
Fazendo mais uma trilha à pé a gente é presenteado com essas belezas naturais. Uma simples flor, mas, com uma beleza inigualável. Trata-se da flor buquê-de-noiva.

Essa é a pedra que fica no pico da Cachoeira do Coema, da uma noção do quanto é alto a formação rochosa que provoca a queda d'água. Pode-se ver o quanto o ser humano provoca desmatamento.

Entre a vegetação de caatinga e a trilha por onde chega bem perto da cachoeira, o terreno é bem ingrime, provocando bastante esforço até chegar no "pé da correnteza". Ouvir o som dos pássaros e da queda d'água, é um momento único.

Encontrei próximo a Cachoeira do Coema, a flor buquê-de-noiva, que é um arbusto decíduo e gracioso, de beleza delicada e romântica. Seus ramos são longos, ramificados e curvados e apresentam folhas de coloração verde-escura, pequenas, lanceoladas e com bordos serrilhados.

Antes de chegar onde cai a água da rocha de 80 metros de altura, você se depara com essa paisagem.

O que dizer de um lugar assim? Sombra, água fresca, correnteza suave, sonorização dos pássaros e uma vegetação de caatinga invejável.

Coêma é uma derivação da linguagem dos índios Tupi, que significa "água clara". Em Saloá, por exemplo, falta projetos que fomentem valores e atitudes que integrem os seres humanos com a natureza em uma relação de equilíbrio.

Quanto mais você vai andando pela caatinga, mais descobre tanta beleza natural nessa região serrana. Pela história dos antigos, o índios tupi-guarani foram os primeiros a visualizar essas belezas naturais e batizaram de "águas claras" ou Coêma em Tupi.

Andar por essa trilha é seguir os passos dos povos indígenas Tupi que identificaram o potencial turístico desse local. A mata ciliar ainda é e alguns cantos, totalmente virgem.

Por esse vale você pode pensar que água é pouca. Mas, quando vai se aproximando da rocha principal, ela cai como se fosse um chuveiro de casa. Molha do mesmo jeito.

Há uma ramificação intensa entre as árvores e pedras que fica no curso do riacho. Por volta do meio-dia a temperatura estava muito estável, em torno dos 22 graus.

Nesse ponto a água que escorrega pelas pedras chega muito fria. Da para tirar qualquer ressaca, estresse, cansaço, etc.

Essa água que escorre pelas pedras é a mesma que passa pelo riacho que recebe o mesmo nome da cachoeira.

O vento espalha a água que desce pelo paredão de 80 metros de altura, filtrando-a ainda no ar.

Quando você está em baixo presencia a formação da rocha, tipo um granito. Isso fica fácil de identificar logo quando chegamos, até por que As cores de granito mais encontradas na natureza são as de tons cinzento e avermelhado, contudo encontram-se nas cores: branco, preto, azul, verde, amarelo e marrom.

As cores das rochas são muito variadas. As cores de granito mais encontradas na natureza são as de tons cinzento e avermelhado, porém, outras cores são comuns serem encontradas no meio desse tipo de vegetação.

A Cachoeira do Coema tem a formação de um gigante granito. Segundo relatos históricos, O primeiro povo a extrair e utilizar o granito foram os egípcios e, posteriormente, os romanos.

No Egito, a rocha era utilizada na construção de monumentos e túmulos faraônicos já que eles se preocupavam muito com a estética.

Já na Idade Média, o granito passou a ser usado largamente nas casas e nas igrejas. Atualmente é muito utilizado na construção civil bem como para ornamentos e decoração de interiores. A Cachoeira do Coema, descoberta pelos índios Tupi, é um local que guarda seus mistérios.