Nascer poeta
É ser eternamente menino
Crescer sempre em desatino
Buscando sempre uma razão
Para o espírito e o coração
Ser poeta
É ser dono da noite
Cantar as fases da lua
Contando cada estrela
Num corpo de mulher nua
Viver poeta
É sorrir da própria tristeza
E no verso de uma triste poesia
Embalar a noite cantando o dia
Ser poeta
É ter os sonhos nas mãos
E cantar luas, estrela e sóis
Viver grandes e loucas paixões, é madrugar
Esperar por arrebóis
Morrer poeta
É perder um abraço apertado, um sorriso, um afago
A sapiência de um mago
Ser poeta é morrer de amor!
É ser eternamente menino
Crescer sempre em desatino
Buscando sempre uma razão
Para o espírito e o coração
Ser poeta
É ser dono da noite
Cantar as fases da lua
Contando cada estrela
Num corpo de mulher nua
Viver poeta
É sorrir da própria tristeza
E no verso de uma triste poesia
Embalar a noite cantando o dia
Ser poeta
É ter os sonhos nas mãos
E cantar luas, estrela e sóis
Viver grandes e loucas paixões, é madrugar
Esperar por arrebóis
Morrer poeta
É perder um abraço apertado, um sorriso, um afago
A sapiência de um mago
Ser poeta é morrer de amor!