19 de outubro de 2018

CAVALOS ESTÃO MORRENDO EM BOM CONSELHO POR CAUSA DA ENCEFALOMIELITE EQUINA

encefalomielite equina é uma doença zoonótica viral que acomete os cavalos acidentalmente, pois sua fonte de infecção é aves silvestres. A enfermidade é grave e pode ser dividida em três grupos: a leste (EEE), oeste (WEE) e a venezuelana (VEE), sendo rara no Brasil, relatada apenas em casos isolados.
A enfermidade tem os mosquitos Aedes spp. e o Culex spp. como os transmissores e se manifesta em surtos epidêmicos, geralmente em temperatura e umidade alta. Ela tem sua porta de entrada pela pele do animal, quando picado pelo vetor contaminado.
Não há uma faixa etária ou raça mais predisposta a contrair a doença, a encefalomielite equina pode atingir desde potros novos aos equinos que são mais adultos.
O período de incubação da doença é de dois a sete dias. Quando não é tratada rapidamente, pode levar o animal ao óbito. O tipo EEE da doença costuma ser fatal, enquanto que as demais formas, se controladas com tratamento, têm uma baixa taxa de letalidade.

EM BOM CONSELHO, os animais afetados por essa doença tiveram um tipo de ataque epilético deitados, todos se batendo, de 03 a 05 dias acabaram morrendo. Quem tiver cavalo deve procurar de imediato um veterinário para passar a medicação correta para tentar salvar a vida do animal. Segundo donos de equinos, a situação é preocupante e de alerta.

QUE TAL NA SUA MESA E NAS SUAS REFEIÇÕES DOCES CASEIROS GENUINAMENTE BONCONSELHENSE














COMO FOI O INÍCIO DO POVOAMENTO DO AGRESTE MERIDIONAL DE PERNAMBUCO

O POVOAMENTO DO AGRESTE MERIDIONAL
A povoação efetiva da Região do Agreste Meridional teve início no século XVII, mas já existem registros de organização de expedições à região do Rio São Francisco desde a fundação da Capitania de Pernambuco, em 1534. 


A EXPULSÃO DOS ÍNDIOS CAETÉS
Duarte Coelho, além de promover a expulsão dos índios Caetés da Aldeia de Marin (futura Olinda), tratou de enviar vaqueiros e soldados de milícia para desbravar a região do São Francisco, de forma que se começa a criar fazendas de gado e vilas.


O CRESCIMENTO DO POVOAMENTO NO AGRESTE MERIDIONAL
Nas proximidades do fim do século XVI, entre 1590 e 1600, a região já estava tão povoada que alguns anos depois, em 1627, já constitui um abastecedor de bovinos para os engenhos de Pernambuco e da Bahia, segundo Frei Vicente do Salvador.


OS ÍNDIOS QUE HABITARAM DE GARANHUNS A BOM CONSELHO...
A partir do século XVII, na sua primeira metade, há o estabelecimento da tribo dos índios Cariris na região que hoje é a cidade de Garanhuns e nas cidades em torno – São João, Paranatama, Brejão, Saloá, entre outras. 
A tribo que ali se estabeleceu, os “Unhanhu”, de corruptela “Garanhu”, fez com que o lugar ficasse conhecido como “Campo dos Garanhu”. 
Paralelamente a este fato, a Casa da Torre, em 1627, retoma as expedições ao longo do Rio São Francisco, devido aos rumores da existência de minas de prata na região, contribuindo ainda mais para o povoamento da região.

POSSE DAS TERRAS FOI UMA ORDEM DO REI
O próprio rei de Portugal, D. João III, também estava preocupado em garantir a posse da região em questão, quando em 1548 ordenou que Tomé de Souza, Governador Geral, enviasse soldados de milícia para que tomasse posse das terras desbravadas. 
Também o filho de Duarte Coelho, Duarte de Albuquerque promoveu expedições para a restauração de alguns povoados e para a conquista de índios, campanha esta que durou cinco anos.

A DOMINAÇÃO HOLANDESA
Na primeira metade do século XVII, um fato contribuiu para o deslocamento de pessoas – escravos e livres – para a região em destaque: o período da dominação holandesa em Pernambuco, que vai de 1630 a 1654. 

A FUGA DOS ESCRAVOS
Neste período, muitos proprietários tentaram escapar ao domínio flamengo migrando para o interior; também seus escravos aproveitaram a divergência da atenção dos portugueses para fugir e integrar o já significativo Quilombo dos Palmares. 

NÃO ERA PARA SER APENAS QUILOMBOLAS
Aliás, a denominação correta seria os Quilombos dos Palmares, uma vez que havia várias comunidades quilombolas, espalhadas desde União dos Palmares (cidade do atual Estado de Alagoas) até o Cabo de Santo Agostinho e as proximidades de Garanhuns. 

FOI FUNDAMENTAL
O fluxo constante de escravos africanos para esta região e sua interação com as populações locais constituem um fator importantíssimo para o desenvolvimento e crescimento da região.

O QUE FEZ O AGRESTE MERIDIONAL FICAR POVOADO
Pode-se dizer que a Região do Agreste Meridional foi povoada devido a três fatores principais: à proximidade com o Rio São Francisco, a expansão da criação de gado e a existência do Quilombo dos Palmares à pouca distância.

Se você não ler, de onde vem o saber?