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ALEXANDRE TENÓRIO - ESCRITOR |
ERA
UMA VEZ O TEMPO DOS VALENTÕES
(PARTE X)
Além dos membros das famílias Cavalcante e ferro, outras
pessoas que não eram destas famílias participaram do acordo para eliminar
Melck.
A nossa cidade realmente vivia momentos de terror, com Melck
solto. O povo já não aguentava mais as confusões dele. Era preciso dar um basta
definitivo neste rapaz, e a sociedade é quem tinha de fazer isto, pois a
polícia como já vimos anteriormente não tomava nenhuma providência.
Estávamos vendo a hora, num momento de loucura, ele matar uma
pessoa de bem, da sociedade. A ação do álcool com a maconha estava devastando o
restinho de lucidez que ele tinha.
Na reunião para a eliminação de Melck, vários detalhes tinham
de ser esclarecido, pois se tratava de uma pessoa muito perigosa e um atirador
de alta qualidade — primeiro se pensou em dois ou três pistoleiro, porque um só
talvez não desse conta do recado. Esta teoria caiu por terra porque além do
custo ser maior, iria envolver mais pessoas, isto significaria um risco maior
de alguém abrir a boca e envolver pessoas da sociedade no crime. Tinha de ser
uma só pessoa e tinha de ser o melhor dos melhores, então um dos participantes
disse que tinha o homem certo para a empreitada, que deixasse com ele que ele
arrumava a pessoa, iria ajustar o preço e dizia posteriormente o valor a ser
pago.
A pessoa para a missão, era uma pessoa altamente experiente
no ramo, franzino, baixinho (você não dava nada por ele) porém era um dos
melhores na profissão. Embora Melck atirasse bem, fosse disposto, ele não tinha
a malicia e experiencia do seu algoz.
O valor a ser pago foi o maior que este pistoleiro já tinha
ganho, pois a empreitada era a mais difícil de todas que ele tinha executado.
Foi pago a metade na hora e a outra metade quando o serviço estivesse
executado.
O pistoleiro a partir daquele momento passou a monitorar os
passos de Melck.
AGUARDEM O DESFECHO FINAL DESTA HISTÓRIA.