
Antes da queda d'água, a correnteza é muito calma pelo riacho que recebe o nome da cachoeira. Mesmo que dejetos de um dos povoados do município de Saloá que cai na água corrente, quando se chega no ápice da cachoeira, a água já tem outra tonalidade.

Segundo moradores da região é recomendável o banho, menos o consumo humano. O riacho que jorra água pelas pedras tem a função de filtrar a água até sua queda de 80 metros de altura.

Para onde você olhar, a força da natureza escorre aos nossos olhos. Com a força da água e do vento, as pedras ficam com um acabamento intocável.

O colorido das pedras é um capítulo à parte. A vegetação cravada nas rochas, deixa ainda mais o lugar bucólico. Andar entre as pedras faz-no lembrar a vida do homem pré-histórico.

Antes da principal cachoeira, outras se formam naturalmente ao meio da vegetação de caatinga.

O som das águas, o cheiro de mato verde, temperatura em torno dos 25 graus, enfim, são situações vividas durante o tour pela meio da caatinga no Sítio do Coema, na zona rural de Saloá.

Nesse ângulo, percebe-se que a formação rochosa com formato de caverna, fica bem ao lado da queda d'água, deixando a Cachoeira do Coema bem mais vistosa.

A mistura de cores das rochas por onde a água do Riacho do Coema passa, faz o ambiente ficar interessante.

A Mata ciliar é a formação vegetal localizada nas margens dos córregos, lagos, represas e nascentes. Também é conhecida como mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária.

A água e o vento fizeram um caldeirão em cima da rocha de onde cai a água que se transforma numa cachoeira.

A vegetação de caatinga que rodeia a cachoeira está formada de macambira e catingueira rasteira.

Caldeirões desse tipo é definido diante da sua concavidade de suas rochas que acumulam água e que apresentam um grande significado devido ao seu contexto histórico da região, podendo assim tornar-se numa beleza natural e de grande valor.

Para os amantes da prática do rappel, a Cachoeira do Coema é um lugar ideal, pois, os 80 metros para escalar, precisa-se muita coragem e adrenalina.

A parede que divide as poças d'água, ao mesmo tempo deixa um espaço contemplativo diante de sua vista panorâmica.

A correnteza acanhada em cima, mas, quando estamos em baixo da rocha, o espetáculo natural é sensacional.

Queda d'água se formando de um lado, caldeirão com água, de outro. Ventilação na casa dos 25 graus centígrados.

Essa é penúltima queda, antes de visualizarmos a frente da cachoeira, A água que escorrega pelas pedras faz uma sonorização espetacular.

Nesse local que estou indicando na foto, é um caldeirão sem água, mas, que no período da chuva aumenta a vazão e fica cheio d'água.

De qualquer ângulo a beleza é sensacional!
Uma pena que as estradas de acesso não são lá essas coisas.

Desse local, pode-se visualizar o Sítio Angico na zona rural de Bom Conselho. De Bom Conselho-Saloá = 25 km, + 10 km de Saloá até a Cachoeira do Sítio Coema.
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