3 de junho de 2018

A VEGETAÇÃO EM PERNAMBUCO ESTÁ DIVIDIA EM QUATRO TIPOS, ENTRE ELAS, A CAATINGA

A vegetação de Pernambuco é dividida, basicamente, em quatro tipos: Formações Litorâneas, Floresta Tropical, Caatinga e Cerrado.  A caatinga, por exemplo, é responsável pela cobertura de 83% do território pernambucano.
Fauna é o conjunto das espécies animais. Cada animal é adaptado ao tipo de vegetação, clima e relevo da região onde vive. Interessante, que o tempo que fiquei no Sítio Arqueológico Pedro do Navio, não vi sequer uma catenga, animal fácil de se encontrar na região. Mas, pelo menos abelhas, devido aos frutos dos coqueiros, encontrei bastante. 
Não tem coisa melhor do que se fazer o que mais se gosta. As viagens, os registros, as descobertas e as lições que se tira de cada lugar, tem me fascinado com o Projeto Poeta Viagens e Aventuras.
A Pedra do Navio é uma rocha de granito que se levou milhões e milhões de anos para chegar a essa geoforma.
Pesquisando direitinho, uma formação rochosa pode ter sua característica depois da sedimentação inicial, os sedimentos de carbonatos são progressivamente enterrados por novos sedimentos que se sobrepõem. Em termos geológicos, as rochas de calcário e dolomita formam-se a partir de areia e lama através de processos que demoram milhares a milhões de anos para completar.

BONCONSELHENSES ACIDENTADOS JA FORAM LIBERADOS DA UE EM ARAPIRACA

Os bonconselhenses José Evânio e Marcelo Costa conseguiram sair com vida do acidente sofrido na região da Serra das Pias, zona rural de Palmeira dos Índios-Alagoas.
O veículo Fiat Uno de cor azul, placa MUQ-6331, Palmeira dos Índios-AL, chegou a capotar após colidir com um caminhão.
O sinistro ocorreu numa curva há 100 metros da entrada do Sítio Alto Frutuoso. As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e levados para a Unidade de Emergência do Agreste de Arapiraca. O ocorrido foi por volta de 1 hora da madrugada desse domingo, 03/06.

O SÍTIO ARQUEOLÓGICO PEDRA DO NAVIO TEM SUAS RARIDADES ECOLÓGICAS

Veja que imagem espetacular. Como uma simples árvore pode segurar uma rocha como essa? Vale lembrar que o granito é a rocha ígnea mais comum, ocorrendo juntamente com os gnaisses no embasamento cristalino, que constitui o substrato da crosta siálica que forma os continentes. Ocorre com diversas cores, cinza claro a cinza escuro, amarelo, rosa ou vermelho.
O paredão granítico com uma coloração toda diferenciada, está visível aos nossos olhos quando chegamos ao Sítio Arqueológico da Pedra do Navio. É bom lembrar que podemos encontrar algumas rochas rochas magmáticas, que são expressas pelas condições geológicas em que se formou graças a sua textura.
O Sítio Arqueológico Pedra do Navio tem sua singularidade. Os granitos encontrados nessa região de Paranatama, ocorrem tanto sob a forma de maciços rochosos como em matagões (blocos arredondados), os mármores são explorados através de cavas abertas ou cortes em taludes, pois não formam concentrações de matagões como os granitos.
A Pedra do Navio de longe pode não parecer importante, mas, quando você chega perto encontra uma beleza natural indiscutível. Essa rocha tem toneladas de quilos, onde há milhões de anos esteve nas profundezas dos oceanos.
O pé de coco ouricuri com seu cacho cheio dos frutos que podem ser consumidos cru ou cozido.

BONCONSELHENSES SOFREM ACIDENTE NA REGIÃO DA SERRA DAS PIAS EM ALAGOAS

Por volta de 1 hora da madrugada desse domingo, 03/06, houve um grave acidente na região da Serra das Pias, próximo a divisa dos estados de AL/PE. Segundo informações, um veículo Fiat Uno bateu de frente com um caminhão. No veículo pequeno tinha dois ocupantes, José Evânio (irmão da emoresária Das Dores Confecções) e um outro colega que foi identificado pelo nome de Marcelo Costa.
Como o acidente foi no lado de Alagoas, foram acionados PM e Bombeiros alagoanos na ocorrência.
Os ocupantes do Fiat Uno foram socorridas para a Unidade de Emergência do Agreste em Arapiraca. Em contato com Das Dores, o irmão dela e o amigo, já foram liberados, pois, os ferimentos foram leves, ou seja, escaparam "fedendo" do acidente.
A reportagem não foi informada do estado de saúde do caninhoneiro. A qualquer momento novas informações.

José Evânio e Marcelo Costa saíram com vida.

PEDRA DO NAVIO PODE TER SERVIDO DE REFÚGIO PARA LAMPIÃO, MARIA BONITA E SEUS CANGACEIROS

Quando você chega no Sítio Pedra do Navio em Paranatama, não encontrará imagem como essa, para isso deve ter um ângulo diferenciado e uma percepção apurada e assim fiz essa imagem para correr mundo à fora. Dizem os mais velhos que Lampião e seu bando, se refugiaram debaixo da pedra principal do sítio arqueológico na década de 30.  A saga de Lampião durou apenas 08 anos. No próximo dia 28 de julho, completará 80 anos da morte do maior cangaceiro do País.
Segundo moradores da região, nas rochas que fazem parte do sítio arqueológico, estava sendo realizada extração de granito para fins econômicos, agravando ainda mais a situação de descaso e depredação do patrimônio histórico, além do desmatamento da vegetação nativa.
O sítio dispõe de uma grande quantidade de pinturas rupestres que datam aproximadamente 6 mil anos. Há também uma narrativa de que na localidade existiria um tesouro deixado pelos Holandeses e que por um desses motivos narrados, tentaram dinamitar a rocha na qual estão as pinturas, como sinais de comunicação do homem pré-histórico.
A coloração das pedras é outro quesito que chama atenção de todos os visitantes. Pedras sobre pedras. Vegetação sobre a pedra, vegetação nos arredores das pedras, assim o meio ambiente torna-se mais interessante.
Nessa visita ao Sítio Arqueológico Pedra do Navio, vimos que muitas pedras foram rabiscadas, uma verdadeira falta de educação e ao mesmo tempo falta de valorização e proteção ao meio ambiente. Pena que muitas pinturas rupestres (sinais gráficos dos nossos antepassados), já foram deterioradas. Pessoas desinformadas rabiscam deixando os nomes nas pedras.
Toda árvore tem sua beleza natural. Veja essa foto. Mesmo com galhos secos, essa árvore não perdeu sua importância e nem sua beleza natural. Nas proximidades do Sítio Arqueológico, se encontra uma escola, que segundo informações, onde o papel de conscientização não é trabalhado, vindo dos próprios estudantes, a maioria das ações predatórias do ambiente, caso das pichações nas rochas que estão os grafismos rupestres. 

Somente in loco é que você verá a beleza inigualável desses paredões de granitos. Praticantes de rapel iriam adorar a escalada desse gigante granito.

Veja ai como a natureza encanta a todos. Uma pedra se segurando na outra. Todas em harmonia. Nas rochas que compõem o sítio estava sendo realizada extração de granito para fins econômicos, agravando ainda mais a situação de descaso e depredação do patrimônio histórico, além do desmatamento da vegetação nativa.

Nas rochas que compõem o sítio estava sendo realizada extração de granito para fins econômicos, agravando ainda mais a situação de descaso e depredação do patrimônio histórico, além do desmatamento da vegetação nativa. Vale ressaltar que nas proximidades, se encontra uma escola, onde o papel de conscientização não é trabalhado, vindo dos próprios estudantes, a maioria das ações predatórias do ambiente, caso das pichações nas rochas que estão os grafismos rupestres.

Bico da pedra do Navio implodido por holandeses provavelmente à procura de ouro. No sítio existe uma grande quantidade de pinturas rupestres que datam aproximadamente 6 mil anos, quando o homem pré-histórico viveu nessa região, escaldante e cheia de mi-mi.

O Sítio Pedra do Navio é apenas um exemplar dos muitos sítios pernambucanos, ricas obras de arte com valor incontestável, mas esquecidos e agredidos pela falta de informação da população. Uma das alternativas de preservação dos patrimônios está ligada à atividade turística, como forma de preservação e meio sustentável. 
A beleza do cacho do coco ouricuri
Assim fechamos mais uma viagem conhecendo os pontos turísticos do agreste meridional de Pernambuco. Conhecer a história do Sítio Arqueológico da Pedra do Navio, foi fascinante e educativo. Que as autoridades locais saibam preservar e valorizar essa beleza ecológica e turística.

AGUARDEM NOSSA PRÓXIMA VIAGEM!