3 de março de 2022

Poesia e cérebro: como se relacionam?

Qual é o efeito que a poesia tem em nosso cérebro? A ciência vem pesquisando há algum tempo os correlatos neuronais e os circuitos cerebrais que podem interferir na leitura da poesia. Embora a pesquisa seja inicial, os resultados já se mostram fascinantes.

A poesia é o registro mais antigo da literatura. Embora seja impossível datar com precisão seu início na tradição oral, não erraríamos muito ao afirmar que ela sempre acompanhou a humanidade. 

Isso nos dá uma ideia do impacto que a linguagem poética pode ter em nosso estado emocional e cognitivo. Por sua vez, esse tópico levanta muitas questões sobre a relação existente entre a poesia e o cérebro.

Estudos recentes realizados com imagens cerebrais estão começando a nos dar muitas pistas sobre os correlatos neurais e os mecanismos cerebrais envolvidos no ato de ler ou ouvir poesia.

Ao contrário de outros tipos de leituras que estão mais associados a várias estruturas localizadas no lado esquerdo do cérebro, a poesia ativa fortemente áreas relacionadas à introspecção. 

A resposta emocional à literatura, em geral, compartilha zonas de ativação com a música. No entanto, as áreas do hemisfério direito são as que mais parecem estar relacionadas à poesia.

O cérebro está conectado à poesia
A Universidade de Bangor, no Reino Unido, liderou outro projeto de pesquisa sobre o efeito da poesia no cérebro humano. Seus estudos reafirmam a ideia de que o cérebro tem recursos antecipatórios de reconhecimento de rimas e ritmos típicos da poesia.

Parece que descobriram que a qualidade musical da poesia é captada pelo nosso cérebro de uma maneira totalmente inconsciente. Em outras palavras, as propriedades harmônicas da poesia parecem estimular partes inconscientes da mente, o que também sugere uma estreita relação com a intuição humana.

No estudo, os participantes reagiam cada vez mais e melhor aos poemas elaborados com determinados ritmos métricos. Foi obtida até mesmo a imagem de uma explosão de atividade elétrica no cérebro dos indivíduos. Essa explosão elétrica ocorria apenas uma fração de segundo depois de ouvir a última palavra de uma das linhas do poema.

A poesia a partir de uma perspectiva psicológica
A poesia é um jogo de linguagem que consegue agrupar palavras de uma maneira surpreendente, como um chef que combina ingredientes que pareciam impossíveis de ser combinados e que dão resultados extraordinários.

Existe um padrão na poesia que parece restaurar nosso desejo de ordem. A poesia se baseia em regras de construção. É configurado um ritmo que, em seguida, é interrompido para retornar a ele novamente. 

O jogo dos significados das palavras, que às vezes guardam vários significados em uma só, é algo extremamente estimulante intelectualmente. Podemos ler um poema milhares de vezes, chegando a novos lugares e significados em cada uma delas.

Fonte: A mente brilhosa

A REALIDADE DE BOM CONSELHO É UMA, O QUE VENDEM LÁ FORA É OUTRA.

Pelo sertão do Pajeú, pelo sertão do Araripe e pelo agreste Meridional de Pernambuco, estão mentirosamente vendendo uma Bom Conselho que não existe. 
Querem saber a verdade? Venham a terra de Papacaça.
Cego é aquele que não quer enxergar.
Nunca vote pelo calor da emoção.

HOJE EM BOM CONSELHO TEVE ATÉ HALO SOLAR. EU VI E FOTOGRAFEI. E VOCÊ?

Halo solar é um fenômeno óptico ao redor do Sol causado pelas refrações e reflexões da luz em pequenos cristais de gelo suspensos nas nuvens da troposfera. 

Ele ocorre da mesma forma que o arco-íris, em que a luz, ao passar pelas partículas de gelo, decompõe-se nas cores que conhecemos.

Na manhã de hoje (03/03), o céu em Bom Conselho registrei um fenômeno curioso: o halo solar, uma espécie de circulo luminoso ao redor do Sol

Apesar de despertar a curiosidade, o halo é um fenômeno natural. Ele ocorre quando a luz do Sol atravessa cristais de gelo presentes na atmosfera da Terra.

SAIBA MAIS
A formação da coloração do arco-íris no halo solar ocorre por causa do fenômeno da dispersão da luz, que entra nos cristais de gelo como luz policromática (branca) e, após sofrer duas refrações consecutivas (ar – gelo e gelo – ar), é espalhada em suas sete cores.

Todas as imagens foram feitas pelo blogueiro e documentarista Claudio André o Poeta.