13 de janeiro de 2021

LAMPIÃO TEVE INFÂNCIA COMO QUALQUER CRIANÇA DO INTERIOR, PORÉM SEUS SONHOS E DECEPÇÕES AMOROSAS COMEÇARAM CEDO

De volta a rota do Cangaço... Essa casinha faz parte da história.

O Ciúme de Lampião
Lampião, antes de abraçar a vida errante, teve uma infância e uma adolescência normal, típica de qualquer criança do sertão que cresceu numa vila pequena e rural. 

Virgulino enquanto jovem tocava harmônica, participava de bailes, de festas, onde dançava e se divertia, encantava algumas moças da região, e se encantava por uma determinava jovem, Maria Licor, sua prima legítima, a quem nutria bons sentimentos e por quem teria uma paixão, mas a vida cedo os separou, quando se abateu sobre ele os infortúnios da vida, que o fez perder sua casa, seus pais, e ter sua família fragmentada, caindo ele e seus irmãos na clandestinidade da vida cangaceira nos anos de 1918 a 1920.
 
Em 1923, já cangaceiro e já afamado como Lampião, soube do casamento de sua prima Maria Licor e anunciou sua presença na cerimônia, o que causou muita apreensão nos moradores da Vila de Nazaré/PE, local do casamento, onde Lampião já não era bem vindo. 
Como anunciado, Lampião, certamente sem boas intenções, chegou ao casamento com seu bando, para o pavor dos presentes, que acirraram os ânimos e aguçaram as tensões, com a desconfiança orbitando sobre todos os convidados nazarenos, já desafetos de Lampião, que já preparavam para o pior. 

Na iminência do tumulto e desordem, de um combate e de uma tragédia, o Padre da cerimônia interveio junto à Lampião para que ele se retirasse com seu bando do festejo para evitar um mal maior. Lampião, embora contrariado, atendeu ao pedido do padre, sem antes tomar a sanfona que animaria a festa do casamento e deixar a ordem para que naquela comemoração ninguém dançasse, o que foi atendido, tanto pela falta do instrumento musical como pelo temor das consequências da desobediência. 

O Casamento, embora tenso, sem música e sem dança aconteceu, bem como o inevitável combate entre os Nazarenos e volantes contra o Bando de Lampião que ocorreu no outro dia, numa feroz refrega que só acabou quando Lampião decidiu, enfim, se retirar de vez da Vila de Nazaré, para daí, só encontrar outra paixão em 1930 na Bahia, a Maria de Déa que veio a ser a Maria Bonita, a Rainha do Cangaço. 

Texto de João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/CE. 11/01/2021.

Assista o filme deste Conto 


QUEM É HUMILHADO VAI CONTINUAR SENDO HUMILHADO E PONTO

 


Tenho acompanhado sistematicamente o início dos governos municipais espalhados pelo Brasil a fora, e percebo o quanto tem gente que gosta de sofrer e se humilhar acreditando numa frase de um dos Evangelhos da Bíblia Sagrada que diz: "Os humilhados serão exaltados", etc. Pura ignorância das pessoas que pensam assim...

Quem está sendo humilhado vai continuar sendo humilhado e ponto final. É muita inocência acreditar que tal político, tal prefeito, tal vereador, etc., vai te exaltar simplesmente por que você conseguiu voltar ao trabalho que antes foi dado por uma questão de intenção eleitoreira.

Aqui em Bom Conselho, por exemplo, tem contratado que está pedindo arrego a todo tipo de gente e fazendo promessa ao que é de santo para ter o contrato revogado... Tem até abaixo-assinado!

As pessoas preferem se acomodar, não procuram estudar, se informar, se qualificar para ser uma pessoa independente no futuro... Já disse aqui, que a leitura liberta. Mas as pessoas preferem continuar nessa dependência desenfreada.
 
Ser independente custa caro, mas não tem coisa melhor do que chegar em casa, encostar a cabeça no travesseiro e ver que o que conseguiu foi com seus próprios esforços...
Não esqueça, "os humilhados vão continuar sendo humilhados, massacrados pelos "políticos profissionais" de plantão. Ainda vivemos a época do senhores de engenho. 
Leia-se "A Moreninha" de José Alencar. 
Pense nisso!