hospital Geral de Massachusetts, Melton encontrou um ex-colega, David Altshuler, que havia sido professor de genética e medicina em Harvard e vice-diretor do Instituto Broad. Durante o almoço, Altshuler, que havia se tornado o diretor científico da Vertex Pharmaceuticals, perguntou a Melton o que havia de novo.

Ele sacou um pequeno frasco de vidro com uma bolinha roxa brilhante no fundo.

— Estas são células de ilhotas que fizemos na Semma — disse ele a Altshuler.

A Vertex é especializada em doenças humanas cuja biologia é conhecida.

— Acho que pode haver uma oportunidade — disse Altshuler.

Seguiram-se reuniões e, oito semanas depois, a Vertex adquiriu a Semma por US$ 950 milhões. Com a aquisição, Sanna se tornou vice-presidente executivo da Vertex.

A empresa não anunciará um preço para seu tratamento para diabetes até que ele seja aprovado. Mas é provável que seja caro. Como outras empresas, a Vertex enfureceu os pacientes com preços altos de medicamentos que são difíceis e caros de fabricar.

O desafio da Vertex era garantir que o processo de produção funcionasse sempre e que as células estariam seguras se injetadas nos pacientes. Os funcionários que trabalhavam em condições escrupulosamente estéreis monitoravam soluções contendo nutrientes e sinais bioquímicos onde as células-tronco estavam se transformando em células de ilhotas.

Menos de dois anos após a aquisição da Semma, a FDA permitiu que a Vertex iniciasse um ensaio clínico com Brian Shelton como seu paciente inicial.

Assim como os pacientes que recebem transplantes de pâncreas, Shelton precisa tomar medicamentos que suprimem seu sistema imunológico. Ele diz que eles não causam efeitos colaterais, e ele os considera muito menos onerosos ou arriscados do que monitorar constantemente o açúcar no sangue e tomar insulina. Ele terá que continuar a tomá-los para evitar que seu corpo rejeite as células infundidas.

Mas o cientista John Buse, um especialista em diabetes da Universidade da Carolina do Norte que não tem nenhuma conexão com a Vertex, disse que a imunossupressão o deixa hesitante:

— Precisamos avaliar cuidadosamente o custo-benefício entre as cargas do diabetes e as complicações potenciais de medicamentos imunossupressores.

O tratamento de Brian Shelton, conhecido como teste de segurança de fase inicial, exigia um acompanhamento cuidadoso, além de começar com metade da dose que seria usada posteriormente no teste, observou James Markmann, cirurgião de Shelton no hospital que trabalha com a Vertex no teste. Ninguém esperava que as células funcionassem tão bem, disse ele.

— O resultado é muito impressionante, é um verdadeiro salto em frente para este campo — disse Markmann.

No mês passado, a Vertex estava pronta para revelar os resultados a Melton. Ele não tinha muitas esperanças.

— Eu já estava preparado para dar a eles um discurso estimulante — disse.

Normalmente calmo, o dr. Melton estava nervoso durante o que parecia ser a hora da verdade. Ele gastou décadas e toda a sua paixão neste projeto. No final da apresentação da equipe Vertex, um enorme sorriso apareceu em seu rosto; os dados eram reais.

Ele deixou a Vertex e foi para casa jantar com Sam, Emma e a sra. O’Keefe. Quando se sentaram para comer, Melton contou-lhes os resultados.

— Digamos que houve muitas lágrimas e abraços.

Para Brian Shelton, o momento da verdade veio poucos dias após o procedimento, quando ele deixou o hospital. Ele mediu o açúcar no sangue. Foi perfeito. Ele e a mulher fizeram uma refeição. Seu açúcar no sangue permaneceu na faixa normal.

Brian Shelton chorou ao ver a medição:

— A única coisa que posso dizer é obrigado.

29 de novembro de 2021

O bode - poema - SÉRGIO DE CASTRO PINTO

 

Foto: Cláudio André O Poeta

o que escrever sobre o bode?
compor-lhe uma ode?
dizer que os seus chifres
despontam na testa
como duas raízes
brotando da terra?
que é irmão siamês
dos seixos, da poeira,
das pedras?
que é duro na queda?
que o bode é ante de tudo um forte?
ou que, quando bale,
é todo ternura,
torrão de açúcar
desmanchando-se em candura?

Poemas de Edson Malik de Rainha Isabel

 




Poema 01: GUARDA ROUPA

 

A mente é como um guarda roupa

Guarda tudo bem organizado.

Mas no guarda roupa tem roupas antigas,

Apertadas, frouxas e curtas.

 

Tem uma sandália com um prego

Coitada, ainda sente a dor.

Separar da mãe como o cortar do cordão

Furar a pele como Cristo.

 

Tem a calcinha enamorada por um tal absorvente,

Tem o boné coitado de cabeça quente,

Anel doidinho pra ser aliança e casar,

E a cueca acostumada a se esticar.

 

Mas o guarda roupa guarda tanta coisa

Pedaço de espelho, batata, lubrificante.

Guarda até a roupa do guarda.

Oxe, o guarda, guarda roupa no guarda roupa?

Acho que guarda, ele guarda tanta coisa...

 

Mãe no guarda roupa cabe aguardente?

Mas que pergunta é essa menino,

O guarda roupa guarda tudo:

Guarda roupa de gente grande

Guarda roupa do guarda.

O guarda roupa é o guardião.

 

 

 

 

Poema 02: ISAAC

 

Ele ri

 

No pulsar das cordas de um violão

A vibração celestial do som,

Som carregado de vida

Doce como a ressurreição.

 

Evolução interna

O eu do passado melhorou,

Para hoje existir o eu do futuro.

Passado era uma bicicleta sem freio,

Agora eu tenho capacetes, fôlego

Cicatrizes do evoluir.

 

E se o Afeganistão estiver em paz?

Como saberei que sei, tudo que sei?

Sou jovem, tenho tempo!

Mas o tempo é traiçoeiro.

 

Nas árvores, vejo ele.

Nos grãos de areia da praia, caminho nele.

No pedalar vou na direção dele.

Sozinho falo com ele.

 

Sou uma parte dele,

Ele uma parte minha,

Me completo nele.

Em códigos me entendo com ele.

 

Não ligo pra cor

Valores, bens.

Quero que me queira bem!

Ele sorri.

Ele ri.

Ele traz alegria.

 

 

Edson Malik (escritor)

Instagram: @edson_malik

 

 

ANIVERSÁRIO DA DISTRIBUIDORA SÃO MARCOS EM GRANDE ESTILO

Apac divulga monitor de secas do mês de Outubro de 2021



Em outubro de 2021 os destaques são feitos por Região e por Unidade da Federação, acompanhando-se o surgimento, desaparecimento, evolução ou involução do fenômeno da seca em cada uma dessas áreas.

Na Região Nordeste, em decorrência de chuvas abaixo da média, houve avanço da seca grave (S2) no norte do Rio Grande do Norte. Por outro lado, houve recuo da seca moderada (S1) no leste da Bahia e da seca fraca (S0) no norte do Piauí, devido às anomalias positivas de precipitação.

Na Região Sudeste, em decorrência de chuvas acima da média em outubro, houve abrandamento da seca nos 4 estados, marcado pelo recuo da seca grave (S2) no sudeste de São Paulo e centro-sul de Minas Gerais; da seca moderada (S1) no centro e sul do Rio de Janeiro, sul e leste do Espírito Santo e no norte, centro e sudeste de Minas Gerais; e da seca fraca (S0) no norte fluminense, sul capixaba e leste mineiro.



Na Região Sul, em virtude das chuvas acima da normalidade em outubro, houve abrandamento da seca nos 3 estados, marcado pela redução das áreas com seca extrema (S3) no noroeste do Rio Grande do Sul e oeste catarinense; com seca grave (S2) no Paraná e centro de Santa Catarina; e com seca fraca (S0) no leste catarinense.

Na Região Centro-Oeste, devido às anomalias positivas de precipitação no último mês, houve recuo da seca extrema (S3) no sul de Goiás, da seca grave (S2) no sudeste do Mato Grosso do Sul e da seca moderada (S1) no nordeste do Mato Grosso. Por outro lado, houve avanço da seca moderada (S1) no oeste de Mato Grosso e da seca grave (S2) no oeste do Mato Grosso do Sul, em decorrência de chuvas abaixo da normalidade.

No Tocantins, único estado da Região Norte monitorado até agora, houve recuo da seca grave (S2) no sul e sudeste e da seca moderada (S1) no sudoeste, em virtude da melhora nos indicadores.

Fonte: APAC