Alexandre Tenório - Escritor |
WALMIR SOARES
(O DRAGÃO) PARTE XV
Pernambuco é surpreendido com a notícia que o deputado
espirita Edson Queiroz (incorporava o espirito de médico alemão Dr. Fritz) fora
assassinado pelo seu caseiro.
Eram passado pouco tempo das eleições e Walmir como o
primeiro suplente, assume a vaga na assembleia legislativa do estado de
Pernambuco, sendo o quarto bom-conselhense a conseguir este feito, os outros
três foram; Coronel José Abílio, Gervásio Pires e Manuel Luna.
Na primeira entrevista como deputado eleito, Walmir diz em
claro e bom som, que a primeira providência como deputado é ajeitar sua
família, no que cai muito mal perante a opinião pública, e tentando melhorar a besteira
que tinha dito, diz que a sua família é o povo de Pernambuco, porém esta emenda
não colou.
Noutra feita ele diz ao repórter que quando ele disser que a égua
morreu, pode tocar fogo na cangalha, que ela esta morta.
E passou todo o seu mandato de deputado, dando declarações
polemicas, passou a ser um político folclórico.
Walmir Soares da Silva tinha alcançado o maior posto que um
político da nossa terra tinha alcançado, e isto o tornava “O DRAGÃO” como
passou a ser chamado.
Walmir tinha o poder político absoluto, grande conhecimento
no estado e era um dos três homens mais rico de nossa cidade. Toda esta
conjunção de fatores fez ele ficar mais arrogante do que nunca, a prepotência
em pessoa.
E aconteceu com Walmir a mesma coisa que tinha acontecido com
Manuel Luna, ou seja, passava dez, quinze dias em Recife. Esta ausência fez com
que ele perdesse contato com o seu povo.
Ao contrário de quando ele foi prefeito, que fez uma grande
administração na nossa cidade, a sua atuação como deputado não estava
revertendo em benefício para Bom Conselho. O governador Joaquim Francisco não
estava dando o prestígio que Walmir tinha tido nos governos anteriores do PFL,
com seu jeito concentrador e mandão, Joaquim Francisco dava pouco coisas aos
políticos, os alimentando com migalhas, e esta forma de governar iria refletir
negativamente nas próximas eleições.
Walmir vendo que o lugar dele não era o poder legislativo,
resolve voltar para a prefeitura nas eleições municipais de 1992. Walmir vai na
casa de Gervásio e diz que ele será o candidato a prefeito do grupo, esta
imposição não agrada a Gervásio. Gervásio diz a Walmir que vai consultar sua
família, no que Walmir questiona quem é a família de Gervásio, isto fere o brio
de Gervásio e há o rompimento político dos dois. A primeira providência de
Gervásio é colocar todas as pessoas ligadas a Walmir para fora do governo.
Com o rompimento, Walmir divide o seu grupo político e vai
pagar com a mesma moeda que Manuel Luna pagou quando dividiu seu grupo.
MUITAS COISAS VÃO ACONTECER.
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