20 de dezembro de 2023
Festa da Sagrada Família de Bom Conselho 2023
18 de dezembro de 2023
A floração do leste de Bom Conselho
15 de dezembro de 2023
Como está Bom Conselho
Em uma semana, AL registra dois óbitos e mais de 230 casos de Covid-19
Em uma semana, Alagoas registrou 237 novos casos e duas mortes por Covid. Os dados constam no último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), que atualiza o número total de notificações em 341.619 e 7.307 óbitos, desde o início da pandemia em 2020.
Em 2023, já foram confirmados 4.534 novos casos da doença e 81 mortes, como aponta o boletim epidemiológico.
A frequência da faixa etária dos casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 em 2023 mostra que 46,1% dos pacientes têm 70 anos ou mais; 15,4% são crianças de até 10 anos; 12% têm entre 60 e 69 anos; 9,4% entre 50 e 59; 6,5% entre 40 e 49; 5,3% entre 30 e 39 anos; 4% entre 20 e 29 e 1,3% crianças e jovens entre 10 e 19 anos.
Dentre as comorbidades mais identificadas entre os pacientes diagnosticados e que não resistiram à Covid, este ano, estão hipertensão arterial (53,1%), diabetes (39,5%) e cardiopatias (23,5%), segundo a Sesau.
Os municípios alagoanos que mais registraram mortes por Covid em 2023 foram Maceió (32); Arapiraca (6) e Palmeira dos Índios (4) e Penedo e São Miguel dos Campos, três vítimas cada um.
O infectologista Reneé Oliveira alertou para o aumento de casos e a possibilidade de mortes por Covid este mês. “É em dezembro que as pessoas se confraternizam, se encontram mais. Tem muita gente com Covid que acaba infectando quem tem comorbidades ou é idoso”, disse.
Segundo o médico, é preciso continuar atento às aglomerações comuns nessa época do ano, porque o vírus que provoca a Covid pode estar no ambiente e levar ao adoecimento grave, especialmente de pessoas que precisam de mais cuidados com a saúde, como os idosos.
13 de dezembro de 2023
Bora fazer uma trilha para a Cachoeira?
Aos finais de semana você tem a opção de sair da caixinha de comodismo e conhecer os atrativos turísticos de Bom Conselho.
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Na região sul de Bom Conselho tem a cachoeira de Antônio Vitório |
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Os matacões existentes no percusso da cachoeira de Antônio Vitório fazem parte da rota de trilhas. |
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A queda d'água acima é formada pela correnteza do rio Bálsamo |
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A cachoeira de Antônio Vitório está no sul de Bom Conselho, na divisa de Pernambuco/Alagoas, distante do centro aproximados 20 km, com pelo menos 05 vias de acesso. |
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Para quem deseja fazer um book, registros fotográficos aleatórios, a cachoeira de Antônio Vitório é o cenário ideal. Saiba mais em nosso Instagram https://www.instagram.com/poetaviagenseaventuras/ |
10 de dezembro de 2023
Turismo: Cachoeira de Antônio Vitório, atrativo turístico de Bom Conselho
A cachoeira de Antônio Vitório fica a 01 km do povoado de Queimadas, comunidade que vive da pesca e da produção de peixe. |
Este lugar está com nova administração, deixando o lugar limpo e aberto para a visitação. No entorno da cachoeira há outros locais para visitação, como por exemplo, o poço da Nega, barragem do Bálsamo, serra das Queimadas e nascentes do Bálsamo. |
A cachoeira de Antônio Vitório é ideal para o banho e no lugar há um simples restaurante com comida regional, do tipo, peixe, pirão, caldinho e petiscos. |
Em mais uma trilha juntamente com minha Nega, observamos que a cachoeira de Antônio Vitório pasou por uma transformação, tendo o meio ambiente zelado, limpo para receber os visitantes. |
Juntamente com o fotógafo, blogueiro e cantor, JB Notícias, pudemos fazer uns registros fotográficos diferenciados para serem publicados nas nossas redes sociais. Toda a região do Bálsamo está se tornando um dos lugares mais valorizados entre Pernambuco e Alagoas. |
A trilha ecológica faz um bem danado. A cachoeira de Antônio Vitório é um dos nosso roteiros para fazer a trilha ecológica das Queimadas. A barragem do Bálsamo surgiu no ano de 2002. Você quer conhecer esse lugar? Entre em contato conosco pelo WhatsApp (87) 9 8130-7118 |
8 de dezembro de 2023
Vereadores aumentam seus salários para 10 mil reais
Na sessão realizada nesta quinta-feira (07), o projeto de lei que tem como objetivo aumentar em 40% o salário de vereadores, vice-prefeito e do prefeito de Toritama, Agreste de Pernambuco, foi aprovado com 6 votos a favor e 4 contrários.
O salário atual do vereador de Toritama é de 7.508 reais e pode ser aumentado para mais de 10 mil reais. O próximo passo é a análise do prefeito Edilson Tavares, e caso seja sancionado, a lei entrará em vigor a partir de fevereiro de 2024.
6 de dezembro de 2023
Braskem: ex-moradores cobram providências e fecham Fernandes Lima
por Gazeta Web
Populares realizam um grande protesto, na manhã desta quarta-feira (6), para cobrar providências da empresa Braskem, que provocou o afundamento do solo nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Bom Parto, Farol e Mutange, tendo sido agravado pelo risco de colapso da mina 18.
O ato fechou a Avenida Fernandes Lima, em frente ao Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (CEPA). O trânsito está travado na região, sentido Centro. "O protesto é dos afetados pela empresa Braskem. A gente quer que as autoridades se manifestem acerca dos problemas que estamos vivendo.
Também vamos ao Palácio da República, solicitar apoio ao governo de Alagoas, para saber o que está acontecendo, e, também, exigir uma CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito]. Nossa intenção é fazer uma passeata. Aqui não há vândalos", disse um dos organizadores da manifestação, Thiago Thomaz.
A mobilização, impulsionada pelo Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) e pela Associação de Empreendedores Vítimas da Mineração em Maceió, recebe o apoio de várias organizações e movimentos populares do campo e da cidade, além da participação de moradores dos bairros atingidos que foram desapropriados e os remanescentes, como os moradores dos Flexais e Bebedouro, atingidos diretamente pelo descaso diante do agravamento da situação com risco iminente de colapso de uma nova mina na capital alagoana.
Ely Daniel era morador do Mutange. Ele saiu do bairro em 2020. "Foi uma dor enorme. Sem falar que nos colocaram em outros lugares, com custo-benefício alto. Meu avô, inclusive, desenvolveu depressão e chegou a falecer por ter deixado o bairro onde morava", disse.
5 de dezembro de 2023
Nova espécie de dinossauro que habitava o interior de SP é descoberta
De acordo com o pesquisador Marcelo Adorna Fernandes, professor do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Ufscar, o dinossauro tinha cerca de 90 cm de altura, 1,5 metro de comprimento e foi identificado a partir das pegadas que deixou em rochas de arenito, usadas para construir as calçadas de Araraquara. As pegadas mostraram que o animal jovem tinha boa adaptação ao clima seco e de dunas correspondente às formações geológicas da região na época.
O produtor das marcas foi batizado de Farlowichnus rapidus, em homenagem ao pesquisador norte-americano James Farlow, que também era um corredor. Este é o segundo vertebrado identificado no chamado Paleodeserto Botucatu, o grande deserto fóssil que existiu no interior. Em 1981, segundo Fernandes, havia sido descrito o Brasilichnium elusivum, um pequeno mamífero saltador, pelo missionário e paleontólogo italiano Giuseppe Leonardi, também com base nas pegadas de Araraquara.
Agora, foi formalizada a descrição do dino corredor, já que antes havia só a ocorrência informal de dinos terópodes (carnívoros). Segundo o paleontólogo, o ângulo do passo de mais de 170 graus sugere que o bicho deveria estar correndo pelas paleodunas, daí o "rapidus" no nome.
"O que o difere dos demais é que o dinossauro produtor dessas pegadas de três dedos, em forma de gota, ou seja, dedos bem juntinhos, possuía o segundo dedo do pé bem maior, mas com uma característica monodáctila, ou seja, apoiava sempre o peso do corpo no dedo mediano, que era o maior dentre os três dedos", explicou.
A descoberta dos pegadas fósseis de Araraquara aconteceu em 1976, quando Leonardi andava pela cidade e viu as marcas em lajes das calçadas. Ele recolheu amostras dos vestígios e os guardou até retornar ao Brasil para concluir a pesquisa. Fernandes vem se debruçando há anos em pesquisas sobre esse farto material, que já foi utilizado também como calçamento em São Carlos e até na capital paulista, em calçadas do Zoológico de São Paulo.
Com o auxílio da esposa, Luciana Fernandes, também pesquisadora, ele descobriu os melhores exemplares de pegadas, possibilitando a descrição formal do autor delas com precisão. "Além disso, encontramos na pedreira São Bento, em Araraquara, diversas trilhas de dinossauros terópodes, desde os menores, que provavelmente eram do tamanho de um pombo, até esse do trabalho que, adulto, poderia atingir 3,5 m de comprimento. Então descobrimos uma série ontogenética, desde os filhotes, até os adultos que habitaram o paleodeserto de Botucatu durante o Cretáceo inferior", disse.
Segundo o pesquisador, o autor da pegadas, Farlowichnus rapidus, poderia ser um noassaurídeo, semelhante ao Vespersaurus, cujos ossos foram encontrados em outra formação geológica, no estado do Paraná. "Fósseis de dinossauros carnívoros são raros no Brasil, talvez pela fragilidade dos ossos em se preservarem ao longo de milhões de ano, mas também em virtude da competição por nicho ecológico entre os predadores de topo que existia por aqui, especialmente crocodilos terrestres de grande porte", disse.
Com a descoberta, o número de dinossauros brasileiros vai crescendo e já são cerca de 30 descritos formalmente. No final do ano passado, uma equipe formada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e de outras universidades brasileiras descreveu e identificou o Ibirania parva, uma espécie de dinossauro herbívoro da família dos gigantescos titanossauros, mas com pouco mais de 5 metros de comprimento, o que o tornou pequeno perto dos parentes pescoçudos.
Os fragmentos fósseis do animal usados para identificar a espécie foram descobertos em 2005 por Marcelo Adorna Fernandes. Ele também foi o primeiro a identificar e descrever um urólito - xixi fóssil de dinossauro - em pedras de Araraquara, naquele que pode ter sido o maior deserto de dunas do planeta. Há muita pesquisa pela frente, segundo Fernandes. "Ainda falta a descrição formal dos ornitópodes (herbívoros)", disse.
Fonte: Tribuna do Sertão
4 de dezembro de 2023
Como tirar sal-gema do subsolo
A mineração do sal-gema está por trás do afundamento do solo observado em cinco bairros de Maceió. Uma das minas da petroquímica Braskem está cedendo a uma velocidade de 62 centímetros por dia, conforme informou a Defesa Civil da capital alagoana. Há risco de surgimento de uma imensa cratera na região
sal-gema nada mais é que o cloreto de sódio, a mesma substância do sal de cozinha. A diferença é que o sal que usamos na comida é extraído do mar, enquanto o sal-gema é encontrado em jazidas subterrâneas, formadas há milhares de anos a partir da evaporação de porções do oceano.
Por existir em quantidades maiores, o sal-gema é empregado principalmente na indústria química, na produção de soda cáustica e policloreto de vinila. A extração em Maceió começou em 1976 para a produção de dicloroetano. Na época, a Braskem se chamava Salgema Indústrias Químicas S/A.
Conforme a empresa, o sistema de extração era o seguinte: um poço era cavado e injetava água na camada de sal, gerando uma salmoura. Esta solução era retirada das minas para a superfície, enquanto os poços cavados eram preenchidos com material líquido para conceder uma espécie de estabilidade ao solo. No caso das minas da Braskem, houve um vazamento de líquido, trazendo instabilidade
O professor de Geologia da UFSC, João Carlos Rocha Gré, compara o espaço subterrâneo deixado pelas minas com um “formigueiro”.
— A linha subterrânea vai formando um espaço vazio: se cava um poço e a partir daí vão sendo feitas galerias. Depois passa o maquinário. Com o tempo, vai se adensando o espaço vazio
Normalmente, a extração de sal-gema é feita considerando um estudo sobre a possibilidade de haver construções na superfície. O peso da urbanização causa o abatimento do solo, como explica o professor:
— Os prédios têm um peso. Muitas vezes, a espessura do solo não aguenta e se abate.
Na visão dele, o crescimento urbano desde que as minas foram construídas pode ter influenciado no desastre. Ao todo, existem 35 minas na área urbana da cidade de Maceió, que funcionaram até 2019
Linha do tempo
O problema das minas em Maceió veio à tona em 2018, quando começaram a aparecer as primeiras rachaduras em casas e ruas. Desde então, 14 mil imóveis foram desocupados em cinco bairros da cidade, afetando 55 mil pessoas.
O bairro Mutange, onde fica a mina em risco de colapso, já havia sido evacuado completamente desde que o problema começou. Bairros vizinhos (Bom Parto, Bebedouro e Pinheiro) também foram evacuados, mas não completamente. Mesmo que algumas famílias continuassem ali, muitos saíram voluntariamente. Um hospital também transferiu todos os pacientes.
1 de dezembro de 2023
Defesa Civil registra redução na velocidade de afundamento da mina 18
Em entrevista à Gazetaweb, o coordenador da Defesa Civil de Maceió Abelardo Nobre informou que o ritmo de velocidade de afundamento reduziu nesta sexta-feira (1º). A notícia é vista com precaução, mas também pode representar mais tempo para execução das ações na região.
“Continuamos em alerta, mas vimos que deu uma amenizada, reduziu a velocidade de afundamento, assim temos mais tempo para agir”, disse o coordenador da Defesa Civil Municipal.
O órgão reforça que as pessoas não devem transitar pela região até que novas recomendações sejam feitas. A estimativa divulgada nessa quinta (30) era a de que a mina iria colapsar no início da manhã de hoje, o que não ocorreu.
A iminência de colapso de uma mina operada pela Braskem, no bairro Mutange, mobiliza órgãos da esfera municipal, estadual e do governo federal. A Defesa Civil prevê o surgimento de uma cratera de até 300 metros.
Em 48 horas, o afundamento de um metro e seis centímetros do solo foi registrado. Antes, esse movimento vinha sendo de 50 cm por dia.