8 de julho de 2019

Câmara vai gastar R$ 20 milhões para deputados terem banheiros próprios

Brasília – Os tempos difíceis de ajustes fiscais não impediram a Câmara dos Deputados de decidir gastar R$ 20 milhões para reformar 81 gabinetes parlamentares e incluir um banheiro em cada um deles.

As salas ficam no chamado anexo 3, um dos prédios adjuntos ao edifício principal do Congresso. A ala abriga os únicos gabinetes sem banheiros próprios. Quem despacha ali, precisa dividir os toaletes comuns, localizados nos corredores, com funcionários e visitantes. 

No anexo 4, por exemplo, cada sala possui o seu próprio banheiro, que muitas vezes acaba sendo privativo do parlamentar. Os deputados do anexo 3 decidiram que também querem ter seus banheiros individuais.

O Estado apurou que o projeto elaborado pela área de arquitetura da Câmara já está aprovado e as obras devem ser iniciadas no próximo semestre. A ideia é encabeçada pela 1.ª Secretária da Câmara, a deputada Soraya Santos (PR-RJ).

A reforma deverá levar ao menos três anos para ser concluída, com previsão de ser entregue em janeiro de 2023. Durante a execução das obras, os gabinetes dos parlamentares e demais escritórios do anexo 3 serão transferidos para outra área do prédio. Uma primeira leva de 38 gabinetes tem previsão de ficar pronta até janeiro de 2021.

O projeto não é unanimidade. Herdeira do gabinete nesta ala que era usado pelo presidente Jair Bolsonaro, quando era parlamentar, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) discorda da iniciativa.

“Se fosse alguma coisa para um deficiente físico ou alguém com problema de locomoção, isso até poderia ser feito para essas pessoas. Mas eu não faço questão de banheiro, até porque fico pouco no gabinete, só vou para despachar e já volto para as comissões”, disse.

O deputado Junior Bozzella (PSL-SP), que também ocupa um espaço no anexo 3, segue a colega. “Atendo muita gente no gabinete, mas é muito dinâmico, então, nem percebo essa questão de ter ou não banheiro. E eu uso bem o banheiro do corredor, sendo bem sincero.”

Bozzella, no entanto, afirmou que as estruturas da Casa “não são das melhores”, mas ressaltou que é preciso poupar recursos públicos. “É precário para o atendimento ao público, não exclusivamente para o parlamentar em si. 

Eu não me incomodo, mas talvez o público ali no gabinete e os funcionários se incomodem, embora existam os banheiros nos corredores. Mas quanto mais dinheiro público puder economizar, melhor”, afirmou.

Custos
Por meio de nota, a assessoria de comunicação da Câmara informou que as obras ainda serão licitadas e que os custos estimados são de R$ 6,6 milhões por ano, a serem executados entre 2020 e 2022.

A Câmara justificou que o prédio do anexo 3, erguido na década de 1970, “nunca passou por reformas gerais de suas instalações, que estão obsoletas”. Segundo a Casa, não se trata apenas de erguer banheiros novos, porque há “necessidade comprovada” de trocar sistemas hidráulico, elétrico e de ar condicionado, e de adequar o prédio a normas de acessibilidade, segurança e de combate a incêndio e pânico, “com a melhoria das rotas de fuga”, segundo o texto.

Em 2016, a Câmara chegou a analisar a possibilidade de construir mais um anexo, com uma obra estimada em R$ 320 milhões. 

“A área técnica da Câmara realizou estudos que constataram que a solução mais viável, do ponto de vista da economicidade e da praticidade, é a realização de obras estruturais no prédio – a alternativa, muito mais dispendiosa, seria a construção de um novo edifício, o que chegou a ser cogitado no passado”, diz a nota. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O PAREDÃO ROCHOSO QUE SE TRANSFORMA EM CACHOEIRA NO PERÍODO DE CHUVAS EM BOM CONSELHO

Quem passa pela PE-218 é provável que não preste atenção nesse paredão rochoso que no tempo de chuvas torrenciais se transforma numa cachoeira maravilhosa.

Para se chegar a uma das cachoeiras do sítio Salgadinho tem pelo menos caminhos, pelas Cancelas, Lagoa de São José e Divisa. Em todo esse vale a vegetação é assim... Mistura de caatinga com  resquício de mata atlântica.

Um vale é um acidente geográfico cujo tamanho pode variar de uns poucos quilômetros quadrados a centenas ou mesmo milhares de quilômetros quadrados de área. É tipicamente uma área de baixa altitude cercada por áreas mais altas, como montanhas ou colinas.

Por esse ângulo estou mostrando uma das serras do sítio Salgadinho que do outro lado está o distrito de Lagoa de São José, há poucos metros da divisa com Alagoas.

Os vales são geralmente formados pela atividade fluvial, onde a ação da água corrente causa a erosão do terreno. No entanto, os vales podem ser formados por outros processos geológicos.

Por varedos você tem acesso a esse lado da região serrana de Bom Conselho. A vegetação de caatinga se mistura com plantio de bananeiras em alguns trechos. O blogueiro Cláudio André está catalogando os locais de grande potencial turístico de Bom Conselho.

Aos poucos vamos conhecendo geograficamente o município de Bom Conselho e vendo de perto toda o seu potencial turístico sem ser explorado e esquecido pelo poder público. A nossa parte vendo sendo feita, mapeando os locais turísticos que a terra de Papacaça tem.