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FAVELA, NÃO TROQUE SEU VOTO POR UM LITRÃO por Cléber Araújo

O panorama é de falta de esperança e medo diante ao cenário político que está aí. Estamos a poucos meses do pleito eleitoral e percebo um grande desinteresse pelo assunto política, principalmente por aqui na favela do Complexo do Alemão e tantas outras também. Isso é algo que preocupa demais, porque deixa margem para os aproveitadores de plantão, os urubus que sempre se aproximam justamente nessas lacunas que ficam abertas.

Esses aproveitadores sempre aparecem a cada quatro anos e têm estratégias pensadas nas dificuldades do povo, que seguem alienados e sem buscar conhecimento sobre os fatos e se deixam enganar por palavras doces e sutis que esses políticos crápulas destilam.

Já passou da hora dos moradores das periferias, favelas e guetos aprenderem a lição e não dar mole para esses aproveitadores ocasionais, que sobrevivem na política de pessoas incautas e acomodadas que vendem seu voto por qualquer coisa. CHEGA DISSO.

Não dá para aceitar que alguém troque seu voto por uma cesta básica. É inadmissível que uma pessoa entregue seu voto por uma nota de R$ 50 e ache que tudo ficará bem depois. Não posso nem pensar que ainda exista alguém capaz de entregar seu voto em troca de um litrão de cerveja e durma tranquilo depois. Só de imaginar que alguém era capaz de pegar seu voto e trocá-lo por uma promessa mentirosa de algo que nunca foi cumprido e que isso se repetirá novamente, é inconcebível.

CHEGA DE SERMOS ENGANADOS.

Este é um ano decisivo de mudança, de novos rumos para o país e nossas vidas. Tudo está em jogo. O destino da nação está em nosso voto e temos que fazer diferente este ano. Votando certo e com plena consciência.

Busque saber sobre cada candidato. Investigue tudo sobre ele na internet, no Google. Procure saber tudo sobre a vida pessoal desse candidato. Se for um parlamentar e quer se reeleger, pesquise mais ainda os projetos aprovados por ele, se tem processo, se já foi condenado, se já roubou verba pública, as votações dele, se foi a favor ou contra o povo, e muito mais. É muito importante fazer isso e não errarmos. Não tem desculpas. Hoje, temos várias ferramentas que nos ajudam a isso.

Saiba que quando passar esse processo e chegar no ano que vem e tomar os políticos tomarem posse, não há mais nada a se fazer e teremos que esperar novamente mais quatro anos sem poder reclamar. A hora é agora.

Ainda há tempo. Você vai fazer isso ou vai fazer igual aos anos passados? Votar no mesmo e fazer do mesmo jeito de antes?

Estou fazendo a minha parte. Quero um país melhor para o futuro.

Fonte: 

http://www.anf.org.br/favela-nao-troque-seu-voto-por-um-litrao/

Jatobá - Processo de reintegração de posse não considera direitos de mais de 300 famílias agricultoras

As 302 famílias das comunidades Bem-Querer de Baixo, Bem-Querer de Cima, Cacheado e Caldeirão, no município de Jatobá, no Sertão do Submédio São Francisco, permanecem acampadas e em vigília, resistindo e cobrando das autoridades que a situação das terras em que moram, há diversas gerações, seja resolvida. 

Elas vivem em meio a um polêmico processo de reintegração de posse, a partir de uma decisão do juiz Federal Felipe Mota Pimentel, que deu 10 dias de prazo, para que elas saíssem do local. 

A situação foi agravada pois essa notificação vem sendo feita pela Polícia Federal, desde o dia 02 de maio. A área em questão será reintegrada aos índios Pankararu, pois foi reconhecida como território indígena.

Os moradores e moradoras reivindicam que o INCRA identifique, no município de Jatobá, uma terra produtiva para que eles sejam reassentados de forma digna e possam continuar trabalhando e produzindo, assegurando o sustento de suas famílias. 

Além disso, cobram que a indenização seja justa, e para todos, reconhecendo todas as benfeitorias promovidas pelas famílias em suas moradias e no entorno.

Agricultores e agricultoras familiares dessas comunidades, que produzem, entre outras coisas, mandioca, feijão, milho, caju, frutas nativas, como murici e umbu, tudo de forma agroecológica; e onde há uma pequena agroindústria de polpa de frutas, coordenada por mulheres, são herdeiros de pessoas que há mais de 300 anos habitaram essas terras, sempre de forma pacífica e respeitando a comunidade indígena.  

“ O tratamento que vem sendo dado a essas famílias é desumano. Não podemos admitir que essas pessoas sejam colocadas em qualquer lugar, sem as condições necessárias para viver e trabalhar, como sempre fizeram. 

A FETAPE tem acompanhado esse processo e tem presenciado pessoas idosas de 80, 90 anos, que estão sofrendo com o descaso a que estão submetidas. Vamos lutar até que haja justiça para cada agricultor e agricultora que lá está”, explica o presidente da FETAPE, Doriel Barros.

Entenda melhor

A demarcação das áreas indígenas, correspondentes ao conjunto de aldeias da etnia Pankararu, ocorreu, em princípio, no ano de 1940, quando o Serviço de Proteção Indígena (SPI) reconheceu uma área de 8100 hectares de terra. 

Porém, as lideranças indígenas sempre reivindicaram uma área maior que, na época, englobavam um conjunto de comunidades de agricultoras rurais residentes na área sul das terras demarcadas, que ficavam situadas no município de Jatobá – PE. 

A habitação, por parte de agricultores familiares da área rural, remota ao final do século XVIII, com a vinda de imigrantes para colonizar e trabalhar no interior da capitania de Pernambuco e São Vicente, que hoje corresponde ao estado de Pernambuco. Segundo relatos orais de anciãos das comunidades, essas terras foram habitadas de maneira pacifica e ordeira, já que estavam inabitadas. 

Por mais muitos anos, os habitantes indígenas do aldeamento de Brejo dos Padres e os agricultores familiares das comunidades rurais viveram em perfeita harmonia e respeito. Porém, com a demarcação pelo SPI, em 1940, e a homologação em 1987, por parte da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), instalou-se um clima de medo e apreensão sobre uma possível expulsão dos habitantes de suas terras nativas. O medo perdurou e, no mês de fevereiro deste ano, durante uma Audiência na Vara Federal de Serra Talhada, foi assinalado o prazo de um ano para a desocupação. 

Créditos Fotos: Joelma Gomes

(Momento da notificação)

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UMA REGIÃO SERRANA E SUAS PEDRAS COM VARIADAS GEOFORMAS NA ZONA RURAL DE BOM CONSELHO

Os lugares diferenciados é bom pra voltar sempre. A região serrana da terra de Papacaça tem suas particularidades. As geoformas estão espalhadas por todos os lados na Serra da Baêta, zona rural de Bom Conselho.

PAI, MÃE E NOVE FILHOS VIVENDO Á MARGEM DA POBREZA EXTREMA EM BOM CONSELHO (ASSISTAM O VÍDEO)

A verdade está nesse vídeo, basta assistir e ouvir o relato da agente de saúde. Se tem gente que não está cumprindo seu dever, não é comigo. Se tem gente achando que ando inventando "noticia",  veja o vídeo. Até os "babãos" de plantão estão convidados a ouvir a verdade nessa reportagem. Trabalhem, cumpram com sua obrigações. A função desse blogueiro sempre foi levar informação verdadeira, senão aceitam, o problema não está comigo.

LM GÁS ENTREGA PREMIAÇÃO PARA O GANHADOR DA PROMOÇÃO DO DIA DAS MÃES

A LM GÁS e Distribuidora de Água Mineral, entregou na manhã dessa terça-feira, 15/05, a premiação para o cliente sortudo do Dia das Mães. 

O cliente Manoel do Neco, morador do Sítio Escorrego, próximo ao Distrito de Rainha Isabel, zona rural de Bom Conselho, ganhou da LM Gás, um fogão e um botijão cheio.

Na LM GÁS é assim. Você compra e concorre a valiosos prêmios. A LM GÁS tem o botijão que mais rende na cozinha da dona de casa.

FETAPE inaugura nova sede no Recife

Depois de uma proposição da Direção da FETAPE e da aprovação por seu Conselho Deliberativo, em 2016, a Presidência e a Diretoria de Finanças e Administração da instituição coordenaram a obra, que foi financiada 50% pelos sindicatos filiados à FETAPE e os outros 50% pela própria Federação. 

“A nova sede expressa a força da FETAPE no estado, que a cada ano se consolida, e que representa mais de 1 milhão e meio de trabalhadores e trabalhadoras rurais de Pernambuco. Essa é a casa do homem e da mulher do campo na capital pernambucana. Nesse espaço, eles serão acolhidos com respeito e atendidos com todo o empenho pela nossa Direção e equipe de colaboradores”, comenta o presidente da Federação, Doriel Barros.

 As obras das novas instalações duraram exatos 10 meses e, com ela, o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) possui um espaço moderno e confortável para o atendimento e tomada de decisões. O prédio conta com térreo e mais três andares. Possui 14 vagas de estacionamento, elevador e auditório para 70 pessoas. Tudo isso, seguindo as exigências de acessibilidade, e buscando ser um ambiente de trabalho integrado. 

Além da sede da FETAPE, o espaço vai abrigar instalações da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Pernambuco (FETAEPE) e do Instituto Manoel Santos. “Diante do momento desafiador que estamos vivendo, essa foi uma construção coletiva importante. A confiança dos sindicatos na Diretoria garantiu metade dos recursos para a obra. Foi um ato solidário e, por isso, só temos a agradecer”, pontua a diretora de Finanças e Administração, Cícera Nunes da Cruz. 

A atual gestão da FETAPE realizou, ao longo dos quatro anos de mandato, outras obras estruturais importantes para MSTTR de Pernambuco, além da nova sede no Recife. Exemplos disso foram a construção da sede do Polo Sindical da FETAPE no Agreste Central, em Caruaru; e a reforma e ampliação do Centro de Formação do Polo Agreste Meridional, em Garanhuns, que agora tem um auditório com capacidade para 1000 pessoas. 

A cerimônia de inauguração da sede será iniciada às 16h. A expectativa é reunir 500 pessoas, entre representantes de sindicatos rurais de todos os Polos Sindicais da FETAPE no estado, autoridades e parceiros. 

por Assessoria

PAI, MÃE E NOVE FILHOS MENORES DE IDADE, VIVENDO À MARGEM DA POBREZA EXTREMA EM BOM CONSELHO

O Blog do Poeta foi chamado para ir conhecer uma dura realidade que uma família está passando no Bairro de São Rafael, periferia de Bom Conselho. Ao chegar lá, me deparei com uma triste realidade de um casal. O senhor Jailson Bezera dos Santos, 35 anos e a mulher dele, dona Maria Albertina da Conceição, 34 anos de idade, desempregados e com 09 filhos menores de idade passando fome. 

Confira a idade das crianças: 

Rutiléia - 02 anos, 

Elias - 03 anos, 

Welvesson - 05 anos,  

Maria Clara - 06 anos, 

Maria Esmeralda - 08 anos, 

Eduarda Maria - 09 anos,  

Maria Eduarda - 11 anos, 

Carlos Eduardo - 14 anos e 

Maria Vitória - 15 anos.

A agente de saúde do Bairro do Cigano, dona Valmira, sensível ao problema, relatou para a reportagem desse blog como encontrou essa família em situação de abandono. Em entrevista, Valmira, relatou que o senhor Jailson Bezerra, que trabalhava numa usina canavieira em Alagoas fechou e demitiu todos os funcionários, inclusive, ele. A solução naquele momento foi ir para a casa de uma tia em Bom Conselho.

Desempregado, o senhor Jailson, a mulher e os 09 filhos menores de idade, deu um jeito e foi parar na casa de uma tia que mora em Bom Conselho. Chegando na cidade, com o dinheiro do Bolsa Família, alugou uma casa do empresário Adelmo, por R$ 170, 00 (cento e setenta reais/mês). 

Pagou 02 meses adiantado. Mas, quando solicitou a transferência do Bolsa Família de Alagoas para Pernambuco, o benefício foi suspenso, ou seja, ele não pode pagar o terceiro mês de aluguel. O dono da casa, por sua vez, disse que não podia esperar e nem ficar sem os R$ 170, 00 e exigiu a saída daquela família de imediato, colocando-os no meio da rua, pai, mãe e nove filhos.

Essa criança de 02 anos de idade, está com uma hérnia a ponto de estourar e precisa de ajuda o mais breve possível.

O senhor Jailson, a mulher e os 09 filhos, estão numa casa emprestada de uma moradora do Bairro do Cigano, que ficou sensível a situação dessa família. Todos estão vivendo de doações. Portanto, você que leu essa postagem e ficou sensível a essa situação, doe roupas, alimentos, colchões, etc. 

Ligue para a agente de saúde, dona Valmira pelo número que também é whatsApp (87) 9 8144-1040.

A redação desse blog está apta a receber doações, basta ir na Rua C, 66, Loteamento de Vavá.

Um detalhe: O caso dessa família já foi informado a Secretaria de Assistência Social de Bom Conselho, o que está faltando é o senhor secretário ter tempo suficiente para ir conhecer de perto a situação dessa família, que só não está vivendo debaixo de uma casa de lona, por que o trabalho e a sensibilização da agente de saúde, Valmira, foi decisivo na ajuda por outras pessoas.

Conheci a realidade dessa família através do amigo Luiz Graças  Deus, que inclusive, está o ajudando, pois, chamou esse pai de família para capinar no Society. Alguém consiga um trabalho para ele, por favor.

DAQUI A POUCO VOU POSTAR UM VÍDEO SOBRE ESSA FAMÍLIA

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