29 de março de 2013

Globo consegue o que a ditadura não conseguiu: calar imprensa alternativa


por Luiz Carlos Azenha
Meu advogado, Cesar Kloury, me proíbe de discutir especificidades sobre a sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma “campanha difamatória” em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da Globo.
Lembro: eu não era um qualquer, na Globo, então. Era recém-chegado de ser correspondente da emissora em Nova York. Fui o repórter destacado para cobrir o candidato tucano Geraldo Alckmin durante a campanha de 2006. Ouvi, na redação de São Paulo, diretamente do então editor de economia do Jornal Nacional, Marco Aurélio Mello, que tinha sido determinado desde o Rio que as reportagens de economia deveriam ser “esquecidas”– tirar o pé, foi a frase — porque supostamente poderiam beneficiar a reeleição de Lula.
Vi colegas, como Mariana Kotscho e Cecília Negrão, reclamando que a cobertura da emissora nas eleições presidenciais não era imparcial.
Um importante repórter da emissora ligava para o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dizendo que a Globo pretendia entregar a eleição para o tucano Geraldo Alckmin. Ouvi o telefonema. Mais tarde, instado pelo próprio ministro, confirmei o que era também minha impressão.
Pessoalmente, tive uma reportagem potencialmente danosa para o então candidato a governador de São Paulo, José Serra, censurada. A reportagem dava conta de que Serra, enquanto ministro, tinha autorizado a maior parte das doações irregulares de ambulâncias a prefeituras.
Quando uma produtora localizou no interior de Minas Gerais o ex-assessor do ministro da Saúde Serra, Platão Fischer-Puller, que poderia esclarecer aspectos obscuros sobre a gestão do ministro no governo FHC, ela foi desencorajada a perseguí-lo, enquanto todos os recursos da emissora foram destinados a denunciar o contador do PT Delúbio Soares e o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, este posteriormente absolvido de todas as acusações.
Tive reportagem sobre Carlinhos Cachoeira — muito mais tarde revelado como fonte da revista Veja para escândalos do governo Lula — ‘deslocada’ de telejornal mais nobre da emissora para o Bom Dia Brasil, como pode atestar o então editor Marco Aurélio Mello.
Num episódio específico, fui perseguido na redação por um feitor munido de um rádio de comunicação com o qual falava diretamente com o Rio de Janeiro: tratava-se de obter minha assinatura para um abaixo-assinado em apoio a Ali Kamel sobre a cobertura das eleições de 2006.
Considero que isso caracteriza assédio moral, já que o beneficiado pelo abaixo-assinado era chefe e poderia promover ou prejudicar subordinados de acordo com a adesão.
Argumentei, então, que o comentarista de política da Globo, Arnaldo Jabor, havia dito em plena campanha eleitoral que Lula era comparável ao ditador da Coréia do Norte, Kim Il-Sung, e que não acreditava ser essa postura compatível com a suposta imparcialidade da emissora. Resposta do editor, que hoje ocupa importante cargo na hierarquia da Globo: Jabor era o “palhaço” da casa, não deveria ser levado a sério.
No dia do primeiro turno das eleições, alertado por colega, ouvi uma gravação entre o delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno e um grupo de jornalistas, na qual eles combinavam como deveria ser feito o vazamento das fotos do dinheiro que teria sido usado pelo PT para comprar um dossiê contra o candidato Serra.
Achei o assunto relevante e reproduzi uma transcrição — confesso, defeituosa pela pressa – no Viomundo.
Fui advertido por telefone pelo atual chefão da Globo, Carlos Henrique Schroeder, de que não deveria ter revelado em meu blog pessoal, hospedado na Globo.com, informações levantadas durante meu trabalho como repórter da emissora.
Contestei: a gravação, em minha opinião, era jornalisticamente relevante para o entendimento de todo o contexto do vazamento, que se deu exatamente na véspera do primeiro turno.
Enojado com o que havia testemunhado ao longo de 2006, inclusive com a represália exercida contra colegas — dentre os quais Rodrigo Vianna, Marco Aurélio Mello e Carlos Dornelles — e interessado especialmente em conhecer o mundo da blogosfera — pedi antecipadamente a rescisão de meu contrato com a emissora, na qual ganhava salário de alto executivo, com mais de um ano de antecedência, assumindo o compromisso de não trabalhar para outra emissora antes do vencimento do contrato pelo qual já não recebia salário.
Ou seja, fiz isso apesar dos grandes danos para minha carreira profissional e meu sustento pessoal.
Apesar das mentiras, ilações e tentativas de assassinato de caráter, perpretradas pelo jornal O Globo* e colunistas associados de Veja, friso: sempre vivi de meu salário. Este site sempre foi mantido graças a meu próprio salário de jornalista-trabalhador.
O objetivo do Viomundo sempre foi o de defender o interesse público e os movimentos sociais, sub-representados na mídia corporativa. Declaramos oficialmente: não recebemos patrocínio de governos ou empresas públicas ou estatais, ao contrário da Folha, de O Globo ou do Estadão. Nem do governo federal, nem de governos estaduais ou municipais.
Porém, para tudo existe um limite. A ação que me foi movida pela TV Globo (nominalmente por Ali Kamel) me custou R$ 30 mil reais em honorários advocatícios.
Fora o que eventualmente terei de gastar para derrotá-la. Agora, pensem comigo: qual é o limite das Organizações Globo para gastar com advogados?
O objetivo da emissora, ainda que por vias tortas, é claro: intimidar e calar aqueles que são capazes de desvendar o que se passa nos bastidores dela, justamente por terem fontes e conhecimento das engrenagens globais.
Sou arrimo de família: sustento mãe, irmão, ajudo irmã, filhas e mantenho este site graças a dinheiro de meu próprio bolso e da valiosa colaboração gratuita de milhares de leitores.
Cheguei ao extremo de meu limite financeiro, o que obviamente não é o caso das Organizações Globo, que concentram pelo menos 50% de todas as verbas publicitárias do Brasil, com o equivalente poder político, midiático e lobístico.
Durante a ditadura militar, implantada com o apoio das Organizações Globo, da Folha e do Estadão — entre outros que teriam se beneficiado do regime de força — houve uma forte tentativa de sufocar os meios alternativos de informação, dentre os quais destaco os jornais Movimento e Pasquim.
Hoje, através da judicialização de debate político, de um confronto que leva para a Justiça uma disputa entre desiguais, estamos fadados ao sufoco lento e gradual.
E, por mais que isso me doa profundamente no coração e na alma, devo admitir que perdemos. Não no campo político, mas no financeiro. Perdi. Ali Kamel e a Globo venceram. Calaram, pelo bolso, o Viomundo.
Estou certo de que meus queridíssimos leitores e apoiadores encontrarão alternativas à altura. O certo é que as Organizações Globo, uma das maiores empresas de jornalismo do mundo, nominalmente representadas aqui por Ali Kamel, mais uma vez impuseram seu monopólio informativo ao Brasil.
Eu os vejo por aí.
PS do Viomundo: Vem aí um livro escrito por mim com Rodrigo Vianna, Marco Aurelio Mello e outras testemunhas — identificadas ou não — narrando os bastidores da cobertura da eleição presidencial de 2006 na Globo, além de retratar tudo o que vocês testemunharam pessoalmente em 2010 e 2012.
PS do Viomundo 2: *Descreverei detalhadamente, em breve, como O Globo e associados tentaram praticar comigo o tradicional assassinato de caráter da mídia corporativa brasileira.

Rodrigo Vianna: O sufoco na blogosfera de esquerda


As ações judiciais impetradas por veículos de comunicação tradicionais contra jornalistas, blogueiros e ativistas de rede têm aumentado e ganhado mais visibilidade nos últimos anos. Essa postura, que fere o direito constitucional do exercício da livre opinião, será tema  do evento “Liberdade de Expressão e Judicialização da Comunicação – No Dia da Mentira Queremos a Verdade”, que será realizado no dia 1o de abril, segunda-feira, às 19 horas, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais – SJPMG (Av. Álvares Cabral, 400. Centro). Aberto ao público, o encontro é uma iniciativa do Comitê Mineiro do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC-MG).
Para compor a mesa, foram convidados o jornalista e blogueiro Rodrigo Vianna; o Cientista Político e professor do Departamento de Ciência Política da UFMG, Juarez Guimarães; e o Conselheiro da OAB/MG, advogado e professor, José Alfredo Baracho Júnior. O debate será mediado pela jornalista, doutoranda em Ciência Política e professora da Fumec, Ana Paola Amorim.
A Judicialização é vista por alguns professores de Direito, estudiosos e juristas – dentre outros – como o modo mais rápido de efetivar direitos. Outros acreditam que a Judicialização ultrapassa os limites de cada poder, “criando” um poder Judiciário baseado no fazer político, desvirtuando sua principal característica que é a função de guardiã da Constituição Brasileira.
O FNDC-MG defende a segunda posição, aquela que realmente assegura o direito de opinião e a livre manifestação de pensamento, ou seja, a verdadeira liberdade de expressão.
Esse encontro dá continuidade às atividades da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo” < http://www.paraexpressaraliberdade.org.br/>, cujo lançamento em Minas aconteceu em novembro do ano passado na sede do Sindicato dos Jornalistas.
Entenda a campanha
Iniciativa do FNDC, a campanha “Para Expressar a Liberdade” foi lançada nacionalmente no dia 27 de agosto de 2012, data em que o Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT) completou 50 anos. Essa lei, que regulamenta o funcionamento das rádios e televisões no Brasil, não sofreu nenhum tipo de adequação em meio século de existência, deixando de acompanhar os avanços políticos de nosso país e de contribuir com a pluralidade.
FONTE: http://www.viomundo.com.br

MENSAGEM DO CORONEL CAMPOS


Páscoa (pessach)
Vocábulo de origem hebraica e com significado transposição ou passagem.
A pesssach já era celebrada pelos judeus antes mesmo  do surgimento material do nosso Senhor Jesus Cristo. Eles, os Judeus, tinham esta data como alusiva a sua libertação do reino de escravidão no Egito.
Diferetemente, nós cristãos, temos outra concepção sobre a páscoa. Temos sim um carinho todo especial por este singular momento: o resnascimento de Jesus e regresso aos braços do Deus.
Hoje é dia de reflexão, de dizer sim ao amor e catalizar a nosso cumplicidade com Deus, nosso mantededor.
Por fim, a páscoa mostrou a nós crstãos a trajetória vitoriosa e exemplar de Jesus aqui na terra, restando a humanidade trilhar pelos seus caminhos e alcançar pela graça o renascimento eterno.
Feliz Páscoa!
São os votos de Marcos Campos e família.  

COLUNA ENSAIO GERAL POR ALEXANDRE TENÓRIO


AS AVENTURAS DE DEDE BORGES PARTE VII
O VALENTÃO DE PEIXINHOS
Na década de 60 existia no bairro de Peixinhos em Olinda, um valentão que respondia pelo nome de João Meira. João Meira era um moreno alto, forte, cabeleira cheia. Quem mandava no pedaço era João Meira, dava em polícia, dava em quem se metia a besta para ele, enfim João Meira era o cara.
Depois da confusão aqui em Bom Conselho com o cabra de Terezinha, a família acha por bem mandar Dede para o Recife, especificamente Peixinhos em Olinda. Dede, aluga um bar que tem um bilhar e tem como sócio um amigo de longas datas (outro doido igual a ele). O amigo trabalhava na Sunab, órgão de fiscalização de peso e medida e preços do governo na década de 60, 70 e 80.
Noite de domingo o movimento fraco, lá pelas 10 horas da noite, Dede resolve fechar o bilhar e ir tomar umas numa gafieira que existia em peixinhos por nome de “MANGAREFE”. Quando chega em frente à gafieira resolve antes de entrar, tomar uma cerveja num bar que tem em frente à gafieira. O bar estar cheio de gente, quando o amigo de Dede entra, uma turma que esta bebendo numa mesa ao lado, olha com desconfiança, pois nunca tinha visto aquele sujeito por ali, então entra Dede, pede uma cerveja e fica com o amigo no balção, é quando um sujeito alto mal-encarado cisma com a cara de Dede, e sem Dede fazer nada ele pega na beca de Dede e diz que ele não bebe ali, Dede pergunta ao dono do bar se pode beber, no que é afirmado que sim. O cara que estava agarrando na beca de Dede era o famoso João Meira de Peixinhos, Dede como era de fora, nunca tinha ouvido falar, porém quem morava naquelas redondezas sabia muito bem quem era o valentão João Meira.
Nisto Dede diz – amigo solte minha beca – João Meira diz que vai coloca-lo para fora. Nisto João Meira com uma mão na beca de Dede e com a outra segura o couro da barriga dele e aperta com força, e vai empurrando Dede para fora do bar – Dede conhecedor profundo das artes marciais, já estava com o golpe certo para dar em João Meira, quando eles chegam na porta do bar, Dede coloca a mão no pescoço de João Meira e com o pé na barriga dele, deita no chão e arremessa o corpo de João Meira por sobre o seu corpo, este golpe no judô se chama “TUMANAGUE” João Meira ao cair, desloca o ombro, era exatamente o que Dede queria.
QUERO DESEJAR A TODOS OS MEUS LEITORES, UMA FELIZ PÁSCOA E QUE DEUS MANDE CHUVA PARA MELHORAR A NOSSA SITUAÇÃO, POIS A COISA ESTA FEIA.
A COISA SÓ ESTA COMEÇANDO, FORTES EMOÇÕES VIRAM.

FAMÍLIA COBRA DAS AUTORIDADES ELUCIDAÇÃO DO CASO DA MORTE DE DONA LAURA

Dona  Laura

Caro Claudio André,
No dia 29 de Abril de 2012 por volta das 19 horas à idosa LAURA FERREIRA DE ARAÚJO foi encontrada agonizando em sua residência localizada no Sitio Cancelas Distrito de Igreja Nova, município de Bom conselho/PE, vitima de cacetadas. A mesma foi encontrada pelos familiares: Doraci Ferreira de Araújo (irmã), Tereza Ferreira de Lima (Irmã), Audalio Ciriaco de Lima (Cunhado), A.F.L. menor (Sobrinha), que pediram ajuda aos demais parentes residentes no mesmo sítio, que acionaram a policia de Bom Conselho e como a mesma ainda encontrava-se com vida e agonizando foi solicitado também uma ambulância, após chegarem ao local a policia fez buscas nos arredores de sua residência enquanto a ambulância socorria a vitima que faleceu a caminho do hospital. Completando um ano e nada foi esclarecido a família vem por meio deste solicitar junto dos órgãos competentes mais agilidade na apuração dos fatos, pois tratava-se de uma mulher de bem que sempre ajudou o próximo e não é justo que um crime como este fique em impune.  
Sabendo da grande circulação deste blog, solicitamos se possível ao Sr. Claudio André a divulgação deste texto junto com sua foto na semana do dia 29/04, e desde já agradecemos a ajuda no esclarecimento deste crime bárbaro.
E-mail enviado por David Lucena