26 de junho de 2021

Belo Monte/AL: Rio Ipanema e serra das Porteiras, o que ambos tem em comum

Você já ouviu falar na serra das Porteiras? Mas você já a escalou? Mas você já imaginou conhecer sua origem? Por um acidente geológico há milhões de anos ela foi cortada ao meio pelo rio Ipanema.

O rio Ipanema quando se aproxima da foz, entre as comunidades rurais da Tapera e Poço do Marco, forma-se num grande cânion, com uma formação rochosa granítica em desgaste devido ao intemperismo.

O rio Ipanema por sua vez vai mostrando sua beleza e o seu poderio, cortando grotas e grotões, tornando-se em um dos maiores afluentes do rio São Francisco, devido a quantidade de riachos que o abastece no período chuvoso.

Essa parte do rio Ipanema nunca seca mesmo sabendo que o rio é temporário, pois dentro dele tem um poço muito profundo que acumula tanta água que não da para secar entre uma trovoada ou outra.

Com a equipe da secretaria de cultura da prefeitura de Belo Monte, estivemos fazendo um levantamento dessa região para futuras rotas turísticas por essa região.

Entre os povoados Tapera e Poço do Marco, há uma estrada de terra que interliga as referidas comunidades e que precisa ser recuperada pelo poder público local para que seja trafegável. No momento essa estrada que tem apenas 02 km de extensão, só passa a pé, de jumento ou cavalo e com muita dificuldade, de moto.

O poço Grande que está dentro do leito do rio Ipanema, deu origem ao nome da comunidade do Poço do Marco, que segundo moradores mais antigos, um rapaz por nome de Marcos, membro da primeira família daquelas terras margeadas pelo rio, morreu afogado no poço já mencionado e por isso a comunidade ganhou esse nome.


Impressiona a grande quantidade de rochas graníticas espalhadas próximo aos cânions do Ipanema, como se um dos lados da serra das Porteiras fosse desmoronando no período de chuvas torrenciais, provocando uma erosão.

Esse lado da serra das Porteiras tem uma elevação acima dos metros, onde é visível todo seu desgaste químico e físico.

A erosão tem acumulado rochas no solo que mais parece um tapete de rochas graníticas. 

O que antes era mata, tornou-se em pastagem para o gado. Quando não há reflorestamento o solo torna-se frágil e sem produtividade. Por fim, mesmo essa região estando a esmo, tem uma beleza natural indescritível.

Apoios Culturais


24 de junho de 2021

Deseja ter uma reeducação alimentar? Fale com a nutricionista Mirelly Lima

A doutora Mirelly Lima, atende em Batalha, na Clínica Climed. Fechou parceria para novos atendimentos em Olho d' Água das Flores na Clínica Unidente Clínica e ontem na academia profittry, em Traipu, além de coordenar os 03 PSFs do município de Belo Monte.
Para mais informações, ligue: (82) 9 8142-5267

Relação dos párocos e vigários de Belo Monte, antes da paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho

 

Foi nessa casa que morou por muitos o escritor,
historiador e padre Reginaldo Soares de Melo

A posse do vigário paroquial Reginaldo Soares de Melo

A posse foi simples. Tudo aconteceu no dia 15 de dezembro de 1982. Não houve ato formal canônico-litúrgico, apenas posse jurídica de fato. Entretanto, oficialmente só foi dado conhecimento ao povo, na véspera e no dia de Natal, mas só na sede, como nas capelas.

Padre Reginaldo Soares de Melo

Registro fotográfico: Cláudio André O Poeta

Relação dos párocos e vigários de Belo Monte

Anterior a criação da paróquia, o padre Antônio, Athanázio Soares de Mello, foi capelão, não se sabendo por quanto tempo, nem desde quando...

1)   Padre Antônio Soares de Mello

(01.07.1887 a 14.08.1896) – 09 anos, 01 mês, 13 dias

2)   Padre Antônio José Soares de Mendonça

    (14.08.1896 a 28.07.1899) – 02 anos, 11 meses, 14 dias

3)   Padre João Machado de Mello

(18.08.1899 a 03.02.1901) – 01 ano, 05 meses, 15 dias

4)   Padre Antônio Soares de Mello

(06.11.1901 a 01.02.1903) – 11 anos, 02 meses, 25 dias

5)   Padre Carlos Falcane

(05.02.1913 a 11.09.1916) – 03 anos, 07 meses, 06 dias

6) Padre Fenelon Martins Brandão

(01.11.1916 a 13.02.1933) – 16 anos, 03 meses, 12 dias

7) Padre Epitácio Rodrigues

(14.02.1933 a 04.02.1935) – 01 ano, 11 meses, 20 dias

8) Padre Jasson Alves Santos

(04.03.1935 a 03.04.1947) – 12 anos, 01 mês, 29 dias

9) Padre Leão Knipers s.c.j

(04.04. 1947 a 04.03.1949) - 01 ano, 11 meses

10. Padre José Francisco Santana

(06.05.1949 a 21.11.1950) – 01 ano, 06 meses, 15 dias

11. Padre Américo Henrique Santos

(01.01.1951 a 07.09.1957) – 06 anos, 08 meses, 06 dias

12. Padre Francisco de Assis Silva

(02.10.1956 a 12.02.57) – 06 anos, 02 meses, 10 dias

13. Padre José Gonçalves Neto

(08.03.1959 a 06.10.1962) – 03 anos, 06 meses, 02 dias

14. Padre Moisés Vieira dos Anjos

(03.03.1963 a 24.02.1966) – 02 anos, 11 meses, 21 dias

15. Padre Jorge Tobias de Freitas

(27.07.1966 a 08.09.1968) – 02 anos, 01 mês, 11 dias

 

Observação: A partir dessa data, Belo Monte, passou a ser assistida pelos padres Jorge Tobias de Freitas, Delorizano Marques da Silva, Pedro Lopes, Paulo Lima de Castro e Josevel Mendes da Silva.

16. Padre Reginaldo Soares de Mello

(14.12.1982 a 27.04.1985) – 02 anos, 04 meses, 13 dias


Fonte: Livro Canônico da Paróquia de Belo Monte

APOIOS CULTURAIS





23 de junho de 2021

HISTÓRIA DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO DE BELO MONTE/AL


Abonando o parecer de João Alberto Ribeiro, o qual diz que o proprietário fundador da fazenda primitiva, “fez construir, no mesmo ano, uma capela dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho”, podemos afirmar com segurança, que Belo Monte nasceu aos pés desta capelinha primitiva e sob olhar da Mãe do Bom Conselho.

A capela primitiva lá está de pé ainda no seu lugar de origem, do alto, dominando a visão da cidade e de um mais belos trechos do rio São Francisco: é a capela do cemitério. Não fora erguida com esse fim, mas, segundo os velhos costumes, no seu interior e ao redor foram sendo sepultados das gerações mais velhas.

A construção

Como o ano de 1886, fosse iniciada a construção da atual igreja, catorze anos mais tarde, pelos anos de 1899, o padre João Machado de Mello, então vigário, fez levantar os muros para uso de cemitério, ficando para o uso Cemitério, ficando a Capelinha no centro da fachada do mesmo.

Devido a delimitação dos muros, foram recolhidos os restos mortais dos antigos, que ficaram de fora e colocados no interior da capela. A ampliação ou prolongamento atual dos muros, deve-se ao esforço do então prefeito Raimundo da Fonseca Melo, no ano de 1969.

A restauração da Capela

O padre Antônio Soares de Melo, no seu paroquiato (1887 a 1896), fez um excelente trabalho de restauração da Capela, sem contudo alterar a estrutura da construção secular. Outrossim, foi essa primitiva Capela a testemunha de todos os movimentos religiosos, cívicos e fúnebres de muitas gerações até o término da construção do novo templo.

Os missionários

Nela, onde os missionários, padre Francisco, frei Dorotheu, frei David, frei Cassiano e outros tantos, celebraram os atos litúrgicos e as célebres missões da época. Na referida capela, que fora a primeira igreja matriz, ao lado esquerdo da mesma, havia a armação para o suporte do sino, como uma herança dos primitivos fundadores.

Vandalismo religioso

Lamentavelmente, tanto a armação, como velho sino das alvoradas missionárias, das madrugadas para os benditos, das chamadas plangentes para os misereres e dos dobres fúnebres, foram quebrados pelo marginais alienados, Eugênio e Libério...


A paróquia e sua fundação

Antes mesmo da criação da Vila, Belo Monte foi elevada a condição de paróquia. A lei Provincial, digo, Provisória nº 960, de 18 de julho de 1885 elevou-a a Freguesia com o nome oficial de Lagoa Funda “sob o orago de Nossa Senhora do Bom Conselho da Lagoa Funda”.

Entretanto, só depois de 01 ano e 10 meses, em 24 de maio de 1887, é definitivamente oficializada a Paróquia, recebendo logo depois, no dia 1º de julho, o seu primeiro vigário, padre Antônio Soares de Mello.


O progresso religioso

Passaram 61 anos, durante os quais, se desenvolveram, floresceram e frutificaram os esforços e ideais dos dinâmicos vigários que por ela passaram.

Além dos trabalhos de construção, organização e aquisição de peças e alfaias e imagens, foi fundado o Apostolado da Oração (1914 ou 1915), a Pia União das Filhas de Maria e Congregação Mariana (02 de fevereiro de 1945), Cruzada Eucarística Infantil e Sacramentinos.



A decadência Religiosa

Entre maus ventos sopraram e Belo Monte, e do florescimento religioso, passo a decadência, devido a transferência em 1948 para Batalha mesmo sem ato oficial por parte da Cúria Diocesana, o que aconteceu no dia 08 de setembro de 1968.

O povo sofreu o fato, porém nunca aceitou a decisão da Diocese. Continuaram aceitando como padroeira aquela que primeiro fora a padroeira dos tempos imperiais, Nossa Senhora do Bom Conselho.

Primeiro pároco

Des anos se passaram (1896), logo no ano seguinte (1897), foi nomeado o padre Antônio Soares de Melo, que se tornaram o “grande batalhador”, ao lado de sua irmã Plácida Hermelinda Soares de Mello.  Essa a grande benfeitora do nosso templo quando da construção.


O templo atual e sua construção

Criada a paróquia no ano de 1885, no ano seguinte (1886), foi iniciada a construção de um novo templo, mais embaixo, juntos as residências. Dada a necessidade, pelo aumento populacional, o frei Cassiano de Camacchio, no zelo de apóstolo e dinamismo missionário, deu início no ano de 1886, a construção do templo.


A igreja e a torre

Muito suores, muitas canseiras, muita energia se gastou nessa construção. Terminada a obra, por ele mesmo em 1896, só no início do paroquianato, o padre Jasson Alves Santos, constrói e a torre da igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho, faz o reboco, a platibanda, o forro, os vitrais coloridos e as calçadas ao redor.


A vinda da padroeira

A imagem pequena de Nossa Senhora do Bom Conselho, foi comprada na capital de Pernambuco – Recife, pelo padre Antônio Soares de Mello, quando no seu paroquianato tinha apenas um quadro com a imagem da santa, que ainda hoje está aposto acima da entrada da torre.


A segunda maior, foi uma aquisição, através de uma campanha entre o povo e a senhora Josefina Maria do Sacramento (dona sinhá do Salgado), ao passo que a de Nossa Senhora do Rosário foi adquirida por João Soares de Mello (meu pai), com saldo de festas e campanhas solidárias.

A eletricidade na Paróquia

A primeira iluminação elétrica foi instalada em 1958 por mim e depois melhorada pelo vigário padre Jorge Tobias de Freitas.


A restauração da Igreja Matriz de Belo Monte

Ao assumir o pastoreio da Paróquia, o mais sério problema de ordem material era o da igreja matriz, que estava ameaçado de desabamento, já perigava a situação das paredes com grandes rachaduras, devido ao desequilíbrio do peso do telhado.


Placa comemorativa do Jubileu de Ouro da Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho


Doação do Piso

Só mais tarde, ele coloca em 1943, o piso em mosaico, uma doação de José Capristano Santos. O alta-mor atual, já em construção e modificação do padre João Machado de Mello, entre os anos de 1899 e 1900, que também comprou e colocou dois altares laterais em madeira.

Através de campanhas, rifas, donativos e a oportuna ajuda da Adveniat (Organização católica Adveniat), o telhado foi recuperado, mudando-se para telhas de amianto. Foi um trabalho exaustivo e penoso, mas bem feito e sólido, enfatizou padre, enfatizou padre Reginaldo Soares de Mello, vigário da época, na sua segunda passagem no comando da paróquia

Abaixo do alta-mor da paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho de Belo Monte, tem esse jazigo e nos relatos históricos que conseguimos na secretaria da paróquia não há detalhes sobre esse sepultamento dentro da igreja.

Na base do achismo, revela-se que a família Rezende de Freitas era influente na época, provavelmente, por ser colaboradora da vida religiosa da comunidade, seja o motivo desse feito. Ainda estamos na fase de busca de mais informações sobre esse jazigo de 119 anos.

Fonte: Livro Canônico da Paróquia de Belo Monte

Apoiadores Culturais




O que há de mais belo em Belo Monte, sertão de Alagoas


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22 de junho de 2021

CONSULTA DE VISTA GRATUITAMENTE NA ÓTICA BOM CONSELHO SERÁ DIA 26 DE JUNHO

 


O RIO IPANEMA E A PESCA DO PEIXE CARI

 

Andar pelo meandro do rio Ipanema é ter uma aula de geografia e geologia ao ar livre. Depois de 139 km de percurso o rio forma-se num grande cânion com profundidades e larguras consideráveis. Ideal para a realização de trilhas ecológicas e esportes de aventura, esse lado do rio Ipanema na região do povoado Tapera, zona rural de Belo Monte chama atenção por sua beleza natural.

Assista a reportagem a seguir!

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