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26 de novembro de 2022

Sexo frequente ajuda a combater câncer de próstata

Um estudo divulgado pela revista científica European Urology aponta que quanto mais homens praticam a atividade sexual, menos chances eles tem de adquirir câncer de próstata.

As análises apontam que  homens que ejaculam pelo menos 21 vezes por mês têm, pelo menos, 20% menos riscos de desenvolver a doença. As análises foram pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston. Mais de 30 mil pessoas participaram da pesquisa, ao longo de 18 anos.

Outra pesquisa

Estudo divulgado pelo jornal britânico “Mirror” sugere que homens que têm orgasmos uma vez por dia têm até 22% menos risco de ter câncer de próstata.

Segundo a pesquisa, além do prazer sexual, o orgasmo também proporciona benefícios adicionais à saúde, como a melhora do sono, aumento da imunidade e até proteção contra doenças do coração.

2 de novembro de 2022

Nosso apoio ao Instituto e Casa de Apoio aos Deficientes

Nós, eu e Luciana Ferreira (minha Nega), estamos apoiando o Instituto e Casa de Apoio Aos Deficientes do conjunto habitacional Jota Duarte da cidade de Palmeira dos Índios, agreste de Alagoas.


O Instituto e Casa de Apoio aos Deficientes tem uma trabalho filantrópico em prol dos deficientes que muitas vezes são esquecidos pelo poder público. Os colegas radialistas, Israel do Brega e Jadielson Silva, são os mentores desse projeto que merece todo o apoio necessário da comunidade. 
Todos os meses, o referido instituto faz doação de cadeiras de rodas, distribuição de sopão para as famílias carentes e outras ações voluntárias.
Quer saber mais? Quer ajudar?
Ligue agora para (82) 9 9648-6964

27 de outubro de 2022

A urna não é um depósito de ódio (por Manoel Isidório da Silva Neto

 


A urna não é um depósito de ódio

Autor: Manoel Isídório da Silva Neto

    Estudante do 9º B da Escola Integral São Geraldo

Orientação: Profª. Ma. Claudicélia Curvêlo Cordeiro

 

Faltam poucos dias para o segundo turno das eleições de 2022. O que podemos perceber é uma grande polarização entre os dois atuais candidatos à presidência. Neste ano, assim como em outros, a política apresenta um grande contraste, o qual dividiu o país consideravelmente. 

O maior problema que envolve a política é a omissão de esperança por parte dos indivíduos, pois muitas vezes ao invés de progresso nos apresentam o regresso. Além das promessas não cumpridas e a falta de conhecimento dos mais carentes, estes que são explorados por aqueles políticos que lhes oferecem o ‘‘céu’’.

As eleições representam o recomeço, dependendo da população que tem o poder de escolher democraticamente quem tomará conta dos relevantes cargos públicos. O mundo político brasileiro se corrompeu, tendo em vista que as pessoas perderam aquilo o que mais importa, a esperança de um futuro melhor para o Brasil. 

A urna não é um depósito de ódio, rancor e descomprometimento, mas sim, vota-se em busca de um novo amanhã, dotado de esperança e compromisso para com a nação.

Talvez, o motivo de muitas pessoas não acreditarem na política, seja justamente pelos inúmeros problemas acarretados, já que muitos políticos só pensam em interesses próprios. 

Esse é o principal motivo pelo o qual, o Brasil mesmo diante de tantas capacidades e riquezas naturais que nenhum outro lugar possui, encontre-se nessa situação, de fome, violência e desesperança. Infelizmente, a nossa política ainda é um mar de interesses, poder e descaso, tal lástima nos condena até os dias de hoje.  

Mas o povo brasileiro é trabalhador e não desisti nunca! Quando superarmos os problemas políticos, eu tenho certeza que um futuro promissor nos aguarda. Mas para esse dia chegar, devemos ter consciência nas eleições. 

A democracia é o caminho da liberdade, a qual é intensificada nas urnas. Dessa maneira, as escolhas determinam o amanhã, o qual prevalece a busca de um Brasil melhor repleto de paz, esperança e prosperidade.

A escravidão e os negros sendo moedas de troca


A antiga Vila de Arapiraca pertencia a Limoeiro de Anadia. Após muitos anos de lutas, tendo à frente Esperidião Rodrigues e o deputado Odilon Auto, a tão sonhada emancipação aconteceu no ano de 1924, com o projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa Estadual, assinado e sancionado pelo governador Fernandes Lima. 

Mas antes desses fatos, é preciso falar sobre uma parte, até então desconhecida da história de Arapiraca e do Agreste alagoano.


Sobre Arapiraca, o que está registrado nos livros e recortes de jornais, é que o povoamento da região se fez com o trabalho de seus primeiros moradores brancos. Os livros oficiais, de escritores locais, contam isso. 

No entanto, as cartas de liberdade que o professor, escritor e historiador Gilberto Barbosa encontrou no Cartório de Limoeiro de Anadia lançam luz sobre a verdade e demonstram que, assim como em todo o Brasil, Arapiraca e outras cidades do Agreste alagoano também fizeram uso da escravidão para desbravar e se desenvolver.

A própria existência das comunidades quilombolas de Mameluco, Lagoa do Coxo, Poços do Lunga, Passagem do Vigário (atualmente em Taquarana), e as localidades de Carrasco e Pau d‘Arco (atualmente em Arapiraca), também corroboram para o entendimento do uso de trabalho escravo na região.

Uma questão que precisa ser melhor divulgada e debatida. A importância da descoberta de Barbosa é clara. O aprofundamento das pesquisas e uma releitura sobre a história oficial de Arapiraca se faz necessário.

Mercadoria e moeda de troca


Ainda de acordo com o historiador, muito já foi descoberto, mas as pesquisas continuam.

Os escravos negros da região trabalhavam nos serviços domésticos, nas roças, nos engenhos e nos canaviais, na lida do gado e nos engenhos para a fabricação de açúcar e rapadura.

Em termos gerais, o negro era visto como uma mercadoria que deveria gerar outras mercadorias necessárias para a manutenção de seu senhor, e como mercadoria ele era adquirido como tal.

O escravo tratado como animal, comprado e avaliado pelos dentes, pela “canela fina”, que caracterizava não só o escravo trabalhador, mas também o escravo procriador, para, no pensamento de seu senhor, aumentar o “rebanho” de negros da fazenda.

O escritor e intelectual Dirceu Lindoso afirmava que “eles eram produtos mercantis como o açúcar ou o café”. Alguns senhores os usavam como moeda de troca, em negócios com casas e terrenos.

O ofício das escravas não se resumia somente ao trabalho na lida da terra e no seio do lar do seu senhor, cuidando dos trabalhos domésticos, como mucamas, cozinheiras e amas de leite. Como se não bastasse, os senhores aproveitavam dos “trabalhos extras” das suas escravas, deitando-se com estas quando bem queriam.

Foi assim que surgiram os escravos brancos e mestiços. Saciando os seus desejos, o homem branco deixava como herança somente os filhos tidos com as próprias negras para que estas os criassem, na maioria dos casos, sem lhe dar qualquer sustento.

As pesquisas realizadas pelo historiador Gilberto Barbosa, se comparadas a outros locais de Alagoas, a maioria dos donos de escravos de Limoeiro de Anadia se constituía de pessoas com poder aquisitivo pequeno.

Muitos desses senhores somente tinham um, dois ou, no máximo, cinco escravos para os trabalhos domésticos ou de roça.

Contudo, também existiam pessoas abastadas que contavam com grande número de cativos em suas propriedades. É o caso do filho do fundador de Limoeiro, capitão Manoel Francisco da Silva, que em seu inventário consta possuir 27 escravos.

Freguesia e Município de Limoeiro no século 19


Gilberto Barbosa relata que, em Arapiraca, foram encontradas pelo menos duas cartas de alforria, uma datada de janeiro de 1881, na qual José Nunes de Magalhães libertava a sua escrava Josepha, mulata de 27 anos, e a segunda, passada por Manoel André em favor da escrava Josefa, no dia 1º de junho de 1885.

Assim como ocorreu em Arapiraca, em outros recantos da Freguesia Eclesiástica e do município de Limoeiro de Anadia, também havia a contribuição para o sistema escravista, no qual membros das famílias mais tradicionais não dispensavam os trabalhos dos cativos.

Em Coité do Nóia, há o exemplo de Manoel Joaquim da Costa Zow, filho de Anna da Anunciação Silva e do Capitão Basílio Estevão da Costa.

Em 1872, Zow possuía oito escravos, todos nascidos em Alagoas. Sua mãe, quando viúva, possuía um montante de 19 escravos, devidamente transcritos no seu inventário de 22 de maio de 1872.

No sítio Brejo, atualmente em Limoeiro de Anadia, Pedro Vital da Silva, em inventário realizado entre 1861 e 1862, tinha uma relação de 31 escravos.

Gilberto Barbosa diz que boa parte desses escravos, objetos de desejo e símbolos de status social, vinha procedente principalmente de Angola.

Ao desembarcarem no Brasil, os escravos eram separados e direcionados para o mercado, onde eram vendidos e avaliados de acordo com a faixa etária, sexo e também pelo estado de saúde.

Para combater a escravidão e concretizar o sentimento de liberdade na sociedade escravocrata da época, foi primordial o surgimento de movimentos abolicionistas por todo o Brasil. Em Alagoas surgiu a Sociedade Libertadora Alagoana.

Talvez influenciados pelo movimento abolicionista, alguns donos de escravos os libertaram antes mesmo da abolição da escravatura.


Liberdade e dependência

A carta de alforria, que em árabe significa “a liberdade”, transferia o título de propriedade de senhor para escravo. Havia dois tipos de cartas de alforria. As cartas pagas, aquela em que os escravos ou um benfeitor comprava a sua liberdade. 

E as cartas gratuitas, quando eram doados para si. Em algumas situações, os senhores faziam questão de propagar que eram simpatizantes do movimento abolicionista, transcrevendo nas cartas que faziam “por amor a causa abolicionista”.

Como falou em reportagem anterior, publicada nesta Tribuna, na edição do último dia 8 deste mês de outubro, diante das pesquisas realizadas, surgiram vários questionamentos sobre a motivação da liberdade antecipada, dentre as quais, destaca algumas, sendo a primeira porque as motivações estariam ligadas à idade dos cativos, enquadrados na Lei do Ventre Livre de 1871 e na Lei dos Sexagenários de 1885. 

A segunda questão estaria voltada à simpatia com o movimento abolicionista, e o terceiro ponto aos pouquíssimos casos em que existia um sentimento, digamos, mais humano por parte dos senhores para com seus cativos que os libertavam por “caridade”. Barbosa salienta ainda que o testamento do padre Pedro Vital corrobora com essa versão. 

“Declaro que tenho treze escravos de nomes Custódia, Urbano, Lindolfo, Balbino, Izabel, Antônio Vicência, Idalina. (Que) gozarão de suas plenas liberdades como se do ventre livre tivessem nascido, o que faço não só por fazer essa obra pia e de caridade como porque os criei como filhos” (CASTRO NETO, 2007, p.74-75).

Alguns autores alagoanos também citam que havia certa tolerância nos engenhos de Alagoas e que a partir da segunda metade do século 19 tornaram-se raros os casos de castigos. 

No entanto, eles citam que tal situação, de certa tolerância, parece confirmar o fato de que havia a necessidade de tratar favoravelmente, com receio de fugas ou rebeliões, tendo em vista que os escravos  alagoanos eram conhecidos por revoltas, a exemplo, de Palmares, terra da liberdade. 

Com a liberdade conquistada antes da Lei Áurea, os negros, de certa forma, continuaram cativos de seus antigos donos, e agora a escravidão era movida pela gratidão de terem recebido a carta de alforria.

Seria a liberdade antecipada uma atitude premeditada dos senhores com o objetivo de conquistar a gratidão de seus outrora cativos? É bem possível. Com o surgimento da Lei Áurea em 1888, todos os escravos foram libertados. No entanto, eram necessárias outras medidas, como a distribuição de terras, que permitissem a eles exercer, de fato, sua cidadania.

Outro agravante, para o pesquisador Gilberto Barbosa, é que eles não tinham formação escolar e profissional, segundo o recenseamento de 1872, dentre os escravos de Limoeiro nenhum sabia ler ou escrever, ou uma profissão definida.

Para a maioria dos escravos, a simples emancipação não mudou sua condição subalterna nem ajudou a promover sua cidadania ou ascensão social.

Diante disso, mesmo com a liberdade alcançada, muitos ex-escravos da região ficaram na companhia de seus outrora senhores, trabalhando por comida. Dessa forma, infelizmente, não puderam deixar uma herança digna para seus filhos, netos e gerações posteriores progredirem.

No Brasil, o preconceito, o racismo e a pobreza são quase que uma regra para seus descendentes. Eis a história do Brasil, de Arapiraca e do Agreste de Alagoas.

25 de outubro de 2022

Dia do Dentista: 55% dos brasileiros não vão regularmente ao profissional



A cavidade bucal exerce um papel fundamental na vida das pessoas, seja por aspectos funcionais, como fala, mastigação e alimentação, ou até mesmo, por questões sociais, como aparência e autoestima. Por isso, a frase: “a saúde começa pela boca” é tão verdadeira.

O Dia do Dentista, comemorado nesta terça-feira (25), reforça a importância de manter os cuidados com a saúde da boca, maior cavidade do corpo humano a ter contato direto com o meio externo. Para a cirurgiã-dentista do Hapvida Interodonto, Vanessa Cardeal, a prevenção é a forma mais simples e indolor de evitar problemas.

Pesquisa aponta que 55% dos brasileiros não vão ao dentista regularmente

De acordo com dados do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 55% dos brasileiros afirmam não ir ao dentista pelo menos uma vez por ano. As estatísticas preocupam, já que consultar esse especialista regularmente diminui o risco de desenvolver doenças bucais.

por GazetaAL

14 de outubro de 2022

O sonho - Clarice Lispector



 O sonho 

Clarice Lispector 

Sonhe com aquilo que você quiser. 

Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que quer. 

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. 

Dificuldades para fazê-la forte. 

Tristeza para fazê-la humana. 

E esperança suficiente para fazê-la feliz. 

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. 

Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. 

A felicidade aparece para aqueles que choram. 

Para aqueles que se machucam. 

Para aqueles que buscam e tentam sempre. 

E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.

21 de setembro de 2022

A deficiência das pessoas está no pensamento pequeno e retrógrado

Praia de Tambaba / Paraíba

Texto para os puritanos de plantão.

DEFICIÊNCIAS

DEFICIENTE é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, s/ ter consciência de que é dono do seu destino.

LOUCO é quem não procura ser feliz c/ o que possui.

CEGO é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos p/ seus míseros problemas e pequenas dores.

SURDO é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado p/ o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

MUDO é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

PARALÍTICO é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

DIABÉTICO é quem não consegue ser doce.

ANÃO é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

MISERÁVEIS são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."

(Mário Quintana)

4 de agosto de 2022

LBV celebra 46 anos de muita solidariedade na capital pernambucana


LBV celebra 46 anos de muita solidariedade na capital pernambucana

 A Entidade celebra aniversário com entrega de mais de 7 toneladas em cestas de alimentos para famílias em insegurança alimentar.

Nesta sexta-feira (5), a Legião da Boa Vontade (LBV), completa 46 anos de atuação na capital pernambucana. O Centro Comunitário de Assistência Social da LBV em Recife, realiza atividades desenvolvidas nos seus Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, o Criança: Futuro no Presente promove para o protagonismo de crianças e adolescentes de 6 a 14 anos e o Vida Plena (atendimento com idade igual ou superior a 60 anos). 

No serviço Criança: Futuro no Presente! a LBV atende cerca de 200 crianças oriundas das comunidades dos Coelhos, Coque, Joana Bezerra, São José, Santo Amaro e Cabanga. Na Instituição, as crianças participam diariamente de oficinas de convívio como Cidadania, Saber, Arte, Cultura, Corpo e Movimento, e ainda, atividades que promovem a vivência da consciência socioambiental.

A Terceira Idade é bem cuidada pela Instituição em seu serviço Vida Plena, que assiste 140 idosos, contribuindo para inserção sociocultural e o fortalecimento da cidadania por meio de atividades que colaborem no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia, socialização e fortalecimento dos vínculos familiares, interpessoais e intergeracionais.

A Organização faz aniversário e celebra com muitas ações socioassistenciais em prol de famílias em situação de vulnerabilidade social e risco social. 


Durante o mês de agosto, a LBV ampara mais de 506 famílias oriundas de Camaragibe, Moreno, Olinda, Paulista, Petrolina e São Lourenço da Mata com 7 toneladas e meia de alimentos acondicionadas em cestas, para amenizar os desafios socioeconômicos enfrentados por elas no combate à fome.


A LBV e você são a Esperança de milhares de famílias! 

O Centro Comunitário de Assistência Social da Legião da Boa Vontade no Recife está localizado na Rua dos Coelhos, 219, Bairro Coelhos, Recife/PE. 

A Solidariedade não pode parar! Doe acessando o site www.lbv.org.br ou faça uma transferência bancária pelo PIX: pix@lbv.org.br 

11 de julho de 2022

MPF consegue liminar contra fraudes praticadas com recursos da educação em Custódia, no sertão de Pernambuco


O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu na Justiça Federal decisão liminar em ação civil pública contra o Município de Custódia, no sertão pernambucano, em ação ajuizada com o objetivo de cessar fraudes referentes aos dados informados ao Censo Escolar de 2017 a 2021. 

As irregularidades consistiam na criação de turmas fictícias do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O caso é de responsab
ilidade do procurador da República André Estima.


Segundo as investigações, que contaram com a colaboração da Controladoria-Geral da União (CGU), o objetivo da prática fraudulenta era obter maiores repasses das verbas do Fundeb e do FNDE, aumentando irregularmente as receitas municipais da educação. 

Na ação, o MPF destacou que a manutenção dos repasses financeiros baseados no número de matrículas informadas para a EJA pelo município no censo escolar representa dano ao patrimônio público. O MPF estima um prejuízo aos cofres públicos de R$ 6 milhões por mês no período em que as fraudes foram praticadas.

Os depoimentos dos professores municipais ao MPF apontaram uma diminuição de alunos, não existindo correspondência entre a realidade e os dados apresentados. 

Os documentos e relatórios demonstraram a existência de turmas apenas formalmente cadastradas, mas que não possuíam histórico escolar, diário de classe, livro de frequência, entre outros documentos que obrigatoriamente deveriam servir como base para o cadastro no censo. 

Também foi relatada a realização de aulas a distância com carga horária insuficiente e sem material didático adequado. Alguns alunos declararam inclusive que, embora matriculados na EJA, nunca assistiram às aulas.

Professores – As apurações indicaram que os professores para as turmas fictícias eram contratados sem critérios técnicos, com base em indicações de vereadores. Não possuíam formação em Pedagogia ou outra especialidade que os habilitasse a dar aulas na rede pública, sendo contratados sem concurso ou mesmo processo simplificado de seleção. 

Além disso, os professores formavam seus próprios grupos de alunos, que eram arregimentados de forma a preencher turmas de 15 pessoas, ainda que as aulas não fossem oferecidas.

Também foi verificada uma migração incomum de alunos da rede estadual para a municipal. Segundo relatório da CGU, 64,1% de matrículas de alunos da educação básica da rede municipal estavam matriculados na EJA – o que corresponde a quase um quarto da população total do município em 2021, segundo o IBGE. 

O número de matriculados na EJA representa um acréscimo de 1.617% em comparação à média das matrículas informadas para a modalidade nos 10 exercícios anteriores, bem acima das demais redes municipais de ensino em Pernambuco – é o maior quantitativo de matrículas na EJA em uma rede municipal entre todos os municípios no estado, sendo o oitavo entre todas as cidades brasileiras.

Para o MPF, o que se conclui da análise das evidências de irregularidades no uso das verbas do Fundeb é que foi implantado no município de Custódia um inédito, criativo e gigantesco esquema de desvio de finalidade de recursos públicos, que teve como plano aumentar artificialmente o número de alunos matriculados no Censo Escolar para uma modalidade completamente irregular de EJA, “fraudando o cálculo das receitas federais repassadas ao município de forma escandalosamente desproporcional, para aplicação em finalidades diversas da prevista em lei, criando um amplo cabide de empregos para professores sem capacitação mínima, contratos sem impessoalidade, por meio de indicação política ou com base em arregimentação de alunos, e que não exerciam regularmente suas funções letivas”.

Liminar – A Justiça Federal acatou o pedido de liminar feito na ação civil pública do MPF, determinando que o Município de Custódia suspenda imediatamente a modalidade de EJA a distância, somente sendo permitida quando observada rigorosamente a Resolução nº 1/2021 do Conselho Nacional de Educação. 

Deverão ser contratados professores qualificados, por meio de processo seletivo legal e impessoal, com controle de frequência, verificação do rendimento, carga horária mínima e compatibilização com a Base Comum Curricular e com a Política Nacional de Alfabetização. O município deverá extinguir todas as turmas remotas de EJA no prazo de 15 dias, que deverão ter seus professores exonerados, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.

A Justiça também determinou que o FNDE desconsidere o número de matrículas da Educação de Jovens e Adultos informadas pelo município de Custódia no Censo Escolar de 2021 para cálculo do rateio de recursos para financiamento, em 2022, de todas as ações de manutenção e desenvolvimento da educação que levem em consideração esse quantitativo, não impactando as demais ações educacionais que vêm sendo executadas com regularidade.

Inquérito – O inquérito civil instaurado pelo MPF para apurar o caso segue em andamento com o intuito de apurar responsabilidades dos agentes públicos, recuperar os recursos desviados e promover, a depender dos resultados das apurações. O eventual ajuizamento de ação penal e de ação de improbidade administrativa.

Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República em Pernambuco

28 de maio de 2022

A restauração que ninguém nunca viu de Maria Bonita e Lampião

 



A baiana Maria Gomes de Oliveira era chamada desde a infância de Maria de Déa, em referência a sua mãe. Nem a família nem o bando de Lampião a tratavam por Maria Bonita, apelido que só se difundiu após sua morte. Há algumas versões sobre a origem desse nome. 

Uma delas diz que se tratou de invenção dos repórteres dos jornais do Rio de Janeiro, possivelmente inspirados no filme Maria Bonita, lançado em 1937 e baseado na obra de mesmo nome de Afrânio Peixoto, de 1921. 

Outra, que teria sido dado por soldados que se impressionaram com a beleza da cangaceira quando ela foi morta em 28 de julho de 1938. As restaurações são de Randel Protásio.

Patrimônio histórico
Em 2006 a Prefeitura de Paulo Afonso restaurou a casa de infância de Maria Bonita, instalando o Museu Casa de Maria Bonita no local.


Biografia - Origem
Filha de Maria Joaquina Conceição de Oliveira, conhecida como Dona Déa, e de José Filipe Gomes de Oliveira, Maria nasceu e cresceu em uma família humilde, no povoado de Malhada da Caiçara, que atualmente se localiza no município Paulo Afonso, na época pertencente ao município de Santo Antônio de Glória, atualmente conhecido como Glória, no sertão baiano.

Primeiro Casamento
Aos quinze anos, em um matrimônio arranjado pelas famílias, casou-se com seu primo, o sapateiro Zé de Neném. O relacionamento era conturbado, e Maria sofria em um matrimônio infiel, com constantes agressões do marido alcoólatra. 
Maria era espancada sempre que contestava as atitudes adúlteras do marido. Por vingança, passou a trair o marido com diversos homens. Um dia, seu matrimônio ruiu de vez, quando Virgulino Ferreira da Silva entrou em sua vida, tendo-se verdadeiramente apaixonado por ele, formando um triângulo amoroso.

União com Lampião e Ingresso no Cangaço
Em 1929, ainda casada, tornou-se a amante de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido também como o Lampião. Nesse mesmo ano, decidiu fugir com ele, para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, assim se tornando a mulher de Lampião, com quem viveria por nove anos. 

Entre o bando, Maria começou a ser chamada de Maria da Déa, ou Maria do Capitão, e assim a nova cangaceira aprendeu cada lei do bando.

Conhecida por sua beleza e personalidade forte, diferentemente de todas as outras mulheres do cangaço, Maria nunca foi abusada pelos cangaceiros, e tinha diversas regalias. Andava com vestidos de seda, luvas com estampas florais, sandálias e botas de cano curto. 

Também usava joias caras, broches, portava moedas de prata e enfeites de ouro decoravam seus cabelos. No pescoço e nos pulsos, usava o mesmo perfume francês que Lampião. Quando estava ao lado do marido nos campos de batalha, vestia botas de couro e roupas de algodão.

A vida no cangaço era difícil, onde passavam bastante necessidade, e viviam escondendo-se. A realidade do cangaço também era cercada de muitas superstições.

Quando o assunto era manter relações sexuais com as próprias cangaceiras, os homens tinham algumas exigências e rituais. 

Por exemplo, Maria não poderia deitar-se com Lampião às sextas-feiras. O ato também não era permitido nas vésperas da fuga para um novo esconderijo. 

Antes de qualquer ato sexual, entretanto, as mulheres deveriam banhar-se. Uma porção da água do rio era guardada apenas para que elas fizessem a limpeza íntima. 

Em um movimento contrário, os homens, por vezes, não se lavavam, e até transmitiam doenças sexualmente transmissíveis, adquiridas nos cabarés da região. Agora, quando o ato sexual realmente acontecia, as superstições eram levadas muito a sério. 

Na noite do ato, os cangaceiros tiravam seus colares de orações. Lampião mesmo carregava oito deles — além de um crucifixo de ouro puro.

Constantemente traída por seu companheiro, Maria tinha diversas crises de ciúmes de Lampião, mas o cangaceiro tratava sua esposa com paciência e carinho. 

Em 1931, inclusive, os dois viajaram para uma fazenda, a fim de desfrutar da lua de mel que nunca tiveram. Para a jovem cangaceira, no entanto, aquilo não era o suficiente. Diversos relatos afirmam que Maria, por vingança, iniciou um caso extraconjugal com João Maria de Carvalho, um comerciante.

Do amante, ela ganhava sapatos, roupas e outros presentes, e Lampião jamais desconfiou, ou Maria pagaria com sua própria vida.

Logo depois de sua lua de mel na fazenda, Maria engravidou. Comprovadamente ela teve uma filha com Lampião, batizada como Expedita Gomes de Oliveira Ferreira, a única reconhecida legalmente, que sob as regras do cangaço, foi entregue para ser criada por um casal de amigos vaqueiros.

Saudosa pela filha perdida, Maria amarrou um pano em seus seios cheios de leite para que eles não vazassem mais.

Existem, porém, dúvidas sobre o parentesco dos supostos gêmeos Arlindo e Ananias Gomes de Oliveira. Ambos até então considerados filhos de Maria Bonita e Lampião. Outras fontes afirmam que eles eram, na verdade, irmãos caçulas de Maria.

Morte
Em 28 de julho de 1938, quando os cangaceiros estavam acampados na Grota de Angicos, em Poço Redondo, no Sergipe, o bando foi atacado de surpresa pela polícia armada oficial, conhecida como volante. Eles foram mortos a tiros e posteriormente, degolados.

Maria, tentando fugir, foi baleada duas vezes: uma no abdômen e outra nas costas, e logo em seguida foi decapitada viva por José Panta de Godoy, o mesmo que lhe deu os tiros. Nessa hora, com a cabeça separada do corpo, recebeu o apelido de Maria Bonita. 

Representações na cultura popular
Nome
A baiana Maria Gomes de Oliveira era chamada desde a infância de Maria de Déa, em referência a sua mãe. Nem a família nem o bando de Lampião a tratavam por Maria Bonita, apelido que só se difundiu após sua morte. Há algumas versões sobre a origem desse nome. 

Uma delas diz que se tratou de invenção dos repórteres dos jornais do Rio de Janeiro, possivelmente inspirados no filme Maria Bonita, lançado em 1937 e baseado na obra de mesmo nome de Afrânio Peixoto, de 1921. Outra, que teria sido dado por soldados que se impressionaram com a beleza da cangaceira quando ela foi morta em 28 de julho de 1938.

Patrimônio histórico
Em 2006 a Prefeitura de Paulo Afonso restaurou a casa de infância de Maria Bonita, instalando o 
Museu Casa de Maria Bonita no local.



Por: Randel Protásio
Petrolina-PE

23 de maio de 2022

Poesia do Barão de Itamaracá

 

Poesia, nesta sua semana que principia.

Imagem: Claudio André O Poeta

FORMOSA


Formosa, qual pincel em tela fina

Debuxar jamais pôde ou nunca ousara;

Formosa, qual jamais desabrochara

Na primavera rosa purpurina;


Formosa, qual se a própria mão divina

Lhe alinhara o contorno e a firma rara;

Formosa, qual jamais no céu brilhara

Astro gentil, estrela peregrina;


Formosa, qual se a natureza e a arte,

Dando as mãos em seus dons, em seus lavores

Jamais soube imitar no todo ou parte;


Mulher celeste, oh! anjo de primores!

Quem pode ver-te, sem querer amar-te?

Quem pode amar-te, sem morrer de amores?!


     Antônio Peregrino ( o Barão de Itamaracá)


14 de maio de 2022

Viva Nossa Senhora de Fátima!


O Dia de Nossa Senhora de Fátima é comemorado em 13 de maio no Brasil. Nessa data, os católicos recordam a primeira das aparições de Nossa Senhora aos três Pastorinhos - Jacinta, Francisco e Lúcia - que ocorreu na cidade de Fátima, em Portugal, no ano de 1917.

História de Nossa Senhora de Fátima

Nossa Senhora é Maria, mãe de Jesus. O termo Fátima faz referência à cidade de Fátima, local onde ocorreu a aparição, que fica a 130 km de Lisboa, capital de Portugal.

As aparições de Nossa Senhora de Fátima se repetiriam no dia 13 de cada mês até outubro e, durante esses encontros, as crianças rezavam o rosário e recebiam revelações de Nossa Senhora. À medida que as crianças recebiam as visitas de Nossa Senhora, a notícia se espalhava e cada vez mais atraíam peregrinos ao lugar.

Nossa Senhora de Fátima é também conhecida como a "Santa dos Segredos", pois também teriam sido revelados três segredos aos pastorinhos. Os dois primeiros se referiam à Primeira Guerra Mundial e à Rússia que acabava de adotar o socialismo como regime de governo.

3 de abril de 2022

Sim, precisamos de paz!



É preciso pensar um pouco

Nas pessoas que ainda vêm, nas crianças

A gente tem que arrumar um jeito de deixar

Pra eles um lugar melhor

Para os nossos filhos e pros os filhos de nossos filhos

Pense bem


Deve haver um lugar dentro do seu coração

Onde a paz brilhe mais que uma lembrança

Sem a luz que ela traz já nem se consegue mais

Encontrar o caminho da esperança


Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens

Se fazendo irmão e estendendo a mão

Só o amor, muda o que já se fez

E a força da paz junta todos outra vez

Venha, já é hora de acender a chama da vida

E fazer a terra inteira feliz


Se você for capaz de soltar a sua voz

Pelo ar, como prece de criança

Deve então começar outros vão te acompanhar

E cantar com harmonia e esperança

Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo

Pra trazer perdão e dividir o pão


Só o amor, muda o que já se fez

E a força da paz junta todos outra vez

Venha, já é hora de acender a chama da vida

E fazer a terra inteira feliz


Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem

Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm

A lição pro futuro vem da alma e do coração

Pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor


Se você começar outros vão te acompanhar

E cantar com harmonia e esperança


Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo

Pra trazer perdão e dividir o pão

Só o amor, muda o que já se fez

E a força da paz junta todos outra vez

Venha, já é hora de acender a chama da vida

E fazer a terra inteira feliz


Só o amor, muda o que já se fez

E a força da paz junta todos outra vez

Venha, já é hora de acender a chama da vida

E fazer a terra inteira feliz


Só o amor, muda o que já se fez

E a força da paz junta todos outra vez

Venha, já é hora de acender a chama da vida

E fazer a terra inteira feliz


Venha, já é hora de acender a chama da vida

E fazer a terra inteira feliz


Inteira feliz

Inteira feliz

Inteira feliz

do grupo Roupa Nova