14 de dezembro de 2018

AS VERDADES DAS MENTIRAS DE PAULO CÂMARA: DELEGACIAS EM SITUAÇÃO DE DESPEJO EM PERNAMBUCO

A situação da Delegacia de São José do Egito, no Sertão, que terá que trocar de endereço porque o Governo de Pernambuco atrasou os pagamentos do aluguel do imóvel, não é um caso isolado. Um levantamento preliminar aponta que pelo menos 14 delegacias estão em situação semelhante no Estado. Alguns casos já foram parar na Justiça.

Em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, há um complexo policial que abriga quatro delegacias. Os donos pediram o espaço de volta por falta de pagamento do aluguel. Em Moreno, há um ano o proprietário verifica a conta bancária, mas não encontra nenhum valor pago pelo Governo do Estado.

Em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, especula-se que a dívida de aluguel já chegou a R$ 120 mil. No município de Solidão, no Sertão, o proprietário do prédio também já entrou na Justiça pedindo o despejo.

As outras cidades que vivem o mesmo drama são: Tabira, Carnaíba, Parnamirim, Petrolina (DP da Mulher), Mirandiba, Sanharó, Ferreiros, Buíque e Salgadinho.

Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco disse que “todos os esforços estão sendo feitos no sentido de quitar essas dívidas. Há previsão para que os valores sejam pagos até o início de 2019”.

A Polícia Civil afirmou ainda que “vem adotando uma política de devolver imóveis alugados por locais próprios. Em 2018, 17 delegacias foram transferidas para imóveis que pertencem ao Estado ou adquiridos por meio de parcerias”.
do Agreste Violento

A FELICIDADE QUEM CONSTRÓI OU DESTRÓI SOMOS NÓS. CONHEÇA TABUBA E CARRO QUEBRADO EM ALAGOAS

O litoral norte do estado de Alagoas é de tirar o fôlego diante de tanta beleza natural. Mar azul, coqueirais, falésias, vegetação de mata atlântica por todos os lado, temperatura ambiente na casa dos 30 graus e o vento batendo no rosto com aquele ar puro, precisa de mais adjetivos para você sentir-se bem nesse lugar?

No meio da vegetação de mata atlântica, um pé de seriguela. No meio do mangue você nesse ambiente vai encontrar jaqueiras, mangueiras, coqueirais e cajueiros..

Praia de Carro Quebrado, litoral norte de Alagoas. Para onde você apontar a câmera fotográfica ou o celular,  a imagem será surpreendente.

Quando você vai chegando, se aproximando, a beleza natural do Oceano Atlântico, no litoral norte de Alagoas, vai enchendo os olhos de tanta beleza.

Na Ilha da Crôa tem o restaurante do Pituba, ponto de parada para os turistas e visitantes. Um ambiente familiar a beira mar, na verdade, esse local fica numa croa, onde o mar mostra toda sua beleza.

Fiz essa imagem enquanto atravessa a ponte que liga as praias de Tabuba e Maré Mansa com a cidade de Barra de Santo Antônio, litoral norte de Alagoas.

Quando essa ponte não existia, era necessário usar embarcações dos pescadores do município. Essa ponte fica na chegada da cidade de Barra de Santo Antônio. Por baixo dessa ponte passa o rio Santo Antônio que tem sua nascente no município de União dos Palmares e percorre 97 quilômetros até desaguar no Oceano AtlânticoBarra de Santo Antônio deve sua colonização aos holandeses, que chegaram ao litoral por volta de 1631. 


A partir daí começou o progresso no povoado, que era constituído por poucas casas de taipa construídas à margem do rio Santo Antônio Grande, que corta a cidade em dois locais distintos: um mais urbano, sede da cidade (à margem direita) e o outro, mais turístico e nativo (à margem esquerda). 
Neste lado, durante muitos anos houve um cruzeiro construído pelos holandeses, que servia de ponto de partida para a procissão de Bom Jesus dos Navegantes, destruído pelo tempo.

Na época de progresso funcionou um estaleiro onde eram construídos barcos e navios de pequeno porte, com isso, o povoado foi crescendo. A pesca e a exploração da pedra calcárea sempre foram os pontos básicos da economia.

Barra de Santo Antônio é um município brasileiro do estado de Alagoas, localizado na Região Metropolitana de Maceió. Sua população estimada em 2017 era de 17.366 habitantes.



A distância do município até a capital é de 37km, possui belas praias como Tabuba, com seus vistosos arrecifes de franja e barreiras, transformando o mar em uma grande piscina; a famosa Ilha da Crôa; a praia da Maré Mansa e Carro Quebrado, com seu extenso coqueiral e praias de rara beleza e ainda pouco exploradas, mantendo seu apelo selvagem e exótico.

Depois dessas dicas de viagem ainda vai ficar ai de braços cruzados com a cara de lata amassada?]
Bora viajar.

Em meio a ameaças à imprensa, Brasil prepara lançamento de rede de proteção a comunicadores

Um encontro realizado em São Paulo no começo de dezembro reuniu comunicadores, organizações pela liberdade de imprensa e representantes do Estado para debater as ameaças enfrentadas pela imprensa, as medidas que o Estado vem tomando para combater a impunidade nos casos de violência contra trabalhadores da categoria e os próximos passos para o lançamento de uma rede de proteção a comunicadores no Brasil.

O evento reuniu cerca de 50 pessoas de 11 Estados brasileiros para aprofundar o debate sobre a violência contra comunicadores e articular uma rede de proteção a estes profissionais que cubra os diversos contextos comunicacionais do país, disse Artur Romeu, da RSF, ao Centro Knight.

Valério Luiz Filho (Instituto Valério Luiz), Emmanuel Pellegrini (MPF), Raiana Falcão (MDH) e Andrew Downie (CPJ) durante ncontro em São Paulo. (Foto: Marina Atoji / Abraji)
 

No primeiro dia do encontro, comunicadores de várias regiões do países participaram de mesas temáticas com membros das organizações e com representantes do Estado. 
Buba Aguiar e Gizele Martins, do Rio de Janeiro, Cláudio André, de Pernambuco, Cristian Góes, de Sergipe, e Valério Luiz, de Goiás, contaram casos vividos por eles de censura, criminalização, violência e impunidade em crimes que tiveram comunicadores como alvo.
“Trouxemos as principais violações que observamos com relatos em primeira pessoa de casos emblemáticos, para personalizar e gerar essa identificação, que funcionou bastante junto aos participantes”, contou Marina Atoji, gerente executiva da Abraji, ao Centro Knight. “Quando falamos em censura ou criminalização, parece uma coisa muito etérea. 
Mas quando contamos uma história e colocamos isso na figura de alguém, isso tem uma força maior.”
Os representantes do Estado, disse Atoji, trouxeram “a visão do Estado enquanto criador e executor de política pública”. Participaram Carlos Weis, da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Emmanuel Pellegrini, do Ministério Público Federal (MPF), e Raiana Falcão, do Ministério dos Direitos Humanos (MDH) e coordenadora-geral do Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores Sociais e Ambientalistas.
Falcão apresentou aos presentes como funciona o programa do MDH, que em setembro passou a incluir comunicadores ameaçados como meritórios de proteção pelo mecanismo.
“A maioria dos participantes [do evento] era comunicador popular. Eles simplesmente desconheciam a existência do programa de proteção e que eles poderiam se beneficiar disso”, contou Atoji. “Vários se informaram como funcionava no Estado deles, a que órgãos recorrer, o que foi uma contribuição bastante importante.”
Pellegrini, membro da Estratégia Nacional de Segurança Pública (Enasp) do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), levou informações sobre um levantamento que está sendo realizado pelo órgão sobre os caminhos no Judiciário de casos de homicídios de jornalistas. 
Este mapeamento está analisando assassinatos de comunicadores ocorridos no Brasil nos últimos 20 anos - prazo máximo de prescrição do crime, explicou Pellegrini ao Centro Knight. Ele estima que tenham ocorrido de 35 a 40 casos no país neste período.
“Estamos fazendo um mapeamento bastante analítico, com data do crime, se há investigação, em que pé está a investigação, se os responsáveis já foram processados criminalmente, quem são eles, se houve desmembramento dos casos, se já houve condenação, se eles foram absolvidos”, enumerou o promotor.
O objetivo deste levantamento é identificar as causas de impunidade e dar elementos para que o Ministério Público possa agir para solucionar os problemas identificados nestes casos.
“Não adianta falar de impunidade sem verificar onde se encontram as causas dela: estão na investigação? Na tramitação do processo criminal? Existe pressão sobre juristas ou sobre um tribunal específico? Precisamos verificar onde está o problema, do contrário não vamos conseguir solucionar o fato de alguns casos ficarem impunes.”
Segundo Pellegrini, o Ministério Público está em um “lugar privilegiado” para tratar deste tema, pois “só o promotor tem acesso tanto à fase de investigação, pois compete a ele fazer o controle externo da atividade policial e exigir que a autoridade policial de fato investigue aquele crime, e ele tem acesso ao aparelho judicial e pode cobrar do juiz que julga aquele caso”.
O levantamento foi iniciado no primeiro semestre deste ano e deve ser finalizado até o início de março de 2019. Ao ser concluído, será publicado em um relatório e disponibilizado como um banco de dados público, configurando uma estatística oficial sobre impunidade em homicídios de comunicadores no Brasil.
Pellegrini também falou sobre a proposta de recomendação ao CNMP para que seja priorizada a persecução penal no caso de crimes contra a vida e a integridade física e crimes de ameaça contra jornalistas, profissionais de imprensa e comunicadores no Brasil, que se deem no exercício da profissão ou em razão dela, apresentada em maio durante reunião do CNMP. A proposta, endossada pela presidente do CNMP e procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ainda não foi votada pelo órgão.
“É uma proposta que eu creio que será aprovada, pois a maioria dos conselheiros é bastante sensível ao tema. Se aprovada, tenho certeza de que essa questão [da impunidade] tem tudo para ser substancialmente resolvida, pois seria um passo bastante grande à frente”, avaliou Pellegrini.
Este trabalho vem sendo realizado em uma parceria do CNMP, por meio da Enasp, com o escritório da Unesco no Brasil, conforme informou a Abraji, e também tem o objetivo de sensibilizar membros do MP para a importância de priorizar a persecução penal de crimes contra comunicadores.
“Esses casos não são ‘apenas um homicídio’, eles são uma afronta direta à liberdade de expressão. É um ‘cala-boca’ ao comunicador, uma tentativa de calar aquela voz”, disse o promotor.
Artur Romeu (RSF), Buba Aguiar (Fala Akari), 
Cláudio André (blogueiro e radialista de Bom Conselho, PE). 
(Foto: Marina Atoji / Abraji)
 

Lançando uma rede de proteção
O objetivo principal do encontro foi “impulsionar a criação de uma rede de comunicadores em torno dessa agenda de violência contra jornalistas no país”, disse o representante da RSF. Meta alcançada: no segundo dia do evento, foram formados grupos de trabalho entre os comunicadores presentes, que vão trabalhar em conjunto para estabelecer a organização da rede e seu funcionamento.
O propósito da iniciativa é estruturar “uma rede de visibilidade, solidariedade e resposta a casos de violência e violação à liberdade de expressão no país que seja mais reativa, mais forte, mais organizada, para poder ter uma força de pressão mais estruturada e coordenada”, explicou Romeu.
Segundo ele, o encontro reuniu experiências muito diversas de profissionais que se dedicam à comunicação e ao jornalismo em diferentes contextos e de maneiras distintas: “jornalistas profissionais que atuam em grandes redações; pessoas que têm uma página no Facebook hiperlocal, que atuam com ferramentas do jornalismo e que se dedicam a denúncias de violações de direitos humanos e de abusos do Estado; blogueiros de Pernambuco; radialistas do interior do Nordeste”, enumerou.
Essa diversidade mostrou que os tipos de violência que afetam um comunicador em uma favela do Rio de Janeiro, um radialista do interior de Pernambuco e um jornalista de uma grande redação de São Paulo são diferentes, também variadas a depender de marcadores identitários do comunicador: seu gênero, sua raça, sua origem, comentou Romeu.
“O fato é que quem trabalha sobre temas sensíveis, principalmente a nível local, que envolvem pisar nos calos de diferentes estruturas de poder, sejam elas políticas ou econômicas, se vê com muita frequência diante de potenciais represálias.” E essa constatação também ajudou a construir entre as pessoas que participaram do encontro um senso de que elas não estão sozinhas.
“Elas não estão enfrentando um problema que é com elas a nível individual; estamos falando de algo estrutural, sistêmico no Brasil”, observou o representante da RSF. “Levantar estas questões também ajuda a sentir a necessidade de uma resposta que seja coletiva. 
Não é cada um tentando encontrar uma solução no seu campo, mas sim tentar encontrar soluções através de incidência política, visibilização, pressão nas autoridades públicas, junto ao Estado, pensar estratégias de combate à impunidade; fazer uma frente e conseguir uma resposta coletiva a esse problema que é sistêmico.”
A ideia é que essa frente, organizada na rede de proteção, reúna comunicadores de todo o país, inclusive aqueles que não estão especialmente dedicados ao combate à violência contra jornalistas.
Ao longo do próximo trimestre, os grupos de trabalho estabelecidos no encontro vão construir uma carta de princípios que vai nortear a atuação da rede, explicou Atoji. 
Também serão pensadas que “ferramentas a rede vai disponibilizar para os comunicadores e para si própria; se vamos ter um site para receber denúncias e disponibilizar os dados que vamos levantar”, afirmou.
Também será decidido que recursos disponibilizar para comunicadores ameaçados. “Pensamos desde estabelecer pontos em que os comunicadores possam se refugiar quando forem ameaçados, alternativas de deslocamento, de remoção da pessoa do local mesmo”, disse a gerente-executiva da Abraji. “Também pensamos em treinamento de segurança para comunicadores populares, especialmente, desde segurança digital a segurança física.”
A rede também deve estruturar formas de agir no âmbito jurídico, como suporte a comunicadores acionados na Justiça ou um fundo para ajudar a cobrir os custos com processos ou indenizações, condenações recorrentes para comunicadores processados por difamação.
Os grupos devem se reunir novamente em março de 2019 para debater os pontos trabalhados e lançar a iniciativa oficialmente. A rede está aberta a todos os comunicadores interessados, não apenas a quem participou do encontro em São Paulo. Para saber mais informações e aderir, basta entrar em contato com uma das organizações: AbrajiArtigo 19Instituto Vladimir HerzogIntervozesRepórteres Sem Fronteiras.
Mas essa rede não pertence a essas entidades, explicou Romeu. “É realmente uma tentativa de aproximar outras organizações, coletivos e comunicadores para que se envolvam com esse debate e se apropriem dessa iniciativa. Porque se não tiver essa apropriação, [a rede] morre na praia” afirmou.
“As pessoas têm que se envolver com o tema. O que sentimos é que há muita demanda, se reconheceu o quão importante era fazer esse debate nesse momento, como é necessário um nível de solidariedade, entender as especificidades de atuação de cada organização e cada território diferente, com suas características. Existe uma demanda clara e interesse desse grupo de estar mais articulado, mais próximo, de pensar ações conjuntas. Como isso vai acontecer concretamente é algo que vai ser desenhado ainda.”

do Journalism in The Americas

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13 de dezembro de 2018

MOTOTAXISTA FAZ VIDEO SE MASTURBANDO PARA MULHER CASADA E TERMINA MORTO DA VARANDA DA CASA ONDE MORAVA

Imagem: Internet
Um homem foi executado na varanda da própria residência na noite desta quarta-feira (12) no município de Batalha, no Sertão de Alagoas. 
De acordo com as primeiras informações, por volta das 20h30, João Batista Pereira da Silva, 54 anos, estava sentado em uma cadeira de balanço na varanda da sua residência quando foi surpreendido por dois suspeitos que chegaram a uma motocicleta.
Um dos suspeitos desceu da moto e fez vários disparos com arma de fogo na cabeça da vítima. Em seguida os criminosos fugiram.
Populares comentam que a motivação do crime teria sido um vídeo onde João Batista Pereira mais conhecido como “Tita mototaxista” estaria completamente nu e se masturbando. Durante a gravação do vídeo, ele teria falado o nome de uma mulher que é casada e está grávida.
Há informações ainda não confirmadas que após a circulação desse vídeo o marido teria deixado à esposa.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Arapiraca
do 7Segundos

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEREZINHA JÁ ESTÁ PAGANDO 13º SALÁRIO E AOS CONTRATADOS

Contrário a outros municípios, o prefeito Matheus Martins, está honrando seus compromissos com os funcionários e contratados, fruto de muito trabalho transparente e com responsabilidade.

PRORROGADA A PROMOÇÃO DA DISTRIBUIDORA SÃO MARCOS

Devido ao grande sucesso, a Distribuidora São Marcos da cidade de Bom Conselho prorrogou até o próximo dia 22/12. Faça suas compras do Natal e pegue seus cupons, preencha e coloque na urna.

12 de dezembro de 2018

COMO SURGIU A ILHA DA CRÔA EM BARRA DE SANTO ANTÔNIO LITORAL NORTE DE ALAGOAS (VIDEO)


Na Ilha da Crôa, no município de Barra de Santos Antônio, você encontra um restaurante muito familiar, que é do Pituba. Vale apena conhecer. O blogueiro Claudio Andre esteve conversando com o proprietário, senhor Pituba.

Assista a entrevista!

CASA CAINDO: MPF ACIONA PAULO CÂMARA E PEDE CLAREZA NOS GASTOS COM SAÚDE

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o secretário estadual de Saúde, José Iran Costa Júnior, são acusados em ação civil pública apresentada pelo Ministério Público Federal por atos de improbidade administrativa. 

Para a procuradora Silvia Regina Pontes Lopes, não há transparência sobre repasses de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para organizações sociais de saúde, as OSS, que administram hospitais e unidades de pronto-atendimento.

Cálculos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) citados no documento afirmam que os recursos passaram de R$ 144,37 milhões em 2010 para R$ 1.208.027.923,34 em 2017. Para a procuradora, o aumento foi “sem qualquer justificativa plausível”. De acordo com a ação, no exercício financeiro de 2018, os repasses somam R$ 507.301.501,72.

Usando dados de uma auditoria do Tribunal de Contas, a procuradora apontou que o montante de recursos para as OSS deveriam estar no item “repasses ou transferências de recursos financeiros” nos portais de transparência da secretaria e do governo estadual. Silvia Regina Pontes Lopes aponta ainda que os dados acessíveis são de 2017, estando desatualizados, além de não estarem disponíveis para consulta com filtros para geração de relatórios.

“Veja-se, ainda, que não há nenhuma informação a respeito dos repasses efetivados, isto é, a que título os repasses ocorreram e qual a finalidade de aplicação dos vultosos recursos transferidos pelo Estado de Pernambuco, por intermédio dos ora demandados, às OSS”, afirma também. “Sequer é possível saber onde, quando, como e em que as organizações sociais da área de saúde estão efetuando despesas com o dinheiro do contribuinte brasileiro”.

Para a procuradora, com isso, o governo de Pernambuco – através do governador e do secretário – “viola gravemente o art. 8º, §3º, da Lei de Acesso à Informação (LAI) – Lei Federal n. 12.527/2011, bem como o art. 4º da Lei Estadual n. 14.804/2012 e os princípios constitucionais da legalidade, da publicidade e da moralidade administrativa”.

O documento defende que “não cabe aos demandados (Paulo Câmara e José Iran Costa Júnior) alegar ausência de dolo (intenção)”. Segundo MPF, foi expedida uma recomendação sobre o assunto e o próprio secretário participou de uma audiência pública sobre a necessidade de transparência nos gastos efetivados junto às OSS.

“É de plena ciência da cúpula do Governo do Estado de Pernambuco a omissão decorrente da ausência de transparência nos recursos relativos à área de saúde, especialmente os destinados às OSS. 

Na verdade, a negação de publicidade aos repasses realizados junto às OSS e os respectivos dispêndios efetivados pelas entidades visa esquivar agentes públicos de eventuais malfeitos cometidos e, o pior, macular de morte qualquer esfera de controle social, político ou judicial”, afirma a procuradora. 

Silvia Regina Pontes Lopes acusa o governador e o secretário de tratar com desdém a obrigatoriedade de transparência.

“Frise-se que é dever dos demandados acompanhar com diligência e probidade os contratos de gestão firmados junto às OSS, por inúmeros motivos, dentre eles o absurdo volume de recursos repassados às OSS e por se tratar de área extremamente sensível da administração pública – saúde dos cidadãos pernambucanos. 

Entretanto, como se depreende do relatório do TCE/PE, os demandados José Iran Costa Júnior e Paulo Henrique Saraiva Câmara não aplicaram nenhuma sanção às OSS que descumprem os normativos de transparência no Estado de Pernambuco”, afirma a procuradora.

A informação também foi divulgada no blog de Frederico Vasconcelos, na Folha de S. Paulo, nesta terça-feira (11). No texto, ele explica que o MPF pede à Justiça que o Estado de Pernambuco e as organizações sociais adotem, no prazo de 60 dias, várias providências para garantir a transparência prevista em lei, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

Isso porque, além de apresentar a ação contra Paulo Câmara e José Iran Costa Júnior, o Ministério Público ajuizou outra com o objetivo de obrigar o Estado e as OSS a adequarem com urgência seus respectivos portais de transparência. 

 Caso seja aceita, pode ser aplicada uma multa civil e as transferências voluntárias da União para Pernambuco podem ser suspensas. Foi encaminhado também um ofício à Assembleia Legislativa pedindo que analise a possibilidade de instaurar processo contra o governador e o secretário em “eventual prática de crime de responsabilidade”.

POSIÇÃO DO GOVERNO - Em nota, a Secretaria de Saúde afirmou: “Mesmo ainda não tendo sido notificado, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), rechaça – veementemente – as alegações açodadas e injustas de ocorrência de atos de improbidade por parte dos gestores citados pela procuradora Silvia Regina Pontes Lopes. 

A SES também estranha que o Ministério Público Federal, a despeito da boa fé demonstrada pela gestão estadual no trato do tema, haja proposto ação judicial acerca de tema sobre o qual notoriamente havia diálogo e providências concretas em curso.

Um exemplo disso é o envio regular relatórios anuais de todas as unidades ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), que também tem acesso a todos os repasses de recursos, federais e estaduais, realizados às Organizações Sociais. 

Inclusive as ações propostas no Termo de Ajuste de Gestão foram aprovadas, por unanimidade, pelo Tribunal de Contas do Estado neste ano. Ao contrário do que afirma a procuradora, essa é a maior confirmação de total transparência e idoneidade no trato da questão por parte do Governo do Estado.

A procuradora Silvia Regina talvez desconheça os avanços obtidos pela Saúde Pública de Pernambuco nos últimos anos, que visou beneficiar aqueles que mais precisam e também o funcionamentos dessas organizações. Para conhecimento da procuradora, segue o que foi acrescido à rede estadual, entre 2009 e 2018:

2009 – Hospital Miguel Arraes 2010 – Hospital Dom Helder e UPAs 24h de Olinda, Igarassu, Paulista, Imbiribeira, Caxangá, São Lourenço, Torrões, Curado, Barra de Jangada, Engenho Velho e Caruaru 2011 – Hospital Pelópidas Silveira e UPAs 24h do Cabo, Nova Descoberta e Ibura, 2013 – UPAEs de Garanhuns, Petrolina e Caruaru, além da UPA 24h de Petrolina, 2014 – Hospital Mestre Vitalino em Caruaru e UPAEs de Serra Talhada, Salgueiro, Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Belo Jardim e Limoeiro, 2017 – UPAE Ouricuri 2018 – Hospital São Sebastião (fechado há 14 anos), UPAE Grande Recife (Abreu e Lima) e nos próximos dias será inaugurada a Unidade de Oncologia do Hospital Mestre Vitalino.

Também para do conhecimento da procuradora Silvia Regina: em 2010, quando existiam apenas o Miguel Arraes e o Dom Helder a média de atendimentos de urgência foi de 48 mil. Em 2017, esse número passou para 850 mil atendimentos nos 11 hospitais geridos por OSs. Um aumento de mais de 1.670%. Isso é agir com diligência e probidade em favor dos mais necessitados.

Desde a implantação do modelo de administração por Organização Social na Saúde em Pernambuco, em 2009, os contratos de gestão são realizados por meio de seleção pública com ampla competitividade e devidamente publicados no Diário Oficial. Esses contratos definem metas quantitativas e qualitativas de atendimento e o repasse financeiro está condicionado ao cumprimento do serviço.

Para tanto, as unidades são avaliadas e acompanhadas sistematicamente por uma equipe multiprofissional da Secretaria de Saúde, composta por 30 profissionais, graduados em áreas de saúde, administração, direito e finanças.

Sobre as recomendações do MPF a respeito da transparência, a SES esclarece que quando notificada, ainda em julho de 2017, prestou todos os esclarecimentos solicitados e apresentou um plano de ação com atividades, metas e prazos, que continuam sendo executados, no intuito de dar respostas às recomendações. Além disso, representantes da Secretaria de Saúde participaram de audiência pública promovida pelo órgão federal, reiterando o compromisso do Governo do Estado com a implementação do plano, que também foi apresentado à população.

Para garantir a continuidade do processo, houve reunião com a participação da Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE), Secretaria Estadual de Saúde (SES), Procuradoria-Geral de Pernambuco (PGE-PE), além da participação das Organizações Sociais de Saúde (OSS), para alinhar e manter o cumprimento do plano de ações. Importante ressaltar que já há a disponibilização das informações pela SES conforme determina a Lei de Acesso à Informação (LAI) e as Organizações Sociais já criaram e implantaram seus portais de transparência.

Por fim, o Governo de Pernambuco reafirma seu compromisso com a correção na aplicação dos recursos públicos, transparência, mas não pode concordar com atos precipitados e injustos.”

do Blog do Gidi

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"A beleza cubana nas luzes natalina de Bom Conselho"!

 

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A ENCONTRO DO RIO SANTO ANTÔNIO COM O OCEANO ATLÂNTICO (VÍDEO)

O blogueiro e trilheiro Cláudio André O Poeta, esteve no município de Barra do Santo Antônio, litoral norte de Alagoas, conhecendo a Ilha da Crôa e o encontro do rio Santo Antônio com o Oceano Atlântico. Uma viagem cheia de histórias.
Assista a reportagem!


A PRAIA DE CARRO QUEBRADO E SUAS FALÉSIAS MULTICOLORIDAS (ASSISTA O VÍDEO)


A praia de Carro Quebrado está localizada no município de Barra de Santo Antônio, litoral norte do estado de Alagoas. É uma praia paradisíaca, rodeada de coqueirais e falésias e com águas que sempre mudam a tonalidade, do verde pra o azul, além da barra de corais e piscinas naturais durante o tempo que a maré baixa.

O repórter Claudio André esteve conversando com morador da localidade, Zenildo Manoel, sobre a diversidade cultural e ecológica existente nesse recanto alagoano.
ASSISTA O VÍDEO!





PREFEITO MATHEUS MARTINS PROMOVE CHEGADA DO PAPAI NOEL

O prefeito da cidade de Terezinha, Matheus Martins, realizou um grande momento para as famílias terezinhenses, a chegada do Papai Noel e apresentação da ornamentação natalina da cidade.

Foi registrado um grande público nesse momento festivo da cidade de Terezinha, fruto de trabalho do da primeira dama e equipe da prefeitura que tem o comando de Matheus Martins.