Lançada na última segunda-feira (23), a nova política industrial brasileira divide opiniões entre especialistas e é comemorada com cautela pelas entidades. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), José Carlos Lyra de Andrade, classificou o plano como positivo, mas defendeu interlocução em relação às medidas de natureza fiscal e tributária.
Já o economista e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Cícero Péricles defende que a nova política deve ser vista como uma “grande oportunidade” para o crescimento do estado.
Péricles pondera que há uma divergência, principalmente vinda do setor financeiro, de que mais investimentos na industrialização do país poderiam gerar desvio de recursos que deveriam estar alocados em outras áreas. No entanto, ele cita que países como Estados Unidos, Japão, Alemanha e China possuem promovem o setor industrial com planos modernos.
A nova política industrial deve contar com R$ 300 bilhões até 2026, a maior parte em financiamentos. “Devo dizer que a indústria brasileira, e alagoana, naturalmente, estará unida para contribuir com a política do governo, propondo os ajustes que se fizerem necessários”, afirma o presidente da Fiea.
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