22 de agosto de 2021

Notícia de usina nuclear em Itacuruba é novo golpe em população marcada pela depressão

 



Itacuruba costumava ser uma profusão de ilhas fluviais espalhadas em uma das áreas mais férteis do Sertão, bem onde o Rio Pajeú “vai despejar no São Francisco”, como na canção de Luiz Gonzaga. No solo lavado pelos rios, durante séculos, plantou-se e colheu-se de tudo.

— Eu achava lindo, quando o dia amanhecia, ouvir o pessoal cantando, e as pancadas dos remos nas canoas, levadas pelo vento, diz o agricultor Edson João, de 59 anos, acrescentando a estas memórias mais um pouco da rotina sertaneja. — E tinha a fumaça do povo cozinhando subindo das casas. Em todo lugar que você chegava, era recebido com um baião de dois ou um peixe assado.

Suicídios acima da média

Foi-se esse tempo. Em 2007, um levantamento do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) alertava que 63% dos moradores sofriam de depressão, e que o número de suicídios chegava a ser seis vezes maior que a média nacional. Itacuruba entristecia e minguava a olhos vistos. De 15 mil habitantes em 1988, viu a população cair até os atuais 5 mil moradores. No mesmo período, a população brasileira cresceu quase 50%.

O pano de fundo dessa melancolia coletiva foi o reassentamento da população, ainda em 1988, para dar lugar a uma barragem da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), que inundou as ruas, casas e ilhas. A nova Itacuruba precisou ser erguida do zero, a 10 km do São Francisco e a 11 km da BR mais próxima, em solo seco e pedregoso. Desde então, costumou-se dizer que ninguém passa por Itacuruba, é preciso querer ir lá.

— São pessoas que viram desaparecer toda a sua subsistência relacionada ao rio, perderam suas raízes e foram morar no que se tornou uma pequena cidade administrativa, explica o antropólogo Parry Scott, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), observando que hoje a maioria ali vive de cargos na prefeitura e de pensões governamentais.

Isolada, mesmo com os reassentados tendo recebido até o início dos anos 2000 indenizações pelo deslocamento e um auxílio mensal, Itacuruba não vingou mais. Daí, parte da tristeza que a acomete. Durante o período, não surgiu uma atividade econômica que substituísse a agricultura em terras de baixio. Hoje, de acordo com dados do IBGE, a taxa de ocupação em Itacuruba é de apenas 15%. Dos 185 municípios pernambucanos, o local tem o sexto pior PIB.

Solo pobre

Até a chegada da barragem, trabalho e lazer eram garantidos pelo grande “Chico”. Desde então, são inúmeras as histórias de gente que desistiu da luta. Edson João, que nos conta a saga da cidade, perdeu um primo que tentou comércio e não deu certo; tentou agricultura, e nada. Um dia ele foi dormir na roça e, no outro, apareceu enforcado na árvore.

— O solo é pobre, não é mais aquela terra macia, diz, desanimado. — Hoje, em Itacuruba, você só vê aquele povo sentado em bancos da praça sem nada para fazer, vivendo do Bolsa Família e do INSS.

Quis o destino que um novo megaprojeto do setor elétrico ronde a região. Ainda em 2011, a Eletronuclear — subsidiária da Eletrobras — identificou ali o sítio ideal para construir o que pode ser a maior central de energia nuclear do Brasil. O plano, que acabou engavetado após o desastre nuclear de Fukushima, voltou a ser debatido no governo de Jair Bolsonaro. Com potência de 6,6 gigawatts (GW), a central planejada teria mais do que o triplo das usinas de Angra 1 e 2 somadas. Em junho, o procurador-geral da República, Augusto Aras, ajuizou uma série de ações no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando legislações estaduais que proíbem ou restringem a produção de energia nuclear, incluindo a de Pernambuco. O STF já tem jurisprudência favorável à União em Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Além disso, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em março, determinou a retomada os estudos sobre o assunto. O próprio ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tem reiterado que a energia nuclear é uma das prioridades de sua gestão. Antes de assumir, Albuquerque foi diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha.

Entre os atributos que elegeram Itacuruba estão sua baixa densidade populacional e as águas do São Francisco, necessárias para resfriar os seis reatores. O estudo da Eletronuclear previa investimento de R$ 60 bilhões em oito anos para a construção das seis usinas, valor superior ao da hidrelétrica de Belo Monte.

Entusiastas da ideia, como políticos locais, prometem que o empreendimento vai levar progresso à região.

— Vai movimentar toda a cadeia produtiva, vai ter aeroporto, heliporto, rodoviária, hotéis e supermercados em uma cidade definhante— defende o deputado estadual Alberto Feitosa (PSC).

Mas os moradores acreditam que as benesses só duram até o fim das obras.

— É melhor ela (a usina) ficar por lá mesmo e deixar nós aqui em paz — afirma Jackson Leite, aposentado, que teme que forasteiros tragam violência.

A Igreja Católica é contra. Coordenador das pastorais sociais da Diocese de Floresta, que contempla 12 municípios do sertão pernambucano, o padre Luciano Aguiar afirma que falta diálogo sobre “obras faraônicas no sertão”.

— Todas vêm de cima para baixo. Nem a Chesf, nem a Eletronuclear consultaram a população de Itacuruba. Eles trabalham no silêncio.

Desta vez, o agricultor Washington Manoel, de 65 anos, espera ao menos ter chance de negociar os termos da desocupação:

— O que tivermos de direito não vamos abrir mão.

Os índios Tuxá, uma das comunidades indígenas da região — além das duas quilombolas — relatam ver drones sobrevoando as aldeias. A cacique Evani, de 44 anos, conta ter sido perseguida por carros com placa do Recife perto da comunidade, onde se chega apenas por uma estrada de terra. Os episódios foram reportados à Funai, e policiais federais estiveram no local. O processo de resfriamento dos reatores ameaça as águas do “Chico”, que podem sofrer aquecimento como aconteceu em Angra dos Reis.

— Nós somos a pedra no sapato da usina, afirma Evani, à frente de 22 famílias. — As nossas feridas da barragem ainda nem cicatrizaram e agora vem à usina. Se a temperatura aumentar só um pouco, não vai ter mais peixe, não vai ter mais caça. O rio é a vida da gente.

Chefe do escritório da Eletronuclear no Recife quando o projeto foi elaborado, o engenheiro Carlos Mariz, hoje presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), garante que as estruturas do sistema de refrigeração não retornarão água quente para o rio. Mas admite que cada um dos seis reatores vai demandar 2,5 m³ de água doce por segundo, o que pode reduzir os níveis do São Francisco.

Em nota, o Ministério de Minas e Energia (MME) afirma que não há ainda previsão para a instalação de usinas nucleares em Itacuruba ou em outras regiões. No entanto, o Plano Nacional de Energia prevê que, até 2050, a energia nuclear poderá responder por até 10 GW da matriz elétrica brasileira, o que significa quintuplicar a produção atual.

Via PE Notícias

Epicentro da variante Delta, Rio tem dia de sol com praias lotadas


Rio de Janeiro – Mesmo com aumento de casos de Covid e sendo classificada como o epicentro da variante Delta no Brasil, a cidade do Rio de Janeiro teve um dia de sol com praias lotadas neste sábado (21/8).

A temperatura média de 26ºC nesta tarde foi suficiente para atrair os banhistas às principais praias da zona sul carioca, como Ipanema e São Conrado.

Na última sexta-feira (20/8), o prefeito Eduardo Paes disse que o Rio de Janeiro bateu recorde de casos de Covid-19 em 2021 com a variante Delta. Por isso, prorrogou algumas medidas restritivas na cidade até 30 de agosto.

20 de agosto de 2021

Edson Lima retorna a banda Limão com Mel

Edson Lima e a banda salgueirense Limão com Mel, separados amigavelmente desde o início dos anos 2000, retomaram a parceria que fez muito sucesso nos anos 90. O grupo de forró romântico anunciou o retorno do cantor em publicação nas redes sociais.

Nas redes sociais do cantor Edson Lima, ele aparece em uma foto ao lado de Ailton Souza, proprietário da banda.

Alô coraçãoooo. Na manhã desta quinta-feira (19), comunico a todos que estou de volta à @limaocommel com o coração tomado de alegria. Juntos continuaremos a construir uma linda história no forró, ao lado dos maiores escritório do entretenimento do Nordeste. 

Todos os detalhes desta nova conjuntura da Limão com Mel, serão divulgados em coletiva, no dia 02 de setembro. Obrigado Limão e a todos os fãs!!!” – escreveu o cantor em suas redes sociais.


Wolney Queiroz chama Fernando Rodolfo de mentiroso e forasteiro



Em entrevista ao programa Mesa Redonda, na Rádio Cultura do Nordeste, o deputado federal Wolney Queiroz (PDT) afirmou ser o parlamentar que mais destinou emendas para Caruaru. O comunicador César Lucena, então, lembrou que o deputado Fernando Rodolfo (PL) disse ter, em um ano de mandato, batido todos os parlamentares representantes da Capital do Agreste neste quesito, o que revoltou o pedetista.

Isso é mentira e conversa pra boi dormir. Primeiro que Fernando Rodolfo é de Garanhuns, não é daqui. É um forasteiro que tá se apropriando do voto de Caruaru. Não tem nada que se assemelhe, que chegue perto dos recursos que eu boto em Caruaru“, garantiu Wolney.

FONTE: blogcenario



INCREVA-SE NO NOSSO CANAL NO YOUTUBE E SAIBA ONDE FICA A NASCENTE DO RIO TRAIPU

Você sabe onde fica a nascente do rio Traipu? Nós sabemos, sim. Após um trabalho de pesquisa, encontramos a nascente-mor que é abastecida por outras. 


Após buscas e estudos sobre a localização do rio Nascente, cadastramos no Google a exata localização da nascente do rio Traipu, afluente do rio São Francisco. Da nascente a foz são mais de 120 km de percurso do rio, que na metade do trecho, se encontra com o rio Salgado e juntos seguem destino a cidade de Traipu, baixo São Francisco de Alagoas.


Para você saber mais sobre o rio Traipu (da nascente a foz), inscreva-se no nosso canal no Youbtube.
A nascente do rio Traipu fica na região oeste de Bom Conselho

19 de agosto de 2021

Renda é insuficiente para 7 em cada 10 famílias chegarem ao fim do mês



Os rendimentos recebidos por 72% das famílias brasileiras são insuficientes para arcar com as despesas mensais, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (18), pela POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Conforme o estudo referente aos anos de 2018 e 2019, 14,1% vivem em famílias que relataram muita dificuldade para sobreviver com a renda recebida e 58,3% e disseram ter dificuldade. Por outro lado, 26,5% atravessam o mês com facilidade e somente 1,1% tem muita facilidade. 

De acordo com o IBGE, a insuficiência mencionada envolve o poder de arcar com bens essenciais para a sobrevivência, tais com alimentação e habitação, ou para cesta de itens não essenciais mais desejados, como itens de lazer. 

Segundo a pesquisa, os 40% com menores rendimentos mensais relataram mais insatisfação com a renda do que os 10% com maiores ganhos. "Para o grupo de menor rendimento da distribuição, o baixo grau de satisfação com a renda familiar pode indicar que há necessidades básicas insatisfeitas, como alimentação e habitação adequada", avalia a POF.


Individualismo ou solidariedade (por Evaldo D' Assumpção)

 


O individualismo (Houaiss: atitude de quem vive exclusivamente para si, demonstra pouca ou nenhuma solidariedade) é uma condição que vem merecendo estudos e conceituações desde a Idade Média, quando o humano passou a ser visto como parte não destacável do conjunto social.

Santo Agostinho (430 dC), Averróis (1198), Rousseau (1778), Sartre (1980) e tantos outros pensadores debruçaram sobre esse tema, abordando-o sob óticas diversas.

Portanto, não vou retornar às considerações filosóficas sobre o tema, mas somente fazer algumas reflexões atuais sobre o mesmo, especialmente em confronto com seu oposto, que é a solidariedade.

Já mergulhado no século XXI, o humano se vê, cada vez mais, impregnado de comportamentos individualistas. Alegando medo da violência urbana, ou simplesmente sob o disfarce sedutor das redes sociais que simulam uma enorme integração das pessoas, elas estão, cada vez mais, distantes umas das outras.

Mesmo bem próximo posicionados fisicamente, conversam entre si através de aparelhos eletrônicos, que lhes proporcionam certas comodidades. Entre elas, a possibilidade de esconder o rosto e suas mímicas tão reveladoras dos verdadeiros sentimentos para com o outro, assim como a oportunidade de cortar as conexões quando isso lhes interessar, encerrando a comunicação sem precisar dizer adeus, sequer se justificar.

Afinal, o “sistema”, que sempre é responsabilizado pelos problemas eletrônicos, torna-se o único responsável pela oportuna desconexão, diante de alguma discussão de temática desagradável.

Criado e educado num ambiente de total solidariedade, desde a minha juventude sempre procurei ajudar às pessoas, especialmente idosos, senhoras e necessitados de cuidados especiais.

E o fazia, como ainda o faço, com a maior naturalidade, gratuidade e satisfação.  Talvez por isso incomoda-me ver jovens sentados em poltronas reservadas às categorias especiais, fazendo-se observador da paisagem ou sonolento passageiro, para não enxergar o idoso, a grávida, o deficiente, aos quais é destinado o banco em que estão aboletados sem qualquer pudor.

Tal situação se repete nas filas dos bancos, em locais de atendimento ao público e em tantos outros lugares, sem que robustos, saudáveis e jovens cidadãos sejam capazes de se deslocar de onde estão indevidamente, para ceder o lugar para quem ele está reservado.

Em todas essas situações, predomina o individualismo, maior inimigo da solidariedade, levando as pessoas a se imaginarem como únicas no mundo, portanto sem qualquer motivo ou obrigação de contemplar, amparar e se compadecer do próximo que está ao seu lado. Não é sem razão que o Individualismo e a solidão andam juntos, constituindo causa bastante frequente de suicídios.

Em locais onde grupos maiores devem passar para atingir algum lugar, novamente os mais fragilizados são relegados às últimas posições, pois só depois que a turbamulta, semisselvagem, já estiver aboletada nos lugares disputados pela força física, terão alguma oportunidade para usufruir de alguma condição de segurança e conforto que porventura permaneceu vacante.

 

Mas existem outras tão ou mais graves manifestações da rudeza individualista. Refiro-me à prestação de serviços, desde o atendimento em instituições públicas e privadas, como nas áreas que podemos chamar de técnicas.

Na primeira, é revoltante assistir pessoas cuja função é essencialmente a de atender aos que buscam informações ou assistência para alguma demanda, ignorarem totalmente quem se aproxima daquele balcão ou guichê.

Seja por desinteresse individualista, seja porque o(a) atendente está em animado bate-papo com amigos, aproveitando a inexistência de controle de suas atividades. Coisa bastante comum em consultórios médicos, em postos de saúde, serviços de segurança, e mesmo em diferentes empresas.

Revoltante também são os prestadores de serviço, que com seu individualismo desprezam àqueles que, em última análise são os que lhes proporcionam salários e sustento.

Tomo, como exemplo, recente viajem que fizemos, na qual duas malas que levávamos, tiveram suas alças totalmente arrebentadas no percurso do hotel ao desembarque no aeroporto, exigindo substituição completa do sistema.

Observando como alguns funcionários do hotel, bem como os encarregados de receber e colocar as malas nas esteiras do aeroporto, tratavam as bagagens, compreende-se porque tantos estragos ocorrem nas mesmas.

Sei que este é um trabalho pesado, contudo se aquelas pessoas tivessem mais solidariedade, certamente não agrediriam esses objetos, pois saberiam que eles transportam bens e sonhos de viajantes, além de ser propriedade de terceiros, que pagam caro para ter um serviço seguro.

E se quisermos ir mais longe, também são os que indiretamente pagam os salários dos que depredam seus pertences.

E para não nos estendermos em demasia, lembramos que é no trânsito, das grandes e pequenas cidades, onde o individualismo se faz mais agudo. Cada pessoa dirige, estaciona e utiliza seus veículos, como se estivesse sozinho na cidade.

Pouquíssimos são capazes de, ao estacionar seus veículos, terem o cuidado de verificar se não estão bloqueando duas vagas, pois apenas se preocupam em deixar para si amplo espaço de manobra. Os demais, que se danem....

Se pretendemos viver em ambientes mais saudáveis, mais tranquilos e seguros, certamente precisamos substituir o individualismo pela solidariedade.


*Evaldo D' Assumpção é médico e escritor

Achillea nobilis é uma das planta nativas da Europa que tem na serra Grande de Bom Conselho

 

No cume da serra Grande, oeste de Bom Conselho,  numa altitude de 860 metros, encontrei essa planta nativa da Europa. Na imagem acima vemos ao fundo o Vale do Salgadinho.

Traduzido do inglês-Achillea nobilis, o nobre yarrow, é uma planta com flores da família dos girassóis. É nativa da Eurásia, difundida na maior parte da Europa e também presente na Turquia, no Cáucaso e na Ásia Central.

Essa e outras plantas nativas que encontramos entre as serras Grande e Baêta, surgiram a partir da formação do Planalto da Borborema a cerca de 65 milhões de anos. É bom lembrar que o município de Bom Conselho está inserido na chapada Pernambucana ou Planalto da Borborema.
Cruzeiro da Serra Grande, oeste de Bom Conselho/PE

Irmãs de 19 e 23 anos morrem em acidente entre motocicleta e caminhão em Senador Rui Palmeira, AL


Duas irmãs, de 19 e 23 anos, morreram em um acidente entre a motocicleta em que elas estavam e um caminhão de grande porte na AL-220, na entrada do município de Senador Rui Palmeira, Sertão alagoano, nesta quarta-feira (18). 

Um vídeo cedido pelo policial militar Aranildo Eliziário mostra o local do acidente. Testemunhas contaram que as irmãs trabalhavam na loja de conveniência de um posto de combustíveis e moravam em Senador Rui Palmeira.

A mais

Uma manobra errada provocou o acidente.
nova, Tatyelle Barros dos Anjos, pilotava a moto e morreu no local do acidente. A garupa, Tatiane Barros dos Anjos, chegou a ser socorrida, mas faleceu no Hospital Clodolfo Rodrigues. As mortes foram confirmados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Testemunhas contaram que as irmãs trabalhavam na loja de conveniência de um posto de combustíveis e moravam em Senador Rui Palmeira.


Segundo o Batalhão de Polícia Rodoviário (BPRv), as jovens seguiam de moto de Olho D'água do Casado para São José da Tapera, quando a que pilotava fez uma conversão à esquerda no trevo de acesso a Senador Rui Palmeira e elas acabaram sendo atingidas na lateral por um caminhão de grande porte, que estava ajudando a puxar outro veículo pela estrada.

Agentes da Polícia Civil estiveram na região do acidente e levaram o motorista da carreta para o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) do município.

Vale do Salgadinho e a cordilheira da Serra Grande

Atualização do CadÚnico será necessária para receber Auxílio Brasil

 


Com a previsão de atender até 16 milhões de famílias a partir de novembro, o Auxílio Brasil, programa que pretende substituir o Bolsa Família, exigirá inscrição ou atualização no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) para os trabalhadores informais de baixa renda. Segundo a Medida Provisória 1.061/2021, esse é um dos critérios para ter direito ao benefício.


Além dos dados atualizados no CadÚnico, a família deve ter renda mensal de meio salário mínimo por pessoa (R$ 550, atualmente) e renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3,3 mil, em valores atuais). A exigência não vale para quem recebe o Bolsa Família. Nesse caso, a migração para o novo programa será automática, segundo o Ministério da Cidadania.

Os valores das parcelas não foram definidos e só serão informados em meados de outubro. Isso porque parte dos recursos para o Auxílio Brasil dependerão da aprovação de um fundo que consta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.
Como verificar o cadastro

A melhor maneira de saber se a família está cadastrada e se precisa atualizar as informações é por meio do aplicativo Meu CadÚnico. A ferramenta informa se o cadastro está desatualizado ou em processo de averiguação e permite a impressão de comprovantes.
Obra de arte do artesão Remi da Bananeira

18 de agosto de 2021

Pernambuco confirma circulação da variante Delta



O Governo de Pernambuco confirmou, em coletiva de imprensa online nesta quarta-feira (18.08), que as investigações epidemiológicas realizadas pelos municípios, com apoio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), indicam que a variante Delta já circula no território.

 Na quinta-feira (12.08), sequenciamento genético feito pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) revelou duas amostras com a cepa originária da Índia: dois homens, de 24 e 49 anos, residentes em Abreu e Lima e Olinda, respectivamente.

Até o momento, não foi encontrado vínculo epidemiológico dos pacientes positivos, indicando a probabilidade de circulação da variante Delta no Estado – quando não é possível rastrear a origem da infecção, comprovando que o vírus circula entre as pessoas, independente de terem viajado ou não para locais onde há registro de casos.


PEDRA MONTADA DA CIDADE DA PEDRA

Atrativo Turístico localizado as margens da rodovia federal BR-424, próximo a cidade da Pedra, agreste meridional de Pernambuco.


Câmara aprova reforma eleitoral em 2º turno e autoriza volta das coligações



A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (17), em segundo turno, a PEC da reforma eleitoral (Proposta de Emenda à Constituição 125/11), que prevê a volta da coligação partidária nas eleições proporcionais (deputados e vereadores) a partir de 2022, entre outros pontos. A matéria será enviada ao Senado.

Para que a medida entre em vigor, a PEC precisa virar emenda constitucional antes do começo de outubro (um ano antes do pleito). Atualmente, a Emenda Constitucional 97, de 2017, proíbe as coligações, que não puderam ser usadas nas eleições municipais de 2020.

Mulheres e negros
O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Renata Abreu (Pode-SP). Entre outras medidas, o texto prevê a contagem em dobro dos votos dados a candidatas e a negros para a Câmara dos Deputados, nas eleições de 2022 a 2030, para fins de distribuição entre os partidos políticos dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (Fundo Eleitoral).

Entretanto, essa contagem em dobro será aplicada apenas uma vez, ou seja, os votos para uma candidata negra, por exemplo, não poderão ser contados em dobro duas vezes.

Um dos critérios para a distribuição dos recursos desses fundos é exatamente o número de votos obtidos, assim a ideia é estimular candidaturas desses grupos.

Cláusula de desempenho
Nas votações desta terça-feira, os deputados retiraram do texto mudanças na cláusula de desempenho, que define quais partidos podem ter acesso a recursos do Fundo Partidário, do Fundo de Financiamento de Campanhas e do tempo de rádio e TV de propaganda eleitoral.

A mudança pretendia garantir o acesso aos partidos que tivessem ao menos cinco senadores. Atualmente, esse acesso é permitido para legendas que tenham atingido um mínimo de deputados federais ou uma percentagem mínima de votos para a Câmara dos Deputados distribuídos em 1/3 dos estados.

Fidelidade partidária
Sobre a fidelidade partidária, o texto aprovado prevê a perda do mandato dos deputados (federais, estaduais ou distritais) e vereadores que se desfiliarem da legenda, exceto quando o partido concordar ou em hipóteses de justa causa estipuladas em lei.

Em nenhum dos casos a mudança de partido será contada para fins de distribuição de recursos do Fundo Partidário, do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e de acesso gratuito ao rádio e à televisão.

Atualmente, a Lei 9.096/95 considera como justa causa o desligamento feito por mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; grave discriminação política pessoal; e durante o período de 30 dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição (seis meses antes do pleito).

Nas votações do segundo turno, o Plenário retirou trecho de dispositivo sobre a fidelidade partidária que fazia referência ao sistema majoritário nas eleições para cargos legislativos. Como o “distritão” foi excluído no primeiro turno, o trecho perdeu o sentido. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)