Foto: JB Notícias
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Antonio Baptista (Empetur), Magda Nassar (Abav Nacional) e Milu Megale (Setur-PE) |
A Abav Expo 2022 já está com todos os seus espaços para fornecedores vendidos. A próxima edição, que será realizada de 21 a 23 de setembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife, terá cerca de 1,5 mil marcas expositoras, com 27 Unidades Federativas (UFs) presentes, sendo 21 estados com estande próprio.
Outra “novidade” para este ano é a volta dos cadastros presenciais no Centro de Convenções onde a Expo será realizada, que deve incrementar o número de presentes. No ano passado em Fortaleza, primeira edição de retorno do modelo itinerante após anos fixada em ão Paulo, não havia essa possibilidade devido às restrições vigentes na época.
“Essa será a maior Abav dos últimos anos, com uma área 1,5 mil m2 maior que a última edição em São Paulo [2019] e estamos felizes por promover o maior evento de turismo do país, depois do teste da retomada que foi feita no Ceará no ano passado”, disse Magda Nassar, presidente da Abav Nacional, detalhando ainda que a feira não terá um parte virtual, sendo totalmente presencial.
“Queremos que com a Expo em Pernambuco o turista olhe para e repare nos empregos, riquezas e tudo o que o segmento gera para o Brasil e que acordem para a indústria de viagens da maneira que ela merece. Estaremos lá cobrando fortemente os políticos e autoridades, justamente em um momento vital antes das eleições gerais”, continuou Magda.
A edição pernambucana da Expo ainda não chegará aos índices de 2019 em termos de marcas presentes, quando a último edição de São Paulo registrou mais de 2 mil marcas expositoras. Porém, a expectativa é de recepcionar, ao menos, o mesmo volume de participantes que a edição paulista, com 32,3 mil presentes ao longo dos três dias de exposição.
Para tal, o destino receberá caravanas terrestres (saídas de São Luís, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Maceió, Salvador e Petrolina) e aéreas exclusivas para as agências associadas da Abav (saídas do AC, AM, AP, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PR, RJ, RO, RR, RS, SC, SP e TO), com passagens descontadas com a Azul (-15% com o código ABAV22), Gol (-20%) e Latam (-15%).
Além disso, 17 hotéis e 18 bares e restaurantes da região irão oferecer descontos e condições especiais para os participantes.
“O estado está se preparando para recebe-los. O turismo de Pernambuco tem muito a melhorar mas já está em vias de retoma e queremos mostra-lo para o mundo, fazendo negócios em uma cidade do Nordeste do Brasil, no qual eles podem fazer turismo”, disse Milu Megale, secretaria de Turismo de Pernambuco.
“Além de termos o governo do estado e de recife engajados, temos também um trade muito aguerrido e profissional, juntos e cientes da importância da feira, com a oportunidade do destino em receber os operadores nacionais e internacionais. Esperamos que essa feira traga frutos dentro e fora do pavilhão”, salientou Antonio Baptista, presidente da Empetur.
CADEIRA Nº 16
ACADÊMICO: Pedro Teixeira dos Santos
Francisco Xavier de Macedo nasceu no dia 03 de dezembro de 1881, no Engenho Olho D’Água, localizado no município de Limoeiro de Anadia, em Alagoas. Foram seus pais João Ferreira de Macedo e dona Rita Barbosa de Macedo.
Foi primeira infância foi vivida no próprio Engenho (de propriedade de seu avô) ao lado dos seus genitores e irmãos, que ali residiram por muitos anos. Aos 13 anos, foi em companhia de seus pais fixar residência na cidade do Pilar/AL, onde iniciou a instrução primária (1º grau).
Decorrido um ano, seu pai se mudou mais uma vez, desta feita para a capital do Estado de Alagoas. No dia 07 de maio de 1897, o menino Francisco fez sua 1ª Comunhão, sob a orientação do Cônego Otávio Costa, na Capela Nossa Senhora do Bom Conselho, localizada no bairro de Bebedouro, em Maceió, e aqui continuou seus estudos com o Professor Valadares.
Neste mesmo mês e ano seu pai, João Ferreira de Macedo, se empregou nos Correios e Telégrafos, sendo indicado para assumir o posto na cidade de Paulo Afonso/BA, para onde partiu com sua esposa e filhos. Nesta época, Francisco Xavier de Macedo contava com 16 anos.
Passado um ano, seu pai observando que seu filho tinha uma inclinação viva e um desejo ardente de seguir a carreira militar, o mandou de volta para Maceió, com o objetivo de ser matriculado na Escola Militar.
Por causa de sua pouca idade e a sua baixa instrução, não foi possível realizar esse seu desejo e o rapaz continuou na capital alagoana fazendo pequenos “bicos”, só retornando para junto de seus pais dois anos mais tarde, que na época tinham se mudado para Triunfo, uma pequena cidade localizada às margens alagoanas do Rio São Francisco.
Logo depois, seu pai foi, mais uma vez, transferido para a cidade de Vila Nova, localizada do Estado de Sergipe. Francisco Xavier de Macedo seguiu para Aracaju, onde prestou o serviço militar como 2º Sargento de Polícia. Deixou o militarismo em 1901 e foi se reunir com a família na cidade sergipana de Itabaiana. O rapaz contava na época com 21 anos.
Chegando lá, recomeçou seu estudo no Ateneu Sergipano, onde fez o preparatório de Português. Em seguida, foi contratado com Censor de uma pequena Escola, sendo, posteriormente, aluno do Colégio Salesiano, na cidade de São Cristóvão/SE, entre 1901 e 1905. No ano seguinte, sob proteção do Revmº. Dom Antônio Brandão, conseguiu ser admitido no Seminário de Nossa Senhora da Assunção da Arquidiocese de Maceió/AL, onde, com muita disciplina, cursou as matérias do programa deste educandário.
No dia 15 de novembro de 1908, Francisco Xavier de Macedo recebeu a Sagrada Tonsura, isto é, cerimônia religiosa em que o prelado dá um corte no cabelo do ordenando ao lhe conferir o primeiro grau de clericato. Quatro anos mais tarde, quando demonstrou as mais vivas provas da Vocação Sacerdotal, recebeu, no dia 24 de novembro de 1912, o Subdiaconato; e em 30 deste mesmo, dia do Diaconato. Sempre a lutar entre a dúvida e a esperança, ele se preparava para ser Sacerdote do Altíssimo.
Finalmente, no dia 08 de dezembro de 1912, Francisco Xavier de Macedo foi ordenado Sacerdote, pelo Revmº. Bispo Diocesano Manoel de Oliveira Lopes. Cheio de contentamento, o novo padre foi celebrar sua 1ª Missa, no doce aconchego do lar, na pequena Capela de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Arapiraca.
Depois das festividades, ele regressa ao Seminário de Nossa Senhora da Assunção, em Maceió, para exercer os cargos de Capelão Interino do Colégio Sagrado Sacramento e o de Secretário particular de Sua Exa. Revma. Manoel de Oliveira Lopes.
Em 1914, Padre Macedo foi nomeado Vigário Encomendado da Freguesia de Paulo Afonso/BA, deixando marcados seus trabalhos apostólicos: Casa Paroquial e muitas capelas espalhadas nas povoações vizinhas, além da fundação de uma escola.
Em 1919, Padre Macedo passou de Vigário de Paulo Afonso a Diretor do Colégio Diocesano de Penedo/AL. Em março de 1920, o jovem sacerdote foi enviado pelo Exmo. Bispo Diocesano desta cidade ribeirinha, Dom Jonas Batinga, para assumir, interinamente, o Encargo da Freguesia de Nossa Senhora do Amparo, em Palmeira dos Índios/AL, durante a ausência do pároco, padre Joaquim dos Reis, que tinha ido a Roma visitar sua família e de onde nunca mais voltou.
No dia 09 de janeiro de 1921, Sua Exa. Revma., Dom Jonas Batinga, concedeu-lhe, definitivamente, o posto de Vigário da Freguesia de Nossa Senhora do Amparo de Palmeira dos Índios, o que foi recebido com grande alegria e entusiasmo pela população católica desta próspera cidade do Agreste Alagoano.
Padre Francisco Xavier de Macedo foi o vigésimo primeiro pároco e o terceiro vigário colado da freguesia de Nossa Senhora do Amparo. Chegou a Palmeira dos Índios no dia 12 de março de 1920 e faleceu no dia 29 de dezembro de 1963.
Permaneceu à frente do pastoreio palmeirense por quarenta e três anos, sendo, portanto, o pároco a ocupar o segundo lugar entre os que por mais tempo dirigiram a Igreja Católica da Princesa do Sertão Alagoano.
Após assumir a Freguesia, padre Francisco Xavier de Macedo procurou dinamizar o catolicismo local, imprimindo-lhe velocidade à altura da religiosidade e do progresso a que fazia jus a gente palmeirense.
Com campo literário, padre Macedo fundou, em 1921, o hebdomadário “O Índio”, que durou até 1925, e que por muitos anos foi o semanário que mais tempo durou em circulação em Palmeira dos Índios.
A intenção deste grande vigário foi a de oferecer aos intelectuais da Princesa do Sertão a oportunidade de divulgar seus trabalhos literários, bem como o de aperfeiçoar seus estilos, além de deixar registrado para a história o que aconteceu no município e região neste período. Neste jornal escreveram dentre outros: Luiz de Mello Motta, Orlando Duarte, Moreno Brandão, José Pinto de Barros, Graciliano Ramos de Oliveira e o próprio reverendo.
Em 1922, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil, ele publicou “O Álbum do Índio”, onde foram prestadas várias homenagens as principais cidades alagoanas, aos grandes palmeirenses e contou parte da história do município de Palmeira dos Índios. A edição deste álbum ficou a cargo do deputado Moreno Brandão.
Este hebdomadário foi fechado por causa de uma arbitrariedade praticada pelo então Adjunto de Promotor Público de Justiça, Dr. Olival, que se sentiu ofendido por causa um artigo que seria publicado no final de semana, o qual, segundo ele, citava o seu nome e por isso empastelou o jornal.
Se essa matéria existiu, ninguém sabe, pois não foi publicado na última edição deste semanário, quando o editor explica a razão do seu fechamento. Segundo padre Macedo, a medida foi tomada para não dividir a família católica, já que ele era uma “espinha na garganta dos políticos da época”.
O padre Macedo, como era mais conhecido, liderou, ao tempo da Liga Eleitoral Católica, a campanha, determinada pela Igreja Católica Brasileira, para eleger um candidato vinculado à Religião. Saiu-se vitorioso.
Ao constatar que o Templo reformado pelo padre José da Maia Mello, no Século XIX, já estava pequeno para abrigar o número de fiéis que participavam dos ofícios religiosos, revolveu proporcionar uma nova reforma.
Em setembro de 1924, com a presença do governador Costa Rego, padre Macedo lançou a pedra fundamental que dava início à terceira reforma por que passou a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo. Esta reforma seguiu o projeto elaborado por Dr. José Paulino de Albuquerque Lins.
No dia 19 de abril de 1930, foi iniciada a Sagração da Capela-Mor e do Altar-Mor. Já no dia 19 de abril de 1939, foi festejada pela comunidade católica de Palmeira dos Índios a conclusão da cumeeira de toda a nave deste Templo e, no dia 13 de fevereiro de 1941, aconteceu a bênção final desta obra.
Para acomodar condignamente os padres que o sucederiam, Padre Macedo reformou o imóvel que por muitos anos abrigou a Missão Indígena e o transformou na Casa Paroquial. Atualmente, ele serve como residência oficial do Bispo da Diocese de Palmeira dos Índios.
Padre Macedo construiu, ainda, o Salão Dom Bosco, cuja inauguração aconteceu no dia 27 de outubro de 1929 e está localizado na parte traseira da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo.
No ano de 1949, quando aconteceu o Jubileu de Ouro do Apostolado da Oração, Padre Macedo realizou, em Palmeira dos Índios, um Congresso Eucarístico, que contou com a presença de várias autoridades civis e eclesiásticas, como o Governador do Estado e o Arcebispo de Maceió e que contou com o total apoio da população.
Padre Macedo também reformou e construiu novas capelas nos povoados. Isto aconteceu na comunidade do Anum Novo, em Cacimbinhas, no Olho D’Água do Acioly, na Lagoa do Caldeirão e na Serra da Mandioca.
Ele tornou ainda mais ativas a Cruzada Eucarística, a Pia União da Filhas de Maria, as Zeladoras do Coração de Jesus, as Conferências Vicentinas e as filiadas da Congregação Mariana, ensinando-lhes como é importante o catolicismo e como fazer a união social.
Para formar novas lideranças e bons dirigentes, padre Macedo trouxe duas Congregações Religiosas. A primeira foi a Congregação das Filhas do Amor Divino, fundadora do Colégio Cristo Redentor e a segunda foi a do Sagrado Coração de Jesus, que fundou o Colégio Pio XII.
O primeiro Colégio era destinado aos alunos do sexo feminino e o segundo, do masculino. Essas entidades de ensino iriam preencher muito bem as lacunas existentes no município e preparar seus alunos para ingressar nas faculdades.
Padre Macedo dirigiu ainda, as reformas por que passou o Hospital de São Vicente de Paula, o primeiro do gênero em todo o sertão alagoano. Por todos esses méritos, as autoridades eclesiásticas reconhecendo o zelo pastoral deste competente vigário à frente da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo, promoveram-no a Cônego, depois a Consultor Diocesano e, posteriormente, a Monsenhor Camareiro do Papa Pio XII.
Quando já se aproximava o dia de sua última viagem, ele foi nomeado Vigário Foraneo e Monsenhor Protonatório Apostólico.
Outra intenção do Padre Macedo era a de tornar a cidade de Palmeira dos Índios a terceira Diocese de Alagoas. Motivando autoridades e o povo em geral, Monsenhor Macedo sensibilizou o Bispo da Província e o Núncio Apostólico, através de um bem fundamentado projeto elaborado pelo escritor e historiador Luiz B. Torres, onde demonstrava que a Paróquia de Nossa Senhora do Amparo estava à altura de ser Diocese. A vitória não tardou.
Dez anos depois, no dia 10 de fevereiro de 1962, foi que o Papa João XXIII aprovou esta reivindicação da gente palmeirense, através da Bula “Ad Perpetuam Rei Memoriam”. O Sacerdote paraibano Otávio Barbosa de Aguiar foi nomeado Bispo de Palmeira dos Índios no dia 04 de junho deste mesmo ano. Sua posse ocorreu no dia 19 de agosto de 1962, num dia de festa muito bem preparado pelos palmeirenses.
Enquanto isso, na reunião de 29 de fevereiro de 1959, o vereador José Rebelo Torres apresentou um projeto de Lei, que recebeu o Nº CM-04/59, o qual dava o nome de Praça Monsenhor Macedo ao largo existente diante da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo. Alguns não concordaram com este projeto, visto que o homenageado ainda estava vivo e não ficava bem colocar seu nome neste logradouro público.
Por ser um grande orador, este rábula voltou a insistir e conseguiu convencer seus pares e o projeto foi aprovado pela Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito Robson Mendes, demonstrando o brilhante trabalho que esse missionário vem fazendo em Palmeira dos Índios nos últimos 39 anos. Ele faleceu quatro anos mais tarde.
Apesar da idade já muita avançada, Monsenhor Macedo ainda teve forças para realizar o seu último grande feito. Convocou para uma reunião todos os motoristas do município, onde não importava o tipo de veículo que dirigia. Nela, ele disse que pretendia construir uma nova Igreja e que o orago deste Templo seria o Padroeiro dos Motoristas: São Cristóvão.
Esta Igreja foi construída no bairro Lagoa dos Caboclos e, quando ficou pronta, a Câmara Municipal aprovou um projeto alterando o nome do bairro para São Cristóvão e ele foi transformado na 2ª Paróquia de Palmeira dos Índios.
Nos fundos da Igreja de São Cristóvão, Monsenhor Macedo construiu uma casa paroquial e foi morar nesta residência, renunciando aquela que o abrigara por mais de 42 anos. Com esse gesto, o reverendo pároco seguiu à risca o conselho do Apóstolo Paulo: “Que ninguém busque os seus próprios interesses, mas os interesses dos outros”.
No dia 08 de dezembro de 1962, a população católica de Palmeira dos Índios rendeu mais uma homenagem a Monsenhor Macedo. Numa Missa Campal celebrada por cinquenta padres convidados, foi comemorada as Bodas de Ouro de Ordenação do velho pároco.
Terminada a Missa Campal, todos se dirigiram ao Cine-Palácio onde ocorreram novas homenagens. Quase todos os 50 sacerdotes convidados fizeram o uso da palavra parabenizando o aniversariante.
Atitude idêntica foi tomada por algumas autoridades presentes e por alguns dos seus mais fiéis amigos, dentre os quais o escritor e historiador Luiz B. Torres e o vereador e rábula José Rebelo Torres. Depois os convidados seguiram para o Aeroclube de Palmeira dos Índios, onde a comunidade ofereceu um farto almoço.
À tarde, a comunidade promoveu um belo desfile cívico, mostrando em carros alegóricos as principais passagens do velho pároco; No final deste dia, aconteceu outra homenagem, desta feita prestada pelo velho pároco: ele celebrou uma Missa para suas ovelhas, em agradecimento àqueles que o trataram com dignidade durante 43 anos.
Em 1963, já sem forças para trabalhar, Monsenhor Macedo começou a receber ajuda financeira dos amigos mais chegados. Dom Otávio Barbosa de Aguiar, Padre Odilon Amador dos Santos e Luiz B. Torres arrecadavam o dinheiro e doações em alimentos e os entregavam ao Monsenhor.
No dia 29 de dezembro de 1963, dia da Padroeira do município de Palmeira dos Índios, Monsenhor Macedo dá o seu último suspiro. Morreu sereno e com a certeza de ter cumprido a sua missão.
A Princesa do Sertão parou nesse dia e no seguinte, quando foi sepultado no Cemitério São Gonçalo. Foi o maior enterro já visto na cidade.
Deixou seu único livro: Meu Exame de Consciência
(Biografia- Serviços Gráficos de Alagoas. Sergasa- Maceió-AL- 2 edições- 1962) além de artigos no jornal O Índio- 1923).
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Lápide do padre Macedo, que está sepultado dentro da catedral diocesana. |
A luz elétrica é algo essencial no cotidiano das pessoas, e devido ao aumento nas tarifas, muitas famílias passam por dificuldade na hora de pagar a conta. Embora existam muitas formas de economizar, é impossível cortar este gasto. Então, como fazer pra pagar ainda menos?
Em pesquisa feita pelo IpeC em 2021, mostrou que muitas famílias deixam de pagar a luz para dar prioridade à alimentação. Os dados mostraram que 22% dos brasileiros ficaram expostos ao corte de luz ao não pagar a conta e dar preferência aos alimentos básicos.
Para famílias que passam por vulnerabilidade social, arcar com esse curso não é uma tarefa fácil, mas há uma chance de melhorar a situação e reduzir um pouco mais o valor com um desconto na tarifa oferecido pelo governo.
Trata-se da Tarifa Social de Energia Elétrica, que oferece descontos de até 65% nas contas de luz dos beneficiários. Para participar, a família deve estar enquadrada como baixa renda e, após uma análise, é decidido o percentual de desconto que ela terá.
O programa foi criado em 2010, por meio da Lei nº 12.212/2010, e hoje em dia cerca de 23 milhões residências são beneficiadas com ele.
Para ter o desconto, o gasto da família deve ser de, no máximo, 200 kWh, e é a partir desse gasto que o cálculo do percentual descontado é feito. Além disso, outras questões são levadas em conta na hora de incluir as famílias no programa.
Um dos principais requisitos para receber o benefício é estar inscrito no Cadastro Único ou ser beneficiário do Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS). Ou seja, idosos de baixa renda com mais de 65 anos, famílias com renda per capita de até R$ 606 e famílias com portadores de deficiência com renda mensal de até três salários mínimos.
Famílias quilombolas e indígenas que tenham gastos de até 50 kWh mensais podem ter um desconto integral na tarifa. Já aquelas que contam com um consumo de até 30 kWh mensais conseguem o desconto máximo do valor, de 65%.
Para entrar no programa Tarifa Social de Energia Elétrica não é preciso fazer nenhuma solicitação, basta ser inscrito no BPC ou no Cadastro Único. Assim, os órgãos do governo conseguem fazer uma análise e incluir as famílias que estejam dentro dos requisitos.
É importante lembrar que, para ter o desconto na tarifa, a conta de luz precisa estar no nome de algum membro da família, ou então pode acontecer algum impedimento. É importante também manter o endereço de cadastro atualizado, para não perder o direito ao programa, em caso de mudança.
Fonte: capitalist
De cima da Pedra do Navio, atrativo turístico do município de Pão de Açúcar, você tem essa vista panorâmica sensacional. Valeu todo esforço para chegar neste local. |
De caçador para biólogo. A história do Pedro Telha, que recentemente esteve participando do Globo Repórter, é um profundo conhecedor da caatinga, sua fauna e flora. |
Ja ouviram falar na flor-de-coral? Cientificamente, chama-se de Phygelius capensis, é uma espécie de planta da família Scrophulariaceae, nativa da África do Sul. |
Quanto mais avançávamos dentro da caatinga, entre sol e sombra, fomos tendo uma vista privilegiada de uma cordilheira que esconde vários tipos de aves e animais que estão em extinção. |
A trilha da Pedra do Navio é desafiadora, mas somos compensados por tanta beleza natural. Rochas cobertas por liquens, vegetações que são lugares úmidos e rochosos. |
Finalizamos o dia na final de mini-campo entre o Bacanas FC X Lagoa do Pau ferro! Parabenizamos a organização do evento, ao mesmo tempo que repudiamos as declarações do ex-prefeito em relação a oposição!
Reafirmamos nosso compromisso de cobrar dentro da legalidade e não queremos de maneira alguma instigar a desavença entre lados opostos.
Ratifico nossa retirada não por intimidação, entretanto por vergonha pelos nossos amigos do sítio Lagoa Grande, Serra Verde, Capiaçu, Lagoa da Pedra, Jueira, Lajeiros do Cabral e outros de presenciar um discurso agressivo e destemperado sem nenhum propósito para aquela localidade.
Temos uma singela aproximação com um dos times da final e nos sentimos na obrigação de parabenizá-los; existe uma dificuldade por parte do governo de admitir que somos uma oposição que aparece e constrói soluções para nosso município.
Tal como em 2020 parte para agressões sem intuito nenhum; candidato a deputado estadual; a população bonconselhense sabe do seu legado, em relação a suas palavras cabem perfeitamente às quais se referem!
Tenha certeza de uma coisa, em algum evento nosso serás tratado com respeito, porém com a verdade imputada aos fatos do seu governo.
Obrigado pela receptividade aos grandes amigos que tenho na Lagoa Grande, Serra Verde, Lajeiros do Cabral, Capiaçu, Joeira e Angico. Nossa verdade prevalece!
Texto: Edézio Ferreira
Nota do Blog
A nossa solidariedade ao amigo doutor Edézio Ferreira, homem de bem, camarada respeitador e respeitado, e também aos vereadores Gilmar Rodrigues e Neto Ferreira, pelas agressões sofridas por quem deixou Bom Conselho esburacada em todos os sentidos.
O grupo Avança Bom Conselho a cada tem mostrado união, capacidade de discutir o que é melhor para Bom Conselho e acima de tudo, força para enfrentar os que se acham "donos da terra de Papacaça". Continuem firmes. Não esmoreçam. Aos poucos o povo está acordando e oxalá que daqui a mais dois anos tudo comece a melhorar.
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O preço da gasolina comum em Alagoas pode cair para R$ 4,70 após a nova redução anunciada pela Petrobras e que começa a valer nesta sexta-feira (2).
A estatal informou que o preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro. A mudança, segundo a companhia, representa uma redução de R$ 0,25 por litro.
Dados da plataforma Litrômetro, desenvolvida pela Agência Tatu, mostra que até ontem (1) tinha posto que já cobrava R$ 4,95 pelo litro. Com isso, caso a redução seja repassada na integralidade, o preço ao consumidor final pode chegar a até R$ 4,70.
De acordo com a Petrobras, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, “a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba”.
Segundo a estatal, a redução “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus valores com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.
O valor médio por litro passou de R$ 7,41 para R$ 5,54, conforme foi aferido até a última sexta-feira (20). A redução se dá após a sanção da lei que tornou os combustíveis itens essenciais e baixou a tributação do ICMS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, de 29% para 19%, no caso de Alagoas. Desse percentual, 2% são cobrados pelo governo do Estado para o Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza (Fecoep).
A Lei Complementar 194, de 2022, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), limita a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. O texto limita a cobrança do ICMS sobre produtos e serviços essenciais à alíquota mínima de cada estado, que varia entre 17% e 18%.
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Parabéns ao jornalista Luiz Clério Duarte pelo seu editorial. |
2. Será que o povo de Bom Conselho ainda não aprenderá a votar no próximo dia 02 de outubro?
3. Será que os eleitores de Bom Conselho vão continuar apoiando e votando nos ilusionistas da prefeitura?
4. Será que o povo não pensa em querer o melhor para a cidade?
5. Será que os professores e a população em geral não sabem o valor do voto?
6. Será que vão continuar deixando ser oprimidos por pessoas que são apenas apostadores reais ($$$$$$$), tendo a prefeitura como meio de vida?
7. Será que os eleitores/povo não enxergam o quanto Bom Conselho vem sendo maltratada?
8. Não veem como a cidade está abandonada e sem administração?
9. Será que ninguém anda pela cidade para ver a buraqueira tomando no "cento", ruas sem iluminação, energia sendo cortada, lixo tomando de conta, trânsito desorganizado, ex-prefeito com contas rejeitadas (dando uma de bom samaritano lá fora) e um assistencialismo de "quinta categoria" e meia-dúzia comendo caviar e dando migalhas ao povo pobre?
10. Será que ninguém enxerga isso?
Completo: Ou os bonconselhenses aprendem a votar em outubro deste ano ou Bom Conselho voltará a ser uma sesmaria de apenas uma família.
Pense nisto!