1 de junho de 2019

A CAVERNA DOS HOLANDESES EM BOM CONSELHO/PE (VÍDEO)

A parte da Caverna dos Holandeses mais acessível...

O blogueiro e trilheiro Cláudio André esteve conhecendo a CAVERNA DOS HOLANDESES, na zona rural de Bom Conselho. No local, que fica numa das serras por trás da serra do Bulandim, tem pelo menos 03 escavações que segundo lendas locais, foram escavados pelos holandeses, porém há controvérsia sobre o ocorrido.

Pelo comportamento dos holandeses e pela escavação que se pode ver, há grandes indícios que os escravos foram usados para tal serviço.

Veja a reportagem completa e entenderás.




PATROCÍNIO

OS 19 KM DE TRILHA ECOLÓGICA COM A EQUIPE TRILHA NA TERRA DO ÍNDIO - TTI

Alguém poderá perguntar por que faço tantas fotos do Serrote do Vento... Respondo sem medo de errar É a sua beleza geológica e sua localização que me fascina. Por esse ângulo eu estava em cima da serra Velha, há mais de 15 km de distância e consegui com minha câmera proporcionar essa vista sensacional.

Veja a beleza dessa árvore, galhos secos, mas com vida. Lá no fundo está a AL-115 na descida da serra das Espias e mais ao fundo, a serra Grande, já na divisa do município de Bom Conselho/PE com Palmeira dos Índios/AL.

A pedra do Sapo, é a geoforma de uma rocha localizada no cume da serra Velha, zona rural de Palmeira dos Índios/AL. Muita gente passa por esse local, mas de maneira despercebida não enxerga a importância dessa rocha.

A comunidade do Riacho Santo fica há pouco mais de 13 km do centro de Palmeira dos Índios/AL. Os moradores são agraciados pela localização do sítio já que fica numa região de fruticultura, há poucos metros da serra das Espias, Boqueirão e serra Velha.

Percebam que essa cordilheira na divisa de Alagoas com Pernambuco tem uma vegetação de transição, onde uma parte é de caatinga, outra parte resquício de mata atlântica.


Enquanto caminhava com a equipe TTI de Palmeira dos Índios na trilha denominada de Desafio da Serra Velha, a professora Zanza, me chamou atenção para registrar o casal de coruja que estavam em cima de troncos secos. Estava o casal contemplando a beleza do lugar?

Enquanto andava pela serra Velha me deparei com a beleza desse inseto inofensivo. O Bicho-pau é o nome comum dado aos insetos da ordem Phasmatodea, também denominada Phasmida, Phasmatoptera ou Phasmodea, que mimetizam (confundem) pedaços de madeira ou gravetos. 

Existem 13 famílias do bicho-pau, sendo,  523 gêneros e 2.822 espécies de bichos-pau, sendo 591 encontradas na América do Sul. Em vegetações assim, é fácil de localizar, quer, fácil não é, por que deve-se ter um olhar aprimorado.

Até parece que eu estaria próximo, não é? Ah, não! Como tenho uma câmera de qualidade, pude na sombra de uma frondosa árvore na serra Velha, distante uns 15 km de distância, registrar por um ângulo diferenciado esse afloramento rochoso denominado de Serrote do Vento, justamente porque o vento que bate na rocha é cortado como um serrote.

O lugar que deveria ser de mata fechada o roçado vem tomando conta. Aonde deveria ser mata, o desmatamento para se tornar em pastagem para o gado vem tomando de conta do território serrano de Palmeira dos Índios/AL. Se não tem fiscalização, não há reserva de mata e muito menos preservação ambiental.

Lindos campos, árvores frondosas e um clima que muito varia mês a mês. Muitos acham que não tem obrigação de cuidar do meio ambiente, mas, quando a chuva demora a chegar fica reclamando até de Deus.

Veja como está a pastagem que o gado procurar mastigar. Parece cenário daqueles filmes americanos, mas isso é a realidade que presenciamos andando pela região serrana de Palmeira dos Índios que faz fronteira com o estado de Pernambuco.

Já imaginou, abrir a janela de sua casa todas as manhãs e ter essa visão? 
As terras ocupadas pelo município de Palmeira dos Índios constituíam primitivamente um aldeamento dos índios Xucurus, que aí se estabeleceram no meado do século XVII. Tinham esses indígenas o seu habitat cercado de esbeltas palmeiras, bem próximo ao pé da serra onde hoje se ergue a cidade de Palmeira dos Índios.

O nome do município veio, pois, em consequência dos seus primeiros habitantes e do fato da abundância de palmeiras que então havia em seus campos. Os gentios formaram seu aldeamento entre um brejo chamado Cafurna e a serra da Boa Vista. Diz a tradição que mais ou menos em 1770 chegou a região Frei Domingos de São José, conseguindo converter os gentios ao cristianismo. 

Diz a história que posteriormente, o franciscano obteve de D. Maria Pereira Gonçalves e dos seus herdeiros a doação de meia légua de terra para patrimônio da capela que aí foi construída, sendo consagrada ao Senhor Bom Jesus da Morte.

Palmeira dos Índios perdeu os distritos de Igaci (1957, juntamente com Arapiraca que também cedeu parte de seu território para a formação do novo município), Cacimbinhas (1958), Minador do Negrão (1962) e Estrela de Alagoas (1991), elevados a categoria de municípios. Segundo a atual divisão administrativa do Estado, o município é formado por 3 distritos: sede, Caldeirões de Cima e Canafístula.

Quando a ladeira é grande, aí só vai dando uma pausa e recuperar o fôlego, afinal, foram 19 km percorridos em 6 horas de trilha.

Palmeira tem um clima quente e úmido, com máximas de 38º e mínimas de 12º. A estação invernosa inicia-se em maio para terminar em agosto. Há uma variação muito grande quando se trata de vegetação.

Veja que a partir que fomos avançando a região serrana, o clima e a vegetação foram mudando repentinamente.

Por estrada fomos subindo devagarinho os mais de 700 metros de altitude da serra da Catarina. Entre pedregulhos e barro vermelho a subida começou a desafiar os trilheiros.

A fauna no município de Palmeira é constituída por animais silvestre comuns à região, tais como guaxinins, tatus, cassacos, preás, furões, saguins, raposas,  etc. 

Com o desmatamento escancarado, fica difícil encontrar aves como por exemplo, galos de campina, papa capim,  periquito do mato, canários, nambu, condonas, caboclinhos, rolinhas, anuns, gaviões e garças. 

A flora é constituída por fruteiras do tipo umbuzeiro, pinheira, cajueiro e um pouco de mata que estão dando lugar para pastagem artificial. Mas, por essa imagem, fica praticamente impossível termos uma melhor qualidade das frutas produzidas por essa região.

Bom, finalizamos aqui a série de reportagens da trilha de 19 km que percorremos no último final de semana pelas terras dos índios xucurus-kariris.

ATÉ A PRÓXIMA AVENTURA!


PATROCÍNIO






ABERTAS AS INCRIÇÕES PARA A PEDAL PASSEIO CICLÍSTICO DE BOM CONSELHO EM SETEMBRO

INFORMATIVO PEDAL BOM 2019.
INSCRIÇÕES ABERTAS.
As inscrições para a Pedal Bom que acontece agora dia 22 de setembro de 2019 em Bom conselho-PE, Já estão abertas a partir de hoje.
Saiba como se escrever via deposito!
Valor R$ 25,00
Agência: 3547
Operação: 013
Conta: 3003-6
CPF: 
José Ilton Bezerra dos santos.
Após o depósito envie o comprovante para o nosso whatsapp (87)9.8172-0320.
Feito isso.Nos envie também:
Nome:
Endereço:
Contatos:
Tamanho da camisa desejado.

Obs: Indique informações médicas caso tenha algum problema de saúde aparente.

Feito esse processo, você receberá uma foto- cópia de sua inscrição e a partir do dia 10 de Setembro você receberá sua camisa num ponto mais próximo de sua localidade ou no dia do evento.

Pedal Bom 2019 um prazer poder contar com você. 
Para mais informações falar com Ilton coordenador do evento (87).98172-0320.

TEXTO: ILTON TRILHA

31 de maio de 2019

A SERRA DO BULANDIM VISTA TODOS OS DIAS PELOS BONCONSELHENSES

Dias atrás estive no cume da serra do Bulandim, foram várias imagens por um ângulo diferenciado. Por esse lado, quem está na praça Frei Caetano de Messina pode ter essa beleza natural no alcance dos seus olhos. Essa está como a mais alta do município de Bom Conselho.

A serra do Bulandim é uma formação rochosa encoberta por vegetação rasteira e tem 695 metros de altitude (na parte mais alta), mais de 4 mil metros de diâmetro. No seu entorno há nascentes que formam o rio Bulandim. O acesso mais fácil e rápido, já que você pode ir de moto ou carro, é pelo sítio Sabiá ou pelas Freixeiras.

Da praça Frei Caetano de Messina que é pouco arborizada, pode se ver ao fundo o loteamento denominado de Arabary, nome com derivação de árabe. Esse loteamento particular fica na frente da serra do Bulandim. É por trás dessa serra que existe a caverna ou buraco do Bulandim ou Holandeses como os moradores mais velhos denominam. Na serra, você encontra vegetação de altitude e a existência de poucos pássaros silvestres. O mais comum de você encontrar são aves de rapina, tipo, gaviões e urubus.

Vejam que a serra do Bulandim é formada por duas camadas rochosas, como se uma estivesse sobrepondo a outra. Percebam também que entre uma e outra há uma cavidade e no período de chuva escorre muita água que se junta num pequeno riacho. Bom lembrar que a maior parte dessa serra fica dentro de uma particular, da família do saudoso Manoel Luna, que chegou a ser deputado na terra de Papacaça.

Com o crescimento da urbanização da cidade, mais moradores se aproximam da serra do Bulandim, mesmo sem conhecer seu potencial turístico. Tenho o privilégio de estar na redação do meu blog trabalhando e tendo essa vista privilegiada.

Quem entra pela fazenda de Manoel Luna, vai parar nessa cancela. Daí em diante são mais de 500 metros para chegar ao cume da serra do Bulandim.
PENSANDO BEM...
Fazendo uma pesquisa sobre a palavra BULANDIM, inicialmente não um significado exato, porém, há uma derivação da palavra em duas maneiras, uma, BULA = RECEITA, outra, NDIM= Dim Como há uma lenda que na região da caverna tinha muito OURO e ouro pode se transformar em dinheiro, então ficaria assim no imaginável: BULANDIM - Receita do Dinheiro ou até mesmo a Serra do Dinheiro.

Na próxima reportagem, estaremos com um material exclusivo feito por esse blogueiro na Caverna dos Holandeses. 
Aguardem! 


PATROCÍNIO 

30 de maio de 2019

FARMÁCIA BEM ESTAR EM DOIS ENDEREÇOS PARA MELHOR LHE SERVIR


A Farmácia Bem Estar da cidade de Bom Conselho está em dois endereços para melhor cuidar da sua saúde.
Na avenida Nova e na rua José Amaral, a Farmácia Bem Estar aguarda sua visita. Medicamentos com preços especiais. Atendimento de qualidade. Comodidade na entrega em domicílio.
Precisou de medicamentos? 
Ligue para (87) 9 8117-6884
                      (87) 9 9926-8461

CONHEÇA O LAGO VERMELHO, O BICHO PREGUIÇA DE MADEIRA E A MATA DO AMARO

Durante a trilha ecológica que participei no último domingo, 26/05, fui registrando essas imagens. Percebemos que o resquício de mata atlântica faz toda a diferença no clima.


De cima da serra Velha numa altitude de 600 metros pude fotografar o desativado posto fiscal da serra da Espia e ao fundo a cidade de Estrela de Alagoas.

Após atravessar a mata dos Mirandas, juntamente com a equipe da TTI, desafiamos a subida da mata do Amaro que é muito íngreme. Na imagem veja o varedo por onde percorremos.

Somente loucos e apaixonados pela natureza deixam o sossego familiar em pleno domingo para mergulhar numa grande aventura ecológica em pleno contato com a natureza.

Para onde você olhar há beleza para todos os lados. As serras Velha e da Catarina tem altitudes que variam de 500 a 700 metros de altitude.

Veja que a mistura de vegetação tem suas oscilações esverdeada. As rochas graníticas existentes nesse lugar é puramente sinônimo de um resultado de acidente geológico há milhões de anos.

Os trilheiros e trilheiras da equipe TTI sempre são assim, felizes. Também pudera, o meio ambiente nos proporciona momentos únicos e de paz. Somente quem participar é que vai entender o que digo.

A vegetação rasteira é uma vegetação pouco desenvolvida, que devido à falta de luminosidade e água não crescem a uma altura significativa. Geralmente é composta por gramíneas e pequenos arbustos.

Minha amiga de longas datas, hoje, policial militar no estado de Pernambuco, esteve também participando da trilha da serra Velha.

O lago vermelho está localizado na mata dos Mirandas por onde passei com os colegas trilheiros de Palmeira dos Índios/Alagoas.

A explicação para a cor vermelha em parte do lago salino está nos sedimentos vermelhos e pigmentação de algas. A intensidade da cor varia durante o dia. Esse lago fica perto da serra do Amaro.

De acordo com as teorias de botânica se pode dizer que a vegetação arbórea é classificada como grupo de espécies constituídas por árvores de grande porte. Estão presentes principalmente das florestas e matas. Alguns exemplos dentro do território nacional são: Mata Atlântica e Floresta Amazônica.

Não somente as rochas tem geoformas, os troncos de árvores também. Veja que esse resto de raiz mais parece um bicho preguiça.

Já no cume da serra do Amaro é fácil perceber uma mudança repentina do clima. Se você bebeu água hoje, lavou roupa ou comeu uma fruta, é preciso agradecer à floresta. Pois é, chega a ser um pouco intuitivo, mas a verdade é que existe uma forte relação entre árvore e água. 

São as bacias florestais e as zonas úmidas florestais que fornecem 75% da água doce acessível do mundo. Não por acaso, uma das maiores preocupações para que a água não se torne escassa nas cidades é a manutenção da vegetação nativa nas nascentes e margens dos rios.

Já na reta final da trilha flagrei a fase da paquera entre um um cavalo e uma égua. Isso também serve de reflexão para a raça humana. Enquanto está se conhecendo é carinho pra lá, pra cá, não tem hora e nem lugar...

Essa é a igrejinha da comunidade da serra do Amaro, zona rural de Palmeira dos Índios/AL. A região do Sítio Amaro apresenta duas versões formadoras do seu contexto histórico, de acordo com os relatos de moradores mais antigos da localidade, o sítio Serra do Amaro foi inicialmente ocupado pelos índios Xucuru-Kariri, que  desde o período mais remoto da história do município (Século XVIII) – esta região era atrativa pelo fato de possuir muitas nascentes, solo fértil e grande altitude que os protegiam dos invasores. 

Na região a vegetação, em sua maioria, é do tipo arbustiva, existem também alguns focos de matas como a Mata da Catarina e a Mata da Cafurna, onde se pode encontrar madeiras de várias espécies tais como ipês (roxo, amarelo), mulungu, jurema, espinheiras, caatingueira, marmeleiro, embaúba, pau ferro, cipós, dentre outros. 

Segundo informações, o sítio Serra do Amaro é ocupado por mais de 100 famílias até 2011, que permanecem executando as práticas de cultivos de seus ancestrais: a produção de hortaliças, das quais tiram o sustento da família. 

Os brutos também amam... Os animais mesmo sendo irracionais, sabem muito bem cuidar dos seus... Durante a trilha vou olhando tudo em 360 graus. Cada click, cada ângulo, uma reflexão.

Do alto da rua da Bica no bairro de Palmeira de Fora, fiz essa imagem. Chegada e saída de Palmeira de Fora pela avenida Rotary sentido BR-316. Por esse ângulo veja quanto desmatamento existe no entorno do referido bairro. Se um dia foi mata, hoje existe apenas pastagem.

Pausa na subida da serra Velha ao lado de uma das fundadoras da melhor equipe de trilhas da cidade de Palmeira dos Índios/AL, professora Zanza. Idealista, inteligente, conhecedora do meio ambiente, é a grande incentivadora da Trilha na Terra do Índio - TTI.

Depois de quase duas horas de caminhada, hora de piquenique em cima da serra Velha. O contato com a natureza deixa todo mundo com o espírito renovado. O cansaço não é o grande obstáculo para essa turma.


SAIBA MAIS NA PRÓXIMA REPORTAGEM!



PATROCÍNIO