13 de agosto de 2020

PREÇO DO TIJOLO DE SEIS FUROS TEM ALTA NO PREÇO DE CANTO A CANTO DO NORDESTE

Tipos de tijolos - Portas de Madeira Portas & Pisos - 50 anos de ...
Moradores de Afogados da Ingazeira estão inconformados com o aumento abusivo nos preços de materiais de construção como tijolo e cimento. 
Eles acusam as empresas fornecedoras de quererem lucrar abusivamente, em plena pandemia, quando boa parte das pessoas ficou sem trabalhar. 
Para se ter uma ideia, antes da pandemia da Covid-19, o milheiro do tijolo estava próximo de R$ 360 e agora se encontra na faixa de R$ 650 em alguns estabelecimentos.

Donos de lojas de revenda de materiais de construção não sabem informar se a elevação abusiva no preço do milheiro do tijolo pode ter a ver com a vontade do empreendedor de recuperar o prejuízo que aconteceu com a pandemia. 
O cimento também teve um aumento significativo no preço e o comércio pode justificar dizendo que a indústria está com esse comportamento no mundo todo. Mas o tijolo é fabricado aqui na própria região.
Sem um órgão fiscalizador como o PROCON, a população pajeuzeira sofre na pele o prejuízo no bolso com essa elevação nos valores dos produtos. 
DIA DE LUTA POR UM JUDICIÁRIO MELHOR, PROTESTO EM DEFESA DO PODER ...
Alô prefeitura cadê o PROCON!
por Itamar França

12 de agosto de 2020

ALUNOS DE FÁBIO MADRUGA CONCURSOS AGRADECEM PELAS APROVAÇÕES CONSEGUIDAS

Venho aqui agradecer ao grande professor Fábio Madruga, que durante todo o processo para minha reintegração ao Exército me deu o maior apoio, se disponibilizando para ajudar em qualquer situação sem medir esforços. Graças ao nosso bom Deus fui selecionado para ser sargento do Exército. 
Vamos a luta!
DANIEL APOLÔNIO (Aprovado)


Boa noite, professor Fábio Madruga, aqui é Rhaysa Soares. Saiu a convocação de Palmeira dos Índios.

Está mais que provado, estudar em Fábio Madruga Concursos, tem sucesso de aprovação garantido. Não perca tempo! Matricule-se no melhor preparatório para concursos do estado de Pernambuco.
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SERRA DO JACU: UM POTENCIAL TURÍSTICO EXPOSTO NA REGIÃO OESTE DE BOM CONSELHO

Com uma área de 1. 152, 50  metros quadrados, a serra do Jacu, localizada na zona rural de Bom Conselho é uma região de grande valor turístico. O seu cume marca 875 metros, a formação rochosa granítica vem ao longo de milhões de anos sofrendo mudanças devido ao intemperismo.

A mistura de vegetação de transição deixa o ambiente ainda mais bucólico. Em partes do entorno da serra está a mistura de cactos e demais plantas nativas da caatinga, já em outros trechos puramente vegetação de mata atlântica, resultado do fenômeno chamado de brejo de altitude.

Líquens e musgos são seres vivos bem diferentes, embora muito confundidos, pois ambos não apresentam folhas, raízes e caule, mas os musgos possuem rizóides, filóides e caulóides, estruturas semelhantes às raízes, caule e folhas.

São vários os tipos de plantas que cobrem toda a camada rochosa da serra do Jacu, distante 10 km do centro de Bom Conselho. No período da Semana Santa são feitas várias romarias no cume do serra.

O pôr do sol é outro momento espetacular da natureza. A cordilheira da região oeste encanta a todos com suas belezas naturais.

A partir das 17 horas a temperatura cai drasticamente, sinalizando que no período noturno e nas madrugadas temperaturas abaixo dos 10 graus são comumente registradas.

Essa casinha de oração é um ponto religioso usado pela comunidade local. Há várias imagens de santos que foram deixadas por populares, demonstrando sua fé e a realização de momentos de oração. Quem construiu há mais de uma década essa casinha de oração foi o senhor Antônio Luduvino (in memorian), que morou por muito tempo na Lagoa do Dô.

Um cenário que você não ver em qualquer lugar, assim é o entardecer no cume da serra do Jacu, que de cima você tem uma vista belíssima de todo o vale do Traipu.

Especialmente na serra do Jacu, a comunidade visita esse ponto no período que se homenageia o padre Cícero Romão Batista.
A fé e a religiosidade inerentes à maioria das pessoas são retratadas na decoração da casa em espaços de paz e bem-estar e comumente nos cumes de serras. Representando a proximidade com Deus e os seres superiores, ligados à memória afetiva e formando um laço identitário, os símbolos de devoção são uma atração a parte e, casados com outros elementos, integram um lugar de destaque na composição dos ambientes. 

Para acertar na escolha dos espaços em que serão usados os símbolos religiosos, é preciso observar a qual finalidade eles se propõem. 

Lagoa do Dô e serra do Jacu
Onde se tem um ecossistema próprio

Em áreas grandes, como em um sítio, costuma-se construir uma pequena capela ou um uma gruta para abrigar as imagens de santos, fazendo daquele lugar um canto de oração e reflexão. O pôr do sol no cume da serra do Jacu nos fez trazer essa reflexão.

Fui agraciado no final do documentário com esse pôr do sol. Não resisti e fiz esse registro fotográfico que vai ficar eternizado. Recomendo você sair da sua zona de conforto para curtir a natureza nessa região serrana de Bom Conselho.

11 de agosto de 2020

Pernambuco libera atrações musicais em bares e restaurantes. Entenda os protocolos


Petrúcio Amorim acredita que ritmos dançantes, como o forró, não colaboram para que as medidas sejam seguidas. "Acho que isso (distanciamento) funciona para quem toca apenas violão ou piano", diz o cantor e compositor caruaruense.

Publicada na edição extra do Diário Oficial de Pernambuco na última sexta-feira (7), a portaria que estendeu o funcionamento de bares e restaurantes até às 22h a partir desta segunda-feira (10) trouxe uma novidade que soou como acalento para alguns músicos e cantores diante da crise da pandemia: a liberação de apresentações nesses estabelecimentos alimentares. A portaria foi resultado de um pleito da categoria de músicos da Região Metropolitana do Recife e também do interior. Esse retorno, como esperado, conta com alguns protolocos.


De acordo com Maíra Fischer, secretária executiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, foi autorizada a execução de um som de até 60 decibéis. Não existe limitacão em relação a quantidade de integrantes da banda, desde que o protocolo do volume seja seguido. Só podem receber atrações musicais os estabelecimentos que já tiverem o alvará para esse tipo de prática.

"Até chegarmos na decisão, precisávamos entender como essa atividade poderia funcionar com um risco reduzido. Após todas as conversas, decidimos que podem funcionar apresentações para o público que está sentado nas mesas. As pessoas precisam estar todas sentadas", ressalta Maíra. "A altura de 60 decibéis é como um som ambiente, no mesmo nível das pessoas conversando. Não podem ser realizadas apresentações barulhentas, pois não estamos falando de casas de shows, mas sim do segmento de alimentação".


O estabelecimento que não possui alvará para realização de apresentações deve procurar sua administração municipal. Na Prefeitura do Recife, por exemplo, quem libera o alvará é o órgão ambiental. É possível que existam ruídos de informações, levando alguns proprietários a realizarem eventos mais próximos de shows convencionais. "Nesse caso, o estabelecimento pode sofrer uma infração da vigilância sanitária. A Secretaria de Defesa Social atua no caso de aglomeração, que é o mais grave", explica Fischer. Sobre a volta definitiva dos eventos, a secretária afirma que diálogos ainda estão sendo feitos com o setor: "Como vai voltar? Quais serão os formatos? As regras? Serão os eventos menores primeiro? Precisamos de fazer toda essa análise."

Italo Thiago, 30, é vocalista da banda Novo Olhar, que realiza shows de pagode e samba em barzinhos das zonas Oeste e Norte do Recife. "Eu fiquei feliz com a novidade, pois na nossa banda tem pessoas que trabalham apenas com música. Já apareceu um convite de um bar, acredito que para a semana que vem. Vamos entrar em contato com outros barzinhos que sempre tocamos para aumentar a nossa agenda", conta. João Hermes de Medeiros, que mantém o projeto solo Herminho, também consegue renda através de shows em bares e recebeu bem a notícia. "Eu achei importantíssimo porque estamos há quase seis meses parados. Para quem vive só disso é muito complicado. Temos uma equipe de oito pessoas e muitos ficaram parados nesse tempo todo", diz.

Rafael Pereira, 37, trabalha como técnico de som em eventos musicais. "Meu real segmento real é o de shows, mas será bom se os bares onde eu já trabalhei colocarem atrações musicais. Será como uma ajuda." Palas Pinho, vocalista da banda Amigas do Brega, acredita que a iniciativa não resolve totalmente o problema das bandas, mas é um primeiro passo. "É um pontapé inicial para que nós possamos retornar ao trabalho", disse.

Petrúcio Amorim acredita que ritmos dançantes, como o forró, não colaboram para que as medidas sejam seguidas. "Achei cedo para esse retorno porque a música é agregação. Quando a música é alegre, isso insinua que as pessoas possam ficar animadas, dançar, pegar no corpo do outro... Acredito que ninguém vai obedecer esse distanciamento. Acho que isso funciona para quem toca apenas violão ou piano, quando não existe um ritmo dançante."

Diário de Pernambuco

Madruga Cursos Informa: Concurso Bombeiros da Bahia está Autorizado

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O concurso Bombeiros BA já pode ter seu edital de abertura de inscrições publicado. Acontece que a corporação divulgou a extrato do contrato com a banca, que será o IBFC. 

A oferta será de 500 vagas, com remuneração inicial de R$ 2.585,05. Para concorrer é necessário possuir ensino médio, idade de 18 a 30 anos, altura mínima de 1,60 m para homens e 1,55 m para mulheres, além de carteira de habilitação "B".


Pensando em seus alunos a empresa FÁBIO MADRUGA CONCURSOS já dará início a uma nova turma voltada para os concursos nesse segmento, foi também autorizados os certames bombeiros AL com 100 vagas e bombeiros esse com 127 vagas. 
Em entrevista aos portais Agreste Violento  do Poeta, o professor  Fábio Madruga confirmou estadia gratuita para seus alunos nos três certames.  

Fábio Madruga Concursos esse nome aprova! 

I ENCONTRO DE VÔO LIVRE EM SERRA TALHADA SERÁ EM SETEMBRO



Em setembro, a cidade de Serra Talhada verá acontecer um dos grandes sonhos do saudoso inventor Evangelista Ignácio de Oliveira, um dos precursores da asa delta. Após ser implantada uma rampa para voos livres, do dia 4 a 7 de setembro, a cidade terá o I Encontro de Pilotos de Voo Livre, juntamente com a inauguração da rampa sul.

A primeira de muitas outras que estão sendo projetadas e construídas para integrar um verdadeiro parque de voos livres na capital do xaxado.

A ação tem os pilotos Thiago Serafim e Wagner Brito como organizadores e deverá fazer história na região do Pajeú. O evento é aberto ao público, concentrando pilotos de diversas cidades pernambucanas e outros estados, a partir das 7h da manhã. 
Preparados para três pontos de pouso, próximo ao Borborema e ao Cachoeira II e mais um ponto de pouso de emergência para segurança dos pilotos.

FONTE: Farol Noticias

10 de agosto de 2020

Risco de extinção: Salve os jumentos


Em menos de cinco anos, o animal que se tornou símbolo do sertão pode desaparecer da paisagem nordestina. Usado na produção de remédios e cosméticos na China, a exportação coloca em risco a espécie

O mestre Luiz Gonzaga deu-lhe o título de “maior desenvolvimentista do sertão”, na canção “O jumento é nosso irmão”. Já Chico Buarque teve que reconhecer, no musical “Os Saltimbancos”, que, afinal, não era mesmo o “jumento o grande malandro da praça”, pois “trabalha, trabalha de graça”. Também chamado de jegue, asno ou jerico, qualquer alcunha que se escolha para o animal de origem africana, introduzido no Brasil pelos portugueses, esta remeterá sempre à estultice, à parvoíce. Historicamente, porém, ele tem papel fundamental no desenvolvimento agrícola do país, principalmente no Nordeste. 

Antes da chegada das máquinas, era o grande aliado do homem do campo na lida diária, transformando-se em patrimônio cultural e símbolo do agreste brasileiro.

Nos últimos anos, no entanto, o simpático jumento começou a sumir da paisagem sertaneja, desde que os chineses passaram a importar o animal do Brasil. Segundo especialistas, o risco de extinção tornou-se iminente. Estima-se que em menos de cinco anos a espécie pode desaparecer. A China tem interesse, principalmente, no couro, matéria prima para a produção do ejiao, uma gelatina usada na medicina e em cosméticos. 

A carne é um subproduto, consumido no Norte do país asiático. Calcula-se que a demanda por jumentos na China gire em torno de cinco milhões de cabeça por ano, movimentando um mercado de cerca de R$ 22 bilhões. 

A ironia é que o Brasil entrou nessa conta sem sequer ter quantidade suficiente de animais para exportação. Em 2012, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contabilizara uma população de apenas 902 mil jumentos, 877 destes vivendo no Nordeste.


A sorte dos jumentos brasileiros começou a ser traçada em 2016. Naquela altura, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) resolveu definir os critérios para o abate legal de equídeos. A partir daí, instituiu-se a matança para a exportação. 

Calcula-se que, desde então, cerca de 100 mil jumentos tenham sido mortos nos três frigoríficos autorizados pelo governo federal, nos municípios de Amargosa, Itapetinga e Simões Filho. 

O risco de extinção deve-se ao fato de que não existe criação de jumentos para o abate, como acontece com o gado, por exemplo. Os sertanejos capturam animais soltos ou domésticos para vender para atravessadores e fazendeiros.

Triste fim

Após perder a utilidade no campo, substituído por motos e equipamentos industriais, o jumento passou a ser descartado, simplesmente solto nas estradas, causando acidentes. Por isso, a princípio, a ideia de exportar soou como bálsamo para as autoridades. Mas não demorou muito para que se percebesse a crueldade por trás da aparente saída. 

O sofrimento do animal começa logo na captura. Levados em caminhões sem nenhum suporte para esse tipo de transporte, os jumentos viajam centenas de quilômetros sem direito a água e alimentação. 

Isso porque, segundo Eduardo Aparício, membro da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), a carne do animal não é o principal foco dos chineses e sim a pele, o que torna evitável para a cadeia os custos com alimentação.

As denúncias de maus tratos se amontoam. No mesmo ano de 2016, o Ministério Público da cidade de Miguel Calmon recebeu representação criminal contra o abate de jumentos. Na ocasião foram realizadas inspeções em um frigorífico que foi multado e recomendada pelo MP a suspensão do abate após verificação de irregularidades nas instalações e em seu funcionamento. 

Em 2017, a comarca de Amargosa também recebeu denúncias e, em 2018, o mesmo fato aconteceu em Itapetinga e Canudos, onde cerca de 200 jumentos que seriam abatidos morreram de fome em uma fazenda do município, enquanto outros 800 animais caminhavam para o mesmo fim. As ações foram representadas pelas entidades União Defensora dos Animais – Bicho Feliz e Fórum Animal, participantes da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos (FNDJ).

“Os jumentos são capturados ou comprados, amontoados em caminhões, depositados em fazendas sem comida e água, o que gera enorme sofrimento dos animais”, comentou a advogada Gislane Brandão, da FNDJ.

Em 2018, a juíza Arali Maciel Duarte, da 1ª Vara Federal de Salvador, concedeu decisão liminar proibindo o abate de jumentos na Bahia, em resposta à Ação Civil Pública movida por diversas entidades, entre elas Bicho Feliz, Fórum Animal, REMCA e SOS Animais de Rua (Frente Nacional de Defesa de Jumentos). 

A liminar, porém, durou pouco. Em setembro de 2019, foi suspensa pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, sob a alegação de que a restrição se caracterizava como “duríssima e de gravíssimas consequências e alto impacto econômico para o comércio estadual e, consequentemente, para a economia pública nacional”. De acordo com a Assessoria de Comunicação do TRF 1ª Região o processo está concluso para decisão aguardando julgamento.


Quanto vale

Mas o que torna o animal tão cobiçado pela China? Anualmente, para produzir 5.600 toneladas do ejiao, são necessários 4,8 milhões de peles de jumento – e esse índice cresce 20% por ano. Ou seja: não há, no país asiático, animais suficientes para sustentar o mercado. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (Food and Agriculture Organization of the United Nations, FAO), em 1992, havia mais de 11 milhões de jumentos no país, representando o maior rebanho do mundo. Já, em 2017, a estimativa foi que esse número havia diminuído em mais da metade, não ultrapassando 4,6 milhões de jumentos. Mas esse número pode ser ainda mais baixo, cerca de 2,6 milhões de acordo com o Anuário estatístico da China para 2017. Por isso, a necessidade de importar de outros países. Inclusive do Brasil.

“Os jumentos vivem de 30 a 35 anos. Antes de serem substituídos por máquinas, sua utilidade no campo era de grande valor comercial, pois auxiliavam na produção e trabalho nas fazendas, devido à sua resistência ao trabalho”, destacou Chiara Albano, zootecnista e professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA). “Hoje, sem utilidade, acabam sendo descartados. E o que temos visto ao longo desses anos é que, com o abate do jumento, o animal corre grande risco de extinção. Nessa escala, pode estar extinto em quatro anos”.


Questão de saúde pública

Além da crueldade envolvida no abate de jumentos, outra questão toma notoriedade: trata-se do surto de mormo, espécie de anemia infecciosa, que atinge os equídeos, podendo também ser transmitida para humanos. O contágio pode acontecer por meio do contato com pus, secreção nasal, urina e fezes do animal. Segundo a ADAB, os últimos casos registrados ocorreram em Euclides da Cunha e Feira de Santana, onde animais infectados com a doença foram sacrificados.

“A liberação do abate dos jumentos no país, além de inaceitável, gerando sofrimento aos animais e sua extinção, representa um risco à saúde da população e a outros animais, já que ao contrário do que diz a ADAB, o mormo não foi controlado”, afirmou Gislane Brandão, da FNDJ. “Dezenas de animais foram confirmados positivos para mormo no rebanho apreendido em Euclides da Cunha/Canudos (BA). Centenas de animais morreram em Itapetinga (BA) de forma extremamente cruel, com manejo violento, além de muitos animais agonizando e mortos serem mantidos juntamente com os vivos, sem qualquer cuidado e alimentação enquanto aguardavam o transporte para o abatedouro, muitos acometidos por doenças contagiosas, e os produtos originários desse abate foram exportados em 2018”.

Operação resgate

O bom exemplo vem do Ceará. Na cidade de Santa Quitéria, a 220 quilômetros de Fortaleza, fica o Parque Padre Antônio Vieira, que abriga cerca de três mil jumentos, em área de 500 hectares. Considerada hoje um santuário, a fazenda, a princípio, funcionava como um depósito de jumentos recolhidos nas estradas do estado. Sem alimentação ou cuidados, a maioria acabava morrendo. Foi então que Geuza Leitão, presidente da União Internacional Protetora dos Animais, em parceria com o Ministério Público e o Detran/CE, resolveu arregaçar as mangas, conseguindo firmar um termo de ajuste de conduta para garantir o bem-estar dos jumentos capturados.

“Junto com a União Internacional de Proteção dos Animais (UIPA), do qual faço parte, criamos a ideia de um parque de turismo que poderia servir para o recolhimento do animal, pesquisa dos hábitos e cuidados. Hoje a taxa de mortalidade diminuiu consideravelmente, os animais têm um tratamento digno, recebendo alimentação, água, vacinas”, comentou Aparício. “Não foi fácil, mas estamos conseguindo fazer com que as pessoas entendam aquele espaço como um local de cuidados e preservação”.

O local recebeu o nome de Parque de Proteção Padre Antônio Vieira numa justa homenagem. Homônimo do português que se tornara um dos nomes mais influentes da colônia, no século 17, o pároco foi um grande defensor dos animais e escreveu o livro que inspirou Luiz Gonzaga: “O Jumento, Nosso Irmão”. Por 30 anos, ele coordenou o Clube Mundial dos Jumentos que chegou a receber apoio da atriz e ecologista francesa Brigitte Bardot. “O padre dizia: ‘A situação é triste porque tudo que existe neste Nordeste foi feito no lombo do jumento’”, comentou José Dimas de Almeida, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Miguel.

Reportagem da Revista Chico nº 7, produzida pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco-CBH do São Francisco.

Leia esta e outras publicações do CBHSF disponíveis no Issuu https://issuu.com/cbhsaofrancisco 

Assessoria de Comunicação CBHSF:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
Texto: Por Juciana Cavalcante
Foto: Marcizo Ventura

9 de agosto de 2020

HOMENAGEM DA FARMÁCIA BEM ESTAR PARA TODOS OS PAIS

Em nome do empresário Eudes Torres, a farmácia Bem Estar parabeniza todo os pais.

HOMENAGEM DA DISTRIBUIDORA SÃO MARCOS PARA TODOS OS PAIS


Em nome do empresário Marquito Ferreira, a Distribuidora São Marcos parabeniza todos os pais.

HOMENAGEM DO SUPERMERCADO BOM CONSELHO PARA TODOS OS PAIS

Em nome do senhor Adeildo o supermercado Bom Conselho parabeniza todos os pais.


HOMENAGEM DA FARMÅCIA INOVA FARMA PARA TODOS OS PAIS



O PÔR DO SOL VISTO DA SERRA DO JACU, OESTE DE BOM CONSELHO/PE


O blogueiro e trilheiro Cláudio André O Poeta, esteve registrando o pôr do sol do cume da serra do Jacu, que tem 875 metros de altitude. Após as 17 horas a temperatura caiu rapidamente, saiu dos 18 para os 13 graus com o deslocamento do vento de sudeste para noroeste.

Após as 17 horas e 30 minutos o sol começou a se esconder atrás de uma nuvem, porém quando começou a sumir no horizonte foi simplesmente uma manifestação do Divino... Tínhamos planejado fazer umas imagens um tanto quanto inusitadas, mas o quem manda é o Criador, o pôr do sol foi diferente do quando imaginávamos, porém foi uma experiência maravilhosa.

Assista!




Vem ai uma série de cinco postagens sobre a serra do Jacu e a nascente do rio Traipu. 
Aguardem!

HOMENAGEM DA VEREADORA MÁRCIA DO ANGICO PARA TODOS OS PAIS

Mensagem da vereadora Márcia do Angico para todos os pais bonconselhenses.