19 de novembro de 2022

Caverna dos Holandeses completará 113 anos de sua descoberta e nada de encontrar ouro

Esta é a principal cavidade da caverna.

Desde fins do século XVIII, foi descoberto nas faldas do grande tabuleiro que se denominou Bulandim, o grande buraco que tomou o nome do lugar. Logo começou o murmúrio dos habitantes, cada qual dando sua opinião sôbre aquêle buraco. 

Uns diziam que tinham sido feito por negros fugidos para se abrigarem, outros que tinham sido os antigos indígenas que habitavam essas plagas, outros afirmavam que fôra feito pelos holandeses que ali deixaram um grande cabedal. Os mais ingênuos acreditavam que ali havia um reino encantado.

Em 1855 apareceu no mesmo sítio um estrangeiro, a procura do tal buraco e arranchou-se em casa do Sr. André, conhecido por Andrèsinho e o viajante disse que andava procurando o buraco que se achava no lugar que êle chamava “Lagoa Sêca”. 

Andrèsinho tendo compreendido que o lugar que êle chamava “Lagoa Sêca” era o mesmo Bulandim de hoje, disse-lhe que era ali o lugar que ele procurava. 

No outro dia seguiram para o lugar procurado. O estrangeiro, depois de verificar bem o local disse a Andrèsinho que ali tinha um grande tesouro, do qual era o dono, mas sem ordem do proprietário não pego uma fôlha dêste monte.

No outro dia, muito cedo estavam ambos de viagem para a fazenda Jocira, onde morava o proprietário, capitão Antônio Anselmo.

Tinham de passar pela povoação, hoje cidade de Bom Conselho. Ao entrarem na rua do Corredor encontraram o alarma do povo espavorido com a epidemia de cólera que se tinha desenvolvido. 

Naquela noite, numa mesma rua amanheceram, doze mortos fora os acometidos. Então o estrangeiro resolveu voltar, e chegando a casa deu a Andresinho um roteiro e descrição do Buraco dizendo: "Toma esse papel. Se eu daqui a dois anos não voltar é porque morri; tu vais e tiras o tesouro que será teu". E foi-se.

DEPOIS DE 02 ANOS

Passados dois anos Andresinho procurou o Sr. Manuel Vitorino, que era seu amigo para irem tirar o tesouro, porém escondidos. Quando o capitão Anselmo ia para a fazenda eles iam fazer a escavação, nada conseguindo. Por fim, morre Manuel Vitorino, ficando o roteiro em poder dos filhos, depois perdendo-se.

O seu filho Joaquim Athanásio, ficou com alguma recordação do roteiro e em 1909 ressolveu explorar o buraco, depois de obter licença do nôvo proprietário. Tentou diversos dias, sem nada conseguir, até que um dos seus companheiros disse-lhe que só descobriria alguma coisa se pudesse levar o Sr. Carlos Villela "pois é um homem que acho com idéia suficiente para isso”.

Em 27 de novembro eu me achava a braços com uma colheita e um grande plantio de fumo, quando chegou o Sr. Atanásio e convidou-me para fazer parte na exploração do buraco. Eu lhe respondi

— Sr. Quincas, só lhe direi alguma coisa depois de examinar o buraco, pois eu nunca vi o buraco, apenas ouço contar as fantasias do reino encantado. Disse êle — então iremos amanhã.

No outro dia, 28 de novembro, minha mulher, que esperava dar a luz amanheceu acometida dos primeiros sintomas de parto. Finalmente, às onze horas, nasceu uma criança do sexo masculino, e eu segui a fim de cumprir o meu trato. Chegando ao ponto indicado não encontrei mais o companheiro.

Encontramo-nos no dia 8 de dezembro e entramos no buraco até um certo ponto, pois a luz da vela não era suficiente. 

AS MEDIÇÕES

Eu estava satisfeito com o que tinha visto, e o Sr. Quincas passou a contar o que lembrava do roteiro. Dizia o roteiro que o recinto onde se acha o tesouro, fica entre a segunda sala; mandava medir da bôca do buraco para tal parte 600 pulos, porém o Sr. Quincas não sabia para onde era a direção da medida, se para dentro ou para fora.

Disse-me êle que na bôca do buraco, que era como a de um fôrno, existia um letreiro, em língua estrangeira. Havia ainda um portão que dava entrada para o recinto do tesouro, que era constituído por 60 taxões cheios de ouro em barras, uma arca cheia de pedras preciosas, um caixão com moedas, uma imagem de Nossa Senhora da Conceição com um diamante na cabeça que iluminava todo o recinto.

Feita esta descrição eu disse: Sr. Quincas, se houver êsse recinto na exploração, Ele dá sinal, e se der eu entrarei nele.

Tratei de procurar sócios que foram o Sr. Josino Villela (meu irmão) e o Sr. José Cândido, meu cunhado.

O documentarista Cláudio André O Poeta tem novas descobertas sobre a caverna dos Holandeses...

Assim, tudo organizado, no dia 14 de dezembro de 1909 teve começo nossa exploração.

Três dias depois, o Sr. Quincas disse: — “por minha parte está feita a exploração...”

Perguntei — Por que? Eu estava sentado, de lado, prestando atenção ao trabalho e tinha visto o que êles não viam. Respondi — pois Sr. Quincas — “Para mim agora é que vamos começar. O Sr. e seus companheiros não viram que cortaram um aterro batido a macete! Os Srs. não viram.” Teremos que seguir Este aterro, pelo que vejo o segredo está abaixo dele. Sigam com o trabalho para tirar todo êste aterro até sairmos na bôca.

E, deixando estas ordens, retirei-me. Seguiram a arrancar o aterro encontrando o fundo do buraco; quando chegaram a segunda sala. depois de termos passado pela terceira, o recinto deu sinal que existia, porém não se compreendia para onde era aquele som. Quando chegou-se a desencavar toda a sala, que era maior e tinha para baixo a mesma abóboda que tinha para cima, passamos ao resto do buraco até a bôca, aonde do lado esquerdo de quem entrava, encontramos uma arcada cheia de entulhos. Por ela seguimos, com trinta palmos fêz virada para dentro da serra.

Seguimos, e na distância de 40 palmos, tornou a virar paralela ao buraco. Eu fazia mil estudos e não podia decifrar nada! Avaliava ser o recinto para o centro do tabuleiro, e, assim persuadido pensei em fazer um túnel para aquela direção. Ao lado direito da 2ª sala, entrei direto para o centro da serra e com uns trinta palmos de escavação, pude conhecer que o som ficava para a esquerda, por onde entramos e então fui conhecendo que o som era para baixo. 

Fomos então descendo até que achei que estava em cima do recinto. Furei quarenta palmos, parecendo pelo som estar muito perto do recinto. Era porém engano do ouvido. Quando vi que estava muito longe dei por findo o meu trabalho, e voltando para a abertura do boeiro aí fiz outro buraco em frente ao que tinha deixado. 

Quando chegou a 20 palmos os caboclos recuaram e não quizeram mais trabalhar. Vi-me então forçado a pegar a picareta e continuar o trabalho. Fui descendo e à proporção que descia maior era o som e eu tendo mais certeza da existência do recinto, dizia: “por aqui arrombarei esta fortaleza”. 

Quando cheguei aos cinqüenta palmos maior era o barulho. Eu descia por uma corda e a terra subia em carretel; e fui continuando esse penoso e arriscado trabalho, trabalhando muito pois fazia dois palmos por dia

Um dia, depois de fazermos o bode (refeição) eu descí; quando estava a uns 50 palmos, quebrou-se a corda. A minha fortuna foi eu ter deixado aqui e acolá um pau de travessa: quando a corda arrebentou eu estava junto a um deles e escanchei-me; a descida da corda e o baque em baixo foram um estrondo enorme.

Uma das nove cavidades da Caverna dos Holandeses

Passado aquele barulho, eu estava firme no pau, e encostado à parede gritava pelos companheiros, porém êles não me ouviam e quando finalmente viram meu estado, ficaram estupefados e eu gritei que me dessem uma corda pois eu já não suportava mais a posição. Peguei a corda, descí e continuei meu trabalho.

Já estávamos no mês de julho e eu não conseguia arrombar aquela fortaleza. Cortava sempre, encontrando a mais dura argamassa. Depois de 300 palmos encontrei uma abóbada que eu cortava de lado, largando uma espécie de mosaico. Era uma coisa admirável! Às vêzes sentava-me meditando e dizia comigo: — aqui andou a mão do homem.

Assim continuava e ia-me aproximando do vácuo que eu conhecia o som, que era mais de metal que do buraco. Até que senti querer desabar. Então, a coisa que eu avaliava fácil tornou-se um verdadeiro abismo. Chamei o compadre Luis para descer e vir até a mim. Ele tentou, porém com uns 50 palmos disse: — Compadre está me dando uma coisa! Eu respondí: — Então volte, se você cair aqui ficará, a corda do carretei não aguenta um homem. Volte!

Ele obedeceu e eu fiquei a meditar e pesar os fenômenos que aquele desabamento acarretaria. Eu não tinha medo da caída do tampo de barro e sim da fumaça, da poeira, do estrondo e da subida por uma corda 38 braças. Não era coisa de pouca importância. 

Depois de pensar deliberei deixar o buraco e não expor minha existência. Iria tentar noutro lugar pois bem compreendia que o túnel prolongava-se pelo monte abaixo e deixei o buraco para sempre.

Eu estava no meu senso e não ia fazer o papel de Silva Jardim no Vesúvio. E assim abrimos novo buraco. Deliberei fazer por ali o arrombamento e seguir sempre cortando argamassa — paredes todas caiadas de óca amarela, outras côr de chumbo, era uma maravilha: já estavamos em março de 1911.

E assim continuou Carlos Villela a fazer a escavação. Toda a família pedia-lhe para desistir. Seus recursos foram minguando e os companheiros o abandonaram até que ficou completamente só. Mas continuemos a ler sua lembrança...

Das 09 cavidades, você tem acesso a pelo menos 04, mas é recomendado ir com um guia local...

O que para mim era pesado demais era cavar e tirar a terra, porém o meu fim era aquela descoberta custasse o que custasse, às vêzes deixava a picareta para saborear um cigarro e sentava- -me sôbre a terra e pensava em como eu sujeitei-me àquele exílio voluntário, deixando a sociedade da qual fazia parte, e me achava naquele estado, sujeito à intempérie, aos bichos peçonhentos e às muruanhas que queriam me comer vivo, a uma luta sem fim! 

Mas não posso deixar. Sei que tem a fortaleza e que eu continuando a perseguir hei de vencer. Nesta ocasião lembrava-me dos fatos heroicos de todos os tempos e dizia comigo mesmo, eu serei um dia também um herói assim que eu vencer este gigante.

Já estávamos em dias de outubro e eu continuava com o trabalho sempre com esperança pois eu mais ou menos conhecia que estava perto do aludido portão. Portanto era preciso fazer da fraqueza, força. Pois não tinha mais apelação de recursos nem físicos nem morais. 

Portanto era forçoso deixar. Não podia mais resistir ao peso do trabalho que estava a completar quatro anos e o arrojo de todos os meus conhecidos e parentes, e principalmente do meu irmão Gino que além de irmão eu tenho na conta de um amigo. Consenti em seguir o destino que os meus queriam. Iria dar esse último combate e depois prosseguir.

Textos retirados do Livro Raizes de Artur Carlos Vilela, primeiro desbravador da Caverna dos Holandeses


Imagens: Claudio André O Poeta

18 de novembro de 2022

O tempo nem resolve e nem cura nada... É você mesmo que resolve, ponto.

Leitura dentro da caatinga...
Dizem que o tempo resolve tudo. 

A questão é: Quanto Tempo?!

E aí tempo? 

Não era você que iria resolver tudo?

Parece que a cada dia que passa os problemas só vão aumentando né?! E quando você finalmente consegue solucionar um, muitos outros surgem. 

Isso vai ficando desgastante, tornando sua vida um labirinto, cheio de obstáculos, decepções, fazendo com que você desista de seguir em frente, e então comece a pensar em um meio de se livrar da dor, da angústia, da insatisfação, da desesperança, causada por esse labirinto. E no meio de algumas formas de libertação que vem na sua cabeça, se destaca a morte. 

Quem nunca, quando estava reclamando dos seus problemas para alguém, ouviu a famosa frase ''O tempo resolve tudo.'' ? Pois é, eu cheguei a acreditar nessa frase, repassei ela para outras pessoas... 

Até eu perceber que que o tempo só estava passando e passando, dias, mês e anos, e os meus problemas continuavam lá, intactos. 

Pensei, "Será que devo esperar mais tempo ?! Afinal, disseram que o tempo resolveria tudo, mas não me disseram quanto tempo era necessário para isso acontecer.'' 

Esperei mais um tempo, alguns meses. E como já havia previsto, nada foi resolvido. Ao contrário, as coisas só estavam piorando, os problemas só iam aumentando. Então, resolvi esquecer esse tal tempo que ''arrumaria'' tudo em minha vida, e resolvi seguir o labirinto, sem nenhuma ajuda. 

Corri, fui forte, não desisti, voltei a ter esperanças e lutei, com as minhas próprias mãos. Enfrentei todos obstáculos, derrubei muitas barreiras e ergui muitas conquistas. E adivinhem?! Consegui, cheguei ao final do labirinto. Posso dizer que nasci de novo. 

O tempo pode até resolver sim, mas não é algo concreto. Você vai querer correr o risco?! Espero que sua resposta seja ''Não''. Não fique aí sentado(a), levante, lute, derrube seus problemas e vença o labirinto. Aconteça o que acontecer, não perca as esperanças. 

''Não espere o tempo resolver tudo sozinho, nada vai acontecer se você também não tomar suas próprias atitudes.''

Texto de Millena D'arck 

Você é uma caducifólia ou perenifólia

Tronco da umburana-de-cambão

Dias atrás em uma trilha ecológica, encontrei uma vegetação caducifólia, onde percebi que os mulungus, os cajueiros, as umburanas de cambão, por exemplo, estão sempre renovando suas folhagens (conforme a estação).

Percebi que muitas vezes temos que aprender com essas árvores a tática da renovação, ou seja, tirar de nós "folhagens" que muitas vezes nos sufoca e tira o fôlego de renovar-se para seguir em frente.

A vegetação caducifólia perde a folhagem para outra nascer e seguir seu ciclo de reprodução, enquanto que a perenifólia, só perde a folhagem original quando a outra nasce, para não ficar desprovida as intempéries do tempo e não perder sua beleza natural. 

Quanta sabedoria da natureza! 

E você que ler esse texto agora, qual vegetação você é? Como faz para não perder suas razões, especialmente quando a vida te propor uma decisão difícil e árdua?

E agora, você é uma caducifólia ou uma perenifólia?

17 de novembro de 2022

A saga de Carlos Vilela era encontrar ouro na caverna dos Holandeses há 113 anos

Documentarista Cláudio André O Poeta, na caverna dos Holandeses

Carlos Correia da Costa Villela era dotado de uma grande inteligência.

Se tivesse deixado o sertão como fizeram seus irmãos Luís Carlos, Sérgio e Marcos, certamente, como eles teria tido um papel de destaque na sociedade. 

Filho mais velho de Pai Matu e Mãe Mariquinha, casou-se muito jovem, com sua prima Maria José, filha de Pai Pinto e Mãe Chiquinha. 

Morando na Baixa Grande, a única atividade rendosa era a lavoura, a qual se dedicou, nunca abandonando porém a boa leitura. Tinha gênio inventivo e chegou a executar várias das suas invenções. Estudando em livros de medicina, percorria o sertão com sua bolsa de couro cheio de remédios, que aliviavam os sofrimentos dos caboclos

Depois de quatorze anos de feliz matrimônio, perdeu a esposa que lhe dera quatorze filhos, dos quais somente sete sobreviveram: Eugélio, Arthur, Carlos, Galeana, Aurélia, Luíza e Adauto.

Casou-se a seguir com sua cunhada Francisquinha, nascendo, desse matrimônio: Leoniça, Otávia, Mirza e Tercia, a primeira já falecida.

Foi durante o segundo casamento que se dedicou de corpo e alma à tarefa de descobrir um tesouro que teria sido enterrado pelos holandeses na Serra do Bulandim

Essa busca tornou-se para ele verdadeira obsessão, ocasionada talvez pelo desiquilíbrio entre sua enorme inteligência e sua cultura, adquirida aqui e ali em obras esparsas, sem nenhuma orientação.

Na breve história que escreveu quando já muito doente aguardava a hora final, deixou transparecer o seu desejo de ser herói, de fazer alguma coisa que o tornasse conhecido aos olhos do mundo.

Podemos avaliar o sofrimento de tal criatura, dotada de larga visão que apenas vislumbrava desorientada quanta coisa poderia aprender e realizar, mas que tinha de permanecer acorrentado a um lugar que nada poderia oferecer à sua mente insaciável de saber, a lutar com o solo para dele tirar o sustento.

A vida rural perdera o prestígio, enquanto cresciam as cidades. Seus irmãos ingressaram no exército e já principiavam a fazer carreira. Sentia-se como um pária, perdido naquelas lonjuras, quando surgiu a ideia de executar a tarefa, que, se levada a termo o tornaria famoso.

Encontrou porém, ao fim de quatro anos de busca incessante, que lhe consumiu todos os recursos, o sofrimento, a doença e a morte. Mas, deixemos que o protagonista dessa triste história, através de alguns trechos de suas memórias, conte-nos o seu sonho e a sua desdita.


Prossegue no próximo post...

De onde vem o nepotismo no poder público de Bom Conselho

 Lendo o livro Raízes de Artur Carlos Vilela...

Leia esse livro publicado em 1967 por Carlos Artur Vilela, desbravador da caverna dos Holandeses e compreenderá de onde vem os vícios políticos de Bom Conselho.

LUTAS POLÍTICAS

Como já vimos, o longo domínio do Cel. Augusto foi interrompido com a queda do ministério conservador do ministro João Alfredo. 

Proclamada a República, o governador de Pernambuco, Barbosa Lima mandou chamar Augusto Villela fazendo-o novamente.

O chefe político com amplos poderes. Era Barbosa Lima homem autoritário que não admitia críticas ao seu governo. A prova disso é que havendo certo jornalista escrito um artigo contra o governador, este, mandou prendê-lo por quatro soldados, no Diário de Pernambuco, e obrigou-o a engolir todo o artigo do jornal, — o pobre fazia bolinhas e engolia com água.

Depois de Barbosa Lima assumiu o governo do Estado Francisco Assiz Rosa e Silva, que vivia a maior parte do tempo na França, jogando nos cassinos, enquanto sua família dominava o governo.

O coronel Augusto continuava chefe em Bom Conselho, mas o Dr. Jardim, de Garanhuns, foi bafejado por Rosa e Silva, dando-se como já vimos a eleição de José Ferraz que foi por motivo de doença e da morte do Dr. Jardim, abandonando a política, mas fazendo ainda um prefeito que foi o Cel. Pedro Urquiza, da família Tenório. 

O governo do Cel. Urquiza foi um verdadeiro descalabro, havendo crimes e roubos pelo município, ocasionados principalmente pelo filho do prefeito, moço de mau caráter.

Os Tenórios Apolinários, que prestigiavam Pedro Urquiza, vendo a situação em perigo, apresentaram como candidato, Lívio Machado Wanderley, que era sogro de José Cupertino Tenório. Subiu Lívio ao poder apoiado pelos Tenórios. Tratou em primeiro lugar de chamar seus parentes do alto sertão e colocá-los nos principais lugares. Um dos seus sobrinhos, chegou praticando valentias na cidade e foi logo nomeado delegado. Foi realmente um delegado valente e respeitado em todo o município.

A família Villela, derrotada na política, sempre foi respeitada pelos vencedores e tratada com tôda a consideração. Era nesta época que Luís Carlos Villela estava como chefe do partido vencido, esperando uma oportunidade, que surgiu com a subida de Dantas Barreto ao governo pernambucano: 

Todo o povo pernambucano reclamava contra a oligarquia de Rosa e Silva, que era chamado “Marreta”. Epitácio Pessoa enviou então seu Ministro da Guerra para assumir o poder, Emílio Dantas Barreto. Foi uma grande revolução.

As mulheres saiam à rua enfrentando a polícia, jogando garrafas dos sobrados e o povo aderia em massa a Dantas Barreto.

Luís Carlos aderiu a Dantas, e assim a família foi elevada ao poder, mais uma vez em Bom Conselho, graças também ao então tenente Costa Neto, que acompanhou o novo governador para Recife e foi deputado estadual do seu governo (1911-1912).

Durante a queda de Rosa e Silva, surgiram vários versos sôbre a situação, alguns dos quais ainda me lembro e citarei a título de ilustração e que são de autoria de Leandro Gomes de Barros, do Recife:

Essa mãe de Marreta 

É velha muito falada

— Como se chamava ela?

Perguntou-me um camarada 

Eu lhe disse — oligarquia da Silva, história furada

Até de mais um inglês criou um pano na vista 

E disse a um escriturário:

— Não sabes? Mim é Rosista!

Mim tem que meter os pés

Em qualquer um que for Dantista

Os empregados pegaram 

Atacaram-lhe tinteiros 

Com pouco o inglês gritava:

— Mim quer bem a brasileiro!

Gritava a rapaziada:

— Tome cacete primeiro!

Nota do Blog

A leitura nos trás conhecimento e nos deixa mais livre para poder opinar com sabedoria. Quem não ler, desinformado fica. Os preguiçosos da leitura nunca evolui.

Pense Nisto!


OBSERVAÇÃO

O nepotismo se caracteriza como a prática na qual um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais parentes, sejam por vínculo da consanguinidade ou da afinidade, em violação às garantias constitucionais de impessoalidade administrativa.

AS PLANTAS NATIVAS DA SERRA GRANDE DE BOM CONSELHO


De oeste para leste você tem essa vista da cordilheira onde estão rodovia frei Caetano de Messina/PE-218 e vale do Salgadinho.

Quando o pôr-do-sol é diferente dos demais na serra Grande, oeste de Bom Conselho.

Por incrível que pareça, a serra Grande, distante 08 km do centro de Bom Conselho, por ter uma altitude de 840 metros em seu cume, todo o seu entorno o clima é favorável para a produção de roseiras.

Por ser uma região de serras e no entorno, várias nascentes e no período de inverno ter uma umidade mais baixa, a serra Grande é um dos locais com rico potencial turístico, faltando inicialmente interesse do poder público local que não tem gente competente que entenda o que seja turismo ecológico.



Cada volta a serra Grande, sempre buscamos conhecer sua geolocalização desde seu surgimento. Criamos um mapa de rotas para realizar trilhas ecológicas.

Confira algumas plantas nativas de outros continentes existentes na serra Grande
Roseiras 

Agave Vivipara ou Piteira-do-caribe


Flor da Lippia alba, popularmente conhecida por Cidreira-selvagem.

Ruellia humilis é uma espécie de planta com flor da família Acanthaceae. É nativo do leste dos Estados Unidos. É cultivada como planta ornamental. Ruellia humilis é nativa dos EUA das regiões nordeste/norte central às regiões sudeste/sul central.

Vassoura-do-campo

Botão-de-vassourinha

Aspilia mossambicensis, conhecida como girassol selvagem

Há uma grande variedade em rosas, brancas, rosas, amarelas e vermelhas.

Esta pesquisa teve os seguintes patrocinadores











16 de novembro de 2022

Petrobras reduz preço do gás de cozinha pago pelas distribuidoras

A Petrobras anunciou no início da noite de hoje (16) que vai reduzir o preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, a partir de amanhã (17).

O preço pago pelas distribuidoras será reajustado de R$ 3,7842 por quilo (kg) para R$ 3,5842/kg. Isso equivale a R$ 46,59 por botijão de 13kg, ou uma redução média de R$ 2,60 por 13 kg.

A Petrobras afirma que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a sua prática de preços.

Segundo a estatal, o objetivo é buscar o equilíbrio dos seus preços com o mercado sem o repassar para os preços internos a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio.

por GazetaWEB


Após 1º caso da nova variante, Sesau volta a recomendar uso de máscara em ambientes fechados de Alagoas



O Governo de Alagoas recomendou nesta quarta-feira (16) a volta do uso de máscaras em locais fechados. A recomendação ocorre após reunião realizada pelo Grupo Técnico da Sala de Situação da Covid-19, na sede da Sesau, para avaliar os possíveis impactos da subvariante BQ.1 do coronavírus. 

O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da doença por meio dessa subvariante no estado. Apesar da recomendação, o Gabinete de Combate à Covid-19 de Alagoas ressalta que a população não deve criar pânico.

O chefe desse gabinete, o infectologista Renee Oliveira, afirma que ainda não se pode falar em terceira onda. “Ainda não podemos dizer que estamos vivendo uma terceira onda da doença, mas é fato que a subvariante BQ.1 existe e precisamos fazer este alerta para evitarmos aumento de casos. As medidas preventivas, que são simples, estão disponibilizadas, bem como a vacina. 

necessário manter o isolamento dos casos positivos ou sintomáticos, além de serem evitadas aglomerações e a intensificação da higienização das mãos, seja com água e sabão ou com álcool em gel a 70%”, ressaltou.

As medidas foram sugeridas pelos infectologistas e técnicos da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), da Central Estadual de Regulação de Leitos, do Programa Nacional de Imunização em Alagoas (PNI/AL) e pelos gestores da Rede Assistencial, formada por hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

por GazetaWeb

TAIS SABENDO?


‘Perdeu, mané’, diz ministro do Supremo a manifestante brasileiro em Nova York

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu um manifestante brasileiro que o abordou na terça-feira, dia 15, em Nova York, nos Estados Unidos. Barroso foi questionado sobre as supostas falhas no sistema de votação apresentadas pelas Forças Armadas, o magistrado demonstrou irritação. “Perdeu, mané. Não amola”, disse o jurista, se referindo à vitória de Lula (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, no dia 30 de outubro.

Família pede ajuda para encontrar pecuarista que desapareceu em Teotônio Vilela

Familiares do pecuarista Djalma Vieira de Araújo, de 63 anos, estão desesperados em buscas de informações de seu paradeiro. O homem esta desaparecido desde o ultimo domingo, dia 13, quando foi visto conduzindo uma motocicleta.

‘Djalma da vila’, como é mais conhecido, trajava camisa polo e bermuda de cor escura, quando foi visto pela última vez na localidade conhecida como ‘orla’, em Teotônio Vilela. Ele estava, segundo a família, guiando uma moto Honda Biz 100, de cor vermelha.


Homem mata a ex-mulher com presilha de cabelo e foge com a filha de 2 anos

“Ela vivia com medo dele. Toda semana ele agredia ela”, afirmou uma amiga de Angélica Gomes da Silva, de 31 anos, morta pelo ex-marido com uma presilha de cabelo, na rua Douradoquara, no bairro de Sapopemba, na zona leste de São Paulo, na segunda-feira, dia 14. Ao Balanço Geral, a amiga, que preferiu não se identificar, contou que esta semana, a vítima pediu uma medida protetiva para conseguir tirar José Carlos da casa onde moravam, porque ela suspeitava que poderia ser vítima de assassinato e estava com medo.


Policiais militares foram acionados pelo 190 por volta das 8h15 para uma ocorrência de encontro de cadáver em uma residência. No local, encontraram a vítima com várias perfurações, provocadas pelo objeto afiado, na região das costas e mãos. De acordo com a Polícia Militar, vizinhos informaram que avistaram o ex-marido da mulher com a filha, de 2 anos e 7 meses, em um ponto de ônibus, perto da casa onde o crime ocorreu. O suspeito teria confessado o crime para a ex, que acionou familiares de Angélica.


Carreta carregada de arroz é tomada de assalto na BR-030 em Caetité

Uma carreta carregada de arroz foi tomada de assalto na BR-030, na cidade de Caetité, a 100 km de Brumado, na segunda-feira (14). A informação foi confirmada ao site Achei Sudoeste pela 94ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM). De acordo com a PM, o motorista foi surpreendido por três homens a borde de um Corolla. 26 toneladas de arroz eram transportadas no momento da ação. A carga havia saído da cidade de Simões Filho com destino a Guanambi. Os bandidos mandaram o motorista encostar a carreta no acostamento, quando foi obrigado a deixar a direção. O motorista ficou por 30 minutos no mato até pedir ajuda. A carga estava avaliada em R$ 100 mil. O caso foi registrado na Delegacia de Caetité. A Polícia Civil investiga o caso.


Vândalos atacam templo da Assembleia de Deus e Igreja Matriz durante a madrugada no interior de Alagoas

O templo da Assembleia de Deus em Maragogi e a paróquia de Santo Antônio – Igreja Matriz de Maragogi, fora alvos de vandalismo, na madrugada da última segunda-feira, dia 14. O pastor Ednilson Barbosa, líder do campo eclesiástico, divulgou imagens que mostram os danos causados pela ação criminosa. Para Barbosa, o ato foi motivado por perseguição religiosa. “Eles entraram pela parte de cima da igreja com a ajuda de uma escada. Acessaram a parte administrativa e destruíram porta de vidro da nossa secretaria”, relata o pastor.

O ministro diz que os suspeitos não levaram nenhum objeto do templo. “Não levaram nada. Tiveram acesso à igreja, à parte da administração, mas não levaram microfone, equipamentos de som, não levaram nem mesmo uma folha de papel. Entraram na secretaria, bagunçaram os papéis, as coisas que estavam em cima do birô e quebraram o vidro”, relata.

Em áudio divulgado junto com as imagens, o líder religioso diz que a paróquia de Santo Antônio – Igreja Matriz de Maragogi – também foi alvo de ação semelhante. Para o ministro, os ataques contra as igrejas cristãs são motivados por perseguição religiosa e que representam uma mensagem para a comunidade cristã.

15 de novembro de 2022

AMARO, O CAPITÃO DO EXÉRCITO QUE DEIXOU A VIDA MILITAR PARA SE EMBRENHAR NA CAATINGA ALAGOANA

Capela de Nossa Senhora das Brotas, povoado de Santa Cruz, oeste de Estrela de Alagoas
Foto: Claudio André O Poeta

Nesta terceira reportagem, estaremos informando quem são os decendentes do alferes João da Rocha Pires, que juntamente com os filhos construíram a capela de Nossa Senhora das Brotas, na comunidade de Santa Cruz, oeste do município de Estrela de Alagoas.

Quando o segundo tenente do Exército Português, Rocha Pires, faleceu aos 84 anos de idade (motivo da morte não registrado), deixou ao menos 04 filhos (Félix, Vitoriana, Bárbara e Inácia), além de 10 netos, 27 bisnetos e cerca de 40 trinetos, todos descendentes João da Rocha Pires.

Eis a sequência de descendentes de João Rocha Pires entre os anos de 1740 e 1780.


A) Netos de João da Rocha Pires 

(Filhos de Félix de Rocha de Souza)

01. Luisa de Souza Rocha, casada com João Fragoso

02. Isabel Rocha de Souza, casada com José Joaquim da Costa

03. Rita Rocha de Souza, casada com Félix de Souza Negrão (Fundador da cidade de Minador do Negrão)

(Filhos de Bárbara da Rocha Pires)

01. Teresa Pereira da Rocha, casada com Francisco Nunes Barreto

(Filhos de Vitoriana da Rocha Pires)

01. Ana Sampaio da Rocha, casada com Pedro Correia

02. Manoela Sampaio da Rocha Pires, casada com Manoel Clementino da Costa Barros

03. Maria Nazareth Sampaio, casada com Cláudio de Sá Carneiros (avô de Filipe José)

(Filhos de Inácia da Rocha Pires)

01. Tomásia Pereira da Rocha, casada com o capitão Manoel Correia da Silva (Maceió0

02. Joana Pereira da Rocha, casada com Quitéria Tavares, casada com Vicente Ferreira da Silva (fundador de Anadia) 

03. Maurício da Guerra Pereira, casado com Quitéria Tavares, (avô de Manoel Ferreira de Macedo)


A) Bisnetos de João da Rocha Pires  (1780-1820)

Filhos de Pedro Correia, casado com Ana Maria Sampaio

01. Luisa Correia Sampaio, casada com Antônio Correia Paes

02. Maria Correia Sampaio, casada com Manoel Alves Torres

Filhos de Manoel Clementino da Costa Barros, casado com Manoela Sampaio da Rocha Pires

01. Alexandre Vieira Costa, casado com Maria Nunes da Rocha

02. João Zacarias da Costa, casado com Antônia da Rocha Pires

03. Matias da Costa Barros, casado com Francisca de Araújo

04. Maria José da Costa, casada com Francisco Lopes

Filhos de Cláudio de Sá Carneiros, casado com Maria Nazareth Sampaio

01. América de Sá Carneiros, casada com José da Costa Duarte

02. Luciana Carneiros Sampaio, casada com Manoel Sampaio de Sá

03. Bernardino de Sena Sampaio, casado com Luciana Lima (avô de Antônio Lima de Oliveira)

Filhos de Francisco Nunes Barreto, casado com Teresa Pereira da Rocha

01. João Nunes da Rocha, casado com Apolônia

02. Francisco Nunes Pereira, casado com Vitoriana

03. Ana Nunes da Rocha, casada com José Barros

04. Feliciana Nunes, casada com José Barros

05. Manuela Nunes, casada com Alexandre José

06. Maria Nunes da Rocha, casada com Alexandre Vieira da

Filhos do capitão Manoel Correia e de Tomásia

01. Isabel Correia da Rocha, casada com Manoel Correia de Amorim

02. Maria Inácia

03. Rosa Correia

Observação: Para essas duas jovens não há registros de seus casamentos.

Filhos de Félix de Souza Negrão, casado com Rita Souza da Rocha, neta de João da Rocha Pires, que comprou a sesmaria de 20 léguas de terras e construiu a igreja de Nossa Senhora das Brotas.

01. Joana de Souza, casada com Antônio de Barros Correia

02. Maria do Carmo de Souza, casada com Miguel dos Santos

03. Antônia Rocha de Souza, casada com Antônio da Cruz Vilela (Da família Vilela de Bom Conselho/PE)

Filhos de Vicente Ferreira, casado com Joana Pereira Rocha

01. João Evangelista Rego

02. Cipriano Dantas

Obervação: Não há registro dos casamentos desses dois filhos de Vicente

Filhos de Maurício da Guerra Pereira, casado com Quitéria Tavares

01. Maria dos Reis da Rocha Pires, casada com José Correia Paes Sarmento

02. Ana Rocha Guedes, casada com o major Joaquim da Rocha Guedes (teve uma padaria em Palmeira de Fora), ambos enterrados no lado externo da capela de Nossa Senhora das Brotas.

03. Joana Da Rocha Pires, casada com João Correia Amorim (membro dos fundadores de Cacimbinhas)

04. Antônio Maurício Pereira da Rocha, casado com Maria Barros da Rocha

05. Isabel da Rocha Pires, casada com capitão Amaro da Silva Valente (sogro de Manoel André, fundador de Arapiraca).

SAIBA MAIS

Amaro da Silva Valente, precursor da cidade de Arapiraca, nasceu em Macedo de Cavaleiros, província de Bragança - Portugal, veio para o Brasil em 1808 (Há 214 anos), ocupando o posto de capitão do Exército português, com os acompanhantes de Dom João VI, mas preferiu a vida militar para dedicar-se ao desbravamento dos sertões. 

A partir que mergulhou na emoção de vivenciar a caatinga, conheceu a família Rocha Pires de Cacimbinhas e chegou a casar-se com uma das filhas de João Rocha Pires (segundo tenente do Exército português), Isabel da Rocha Pires, no dia 04 de novembro de 1813, permanecendo no referido município até o seu falecimento, onde deixou uma família numerosa e várias propriedades nas hoje cidades, Major Izidoro, Cacimbinhas, e Arapiraca (já que ambas pertenciam a mesma sesmaria comprada pelo seu sogro, João Rocha Pires.

Amaro, faleceu jovem, aos 49 anos, nos idos de 1857. Ele foi sepultado na igreja de Santa Cruz, da qual era zelador e que seu sogro, João da Rocha Pires, foi o primeiro a ser sepultado na capela de Nossa Senhora das Brotas no ano ano 1776

Na próxima reportagem... 

A quarta geração do alferes João da Rocha Pires

Aguardem!

14 de novembro de 2022

Mulher fica com lábio deformado após preenchimento labial se mover


A realização de um preenchimento labial deveria deixar a face mais bonita e harmônica, mas não é todo mundo que tem resultados positivos com a prática. A jovem Erin Woodhurst usou as redes sociais para mostrar como a técnica com ácido hialurônico “estragou” seu rosto.

Os relatos de problemas com o procedimento têm ganhado cada vez mais força, e, com Erin, não foi diferente. A moradora do Reino Unido contou que fez o preenchimento, e o líquido aplicado acabou “migrando” para outra área de sua boca e deformou sua face.

Essa migração, de acordo com especialistas, tende a ser uma consequência de muito líquido injetado nos lábios. No vídeo postado no TikTok, a jovem mostra como nos primeiros dias seus lábios ficaram inchados e, em seguida, bem irregulares. Algum tempo depois, a região ganhou buracos e uma aparência nada agradável.

“Vejam como eu arruinei meu rosto com o preenchimento”, escreveu a jovem no vídeo publicado no TikTok.

Mais de 17 mil inscritos faltaram ao primeiro dia do Enem 2022 em Alagoas


Mais de 17 mil pessoas inscritas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano não compareceram para a realização da primeira prova, nesse domingo (13), em Alagoas. De acordo com dados preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), dos 62.717 inscritos para a versão impressa do exame no Estado, 17.283 não compareceram aos locais de prova, o que representa 27,5% de faltosos.

O Inep afirma que os dados são preliminares, por conta de os números conclusivos dependerem da apuração definitiva do consórcio aplicador.

Os dados do instituto ainda mostram que, dos 1.230 candidatos que fariam o teste de forma digital em Alagoas, 599 faltaram à prova, o que representa uma ausência de 48,7%.

Nesse domingo, os participantes realizaram provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, além da redação, com o tema "Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil".

O exame continuará no próximo domingo, 20 de novembro, quando será a vez de resolver itens de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias.

O Inep divulgará os gabaritos das provas até o dia 23 deste mês, conforme previsto em edital.

Técnicos pedem vacinas para impedir que variantes sofram mutações


Diante do aumento de casos de covid-19, autoridades sanitárias internacionais estão em alerta. O registro de novos casos da doença tem a ver com o surgimento de novas subvariantes da Ômicron, BQ.1 e XBB. Segundo os primeiros estudos, elas podem ser mais transmissíveis e resistentes às barreiras vacinais.

O mais recente Boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado na última quinta-feira (10), sinaliza para o aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com resultado laboratorial positivo para Covid-19 na população adulta do Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Segundo o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ainda não é possível afirmar que esse crescimento esteja relacionado especificamente com as identificações recentes de novas sublinhagens identificadas em alguns pontos do país.

Em alguns estados, o sinal é mais claro nas faixas etárias a partir de 18 anos. A exceção é o Rio Grande do Sul, que apresenta essa tendência apenas nas faixas etárias a partir de 60 anos.