27 de março de 2019

TRILHAS ECOLÓGICAS SÃO VERDADEIRAS AULAS DE CAMPO SOBRE PROTEÇÃO AMBIENTAL

As florestas controlam a temperatura da terra, mas, quando não as protegemos o clima fica instável. Com esse raciocínio, amadurecemos juntamente por entender a importância de defender o meio ambiente. Por esse vale visualizamos a cidade de Palmeira dos Índios/AL.

A mata ciliar é a vegetação que acompanha o curso d’água, ou seja, é a cobertura nativa que fica às margens dos rios, lagos, igarapés, represas e olhos d’água. 

O nome ciliar refere-se ao fato dela funcionar como um cílio, que protege os olhos contra a poeira, mas nesse caso defende os rios contra o assoreamento. Assim, evita que ocorra o alargamento desses locais e, consequentemente, a diminuição da profundidade da água.


A importância da mata ciliar é enorme para a flora e para a fauna. Ela funciona como uma espécie de filtro e impede a contaminação das águas por produtos poluentes, como os usados na agricultura, e possibilita a absorção de nutrientes como nitrogênio, fósforo, cálcio e magnésio.

Momentos antes de entrar na área indígena, uma turma de trilheiros, aventureiros e apaixonados pela natureza fizeram aquela pausa para fazer esse registro. Quero aqui parabenizar a professora Zanza pela organização da trilha.


A mata ciliar permite que os animais silvestres desloquem-se de uma região a outra para buscar alimentos e acasalar. Em algumas localidades, em que a biodiversidade é grande, é possível encontrar plantas e animais raros.

De cima da serra do Goiti temos uma vista parcial do bairro de Palmeira de Fora.
Outro fator danoso à mata ciliar é a queimada. Alguns produtores colocam fogo na vegetação com o objetivo de renovar as pastagens ou limpar a terra. Entretanto, tal prática leva ao empobrecimento do solo.

Por essa imagem que fiz você pode visualizar as chegada e saída do bairro de Palmeira de Fora. Veja que nessa área existe muito desmatamento. Quando fotografei estava no alto do Cuscuz após o Cristo do Goiti.

Imagine mais de 40 pessoas deixarem suas residências em pleno domingo e mergulharem numa aventura ecológica pelas serras e vales da zona rural de Palmeira dos Índios. Uma frase define isso. Paixão pelo meio ambiente.

O crescimento da pecuária e agricultura tornaram-se ameaças para a continuidade de muitas matas ciliares. Sem a preservação desse tipo de formação florestal, o meio ambiente sofre com erosões e assoreamento, o que diminui a qualidade das águas.


Preservar essa vegetação ajuda também a combater a escassez de água, preocupação que aumentou popularmente após a recente crise hídrica sofrida pelo Estado de São Paulo. 

Sem a mata ciliar, a água da chuva escoa pela superfície, o que impede sua infiltração e armazenamento no lençol freático, consequentemente, reduzem-se as nascentes, os córregos, os rios e os riachos.

Às margens dos rios, lagos, represas ou nascentes, a mata ciliar acompanha o tortuoso caminhar das águas. Assim como os cílios de nossos olhos - referência para o nome desse tipo de vegetação -, a cobertura nativa serve para garantir proteção. 

No caso das águas, contra o assoreamento. Ela também é conhecida como mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária.

Olha a beleza dessa Caranguejeira! Ela é conhecida também pelo nome de caranguejeira-rosa-salmão-brasileira. Esse nome deve-se à sua coloração peculiar e por ser originária da parte oriental do Nordeste Brasileiro, onde é endêmica. Essa tarântula encontrei durante a trilha ecológica na mata da Cafurna.

Cedinho da manhã, contemplar a natureza, ouvir o cantar dos pássaros e sentir o cheiro de mata verde, é uma terapia que faz bem a alma humana. Essa experiência nos rejuvenesce. 

Para que pressa para sair de um lugar assim? As trilhas ecológicas tem me feito muito bem. Novas amizades, novas parcerias e uma aprendizagem que leva para a vida toda.

Geralmente, somos criticados por quem está fazendo menos do que nós

por Marcel Camargo

O que mais fazem é julgar. Julgar negativamente. Muitas pessoas parecem passar o dia procurando defeitos nos outros. Criticam a roupa, a fala, o trabalho, o modo de vida, criticam a respiração do outro. Convenhamos, mal temos tempo de cuidar da nossa própria vida, que dirá da vida alheia. Tem muita gente desocupada por aí.

É óbvio que, quando nos ocupamos do que realmente interessa e nos importamos com o que verdadeiramente importa, estaremos nos sentindo úteis e completos, ou seja, não perderemos tempo bisbilhotando a vida alheia ou reparando na vida do outro. Quem cuida do que lhe cabe não se incomoda com o que os outros fazem, falam ou vestem.

Gente incapaz de perceber quando a dor do outro ainda está lá, ou quando o outro apenas está vivendo o que bem entende, sem machucar ninguém. Sobram críticas maldosas e vazias de conteúdo, baseadas tão somente no próprio umbigo.

Existem pessoas eternamente insatisfeitas, com tudo, sobretudo com elas mesmas. Assim, acabam não se suportando e, na tentativa de se sentirem menos mal, atacam os demais, como se diminuir o outro fosse lhes tornar maiores, melhores. Não conseguem enfrentar os próprios erros e a isso fogem apontando supostos defeitos de quem estiver ao lado. O único prazer desse tipo de gente é criticar, elencar os defeitos do mundo à sua volta, enquanto esconde suas escuridões sob o tapete da ilusão.

Por isso é que, com exceção das críticas construtivas que recebemos de quem nos ama verdadeiramente, seremos criticados, na maioria das vezes, por quem faz bem menos do que nós.

26 de março de 2019

A CORDILHEIRA VISTA DA SERRA DO GOITI NA ZONA RURAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL



É por esse ângulo percebe-se a beleza da cordilheira que existe no entorno da cidade de Palmeira. Lá no horizonte está a cidade de Igaci, distante da terra do Amor uns vinte quilômetros. Foi subindo a mata da Cafurna que consegui fazer essa imagem.


A mata da Cafurna fica numa área indígena onde reside os índios Xukuru-kariri. De acordo com a Funai, cinco mil indígenas vivem na região. Na mata da Cafurna, onde fica uma barragem, moram 150 famílias.

A área de Mata Atlântica do estado foi dizimada para a exploração de madeira e a abertura de terras na região, a fim da produção da cana-de-açúcar. 

A estimativa é de que a Mata Atlântica original cobria todo o litoral alagoano e adentrava em larga escala pelo estado, chegando, provavelmente, a municípios do Agreste Alagoano como Igaci e Palmeira dos Índios. 

Estima-se que apenas 6,04% da vegetação original ainda exista no território alagoano. Tais florestas são caracterizadas pelos tipos ombrófila densa, ombrófila aberta e estacional semidecidual. 
Dentre as espécies vegetais destacam-se as plantas epífitas (como aráceas, bromélias e orquídeas), além de árvores de maior porte (como imbiribas, muricis, sapucaias e visgueiros).

A fim de proteger a vegetação do território alagoano, 51 unidades de conversação foram instituídas, especialmente no leste do estado. Entre as áreas de proteção integral estão a Estação Ecológica de Murici, o Parque Municipal de Maceió e a Reserva Biológica da Pedra Talhada. 

No Agreste Alagoano, destacam-se o Monumento Natural do Rio São Francisco, o Parque Municipal da Pedra do Sino e o Refúgio da Vida Silvestre dos Morros Craunã e do Padre. 

Alagoas conta ainda com 33 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), uma reserva extrativista e oito Áreas de Proteção Ambiental (APA).


Pastos expostos também são encontrados em meio ao Sertão Alagoano, cobertos em algumas partes por espécies nativas de pequeno e médio porte, tais como cajueiros, juazeiros e umbuzeiros. Dos 13.000 km² de áreas originais de caatinga, restam menos de 11.000 km².

A vegetação de Alagoas é marcada pelo clima e solo predominantes em cada região. No litoral, mangues e lagoas se sobressaem na paisagem alagoana – atribuindo nome ao estado, inclusive. 

Na porção mais árida, a oeste, o cenário da caatinga é atenuado com espécies mais resistentes à estiagem. Já no agreste, resquícios de Mata Atlântica podem ser encontrados em meio à transição entre a vegetação litorânea e a caatinga.

Palmeira dos Índios ocupa terras que um dia foram aldeias dos índios Xucurus. Foi criada como freguesia em 1798 e transformada em vila em 1835.


Na década de 1840, uma disputa política brutal entre famílias, causa de dezenas de assassinatos, provocou o êxodo que praticamente esvaziou a vila. Anexada então a Anadia, Palmeira dos Índios só recuperou a autonomia anos mais tarde. Em 1889 foi elevada a cidade.

Entre 1928 e 1930 a prefeitura foi exercida pelo escritor Graciliano Ramos (nascido na cidade de Quebrangulo, em Alagoas), que incluiu fatos do cotidiano da cidade em seu primeiro romance, Caetés (1933).

Em plena reserva ecológica pertencente aos índios Xucuru-Kariri vimos a importância da preservação das matas, das nascentes, do meio-ambiente. Há em algumas partes da região serrana de Palmeira muito desmatamento, seja para a criação de bovinos, seja para colocar roças.

AGUARDE A PRÓXIMA REPORTAGEM!


TERCEIRO ENCONTRO DE JOVENS COM CRISTO VAI ACONTECER A PARTIR DE 31 DE MAIO EM BOM CONSELHO

O III Encontro de Jovens com Cristo (EJC) – Paróquia de Jesus, Maria e José – Bom Conselho-PE, abre inscrições no próximo domingo, dia 31 de Março até dia 07 de Abril. 

Jovens entre 16 e 28 anos podem se dirigir até a Secretaria Paroquial: segunda à sexta (14h às 17h) e no sábado (8h às 12h) ou no Salão Paroquial: segunda à sexta (19h às 21h) e ainda, aos domingos, no final das missas (8h e 19h30). 

Você, jovem não terá desculpas para realizar um lindo e inesquecível encontro com CRISTO, que será nos dias 31 de Maio, 01 e 02 de Junho. No ato da inscrição levar 2 fotos 3X4 e xerox da certidão de nascimento. 

O jovem, ao embarcar nesta experiência, não estará participando de um mero evento, e sim de uma experiência única e indescritível. São momentos que possibilitam encontros e reencontros com Cristo de um modo muito significativo em íntimo. 

Quem buscou conhecer a Deus através dos EJC’s anteriores e se entregou espiritualmente a todos os momentos, que são vivenciados nos três dias do encontro, sabe que a experiência é realmente extraordinária. 

Sem dúvidas, as palavras não bastam e nem conseguem descrever o verdadeiro sentido, pois a verdadeira palavra é SENTIR.

TEXTO E FOTO: Paróquia Jesus, Maria e José

O BEIJA-FLOR QUE ME ENCANTOU COM SEU POUSO SUAVE DURANTE A TRILHA DA SERRA DO GOITI/AL

Fiz essa imagem durante uma pausa para descanso na bica do Alcides.
O beija-flor, também conhecido como colibri, cuitelo, chupa-flor, pica-flor, chupa-mel, binga, guanambi, guinumbi, guainumbi e guanumbi. Essa ave é composta por 108 gêneros e 322 espécies conhecidas. Entre as características distintivas do grupo contam-se o bico alongado, a alimentação à base de néctar, oito pares de costelas, catorze a quinze vértebras cervicais, plumagem iridescente e uma língua extensível e bifurcada.



Enquanto caminhava por uma trilha organizada pela TTI, subindo as serras que margeiam o Cristo do Goiti, pude fazer essa imagem. Para chegar a esse local, levamos mais de 1 hora de trilha com muita adrenalina. Nesse ponta marca-se uma altura acima dos 600 metros acima do nível do mar.

Após subir a serra do Cristo do Goiti, um dos pontos turísticos da terra do Amor, encontramos cercados com vegetação rasteira que serve para cria de gado de corte ou para produção leiteira.

Os vales são geralmente formados pela atividade fluvial, onde a ação da água corrente causa a erosão do terreno. No entanto, os vales podem ser formados por outros processos geológicos. A região serrana de Palmeira é formada por muitas serras e vales como esse da foto acima.

Por um ângulo diferente fiz essa imagem do Cristo do Goiti. Ver a cidade logo abaixo e a vista panorâmica de uma cordilheira maravilhosa, é uma grande experiência em pleno domingo.  

A cada click tenho conseguido fazer imagens inesquecíveis como essa. Enquanto caminhava com uma turma inesquecível (mais de 30 pessoas), ouvia histórias, resenhas, mas não perdi o foco dos registros fotográficos.

O cajueiro é uma planta da família Anacardiaceae originária da região nordeste do Brasil, com arquitetura de copa tortuosa e de diferentes portes. Na natureza existem dois tipos: o comum (ou gigante) e o anão. O tipo comum pode atingir entre 5 e 12 metros de altura, mas em condições muito propícias pode chegar a 20 metros. O tipo anão possui altura média de 4 metros.

Céu parcialmente nublado, temperatura variando entre 25 a 32 graus, vento moderado e uma vegetação de caatinga e um cheiro de mato verde. Todas essas sensações somente pode sentir quem se aventurar pela região serrana de Palmeira. 

A cidade de Palmeira fica numa transição do agreste para o sertão.  Do lado da serra do Muro direito o município está no agreste e do lado da serra do Goiti, está localizado o sertão. Essa imagem fiz do alto do Cuscuz, entre galhos de árvore nativa que é fácil localizar na mata atlântica.

Árvores frondosas, clima de litoral, muitas fruteiras e ouvir os cantos dos pássaros é uma experiência sensacional. Somente os trilheiros amantes da natureza pode passar por isso.
A planta daninha nada mais é do que uma planta que está no momento e no local inadequado, sob o ponto de vista do homem. Especialistas dizem que ela concorre com a plantação em água, nutrientes, luz, oxigênio e CO2. Veja que esse florido não é da mangueira, dependendo do interesse vale todo esforço para eliminar plantas intrusas que possam estar roubando nutrientes e atrapalhando alguma plantação. 
Mata fechada. Cheiro de terra molhada. Cheiro de mato verde. Ouvir a cantiga da cigarra. Ver pássaros sobrevoando você. São experiências que somente os loucos e apaixonados pela natureza pode vivenciar. Essa foi minha experiência com a equipe da TTI.
Podem até achar bobeira, besteira, sem sentido, mas uma imagem como essa você não vai encontrar por aí. Além da experiência como trilheiro, pude fazer essa imagem com um ângulo diferenciado. A ideia? Minha. O entusiasmo? Meu. 


Se prestar atenção, as imagens não são iguais. Há algo diferente em cada imagem. O foco sempre foi o mesmo, ter o Cristo do Goiti como ponto central do ângulo. Eu gostei, espero que você também tenha gostado. Essa é uma beleza turística que muita gente só ver de frente.



A HISTÓRIA

Conta-se que o projeto do Cristo do Goiti nasceu em um clube de liderança chamado “Câmara Júnior Palmeira dos Índios” (cajup), sob a presidência do doutor Geraldo Ribeiro.

A OBRA
A obra iniciou em 1976 e foi inaugurada em 1979 com a presença do governador do estado Divaldo Suruagy. Na época o prefeito chamava-se Jota Duarte além de outras autoridades da região.

A majestosa estátua está localizada no alto da serra Goiti que está acima de seus 570 metros de altitude. Há 43 anos tornou-se o principal cartão postal da cidade de Palmeira dos Índios, que fica na transição de agreste e sertão do estado de Alagoas.

 SURGIMENTO DO NOME
O nome escolhido de  "Cristo do Goiti" foi idealizado através de uma conversa de Geraldo Ribeiro e  Luiz Byron Torres., devido o fato da localização do Cristo ser no alto da serra, onde existiam muitos goitizeiros ou oitizeiros.
Para posteridade mandei alguém me fotografar. Assim, comprova-se que percorremos uma trilha ecologicamente correta com sustentabilidade.

O projeto de construção contou com o apoio da sociedade de Palmeira dos Índios, que ajudaram e acompanharam a realização da obra de perto até a sua inauguração.

ATÉ A PRÓXIMA POSTAGEM...