19 de agosto de 2023
16 de agosto de 2023
13 de agosto de 2023
Conheça a cidade onde só se anda a pé ou de bike
É possível viver em um mundo sem carros e motos? A “Veneza Marajoara” mostra há 133 anos que sim. O título é da cidade de Afuá, localizada ao norte do estado do Pará, no arquipélago do Marajó.
Por lá, é proibida por lei a entrada de carros e motos na cidade. O meio de transporte mais usado entre os 37,7 mil habitantes é a bicicleta ou adaptações da magrela, como Bicitáxi e Bicilância, respectivamente táxi e ambulância sobre a bike.
"Hoje a gente vive com bicitáxi, a gente depende do bicitáxi porque ele serve para muitas coisas, para levar pessoas doentes, para fazer publicidade, para passeios", explica Sarito, morador de Afuá e criador do veículo.
Sarito criou o primeiro veículo adaptando bicicletas em 1995. A produção do novo transporte caiu no gosto da população e as pessoas ganharam autonomia nas adaptações, principalmente para prestação de serviços.
Como quase sempre carrega mais de uma pessoa, essas adaptações da bicicleta são chamadas em geral de bicitáxi. Mas há as que ganharam outros nomes, como a bicilância, usada principalmente para transporte de pacientes e resgates da zona rural para o hospital na cidade.
“Os moradores criam suas formas de vida a partir de suas necessidades e criatividade”, afirma o professor de história Agenor Sarraf, marajoara que estudou Afuá.
Afuá fica na região próxima à foz do Amazonas, em área de várzea, com enchentes que afetam a região de maneira sazonal. Por isso, a maior parte da cidade fica suspensa em palafitas, inclusive as ruas e ciclovias.
O acesso até lá é de barco ou táxi aéreo. Apesar de estar no Pará, a capital mais próxima é Macapá, no Amapá, distante 84 quilômetros, cerca de 4 horas de barco. Belém fica distante 320 quilômetros.
'As crianças gostaram e as pessoas se adaptaram'
Criador do primeiro "bicitáxi", Raimundo Souza, 55 anos, conhecido como Sarito, disse que a invenção partiu da vontade de levar as crianças para passear na garupa, o que não era possível com apenas duas rodas.
Brasil registra quase 500 crianças por dia sem nome do pai
O Brasil tem mais de 110.716 certidões de nascimento sem o nome do pai. Os registros foram feitos apenas neste ano, de acordo com os dados apurados pela GloboNews por meio do Portal da Transparência do Registro Civil.
Ainda de acordo com o levantamento, por dia, são quase 500 registros feitos sem a identificação de paternidade da criança, as chamadas certidões com pai ausente.
Entre janeiro e 11 de agosto do ano passado, o nome dos pais não constaram em 105 mil certidões de nascimento. Em 2023, no mesmo período, o número subiu para mais de 110 mil documentos — aumento de quase 5%.
Do total de crianças que nasceram em todo o país este ano — 1.614.232 nascimentos —, 6,8% entram na estatística das certidões com pai ausente, ainda segundo os dados do Portal da Transparência do Registro Civil.
Elisa Regina dos Santos conta que preencher sobre o pai em qualquer lugar é um impacto emocional. "A pessoa fica constrangida. No fundo, eu quero o nome dos meu pai nos documentos. Não é um desconhecido, eu sei quem é meu pai", disse a representante comercial.
"[O Dia dos Pais] é um vazio. Eu nunca tive dia de pai. É uma data que eu não gosto. Faz muita diferença o nome do pai na certidão de nascimento. Para mim, fez", afirma Elisa.
Por região
O levantamento aponta ainda que a região que mais registra crianças sem o nome do pai é o Norte do país, com 10,4% dos casos. O Nordeste aparece em segundo lugar — com 7,6% —, seguido pelo Centro-Oeste, com 6,5%.
Como reconhecer a paternidade
De acordo com a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), o reconhecimento de paternidade pode ser feito em qualquer Cartório de Registro Civil do país desde 2012, sem necessidade de decisão judicial quando pai e filho com a decisão.
"[O Dia dos Pais] é um vazio. Eu nunca tive dia de pai. É uma data que eu não gosto. Faz muita diferença o nome do pai na certidão de nascimento. Para mim, fez", afirma Elisa.
Por região
O levantamento aponta ainda que a região que mais registra crianças sem o nome do pai é o Norte do país, com 10,4% dos casos. O Nordeste aparece em segundo lugar — com 7,6% —, seguido pelo Centro-Oeste, com 6,5%.
Como reconhecer a paternidade
De acordo com a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), o reconhecimento de paternidade pode ser feito em qualquer Cartório de Registro Civil do país desde 2012, sem necessidade de decisão judicial quando pai e filho com a decisão.
por Gazeta Web
Banhista passa mal e morre afogado na praia em Maceió
Um homem de 55 anos morreu afogado na manhã deste domingo (13), na orla de Ponta Verde, em Maceió. O banhista estava no mar, quando passou mal e submergiu.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), equipes foram acionadas e foi realizado o atendimento pré-hospitalar, que constatou parada cardíaca.
Os militares fizeram a reanimação cardiopulmonar até a chegada da equipe médica do Grupamento Aéreo, que comandou a ocorrência, constatando o óbito em seguida.
Para a ocorrência, foram acionadas duas viaturas dos bombeiros, com atuação de 12 militares.
por Gazeta Web
10 de agosto de 2023
'Corn@o' volta a deixar recado em colchão abandonado próximo da Praça do Papa
Um colchão abandonado em uma praça na Vila Sobrinho, em Campo Grande (MS), voltou a chamar a atenção de quem passa pela região.
Desta vez, o objeto virou atração por causa da frase “fui corno de novo”, talvez escrita por alguém revoltado com uma traição.
Mas essa não é a primeira vez que o fato acontece. Em dezembro do ano passado, outro colchão com a frase “Fui corno nesse colchão”, também foi deixado no mesmo local e atraiu a atenção de muitas pessoas, que até pararam para registrar o fato.
Um detalhe que chama a atenção, é que a escrita usada nas duas ocasiões é bastante semelhantes, o que deixa subentendido que o autor das frases possa ser a mesma pessoa.
O local onde o colchão foi abandonado é muito usado para descarte de entulhos e lixo, fato que tem irritado moradores da região.
Lá é comum encontrar objetos como sofá, armário, cadeira e outros objetos danificados, que geralmente são descartados às margens das ruas que ficam ao redor da Praça do Papa.
Assista ao vídeo na matéria completa em Topmídia News, parceiro do Metrópoles.
Serra Grande - O ponto turístico mais bonito de Bom Conselho
Essa mancha vermelha nesta árvore, são os microorganismos purificadores do ar, cientificamente identificado por liquens. Os líquens são associações simbióticas entre algas verdes e fungos ou entre cianobactérias e fungos. |
Em várias árvores são encontrados os linquens. Existem aproximadamente 20 mil espécies diferentes conhecidas, que variam em forma, tamanho e habitat. Nos líquens, as algas são chamadas de fotobiontes, enquanto o fungo é chamado de micobionte. |
Quando você chega ao cume da serra Grande, a vista panorâmica é muito bonita, podendo avistar outros municípios de Pernambuco-Alagoas. |
Brejo de altitude, brejo interiorano ou florestas de serra, são denominações dadas pelos ambientalistas (principalmente geógrafos) para áreas situadas no perímetro das secas, no interior da Região Nordeste do Brasil. |
Por esse lado, temos uma vista oposta a serra Grande. Todas essas serras margeiam a região de divsa de Bom Conselho com Iati. |
Já temos uma catalogação de mais de 20 trilhas ecológicas no município de Bom Conselho. |
Este lado da serra Grande, é marcado por um clima tropical úmido ou subúmido fresco, e até mesmo subtropical de temperaturas amenas. |
Por esse lado da serra grande visualizamos o povoado de Logradouro dos Leões. |
Devido à elevada altitude, criam todas as condições necessárias ao desenvolvimento de uma flora que reúne tanto características da Mata Atlântica (floresta Ombrófila Densa) quanto da caatinga (Savana Estépica), contrastando com as áreas circundantes, que possuem condições climáticas mais secas. O cume da serra Grande é um atrativo turistico religioso, ideal para camping. Neste ponto a altitude chega a 815 metros e a qualquer hora do dia a temperatura não ultrapassa dos 20 graus centígrados. |
9 de agosto de 2023
Bom Conselho deixa de ser a "cidade das escolas " para ser da ESCURIDÃO
8 de agosto de 2023
Dia do Advogado - Mensagem de doutor João Lucas Tenório Porto
7 de agosto de 2023
a LBV vai completar 47 anos de trabalhos prestados a população Pernambucana
Funerária lança caixões rosa-choque com tema da Barbie: “Um sucesso”
Mais de 15 dias se passaram desde o lançamento do live-action da Barbie, mas a onda “Barbiecore” segue vivíssima. Uma funerária em El Salvador decidiu surfar no sucesso do filme e viralizou após anunciar caixões rosa-choque com o tema.
A ideia foi compartilhada no Facebook da empresa um dia depois do filme dirigido por Greta Gerwig e estrelado por Margot Robbie ir ao ar nos cinemas mundiais.
A Alpha and Omega Funeral Home fica em Ahuachapán e oferece aos clientes a chance de enterrar entes queridos em caixões de metal rosa forrados em branco e com enfeites de ouro. Segundo a Associated Press, eles ainda colocam pôsteres da boneca.“Eu disse: ‘Temos que seguir essa tendência’”, contou Isaac Villegas à AP. De acordo com o empresário, o item teve boa saída e alta procura. “Vamos ter mais caixões cor-de-rosa, porque as pessoas estão pedindo por isso”, emendou.
Além da Alpha and Omega Funeral Home, outra funerária, desta vez no Equador, também compartilhou que estava com produtos “no clima” do longa-metragem, que completou US$ 1 bilhão de arrecadação neste domingo (6/8) .
Veja o vídeo no qual a Funeraria Olivares anuncia o serviço, que acumula mais de 1,6 milhão de visualizações no TikTok. “Você pode descansar como uma verdadeira Barbie”, entrega o anúncio.
do Metrópole
6 de agosto de 2023
Livro Raízes: Relatos históricos do passado coincidem com os dias atuais
A POLÍTICA EM BOM CONSELHO
Os anos foram passando e a vida em Bom Conselho continuava feliz. O chefe político ia regularmente a Recife, de três em três meses, para prestar contas e receber ordens e o Cel. Augusto com tôda a fõrça no govêrno.
Confiado nessa fórça o delegado Bernardo e Augusta — filha mais velha do coronel, que morava com o pai desde que ficara viúva de José Souto — trataram de fazer certos negócios que davam bons lucros, mas que colocavam os fazendeiros e proprietários em choque, e criaram uma corrente inimiga para o Cel. Augusto.
Nesta época o município de Bom Conselho passou a ser dependente de Garanhuns, onde era chefe político o Dr. Jardim, juiz de Direito, dono de cangaço, homem temido em tôda a região, que começou a visitar Bom Conselho regularmente e a ouvir queixas dos proprietários e fazendeiros.
Planejou logo de tomar a chefia do velho coronel para entregá-la ao seu cunhado José Ferraz, que era um dos maiores negociantes de Bom Conselho.
O Cel. Augusto, vendo-se em perigo tratou de fazer modificações. O partido contrário crescia, pois todo o município estava desgostoso com aquela oligarquia, mas o coronel ainda conseguiu nomear delegado, seu parente Camilo Peixoto Soares para substituir Bernardo Figueiredo.
A situação piorou quando o pai do nôvo delegado passou para o lado de José Ferraz. Para a família Villela não ficar completamente por fora da situação política pois era certa a eleição do adversário, o Cel. Augusto adotou uma tática: pai Pinto e seu primo João Peixoto passariam para o lado contrário. Enquanto os dois partidos se preparavam para as eleições, o delegado Camilo fazia um policiamento de intrigas, a ponto de se darem crimes de morte.
Por fim deram-se as eleições e José Ferraz tomou o poder, e como é natural houve demissões e nomeações do nôvo governo. O delegado Camilo, foi então processado e teve de fugir e fazer-se no cangaço triste destino para um homem bem apresentado e caprichoso no vestir e que morava com sua família numa casa muito bem preparada e que em tão pouco tempo foi levado pela política a um grupo de cangaceiros a ponto de ser contratado para matar um inocente.
MORTE EM CALDEIRÃO DO GUEDES
Pequeno distrito de Bom Conselho, onde morava uma parte da família Tenório — os Guedes, para o qual foi nomeado nessa época da eleição de José Ferraz, como sub-delegado, um tal Joaquim Inácio,
homem prepotente que começou a fazer e a desfazer no pequeno povoado — conhecido por Caldeirão do Guedes — para maltratar a família Guedes que em pouco tempo conseguiu a sua demissã,o o não satisfeitos levaram sua vingança ao máximo, planejando eliminar o ex-sub-delegado.
Camilo Soares, então foragido e aliado ao grupo de cangaceiros de Antônio Caboclo, foi chamado por José Guedes para matar Joaquim Inácio; Como indicação deram a descrição do tipo da vítima —■ alto, magro, bem claro, usava chapéu de couro e dólman e calça azul marinho, e costumava ir à feira de Bom Conselho, aos sábados, passando pela mata de Mãe Luzia.
Na ânsia de executar a vingança, esqueceram os mandantes que José Guedes, o chefe da família, tinha um genro chamado Leodegário que possuia o mesmo tipo da vítima e vestia-se da mesma maneira, costumando também ir à feira, aos sábados, passando pelo mesmo caminho.
No primeiro sábado, depois do trato com o cangaceiro, José Guedes e seu genro, que tudo ignorava, prepararam seus cavalos e foram para a cidade. Antes de entrarem na mata de Mãe Luzia, o velho encostou o cavalo à porta de um conhecido e ficou conversando um pouco, enquanto o genro foi seguindo, subindo a ladeira que dava acesso à mata; mal havia desaparecido quando ouviram-se tiros. José Guedes, compreendendo de súbito a tragédia gritou — Mataram meu genro!. Partiu a todo o galope indo encontrar o genro morto. O mal havia se voltado contra o seu próprio criador e no local do crime foi erguida uma capelinha, cuja cruz foi propalada pela crendice popular como milagrosa, pois ali morrera um inocente.
Camilo Soares deixou o grupo de cangaceiros e conseguindo algum dinheiro com seu pai João Peixoto, foi para o Amazonas. Lá trabalhou muito e conseguiu erguer-se mandando por intermédio do pai, buscar a familia, estabelecendo-se como fazendeiro no Alto Juruá.
Por volta de 1922, o velho João Peixoto, me contava que sempre recebia cartas do filho, chamando-o para ir morar com êle, mas, concluia com os olhos marejados, não seria possível na sua idade avançada fazer tão longa viagem.
Trecho do livro RAÍZES de Carlos Artur Vilela