Ser professor é doação, dedicação e desafio, diz Piúta.

Hoje o nosso bate-papo é um agradecimento àqueles que se doam para orientar, ensinar, educar e formar pessoas: os Professores.
Nos dias atuais a missão de ser professor em muitas partes do país tem sido um ofício difícil e perigoso. Difícil em decorrência da incompreensão e desequilíbrios que marcam o mundo atual, onde os valores se tornam pueris e pais renunciam a tarefa de orientar seus filhos.
Perigoso nas grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e muitas outras onde o risco é de vida. Realidade vivida por aqueles que aceitam o desafio de trabalhar como professores públicos em escolas sucateadas em regiões em guerras pela disputa do território.
Perigoso nas grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e muitas outras onde o risco é de vida. Realidade vivida por aqueles que aceitam o desafio de trabalhar como professores públicos em escolas sucateadas em regiões em guerras pela disputa do território.
O Dia dos Professores é de dizer sobre a ausência de políticas públicas capazes de transformar a realidade da educação no país. É de ser solidário com os professores quanto ao direito de ensinar sem perseguição. É de reconhecer que a transformação somente acontece com capacidade crítica, que somente é possível com a liberdade de ensinar e de pensar. É ainda falar sobre o descaso com a retribuição, que está entre as menores quando se compara com outras profissões.
No dia dos professores reconheço com alegria os ensinamentos e que foi na escola onde recebi orientações que contribuíram decisivamente para mudar a vida e realizar uma carreira profissional de sucesso.
Hoje lembrei uma passagem do “Livro Bocas do Tempo”, do Escritor Eduardo Galeano, que dá um exemplo do é ter capacidade visual, mas não conseguir enxergar as letras. O título da historieta é “Mão-de-obra” e diz:
“– Mohammed Ashrat não vai à escola. Desde que sai o sol até que a lua apareça ele corta, recorta, perfura, arma e costura bolas de futebol, que saem rodando da aldeia paquistanesa de Umar Kot para os estádios do mundo.
Mohammed tem onze anos. Faz isso desde os cinco.
Se soubesse ler, e ler em inglês, poderia entender a inscrição que ele prega em cada uma de suas obras: esta bola não foi fabricada por crianças.”
O texto fala por si e revela a importância da educação. Para professores e professoras o reconhecimento pelo trabalho que fazem.
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