25 de fevereiro de 2022
24 de fevereiro de 2022
Médicos apuraram intoxicação por remédios para emagrecer e "doença da urina preta" no organismo de Paulinha Abelha
Uma guerra não começa com o primeiro tiro
por Edberto Ticianeli
A afirmação que titula esse texto pode parecer uma obviedade, mas não é.
Basta ouvir por alguns minutos os analistas da Globo News sobre os episódios envolvendo a Ucrânia para se concluir facilmente que o governo russo é criminoso, antidemocrático e agressivo por ter o seu exército disparado contra alvos do país vizinho.
Será que foi esse mesmo o primeiro tiro? Com todos os meus limitados conhecimentos sobre o assunto, me atrevo a avaliar que não.
Saltava aos olhos que as provocações endereçadas a Vladimir Putin, presidente da Rússia, tinham o claro objetivo de levá-lo a dar o primeiro tiro. Condição necessária para que se iniciasse o bombardeio em outra guerra, a da comunicação, onde facilmente se culpa quem puxou o gatilho pela primeira vez.
Lembram dos duelos em filmes americanos? Quem sacava por último estava se defendo e assim não era incriminado.
Quem conhece um pouco da história sabe que as guerras nunca começam com o primeiro tiro. Há sempre grandes interesses em conflito. Quando não resolvidos diplomaticamente, tornam-se altamente combustíveis e ficam à espera de uma fagulha para explodir.
Ninguém tem dúvida, atualmente, que o tiro que matou o arquiduque Francisco Fernando da Áustria em 28 de junho de 1914 não foi a causa da Primeira Grande Guerra Mundial. Os impérios, europeus e russo, viviam, há décadas ardentes disputas econômicas entre eles.
Da mesma forma, não foi o “primeiro tiro” disparado pelo exército de Hitler na invasão da Renânia em 1936 que provocou a Segunda Grande Guerra Mundial. O impulso expansionista alemão em busca de matérias-primas para sustentar a retomada do seu crescimento econômico já incomodava a Europa e o resto do mundo.
Atualmente, os mesmos interesses expansionistas, agora dos EUA, trazem desconforto às principais economias, que são controladas pelo dólar e pela constante ameaça militar.
Para se impor na Europa e impedir o avanço russo no pós guerra, os EUA criaram a tal da OTAN, permitindo-lhes estabelecer bases militares nestes países.
Com a dissolução da União Soviética a partir de dezembro de 1991, os americanos cresceram os olhos para os países que escapavam do controle russo, incorporando-os também à OTAN, claro que com a imediata instalação de bases militares nesses territórios.
Mas eis que Vladimir Putin resolve liderar um movimento que soergueu a Rússia economicamente e militarmente, habilitando-a a recuperar o que lhe foi tomado ou, pelo menos, a impedir que continuassem a arrancar de sua órbita os poucos países que sobreviveram ao arrastão “otânico” na virada do século.
Ora, se Joe Biden sabia que havia esse movimento crescente de preservação dos interesses russos e que a tentativa de incorporação da Ucrânia à OTAN significaria claramente uma ameaça a esta política liderada por Putin, podemos perguntar agora: quem deu o primeiro tiro?
Torço para que o conflito não descambe para uma guerra, onde todos perdem.
Como evitar? É fácil: basta os EUA entenderem que não mandam mais no mundo, mesmo tendo o maior arsenal militar do planeta.
Independente de quem seja o Putin e dos interesses russos, não podemos deixar de reconhecer que o reestabelecimento de outro polo de poder serve para neutralizar as aventuras sem limites dos Bidens e Trumps da vida. Isso pode desencorajar sonhos expansionistas, quase sempre os motivos para as guerras.
23 de fevereiro de 2022
Raquel lidera, Miguel é o segundo e Danilo só tem 4,8%
Na primeira pesquisa sobre a sucessão estadual deste ano em Pernambuco, feita pelo Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), com exclusividade para este blog, apontando o cenário para governador, a pré-candidata do PSDB, Raquel Lyra, lidera com 18,4%, seguida pelo pré-candidato do União Brasil, Miguel Coelho, que aparece com 10,2%. Em terceiro lugar, Anderson Ferreira, pré-candidato do PL, desponta com 6,5%, enquanto o pré-candidato do PSB, Danilo Cabral, tem apenas 4,8%.
Antes dele, a deputada Clarissa Tércio, do PSC, aparece com 5,9%. João Arnaldo, do PSol, pontua 1,6% e Jones Manoel, do PCB, é o último com 1,1%. Brancos e nulos somam 26,6% e indecisos 24,9%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do seu candidato seu o auxílio do disco com todos os nomes, Raquel também lidera com 4,8% e Marília Arraes, do PT, vem em segundo com 2,8%, empatada com Miguel Coelho, também com 2,8%. Danilo foi citado por 1,4% dos entrevistados, Clarissa por 1,6%, Anderson 1,1% e Humberto Costa por apenas 1%.
A pesquisa foi a campo entre os dias 17 e 20 deste mês, sendo aplicados dois mil questionários em 86 municípios nas diversas regiões do Estado. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-07875-2022.
No quesito rejeição, o Opinião levantou todos os nomes, incluindo Marília Arraes e Humberto Costa, que estão no cenário acima, na segunda postagem. Sendo assim, Humberto lidera. Entre os entrevistados, 14,2% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, seguido de Marília Arraes, com 7,7%, Raquel 4%, Danilo 3,9%, Anderson 3,8%, Miguel Coelho 3,6% e João Arnaldo 2,9%.
ESTRATIFICAÇÃO
Fazendo uma radiografia da pesquisa, Raquel tem seus maiores percentuais de intenção de voto entre os eleitores jovens, na faixa de 16 a 24 anos (20,1%), entre os eleitores com grau de instrução no ensino médio (19,9%) e entre os eleitores com renda familiar entre dois e cinco salários (19,5%). Por sexo, 18,9% dos seus eleitores são homens e 18,1% são mulheres.
Já Miguel Coelho tem mais intenção de voto entre os eleitores jovens (13,3%), entre os eleitores com renda familiar entre cinco e dez salários (12,5%) e entre os leitores com grau de instrução superior (13,2%). Por sexo, 10,3% dos eleitores são homens e 10,1% são mulheres.
Anderson Ferreira, por sua vez, aparece melhor situado entre os eleitores com renda entre cinco e dez salários (10,1%), entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (7,5%) e entre os eleitores com grau de instrução médio (6,9%). Por sexo, 6,8% dos seus eleitores são homens e 6,3% são mulheres.
POR REGIÃO
Estratificando a pesquisa por regiões, Raquel tem seu maior percentual no Agreste (38,2%), seguido da Zona da Mata (18,2%), Sertão (15,9%), Metropolitana (9,5%) e São Francisco (4,5%).
Miguel, por sua vez, tem seu maior eleitorado no São Francisco (70,5%), Sertão (19%), Metropolitana (4,9%), Zona da Mata (3,4%) e Agreste (3,4%).
Anderson tem sua maior base na Metropolitana (12,9%), Zona da Mata (4,7%), Sertão (1,3%), Agreste (1%) e São Francisco (0,8%).
Danilo Cabral tem, pela ordem, Sertão (6,6%), Zona da Mata (6,1%), Metropolitana (4,4%) e São Francisco (0%).
Clarissa Tércio tem 9,9% na Metropolitana, 6,1% na Zona da Mata, 2,8% no Agreste, 0,9% no Sertão e 0% no São Francisco.
CENÁRIO COM GILSON
O Opinião testou o cenário para governador trocando o nome do ministro Gilson Machado pelo de Anderson Ferreira. Nele, Raquel aparece em primeiro com 19,3%, Miguel vem em seguida com 10,8%, Danilo tem 4,8%, João Arnaldo 1,8% e Gilson com 1,2%, enquanto Jones tem 0,9%.
'Estamos no começo do fim da pandemia de Covid-19', afirma especialista
Como o senhor classifica o momento atual da pandemia?
O que define o fim da pandemia e o início da endemia da Covid-19?
Estudo: Ao contrário do que se imaginava, cuidar dos netos não tem efeito rejuvenescedor
Esse cenário positivo pode acontecer ainda esse ano?
A quarta dose tem sido muito discutida, ele é de fato importante nesse momento?
Foi um erro o estado de São Paulo utilizar a CoronaVac como reforço para idosos?
O que pode acontecer, a depender da cidade e do estado, é a redução da velocidade de queda do número de casos, mas não uma retomada. As ondas são bastante similares. São quatro a seis semanas de subida, seguida por quatro a seis semanas de queda, independente da cobertura vacinal porque os suscetíveis são esgotados.
A quarta dose tem sido muito discutida, ele é de fato importante nesse momento?
A quarta dose é importante principalmente para os idosos e pessoas com comorbidades. Essas pessoas foram as primeiras a receber o esquema básico com duas doses e muitos receberam essa terceira dose em setembro, no máximo em outubro.
Foi um erro o estado de São Paulo utilizar a CoronaVac como reforço para idosos?
O senhor acha que o carnaval pode impactar essa tendência de alguma forma?
por O Globo
Vem aí novos documentários
22 de fevereiro de 2022
UMA OPOSIÇÃO MINÚSCULA E ISOLADA NÃO SERVE
ROBERTO DO TESOURA DE PRATA - REVELAÇÃO COMO NARRADOR DE CAVALHADA
TCE aplica multa a ex-prefeito de Inajá/PE por funcionamento de lixão
A Segunda Câmara do TCE julgou irregular, na manhã da última quinta-feira (17), o objeto de uma Auditoria Especial realizada no município de Inajá, no exercício financeiro de 2020. O processo (nº 21100213-6), de relatoria do conselheiro Carlos Neves, apurou mais um caso de destinação inadequada de resíduos sólidos, responsabilizando o ex-prefeito Adilson Timóteo Cavalcante.
Com o objetivo de examinar os serviços de limpeza urbana com foco na coleta e deposição dos Resíduos Sólidos Domiciliares, a equipe técnica do TCE realizou inspeções no município e analisou documentação referente ao assunto, com vistas a apurar a qualidade da prestação dos serviços e a legalidade do local de destinação.
Segundo o relatório de auditoria, somente parte dos resíduos sólidos do município é despejada em local adequado, o Aterro Sanitário de Ibimirim. O restante é jogado num “lixão” ainda ativo em Inajá. A disposição inadequada dos resíduos ocasiona graves danos ao meio ambiente e à saúde dos cidadãos. Essa conduta é tipificada como crime ambiental na Lei nº 9.605/1998.
A prática também fere o disposto na Lei nº 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), proibindo a destinação dos resíduos sólidos a céu aberto, e a utilização de rejeitos de alimentação, catação e fixação de habitações temporárias. De acordo com o voto do relator, “a PNRS estabeleceu a obrigatoriedade da correta disposição dos resíduos sólidos em 2014, tendo o responsável pela irregularidade findado o seu mandato em 2020 sem cumprir a determinação legal”.
Apesar de o prazo de adequação para os municípios com menos de 50 mil habitantes ter sido prorrogado para 2024, o ex-prefeito Adilson Timóteo Cavalcante não chegou a tomar qualquer providência para desativar o “lixão”. Sendo assim, o gestor foi punido com uma multa no valor de R$ 9.813,00, decisão que ainda cabe recurso.
ATUAÇÃO
O Tribunal de Contas do Estado possui um importante papel na promoção da transparência e de um maior controle social na destinação dos resíduos sólidos. Desde 2014, realiza a divulgação de um diagnóstico anual, monitorando o cumprimento, por parte das prefeituras, das ações propostas pela PNRS.
No próximo mês de março, o TCE participará da I Conferência Internacional de Resíduos Sólidos (Cirsol) no Recife, contribuindo para o aprofundamento do tema “A gestão de resíduos sólidos e seus impactos nas mudanças climáticas”.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/02/2022
TCE-PE
21 de fevereiro de 2022
A PERGUNTA DE 1 MILHÃO DE REAIS
Qual a origem da tecnologia de comunicação sem fios, chamada de Bluetooth
Origem do nome Bluetooth
Consta que o nome Bluetooth foi escolhido em homenagem ao rei da Dinamarca e da Noruega Harald Blåtand (Bluetooth é uma versão inglesa para o nome original escandinavo) que durante seu reinado (no século X) conseguiu unificar tribos dos países escandinavos. A analogia é uma referência à tecnologia que também une protocolos de comunicação num padrão universal.
CÉREBRO DE POLÍTICO SÓ PENSA EM VANTAGEM
20 de fevereiro de 2022
Dez minutos de caminhada por dia podem evitar 111 mil mortes ao ano, mostra estudo
Visitando a Pedra do Céu em Olho d'Água das Flores/AL
Se quase todo mundo começasse a caminhar 10 minutos a mais por dia, poderíamos, coletivamente, evitar mais de 111 mil mortes todos os anos, segundo um novo estudo sobre movimento e mortalidade.
Publicado esta semana na revista científica JAMA Internal Medicine, o estudo usou dados sobre atividade física e taxas de mortalidade de milhares de adultos americanos para estimar quantas mortes a cada ano poderiam ser evitadas se todos se exercitassem mais.
Os resultados indicam que apenas um pouco de atividade física extra poderia evitar centenas de milhares de mortes prematuras nos próximos anos.
Por O GLOBO