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Cadê meu voto? |
A eleição para conselheiros tutelares do Distrito Federal corre risco de ser invalidada. A ação civil pública contra o Conselho Tutelar, o Distrito Federal e a Fundação Getulio Vargas (FGV) ajuizada pela Defensoria Pública do DF continua a valer mesmo após a realização do certame, no último domingo. As falhas, os problemas e as denúncias de irregularidades do dia da votação estarão, inclusive, anexados como provas ao processo.
Testemunhas também serão ouvidas, entre elas, eleitores e candidatos. A Defensoria levará adiante a ação, mas a sentença, de anulação ou validação das eleições, será dada pela Vara da Infância e Juventude. Um dos entraves está, justamente, no prazo judicial para a questão. O resultado poderá demorar anos.
Uma das situações intrigantes do último domingo é o caso da educadora social Dolores Maria de Albuquerque Moraes, 52 anos. Candidata pelo Riacho Fundo I, a sessão de votação dela era na única escola disponibilizada para a eleição na região, o Centro de Ensino Fundamental Telebrasília (Cetelb).
No domingo, a educadora chegou no horário correto, com os documentos obrigatórios e votou em si mesma. No entanto, ao fim da contagem, na publicação do boletim de urnas, não havia sequer um voto para Dolores.
FOTO E TEXTO: CORREIO BRAZILIENSE
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