Continuando a minha saga de leitura matinal e dando continuidade ao livro "O código da inteligência" de Augusto Cury, me deparei com o seguinte recado:
"Porém, é necessário deixar os filhos caminharem com suas próprias pernas. Nós os deixamos partir para que eles se encontrem. Nós recolhemos a pena e o papel para que eles escrevam a sua história. Nós deixamos superprotege-los para que saiam de nossa sombra e construam sua segurança".
Pergunto, devemos largar de mãos essa superproteção? Em um mundo da facilidade e do experimento gratuito que vivemos, estão errados os pais que superprotegem seus filhos, é isso?
Eu, particularmente, estou sempre "pegando no pé" de meus filhos e filhas, orientando-os, muitas vezes, cobrando mesmo, responsabilidades para que não sejam frágeis nas oferendas que o mundo moderno tem a oferecer. Estou errado agindo assim?
E os pais que nada fazem? Cruzam os braços, relaxam, esquecem e muitas vezes, abandona-os, o que dizer deles? Há muito o que se questionar quando se trata de educar os filhos, especialmente, nos dias atuais.
A grande questão é: Até onde o limite e a imposição para com os filhos venham a atrapalhar a maneira de educar os filhos, até por que, educação começa em casa, a escola apenas o prepara para enfrentar as concorrências que a própria vida apresenta.
Lendo ainda, Augusto Cury, ele diz mais na frente: "Muitos filhos só irão reconhecer a grandeza de seus pais quando os sofrimentos diminuírem o heroísmo deles, quando baterem asas de encontro às adversidades. É necessário deixá-los voar para que decifrem o Código da Resiliência".
Agora entendi, por que é comum vermos nos velórios dos pais, filhos chorando no "pé do caixão", pelo jeito é mais remorso do que tristeza profunda pela perda.
Então, vamos aprender juntos valorizar quem se preocupa de fato com a gente.
Bom dia a todos!
por Cláudio André O Poeta
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