BAR E RESTAURANTE KENNEDY
PARTE I
O Kennedy é daquelas coisa que deu certo, nunca o nome de um Bar
e Restaurante durou tanto em nossa cidade, já passaram vários donos e o nome
fica. Curiosamente o nome é mais forte do que os donos. Pois, o dono incorpora
o nome Kennedy ao seu. Por exemplo, Gilvan do Kennedy, Carlinhos do Kennedy, Zé
Wilson do Kennedy etc.
O Kennedy foi o primeiro restaurante propriamente dito em
nossa cidade, Antes do Kennedy, quem quisesse almoçar, tinha duas opções: O
HOTEL BOM CONSELHO, de propriedade de seu Expedito Amaral (ficava localizado na
esquina da Barão do Rio Branco com José do Amaral), depois passou para dona
Carmem (com sua morte) foi vendido a dona Deuzuita. O Hotel Bom Conselho servia
café da manhã, almoço e jantar aos seus hóspedes e também a população em geral.
O CAFÉ SERTANEJO, situado na saída da cidade e administrado por dona Carmem
(mãe de Geo) e posteriormente por dona Maricota, tinha também as três refeições.
No requisito de bar, nossa cidade tinha poucas opções como: O
Armazém Vitória de João Presideus (que vendia do parafuso a bebida alcoólica),
a sorveteria Danúbio (do meu pai, Juarez Tenório), o bar de João Jararaca. Como
vimos nossa cidade não tinha um local apropriado para Bar e Restaurante, eram
coisas improvisadas, para atender a este segmento.
O BAR E RESTAURANTE PRESIDENTE KENNEDY veio suprir em nossa
cidade esta lacuna que faltava, pois pela primeira vez, nós teríamos um
Restaurante a nível de qualquer cidade. Quando foi inaugurado no final da
década de 60. Ficava situado na parte de baixo onde hoje funciona o referido
restaurante. Era um restaurante fechado, pois tinha uma porta de vidro, ao
entrarmos encontrávamos boas e confortáveis mesas e cadeiras, ele era arrodeado
por azulejos pretos e amarelo, no fundo tinha um grande espelho que fazia com
que quem estivesse de costa para a entrada visse quem entrava. Tudo era muito
limpo e tinha dois garçons, vestidos a caráter, ou seja calça preta, camisa
manga comprida branca e gravata borboleta.
O idealizador e primeiro dono do Kennedy foi Geraldo Padilha.
O Kennedy foi um divisor de água na nossa gastronomia e boêmia, ali se comia
bem e se bebia bem. O Kennedy caiu no gosto dos bom-conselhenses, e muitas e
muitas vezes a farra se estendia até o outro dia. Geraldo Padilha recebe uma
boa proposta de José Wilson Cordeiro “que tinha chegado do Rio de Janeiro” e
vendeu para ele o Kennedy. Zé Wilson era filho de seu Geraldo Cordeiro irmão de
seu Vital Cordeiro. José Wilson passou uma temporada no Rio de Janeiro e trouxe
algumas inovações para o Kennedy, como: musica ao vivo, pratos diferentes como:
Filé a Parmegiana, File ao molho madeira etc.
O Kennedy na mão de Zé Wilson
melhorou sensivelmente, pois ele levava jeito para a coisa, além de ser um
grande boêmio, e com Zé Wilson o Kennedy detonou e ficou conhecido em toda
redondeza, vinha gente de Garanhuns e Palmeira dos índios para beber e comer no
Kennedy. Um dos garçons mais requisitado do restaurante foi Bernardo Cicero,
que chegou da Rainha Isabel para morar aqui na nossa cidade e foi ser garçom no
Kennedy. Hoje Bernardo é um dos mais bens sucedido comerciante de nossa cidade,
porém foi no Kennedy que ele deu os primeiros passos para se tornar este grande
comerciante.
AGUARDEM, POIS
TEREMOS VARIAS HISTÓRIAS INTERESSANTES DESTA INSTITUIÇÃO CHAMADA BAR E
RESTAURANTE KENNEDY. AGRADECEMOS A TODOS OS BOM-CONSELHENSES QUE ESTÃO COMPRANDO
O NOSSO LIVRO “ELEIÇÕES DE 2000, QUANDO UMA BURRINHA GANHOU DO TRIO ELÉTRICO .
NO PRÓXIMO DIA 13 DE JUNHO ESTAREMOS NO COLÉGIO CERU, DANDO UMA PALESTRA PARA
PROFESSORES E ALUNOS SOBRE OS NOSSOS DOIS LIVROS E SOBRE BOM CONSELHO. FALTA
CONFIRMAÇÃO DOS COLÉGIOS ESTADUAL E SÃO GERALDO.