28 de outubro de 2022

A CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS BROTAS E OS CONDES QUE LÁ ESTÃO ENTERRADOS

 

A imponência da capela de Nossa Senhora das Brotas registrada pelo pesquisador e documentarista Cláudio André O Poeta

Esta é a capela de Nossa Senhora das Brotas, localizada na comunidade de Santa Cruz, zona rural de Estrela de Alagoas. Construída em 1771, teve a primeira reforma em 1868 e a segunda em 1920. Este templo foi construído todo em barro de louça, pedra e ripa.



O telhado foi mudado, mas o coro da igreja que fica na parte superior da capela, feito de madeira de lei, permanece intacto. Já passaram 250 anos e boa parte da igreja permanece com sua originalidade.

O oratório é o primeiro da igreja que permanece intacto.

Esse cruzeiro feito de concreto está na sua décima geração.

Sertãozinho é uma comunidade rural do município de Major Izidoro

Esses personagens fizeram parte da história de fundação do município de Major Izidoro, que fez parte da mesma cesmaria comprada pelo major da Guarda Nacional do Império, Joaquim da Rocha Guedes.

Esse confessionário é original desde a construção da capela de Nossa Senhora das Brotas, no povoado Santa Cruz de Estrela de Alagoas.

Imagem de Nossa Senhora das Dores que está no altar da capela de Nossa Senhora das Brotas.

Passados 250 anos e continua intacto o altar da capela de Nossa Senhora das Brotas. Não há relatos históricos da doação desta imagem para a igreja.

Túmulo onde estão enterrados o major da Guarda Nacional do Império, Joaquim da Rocha Guedes e a esposa Ana da Rocha Guedes. o major morreu em 1902 e a esposa em 1909.

Neste túmulo não há identificação de quem está enterrado, mas acredita-se que foi um visconde da época, pela imponência da estrutura do túmulo.

Esta data marca quando a igreja passou por uma nova pintura.

Após 10 dias de pintura, a capela de Nossa Senhora das Brotas preserva sua fachada original.


Este é o filho do major da Guarda Nacional do Império, Joaquim da Rocha Guedes. Aqui (na comunidade de Santa Cruz), ele nasceu e foi criado, foi fazendeiro e comerciante com padaria em Palmeira de Fora. Nasceu em 1844 e faleceu em 1918 (viveu 74 anos de idade). Homem manso, de coração grande e querido de todos.


ROCHA: Família de origem francesa descendente de monsieur de La Roche emérito militar que muito ajudou ao rei Dom Afonso II na tomada do Conselho de Silves, tornou-se cavaleiro da Casa Real, foi governador e mais tarde senhor de Torres Novas. Foram barões de Almeirim “barões de oliveira”.

OBSERVAÇÃO:

Concelho de Silves

O concelho Silves, do distrito de Faro, localiza-se no Algarve (NUT II e NUT III). É limitado a oeste pelo concelho de Portimão, a este por Loulé, a noroeste por Monchique, a sul por Lagoa, Albufeira e o oceano Atlântico; e a norte por Odemira, Ourique e Almodôvar, pertencentes ao distrito de Beja (Portugal).

Visconde de Torres Novas condes e visconde de Alpendurada e diversos outros títulos de nobreza. Seus filhos já passaram a ter nome e sobrenome de Rocha tendo os mesmos herdados os títulos nobiliários assim como os senhorios da casa paterna.


O brasão de armas foi concedido a família e confirmado por carta em 1492. Chegaram a sertãozinho em 1840 (há 182 anos) e fundaram a cidade de Major Izidoro, hoje, tida como capital do leite do estado de Alagoas.

Todo o contexto histórico relatado acima está ligado a construção da capela de Nossa Senhora das Brotas, no oeste do município de Estrela de Alagoas.

A duas visitas que fiz a comunidade de Santa Cruz, encontrei muitas histórias, todas estão no meu canal no Youtube, no meu portal de turismo e neste blog.


História ficou para ser contada e é justamente o objetivo do projeto Poeta Viagens e Aventuras.

Patrocinaram esta pesquisa


SAIBA MAIS NESTE VÍDEO
                   

27 de outubro de 2022

A urna não é um depósito de ódio (por Manoel Isidório da Silva Neto

 


A urna não é um depósito de ódio

Autor: Manoel Isídório da Silva Neto

    Estudante do 9º B da Escola Integral São Geraldo

Orientação: Profª. Ma. Claudicélia Curvêlo Cordeiro

 

Faltam poucos dias para o segundo turno das eleições de 2022. O que podemos perceber é uma grande polarização entre os dois atuais candidatos à presidência. Neste ano, assim como em outros, a política apresenta um grande contraste, o qual dividiu o país consideravelmente. 

O maior problema que envolve a política é a omissão de esperança por parte dos indivíduos, pois muitas vezes ao invés de progresso nos apresentam o regresso. Além das promessas não cumpridas e a falta de conhecimento dos mais carentes, estes que são explorados por aqueles políticos que lhes oferecem o ‘‘céu’’.

As eleições representam o recomeço, dependendo da população que tem o poder de escolher democraticamente quem tomará conta dos relevantes cargos públicos. O mundo político brasileiro se corrompeu, tendo em vista que as pessoas perderam aquilo o que mais importa, a esperança de um futuro melhor para o Brasil. 

A urna não é um depósito de ódio, rancor e descomprometimento, mas sim, vota-se em busca de um novo amanhã, dotado de esperança e compromisso para com a nação.

Talvez, o motivo de muitas pessoas não acreditarem na política, seja justamente pelos inúmeros problemas acarretados, já que muitos políticos só pensam em interesses próprios. 

Esse é o principal motivo pelo o qual, o Brasil mesmo diante de tantas capacidades e riquezas naturais que nenhum outro lugar possui, encontre-se nessa situação, de fome, violência e desesperança. Infelizmente, a nossa política ainda é um mar de interesses, poder e descaso, tal lástima nos condena até os dias de hoje.  

Mas o povo brasileiro é trabalhador e não desisti nunca! Quando superarmos os problemas políticos, eu tenho certeza que um futuro promissor nos aguarda. Mas para esse dia chegar, devemos ter consciência nas eleições. 

A democracia é o caminho da liberdade, a qual é intensificada nas urnas. Dessa maneira, as escolhas determinam o amanhã, o qual prevalece a busca de um Brasil melhor repleto de paz, esperança e prosperidade.

A escravidão e os negros sendo moedas de troca


A antiga Vila de Arapiraca pertencia a Limoeiro de Anadia. Após muitos anos de lutas, tendo à frente Esperidião Rodrigues e o deputado Odilon Auto, a tão sonhada emancipação aconteceu no ano de 1924, com o projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa Estadual, assinado e sancionado pelo governador Fernandes Lima. 

Mas antes desses fatos, é preciso falar sobre uma parte, até então desconhecida da história de Arapiraca e do Agreste alagoano.


Sobre Arapiraca, o que está registrado nos livros e recortes de jornais, é que o povoamento da região se fez com o trabalho de seus primeiros moradores brancos. Os livros oficiais, de escritores locais, contam isso. 

No entanto, as cartas de liberdade que o professor, escritor e historiador Gilberto Barbosa encontrou no Cartório de Limoeiro de Anadia lançam luz sobre a verdade e demonstram que, assim como em todo o Brasil, Arapiraca e outras cidades do Agreste alagoano também fizeram uso da escravidão para desbravar e se desenvolver.

A própria existência das comunidades quilombolas de Mameluco, Lagoa do Coxo, Poços do Lunga, Passagem do Vigário (atualmente em Taquarana), e as localidades de Carrasco e Pau d‘Arco (atualmente em Arapiraca), também corroboram para o entendimento do uso de trabalho escravo na região.

Uma questão que precisa ser melhor divulgada e debatida. A importância da descoberta de Barbosa é clara. O aprofundamento das pesquisas e uma releitura sobre a história oficial de Arapiraca se faz necessário.

Mercadoria e moeda de troca


Ainda de acordo com o historiador, muito já foi descoberto, mas as pesquisas continuam.

Os escravos negros da região trabalhavam nos serviços domésticos, nas roças, nos engenhos e nos canaviais, na lida do gado e nos engenhos para a fabricação de açúcar e rapadura.

Em termos gerais, o negro era visto como uma mercadoria que deveria gerar outras mercadorias necessárias para a manutenção de seu senhor, e como mercadoria ele era adquirido como tal.

O escravo tratado como animal, comprado e avaliado pelos dentes, pela “canela fina”, que caracterizava não só o escravo trabalhador, mas também o escravo procriador, para, no pensamento de seu senhor, aumentar o “rebanho” de negros da fazenda.

O escritor e intelectual Dirceu Lindoso afirmava que “eles eram produtos mercantis como o açúcar ou o café”. Alguns senhores os usavam como moeda de troca, em negócios com casas e terrenos.

O ofício das escravas não se resumia somente ao trabalho na lida da terra e no seio do lar do seu senhor, cuidando dos trabalhos domésticos, como mucamas, cozinheiras e amas de leite. Como se não bastasse, os senhores aproveitavam dos “trabalhos extras” das suas escravas, deitando-se com estas quando bem queriam.

Foi assim que surgiram os escravos brancos e mestiços. Saciando os seus desejos, o homem branco deixava como herança somente os filhos tidos com as próprias negras para que estas os criassem, na maioria dos casos, sem lhe dar qualquer sustento.

As pesquisas realizadas pelo historiador Gilberto Barbosa, se comparadas a outros locais de Alagoas, a maioria dos donos de escravos de Limoeiro de Anadia se constituía de pessoas com poder aquisitivo pequeno.

Muitos desses senhores somente tinham um, dois ou, no máximo, cinco escravos para os trabalhos domésticos ou de roça.

Contudo, também existiam pessoas abastadas que contavam com grande número de cativos em suas propriedades. É o caso do filho do fundador de Limoeiro, capitão Manoel Francisco da Silva, que em seu inventário consta possuir 27 escravos.

Freguesia e Município de Limoeiro no século 19


Gilberto Barbosa relata que, em Arapiraca, foram encontradas pelo menos duas cartas de alforria, uma datada de janeiro de 1881, na qual José Nunes de Magalhães libertava a sua escrava Josepha, mulata de 27 anos, e a segunda, passada por Manoel André em favor da escrava Josefa, no dia 1º de junho de 1885.

Assim como ocorreu em Arapiraca, em outros recantos da Freguesia Eclesiástica e do município de Limoeiro de Anadia, também havia a contribuição para o sistema escravista, no qual membros das famílias mais tradicionais não dispensavam os trabalhos dos cativos.

Em Coité do Nóia, há o exemplo de Manoel Joaquim da Costa Zow, filho de Anna da Anunciação Silva e do Capitão Basílio Estevão da Costa.

Em 1872, Zow possuía oito escravos, todos nascidos em Alagoas. Sua mãe, quando viúva, possuía um montante de 19 escravos, devidamente transcritos no seu inventário de 22 de maio de 1872.

No sítio Brejo, atualmente em Limoeiro de Anadia, Pedro Vital da Silva, em inventário realizado entre 1861 e 1862, tinha uma relação de 31 escravos.

Gilberto Barbosa diz que boa parte desses escravos, objetos de desejo e símbolos de status social, vinha procedente principalmente de Angola.

Ao desembarcarem no Brasil, os escravos eram separados e direcionados para o mercado, onde eram vendidos e avaliados de acordo com a faixa etária, sexo e também pelo estado de saúde.

Para combater a escravidão e concretizar o sentimento de liberdade na sociedade escravocrata da época, foi primordial o surgimento de movimentos abolicionistas por todo o Brasil. Em Alagoas surgiu a Sociedade Libertadora Alagoana.

Talvez influenciados pelo movimento abolicionista, alguns donos de escravos os libertaram antes mesmo da abolição da escravatura.


Liberdade e dependência

A carta de alforria, que em árabe significa “a liberdade”, transferia o título de propriedade de senhor para escravo. Havia dois tipos de cartas de alforria. As cartas pagas, aquela em que os escravos ou um benfeitor comprava a sua liberdade. 

E as cartas gratuitas, quando eram doados para si. Em algumas situações, os senhores faziam questão de propagar que eram simpatizantes do movimento abolicionista, transcrevendo nas cartas que faziam “por amor a causa abolicionista”.

Como falou em reportagem anterior, publicada nesta Tribuna, na edição do último dia 8 deste mês de outubro, diante das pesquisas realizadas, surgiram vários questionamentos sobre a motivação da liberdade antecipada, dentre as quais, destaca algumas, sendo a primeira porque as motivações estariam ligadas à idade dos cativos, enquadrados na Lei do Ventre Livre de 1871 e na Lei dos Sexagenários de 1885. 

A segunda questão estaria voltada à simpatia com o movimento abolicionista, e o terceiro ponto aos pouquíssimos casos em que existia um sentimento, digamos, mais humano por parte dos senhores para com seus cativos que os libertavam por “caridade”. Barbosa salienta ainda que o testamento do padre Pedro Vital corrobora com essa versão. 

“Declaro que tenho treze escravos de nomes Custódia, Urbano, Lindolfo, Balbino, Izabel, Antônio Vicência, Idalina. (Que) gozarão de suas plenas liberdades como se do ventre livre tivessem nascido, o que faço não só por fazer essa obra pia e de caridade como porque os criei como filhos” (CASTRO NETO, 2007, p.74-75).

Alguns autores alagoanos também citam que havia certa tolerância nos engenhos de Alagoas e que a partir da segunda metade do século 19 tornaram-se raros os casos de castigos. 

No entanto, eles citam que tal situação, de certa tolerância, parece confirmar o fato de que havia a necessidade de tratar favoravelmente, com receio de fugas ou rebeliões, tendo em vista que os escravos  alagoanos eram conhecidos por revoltas, a exemplo, de Palmares, terra da liberdade. 

Com a liberdade conquistada antes da Lei Áurea, os negros, de certa forma, continuaram cativos de seus antigos donos, e agora a escravidão era movida pela gratidão de terem recebido a carta de alforria.

Seria a liberdade antecipada uma atitude premeditada dos senhores com o objetivo de conquistar a gratidão de seus outrora cativos? É bem possível. Com o surgimento da Lei Áurea em 1888, todos os escravos foram libertados. No entanto, eram necessárias outras medidas, como a distribuição de terras, que permitissem a eles exercer, de fato, sua cidadania.

Outro agravante, para o pesquisador Gilberto Barbosa, é que eles não tinham formação escolar e profissional, segundo o recenseamento de 1872, dentre os escravos de Limoeiro nenhum sabia ler ou escrever, ou uma profissão definida.

Para a maioria dos escravos, a simples emancipação não mudou sua condição subalterna nem ajudou a promover sua cidadania ou ascensão social.

Diante disso, mesmo com a liberdade alcançada, muitos ex-escravos da região ficaram na companhia de seus outrora senhores, trabalhando por comida. Dessa forma, infelizmente, não puderam deixar uma herança digna para seus filhos, netos e gerações posteriores progredirem.

No Brasil, o preconceito, o racismo e a pobreza são quase que uma regra para seus descendentes. Eis a história do Brasil, de Arapiraca e do Agreste de Alagoas.

Professor corta cabelo de alunos para ‘castigá-los’ e gera revolta na web



O modo de disciplina de um professor gerou revolta na web. Isso porque o docente foi flagrado cortando o cabelo dos alunos como forma de castigá-los. O caso aconteceu em Quito, no Equador. A ação do professor de educação física aconteceu em março deste ano e recentemente as imagens foram divulgadas na internet. O registro mostra os alunos em fileira em frente ao lixo onde o pedagogo corta o cabelo dos jovens.

Conforme o Meganoticias, a razão por trás da decisão do professor é desconhecida. A mídia local divulgou que a escola está ciente do ocorrido e que o professor foi suspenso momentaneamente do cargo. A Direção Distrital do Ministério da Educação equatoriano investiga o caso.

26 de outubro de 2022

A informação que você precisa saber



 Adolescente que engravidou aos 12 anos tem cabelo cortado a faca pelo marido

O caso absurdo foi registrado nesta segunda-feira (24) em uma residência no bairro Castanheira, zona Sul de Porto Velho (RO). Um adolescente de 17 anos fugiu após agredir e torturar a esposa, uma garota de 15 anos, que começou a namorar aos 10 anos e já é mãe. A menina contou que vive sendo oprimida pelo marido que é muito ciumento. Na ocasião, ele ficou furioso ao atender uma ligação no telefone da esposa e perceber que era um outro homem na linha.

Síndromes respiratórias: Amazonas retorna para fase amarela da pandemia

Após uma alta de casos de síndrome respiratórias, o Amazonas retornou para a fase amarela da pandemia da Covid-19. A informação é da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM).

Segundo a diretora-presidente do órgão, Tatyana Amorim, o aumento acontece em virtude da chegada do inverno amazônico, mas ainda não traz dados tão preocupantes à vigilância.

“Estamos observando um aumento no número de pessoas internadas com resultado positivo para a Covid-19, mas a causa de internação não é a Covid. Atualmente, a matriz de risco aponta um cenário de baixo risco”, avaliou.

Delegada denuncia comandante da PM por importunação sexual

Uma delegada da Polícia Civil denunciou o comandante da Polícia Militar, que atua na Polícia Rodoviária Estadual (PRE), em Paranaíba (MS), por importunação sexual em um restaurante. O suspeito chegou a ser preso e passou por audiência de custódia no domingo (23)“Você faz marca de biquíni e depois fica escondendo”, relatou a delegada sobre a fala do comandante da Polícia Militar.

Segundo o boletim de ocorrência, o caso de importunação aconteceu no sábado (22) e a delegada relatou que aguardava o marido – também delegado – pagar a conta no estabelecimento. Segundo ela, foi nesse momento que o comandante, que estava próximo, passou a fazer comentários libidinosos contra ela. A autoridade policial disse que a frase desrespeitosa foi repetida duas vezes pelo comandante. Ela contou que ele falou a primeira frase e logo em seguida a outra frase. Ela disse que pediu para que ele repetisse o que tinha falado.

De acordo com registro policial, ao ser informado do ocorrido, o marido da delegada questionou o homem, que negou ter dito algo desrespeitoso e ainda alegou ter apenas cumprimentado a vítima. Em dado momento, o homem revelou que está na cidade há cerca de 10 meses e era o comandante da PM. O marido da delegada deu ordem de prisão ao suspeito e os próprios colegas de farda foram chamados para acompanhar o comandante até a delegacia. Segundo o boletim, o suspeito, que apresentava sinais de embriaguez, passou a desacatar policiais civis. O comandante negou ter dito o que a delegada afirma ter escutado. Por não ter uma cela especial em Paranaíba, o homem foi transferido para Campo Grande


Mudar é preciso

 

Chega um momento que enxergamos que nossa maior ilusão foi justamente acreditar que fulado, beltrano, ciclano, era seu amigo. Mas quando você compreende o contexto deste tipo de situação, logo o primeiro passo inteligente é afastar-se. A distância, visualizamos quem realmente queria ou quer nosso bem.

25 de outubro de 2022

Comer areia pode ser o novo caminho para combater a obesidade



Partículas de areia purificada podem se tornar a próxima terapia anti-obesidade. Pesquisadores australianos comprovaram que a sílica porosa pode impedir que gorduras e carboidratos sejam adsorvidos no corpo.

Sílica é o nome do óxido de silício, sendo um dos principais componentes da areia comum.

Mas não corra para comer areia: As partículas de sílica usadas na pesquisa foram cuidadosamente sintetizadas a partir de areia purificada.

Elas foram fabricadas na forma ideal, projetadas para apresentar uma elevada área de superfície, que lhes permite absorver grandes quantidades de enzimas digestivas, gorduras e açúcares no trato gastrointestinal.

Segundo os pesquisadores, a nova terapia à base de sílica será mais suave para o estômago e com menos efeitos colaterais desagradáveis associados ao medicamento anti-obesidade convencional, o orlistat.

“A sílica porosa tem recebido cada vez mais atenção por seu potencial anti-obesidade, com testes em humanos mostrando que é uma terapia segura. No entanto, exatamente como ela funciona tem iludido os pesquisadores – até agora. Nossa pesquisa mostra como a sílica porosa promove um efeito anti-obesidade ao funcionar localmente no intestino para restringir a digestão e absorção de gorduras e carboidratos,” disse o professor Paul Joyce, da Universidade do Sul da Austrália.

Efeito da sílica porosa contra obesidade
A equipe espera que a descoberta do princípio de atuação da areia de sílica no trato gastrointestinal possa mudar os resultados de saúde de bilhões de pessoas que lutam contra a obesidade.

“Mais importante, espera-se que o mecanismo suave forneça resultados clinicamente eficazes para perda de peso, sem efeitos adversos,” disse Joyce.

A equipe examinou várias amostras de sílica, de diferentes tamanhos e formatos, e sob condições simuladas que imitavam o ambiente gastrointestinal durante a digestão de refeições ricas em gordura e ricas em carboidratos.

Dia do Dentista: 55% dos brasileiros não vão regularmente ao profissional



A cavidade bucal exerce um papel fundamental na vida das pessoas, seja por aspectos funcionais, como fala, mastigação e alimentação, ou até mesmo, por questões sociais, como aparência e autoestima. Por isso, a frase: “a saúde começa pela boca” é tão verdadeira.

O Dia do Dentista, comemorado nesta terça-feira (25), reforça a importância de manter os cuidados com a saúde da boca, maior cavidade do corpo humano a ter contato direto com o meio externo. Para a cirurgiã-dentista do Hapvida Interodonto, Vanessa Cardeal, a prevenção é a forma mais simples e indolor de evitar problemas.

Pesquisa aponta que 55% dos brasileiros não vão ao dentista regularmente

De acordo com dados do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 55% dos brasileiros afirmam não ir ao dentista pelo menos uma vez por ano. As estatísticas preocupam, já que consultar esse especialista regularmente diminui o risco de desenvolver doenças bucais.

por GazetaAL

24 de outubro de 2022

Conselho Federal de Medicina suspende resolução que restringiu uso de canabidiol



O Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu nesta segunda-feira (24) suspender "temporariamente" a resolução que restringe a atuação dos médicos na prescrição de medicamentos de cannabis apenas para tratar alguns quadros de epilepsia, a autarquia anunciou uma nova consulta pública sobre o tema. 

De acordo com fontes ligadas ao assunto ouvidas pelo g1, a decisão foi tomada pelos integrantes do plenário do CFM em uma reunião extraordinária realizada nesta manhã. 

A resolução foi anunciada na sexta-feira (14) e foi amplamente criticada por diversos setores. Médicos e entidades apontam que existem comprovação científica para o tratamento com canabidiol de diversas doenças e condições clínicas.

Depois das críticas e antes da suspensão dos efeitos da medida, o CFM decidiu abrir uma consulta pública para receber contribuições de toda a população sobre o tema. As contribuições podem ser feitas a partir desta segunda até 23 de dezembro por meio do site da entidade ww.portal.cfm.org.br.

Adolescente de 14 anos é estuprada em casa após encontro marcado pela internet em União



Uma adolescente de 14 anos foi estuprada por outro adolescente, de 15 anos, depois de marcarem um encontro pelo Instagram. O caso aconteceu em União dos Palmares e a vítima precisou ser socorrida ao Hospital Geral do Estado (HGE), para ser submetida a uma cirurgia.

O caso aconteceu no início da semana, quando os pais da adolescente saíram de casa para ir à escola, no centro da cidade. Sozinha, a vítima, que já conversava com o autor do crime através do Instagram, foi convencida a recebê-lo em casa. Eles começaram a conversar no sofá, até que a adolescente aceitou ir para o quarto com ele.

Na cama, por sua vez, ela teria desistido do sexo e dito que não queria manter relações, mas ele não parou e começou uma sessão de tortura.

Mesmo com a vítima sangrando e se queixando de fortes dores, o adolescente continuava o estupro e, para mantê-la submissa, ele teria segurado a boca da vítima com a mão e dado tapas e socos em suas costas.

Quando os pais da vítima voltaram da escola, a encontraram ensaguentada e profundamente traumatizada. Eles a levaram imediatamente para o Hospital Regional da Mata (HRM), onde ela foi atendida, e, em seguida, encaminhada para o HGE.

Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na Delegacia Regional da Polícia Civil de União dos Palmares, e o Conselho Tutelar também já foi informado do caso.

O delegado deverá colher o depoimento da vítima ainda nesta semana.

A SERRA DO JACU E A VEGETAÇÃO ORIUNDA DE OUTROS CONTINENTES

Vida de pesquisador é assim...

Você conhece a região oeste de Bom Conselho? Já ouviu falar na serra do Jacu? Queres conhecer e ver o que tem por lá?

Por esse ângulo, vemos um dos lados da serra do Jacu coberta pelo florido das Tibouchinas, plantas nativas da Guiana Francesa, Bolívia e Brasil.

Bromélia - Estrela da Terra

Eugenia uniflora L. ou pé de Pitanga. Utilizada no reflorestamento e arborização de praças. Consumidas pelo homem “in-natura” e em forma de suco, atrai a avifauna. O tronco é utilizado na produção de cabos para ferramentas e outros instrumentos agrícolas. É recomendável seu plantio em reflorestamentos heterogêneos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente, visando proporcionar alimento à avifauna.

Orquídea

Epidendrum secundum é uma espécie vegetal pertencente à família Orchidaceae com ampla distribuição pelo continente americano, ocorrendo desde a Flórida até o Rio Grande do Sul (Pinheiro 2005, Toscano de Brito & Cribb, 2005). 
Faz parte de um grupo de espécies de pertencentes ao gênero Epidendrum, todas muito parecidas, distintas apenas por pequenos detalhes, as quais de modo geral são consideradas sinônimos do Epidendrum denticulatum.

Alamanda-rosa, Alamanda-roxa ou Viúva-alegre é uma planta nativa do Brasil, mais especificamente da caatinga da Depressão Sertaneja Setentrional e em outras vegetações relacionadas na mesma região, nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, e cultivada em todo o território nacional como planta ornamental.

Agave americana, conhecida popularmente como agave, pita ou piteira, é uma planta originária do México e Antilhas. Suas folhas de bordas espinhosas são distribuídas em roseta, podendo atingir até três metros de comprimento. Sua floração é ocasional, podendo atingir até 8 m de altura.

Furcraea cabuya é uma espécie de planta da família Asparagaceae nativa da América do Sul. As fibras de suas folhas, conhecidas como fique, são utilizadas na confecção de cordas.

A urtiga é uma planta medicinal da espécie Urtica dioica, também conhecida como urtigão, ortiga ou urtiga-maior, rica em vitaminas A, C e K, polifenóis, flavonóides e minerais como cálcio, ferro e magnésio, com ação anti-inflamatória e antioxidante, sendo muito utilizada como remédio caseiro para regular a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue, além de auxiliar no tratamento da artrite e do reumatismo, por exemplo.

Essa vegetação seca tem bastante substâncias que promovem uma rápida combustão. Fácil para alavancar qualquer tipo de fogo. Até com os raios do sol ela pode provocar um incêndio, devido a baixa umidade e o forte calor.

Aí está o caule da Euphorbia e suas pequeninas flores.

Melocactus zehntneri, coroa-de-frade ou cabeça-de-frade é um cacto de forma cilíndrica, com costelas bem acentuadas, com espinhos marrons numerosos, mas curtos e direitos. Diferentemente do mandacaru que tem espinhos que chegam a 20 cm.

A flor do fedegoso-gigante. Propriedades medicinais: amargo, diurético, febrífugo, laxante. Indicações: anemia, blenorragia, congestão do fígado, dispepsia, febre, febre tifóide, fígado, gonorréia, hemorróida, herpes, impingem, infecção, malária, pano branco, tratamento e prevenção da erisipela, sarna.

Tibouchina heteromalla, popularmente conhecida pelo nome de Orelha-de-onça. Arbusto semi-lenhoso, muito ramificado, com folhagem e inflorescências muito ornamentais. Utilizada no paisagismo, como planta destaque em jardins residenciais ou em conjuntos em espaços maiores, formando maciços, renques ao longo de muros ou grades.

Flor da Ruelia tuberosa. Ruellia tuberosa, também conhecida como minnieroot, raiz de febre, raiz de snapdragon e batata de ovelha, é uma espécie de planta da família Acanthaceae. Sua distribuição nativa está na América Central, mas atualmente tornou-se naturalizada em muitos países tropicais do sul e sudeste da Ásia.

Depois de pesquisarmos sobre o tipo de vegetação, fomos relaxar um pouco e curtir o ambiente.

De cima do cume da serra do Jacu, parei. Sim, parei... Ouvindo o som do vento, olhando para o horizonte e cérebro a mil km por hora... A natureza nos propõe isso.

Eu e o cachorrão, sempre juntos, nas trilhas da vida... A cada visita neste local cria-se um grande fascínio. A serra do Jacu fica no sítio Jardim, oeste de Bom Conselho. 

Leitura, natureza, meio ambiente, documentários, histórias a contar, assim vamos dando um passo por vez. A serra do Jacu é lugar ideal para acampar e fazer trilha ecológica. É bom lembrar que esta serra é detentora da principal nascente do rio Traipu, afluente do rio São Francisco.

Vida de pesquisador é assim. Aula de campo traduz maior conhecimento e melhor aprendizagem. Neste momento estive vendo como se adapta a Euphorbia L. é um género de plantas da família Euphorbiaceae, que inclui cerca de 4100 espécies de grande variedade morfológica.
A maioria das 
Euphorbias são arbustos, porém também existem variedades de árvores e suculentas que se assemelham a cactos.

O facheiro é um cacto que tem muita água e nutrientes. É uma xerófita utilizada em ornamentação, cujas emissões de brotações laterais, em formato de “braços”, criam efeitos ornamentais.

A lagoa do Dô é principal nascente do rio Traipu. Ela nunca seca. De cima da serra do Jacu que marca 848 metros de altitude, podemos ter essa vista privilegiada e curtir um clima que tem uma variação de temperatura repentinamente.


A água turva da lagoa do Dô é resultado da quantidade de sedimentos acumulados. Um outro fator é que o solo dessa região, varia do escuro, avermelhado e esbranquiçado. A água é salobra por que existem vários minerais dissolvidos da camada rochosa existente nos arredores. A lagoa do Dô fica nas costas da serra Queimada e em frente a serra do Jacu.

O sítio Jardim, oeste de Bom Conselho, está inserido no agreste meridional de Pernambuco. A vegetação é marcada pelo bioma da caatinga e presença de vegetação caducifólia, que perdem suas folhas em alguns períodos. Cactos, bromélias, algumas leguminosas e arbustos com galhos retorcidos, são característicos do local.

O sonho do homem é voar. No horizonte, estão as serras que englobam os municípios de Bom Conselho e Saloá. Deste ponte, podemos visualizar toda a região norte da terra de Papacaça, como por exemplo, serrote do Morro Grande, Angico, serra de São Pedro e do lado esquerdo da imagem, está o início do vale do Traipu.

Tibouchina - Arbusto semi-lenhoso, muito ramificado, com folhagem e inflorescências muito ornamentais.

O blogueiro e fotógrafo, JB Notícias, fez esse registro sensacional, de um calango em plena atividade. Calangos são lagartos do gênero Tropidurus, com mais de uma dezena de espécies, formadas por lagartos de pequeno porte, (cerca de até 30 cm. de comprimento), que vivem geralmente no solo ou em pedreiras. Eles são ativos nas horas mais quentes do dia, alimentando-se de alguns artrópodes; formigas, invertebrados, insetos e vermes.

E assim começamos a escalar a serra do Jacu. Vegetação de transição, solo raso e escuro, cactos, bromélias, arbustos e herbáceas, fazem parte do cenário desse atrativo turístico de Bom Conselho.

Nesta pesquisa que fizemos, descobrimos que a serra do Jacu tem várias tipos de plantas nativas oriundas de outros continentes. A pergunta é, como essas plantas vieram parar na serra do Jacu, onde há uma variação na qualidade do solo. 

Imagens: JB e Cláudio André

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