9 de novembro de 2018

LAMPIÃO, A CASA ONDE VIVEU A INFÂNCIA, AS CERTIDÕES E SUA PATENTE DE CAPITÃO

Nessa última reportagem que fizemos durante um tour no sertão do Pajeú, contaremos um pouco mais sobre a vida pregressa de Virgulino Ferreira.

Durante a entrevista que fiz com o guia de turismo, Ítalo Rodrigues, na casa onde nasceu e se criou Virgulino Ferreira, entendemos que até os 18 anos de idade, Lampião, não tinha pego em arma de fogo e era o neto preferido de dona Jacosa.

Para Ítalo, Virgulino Ferreira, nessa casa viveu feliz durante sua infância convivendo com sua avó materna, dona Jacosa, que muito cedo ficou viúva. Para diminuir a solidão, Lampião foi morar com a avó para cuidar dela.

Antes de sair da casa de dona Jacosa, Virgulino Ferreira, aos 18 anos, já era uma cara letrado, pois tinha uma professora que dava aula particular na região, ou seja, quando Lampião recebeu o título de capitão em Juazeiro de Padim Ciço, já era um homem viajado, conhecedor da realidade do sertanejo.

Nessa casa você vai encontrar utensílio da época de Lampião, tendo o retoque de sua originalidade. Para conhecer deve-se manter contato com o Museu do Cangaço em Serra Talhada/PE.

A casa de dona Jacosa, no sítio Passagem das Pedras, é mantida pelo Museu do Cangaço, onde você vai encontrar fotos e documentos que retratam a vida de Lampião enquanto morou com avó materna.

Na pequena sala da casa da avó materna de Lampião você encontra muitas fotos da família de Lampião e utensílios que foram doados para retratar na íntegra a história do rei do Cangaço.

Essa cama de mola foi usada por dona Jacosa, avó materna de Lampião. A coberta de retalhos era feita pela mãos de dona Jacosa. Todas as peças encontradas dentro da casa tem sua originalidade e um verdadeiro teor histórico.

Segundo relatos históricos passados pelo guia de turismo, os cangaceiros eram muito devotos de santos e a casa onde Lampião viveu na infância não é diferente, diante da quantidade de molduras de santos e até um pequeno oratório.

Uma mala feita de madeira que servia para guardar pertences e transportar no lombo de animais, está dentro da "camarinha", da casa de dona Jacosa.

Móveis da época, peças de porcelana e vários outros utensílios para o lar, fazem parte da história da infância de Lampião, que passou boa parte de sua infância da sua avó que cuidou dele como se foi a mãe, dona Maria Luiza.

Uma mão de pilão e um pilão que foi usado por Virgulino está intacto até hoje. A madeira resiste o tempo. Até 1915, Virgulino ficou nessa casa e depois que saiu não voltou mais.

O fogão de lenha na cozinha da casa de dona Jacosa mostra a simplicidade que se vivia naquela época. Há poucos metros dali, por trás da casa passa o rio temporário que da nome ao sítio Passagem das Pedras.

Num bate papo realista e cheio de histórias, a entrevista que fiz com o Ítalo já está publicada nesse blog e no meu canal do youtube. Acesse o link abaixo!

Não ficou uma pergunta sem resposta. O guia de turismo e estudante de história, Ítalo Rodrigues, mostrou muito preparo para relatar todas as passagens do início da vida pregressa de Lampião.

Cosmo Queiroz sendo flagrado pelo espelho...
Ninguém consegue fazer um trabalho desse sozinho... Precisei de apoio dos amigos Cosmo e Carlinhos do Alto, além de outras pessoas que nos acompanharam durante essa trilha sobre o rei do Cangaço.

Me senti por alguns minutos também neto de dona Jacosa. Uma casinha simples, igual a que vivi minha infância no sertão de Alagoas.

Da janela enxerga-se a vida melhor... Felicidade é feita de momentos felizes, foi isso que senti quando estava nessa janela numa casa que marcou uma época.

Para a história ficou essa moldura, onde retrata Lampião e familiares celebrando a patente de capitão no Juazeiro de Padre Cícero no ano de 1926.

Nessa foto, Lampião está com as irmãs e irmãos e os pais. Virgulino Ferreira, nesse momento já era reconhecido pela sua coragem de combatente.

Para a posteridade, fiz questão de fazer essa imagem com meu novo amigo e historiador Ítalo Rodrigues, que representa muito bem o Museu do Cangaço e o grupo Cabras de Lampião.

Casa de interior é assim, o muro é uma proteção de vara e ao redor uma grande terreiro. Quem viveu essa época foi muito feliz. A urbanidade não era o auge daquele tempo.

Quero aqui agradecer a todos os apoiadores que colaboraram para a realização desse sonho, de in loco, conhecer a história da infância do rei do Cangaço. A todos que nos acompanharam nessa jornada, nossa gratidão.

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE VIRGULINO FERREIRA

REGISTRO DE NASCIMENTO DE VIRGULINO FERREIRA


E assim mostramos em várias postagens como viveu, cresceu e como foi para o Cangaço, Virgulino Ferreira, devoto do Padim Ciço do Juazeiro/CE.

CERTIDÃO DE BATISMO DE VIRGULINO FERREIRA

ESSA REPORTAGEM TEVE O SEGUINTE PATROCINADOR


PREFEITO MATHEUS MARTINS ASSINA ORDEM DE SERVIÇO PARA A CONSTRUÇÃO DE CENTRO OLÍMPICO

O prefeito Matheus Martins assinou hoje a ordem de serviço e o contrato com a empresa responsável  pela a obra do Centro Olímpico que será dado inicio nos próximos dias. 


Essa será uma das maiores obras já realizada no município e oferecerá mais opções de lazer e esportes para a população terezinhense.


GOVERNO DE TEREZINHA. 
O TRABALHO ACONTECE O RESULTADO APARECE!
por Assessoria

8 de novembro de 2018

A CASA ONDE VIRGULINO FERREIRA - LAMPIÃO VIVEU NA INFÂNCIA (VÍDEO)

Nessa reportagem você conhecerá por dentro a casa onde viveu Lampião com sua avó materna Jacosa, até os 18 anos de idade. Móveis e utensílios da época se encontram intactos na casa que fica no sítio Passagem das Pedras, zona rural de Serra Talhada. O blogueiro Cláudio André O Poeta entrevistou o guia de turismo, Ítalo Rodrigues do Museu do Cangaço, que contou passagens históricas sobre a infância de Virgulino Ferreira.
Assista na íntegra a reportagem feita pelo blogueiro e radialista Claudio André O Poeta de Bom Conselho, PE.


Esse documentário teve o patrocínio dos seguintes parceiros.









CONHEÇA AS RUÍNAS DA CASA DE ZÉ SATURNINO, INIMIGO NÚMERO UM DE LAMPIÃO

As ruínas da casa de Zé Saturnino, um dos principais inimigos de Lampião, supera o passar do tempo. Nesse local, Virgulino foi vingar a morte do pai, morto a mando de Zé Saturnino, na fazenda Engenho, na zona rural de Mata Grande, Alagoas.

As ruínas da casa onde viveu até 1980, Zé Saturnino, principal algoz de Lampião, estão localizadas na fazenda Pedreiras, zona rural de Serra Talhada, sendo que faz parte da rota do Cangaço no sertão do Pajeú.

Andar por essas bandas é conhecer de perto e mergulhar num mundo de imaginação de como foi essa época de 1930. Foi nesse lugar que Lampião voltou em 1922, já sendo comandante do Cangaço para vingar a morte do seu pai, vítima da fúria de Zé Saturnino.

Onde tem apenas essa parede feita de tijolos de barro, foi no passado um casarão de Zé Saturnino, que provocou toda a ira de Lampião e família. É bom lembrar, que esses dois personagens eram vizinhos e amigos de infância.

Há nessa parede ainda marcas dos tiros que Lampião e seus cabras desferiram contra a casa de Zé Saturnino. Senão fosse o pedido da mãe de Zé Saturnino, Virgulino e sua tropa tinha tocado fogo no casarão com toda a família dentro.
 
Está bem visível por esse ângulo que as marcas dos tiros deferidos por Lampião na casa de Zé Saturnino perdura com o passar do tempo. Esse ocorrido foi em 1922, apenas uma parede resiste ao tempo, ao vento, ao sol...

A vegetação de caatinga, temperatura de verão em plena primavera, tudo junto ainda torna-se muito peculiar seguir os passos de Virgulino na zona rural de Serra Talhada, cidade que o tem como herói do sertão.

Enquanto andava com uma turma de amigos, fui relembrando minha infância no sertão alagoano, quando saía para caçar ou brincar de esconde-esconde na capoeira.

O mandacaru que é um cacto que suporta altas temperaturas e longas estiagens, mas, seu caule é nutrido por muita água. Ele pode ser usado para ração pro gado e pode ser utilizado para se fazer doces.

Quase um século se passou após a confusão de Lampião e Zé Saturnino, mas as marcas dos tiros disparados pelos filhos de Zé Ferreira encontram-se ainda nas paredes da casa, fazendo do local uma espécie de Museu a céu aberto, vale apena conhecer.

A fazenda Pedreiras no município de Serra Talhada, sertão do Pajeú, no estado de Pernambuco, é um atrativo histórico e cultural, já que por lá estão as ruínas da antiga casa da fazenda, onde Zé Saturnino se escondeu com medo de enfrentar Lampião e seus cangaceiros.


Debaixo de uma temperatura acima de 40 graus, encaramos o desafio de conhecer uma das principais rotas do Cangaço em Serra Talhada.

A caatinga era o ponto de convivência dos cangaceiros e Lampião. Geralmente, na época de 1930, os cangaceiros aproveitavam a parte do dia para localizar água e frutos da caatinga para serem usados durante as caminhadas.

O pé de umbuzeiro que suporta longas estiagens, nesse período de primavera muda toda sua folhagem.

Os cactos suportam o calor e mantém água em todo seu caule e são plantas típicas dessa vegetação são o cacto, a palma, o xiquexique, o mandacaru, a aroeira, o umbuzeiro, o juazeiro e o caroá. 


Muitas das plantas da caatinga têm capacidade de reter água no caule e nas folhas, o que acaba servindo para matar a sede de pessoas e animais quando a seca se prolonga muito.

Fiz questão de fotografar o painel do carro e comprovar que a temperatura é o maior desafio para quem se aventura pela rota do Cangaço na terra natal de Lampião. Há 35 km do centro de Serra Talhada, vivenciamos os 44 graus de temperatura, isso, na sombra. No meio do tempo a sensação era de 50 graus.

Em plena caatinga, após fazermos um documentário nas ruínas da casa de Zé Saturnino, fizemos uma pausa para tomar uma cerveja bem gelada ou água mineral (para quem estava dirigindo), que levamos a tira-colo. 
Na verdade, tinha que beber logo, senão esquentava a água e a cerveja em pouco tempo, diante do calorão que enfrentamos. Foi uma experiência incrível!

ESSA REPORTAGEM TEVE O PATROCÍNIO DOS SEGUINTES PARCEIROS 





Até a próxima postagem, quando os leitores conheceram a casa onde nasceu e se criou Virgulino Ferreira - Lampião.

7 de novembro de 2018

CONHEÇA O LUGAR ONDE LAMPIÃO SOFREU A PRIMEIRA EMBOSCADA (VÍDEO)

Para saber um pouco mais sobre a vida de Virgulino Ferreira, especialmente na sua infância, entrevistamos o guia de turismo, Ítalo Rodrigues. Onde aconteceu a primeira emboscada contra Lampião, fizemos a reportagem. 
Assista o vídeo por completo e entenda toda a história.




O local da filmagem foi na Fazenda Pedreira, zona rural de Serra Talhada, sertão do Pajeú/PE.

BOM CONSELHO VIROU UMA CACHORRADA por Alexandre Tenório


                   
COLUNA ENSAIO GERAL
                    BOM CONSELHO VIROU UMA CACHORRADA

          Neste domingo dia 4 de novembro, estava eu com um grupo de amigos no RESTAURANTE STILLUS, quando ouvimos uma pancada e logo em seguida um latido forte de cão ferido.
          Sairmos para ver o que tinha acontecido, e lá estava um cão se arrastando com dificuldade, fui até o local e tentei socorrer o mesmo, porém ele teve uma reação de defesa e me mordeu nas duas mãos. Por se tratar de um cão de rua que provavelmente não tinha tomado à vacina antirrábica, fui imediatamente ao hospital para as providências cabíveis, de lá fui encaminhado para o HOSPITAL DOM MOURA que é o único que tem os medicamentos certos para o tratamento.
          Tomei 8 injeções em varias parte do corpo e devo tomar um complemento de 3 vacinas no intervalo de 3 em 3 dias.
          Há um mês, atrás, um senhor morador da COHAB II em nossa cidade, estava caminhando no PARQUE BEIRA-RIO quando foi atacado por um cachorro e teve de fazer este mesmo procedimento que eu fiz.
          Há a aproximadamente dois meses na subida do mercado de carne, um cidadão vinha numa moto e um cachorro atravessa na sua frente e ele cai da moto se machucando.
          Estes são fatos que eu tenho conhecimento, sei que inúmeros outros tenham acontecido sem conhecimento do grande público.
          Já passou da hora, da prefeitura tomar, as devidas providências, sobre este flagelo que acomete nossa cidade, ela não pode mais fazer de conta que não esta acontecendo nada, não dar mais para empurrar a sujeira para embaixo do tapete. Chegou a hora de tomar as devidas providências para acabar com esta cachorrada que virou nossa cidade. Como Veterinário sugiro que seja criado no PARQUE DE EXPOSIÇÃO DELAMÁRIO BORBA, um CENTRO DE ZOONOSES, onde os animais recolhidos passariam a habitar este centro, sendo todos castrados e vacinados, podendo ser adotados por pessoas posteriormente. De imediato devemos trazer a carrocinha de Garanhuns para pegar os animais e depois disponibilizar dois funcionários para aprender com eles a técnica de pegar os animais. Uma vez por semana, estes agentes devem percorrer as nossas ruas para aprender os animais soltos.           Animais apreendidos que tenham dono, seria cobrado uma taxa para liberar o animal. Este centro é sem dúvida a solução para este grave problema de saúde pública em nosso município.
          Vai aqui uma lista de 6 doenças transmitida pelo o cachorro ao homem (zoonoses) – MICOSES, LEPTOSPIROSE, DOENÇA DE LYME, ANCILOSTOMOSE, RAIVA E CAPNPCYTOPHARGA CANIMORSUS.
          Ao senhor Prefeito Danilo Godoy peço que se empenhem pessoalmente para que o CENTRO DE ZOONOSES seja implantado em nosso município o mais rápido possível. Sugiro ao senhor prefeito que tente uma parceria com as maiores empresa de nossa cidade para que elas doem certa quantia mensal para ajudar na manutenção do centro, eu pessoalmente me comprometo a fazer esta doação.
          Para terminar quero fazer um alerta às autoridades competentes. O cidadão que sofrer algum dano por conta desta cachorrada que tomou conta de nossa cidade pode entrar com uma ação indenizadora contra a prefeitura.
          Não vou descansar até ver nossa cidade livre desta cachorrada.