17 de setembro de 2012
DEPUTADO PARABENIZA O POETA
Ao conterrâneo e nobre deputado estadual de Alagoas, Ronaldo Medeiros, nosso muito obrigado pela lembrança, pelas felicidades desejadas. Fico grato e desejamos sucesso em mais uma empreitada que assim está enfrentando. Para quem não sabe, sou conhecedor da luta deste nobre alagoano, que há tanto tempo serviu o povo de nossa terra alagoana, com seus serviços prestado pelo INSS.
OBRIGADO PELAS MENSAGENS!
QUERO NESTE MOMENTO AGRADECER AOS AMIGOS QUE PELO FACEBOOK, POR TELEFONE, PESSOALMENTE, VIA E-MAIL, MSN, ETC., ESTÃO NOS PARABENIZANDO POR MAIS UM ANO DE VIDA. SÃO 3.7 BEM VIVIDOS, COM MUITAS HISTÓRIAS PARA CONTAR. FAZENDO UMA RETROSPECTIVA DE GRANDE MOMENTOS CURTIDOS (POR QUE A VIDA É UMA CURTIÇÃO, UMA PASSAGEM, UM MERGULHO NO HORIZONTE), POSSO DIZER QUE SOU UM CARA FELIZ, QUE SOUBE APROVEITAR, DAS QUEDAS, DOS DESLIZES, EM MOMENTOS MÁGICOS E PRAZEROSOS. POSSO ATÉ NÃO SER COMO CERTOS E DETERMINADOS DESEJARIAM, PORÉM, NUNCA PENSEI EM SER, ATÉ POR QUE A VIDA DEVE SER VIVIDA DO NOSSO JEITO, NÃO COMO OS OUTROS ACHAM OU QUEIRAM, MAS PELO JEITO NATURAL DE VER AS COISAS. ACORDEI AS 2 HORAS DA MANHÃ DE HOJE (JUSTAMENTE A HORA QUE MINHA MÃE - IN MEMORIAN - ME CONCEBEU, NO DIA 17 DE SETEMBRO DE 1975), PARA AGRACEDER A DEUS POR TUDO QUE JÁ ME CONCEDEU, E POR CONTINUAR ME ABENÇOANDO. SOU UM CARA DE POUCOS AMIGOS, MAS, SOU VERDADEIRO. AOS NOVOS AMIGOS QUE FIZ AQUI EM BOM CONSELHO, AOS AMIGOS DE INFÂNCIA, AOS AMIGOS CONSTRUIDOS DURANTE OS 20 ANOS DE RADIOJORNALISMO, E TANTE GENTE BOA QUE LEMBROU DO MEU ANIVERSÁRIO E MANDOU SUA MENSAGEM, RESTA APENAS DIZER: MUITO OBRIGADOOOOOOOOOO!
COLUNA ENSAIO GERAL POR ALEXANDRE TENÓRIO
Alexandre Tenório - Escritor |
OS
100 ANOS DE SEU JOSÉ CORRENTÃO
No próximo dia 20 de setembro de
2012, completaria 100 anos, um dos mais ilustres bom-conselhenses, estamos
falando de seu José Vieira Belo (José Correntão). Comerciante por mais de 60
anos em nossa cidade.
Seu José Correntão nasceu no
seio de uma família pobre, porém de pessoas honradas. O terceiro filho homem do
casal Francisco Vieira Belo (Chico Correntão) e Maria das dores Vieira Pires
(mãe dasdores).
Os Vieira Belo vieram da cidade
de São Miguel dos Campos no estado das Alagoas, e os Pires vieram de Tabira e
Afogado das Ingazeiras em Pernambuco.
A família Correntão se confunde
com a história social, política e econômica de nossa cidade. Embora tenham sido
pessoas pobres, eles sempre tiveram uma posição de destaque na nossa
comunidade, pois todos os correntões antigos tinham uma profissão: José Vieira
Belo (cazuza) era ferreiro, Francisco Vieira Belo (Chico Correntão) era oleiro,
agrimensor e pedreiro, Joaquim Vieira Belo (Joaquim Correntão) o maior pintor
que nossa cidade já teve, Mestre Véu (um dos maiores marceneiros que nossa
cidade Já teve), João Vieira Belo (João Correntão) pedreiro.
A segunda geração dos Correntões
se destacou como comerciantes.
Expedito Correntão (comerciante
de tecidos), Gabriel Correntão (comerciante de tecidos), José Correntão
(comerciante de tecidos), João Correntão (foi comerciante de tecidos em Bom
Conselho e também em Recife), Plínio Correntão (comerciante de tecidos),
Antônio Correntão (comerciante tecido) e Gervásio Pires (foi comerciante tecido
e político).
O menino José Correntão era o
vendedor oficial das cocadas pretas feita por sua mãe dona Das dores, que
mereciam grandes elogios da população e que não deixou substituta na família.
Certa feita ele me confessou que
não gostava de vender estas cocadas, pois desde criança ele sempre foi uma
pessoa vaidosa, estar com um tabuleiro de cocada na cabeça, não fazia muito seu
gosto.
O jovem José Correntão era muito
vaidoso e tinha como apelido (Rodolfo Vaselina) em referencia a o grande astro
do cinema mudo Rodolfo Valentin.
Foi comerciário nas casas
Paulista (hoje casas pernambucana) e depois foi ser comerciário da casa dos Apolinários
(a maior loja de nossa cidade naquela época) ficava localizada onde hoje é o
supermercado Bom conselho.
Era disparado o melhor vendedor
dos lugares onde passou. Vendo a família crescer resolveu ser mascate, começou
a fazer as feiras de Terezinha, São Serafim, Prata e Caldeirões dos Guedes.
Chegou a sofrer um acidente no
caminhão que vinha da feira de Terezinha, graças a deus o estrago foi pouco.
Resolveu se estabelecer no início
da década de quarenta, ele foi proprietário do Bar Continental, que ficava localizado
aonde é hoje a cooperativa agropecuária.
Depois foi sócio de João
Presideus no cine Rex, depois voltou ao mascate e finalmente se estabeleceu na
Praça Dom Pedro II nº86 com a CASA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO.
Dali só saiu para o cemitério
aos 81 anos, exatamente no dia 06 de outubro de 1993.
Era figura obrigatória em todas
as festas de nossa cidade, fazendo par com sua esposa dona Berenice, no qual
foram casados por 56 anos.
Formavam um par perfeito. Os
dois quando jovens eram bonitos e a velhice não tirou essa beleza.
Quando davam 12 horas
obrigatoriamente ele descia para almoçar, as pessoas que estavam na calçada ou
na porta de suas casas, diziam para os que estavam dentro de casa - podem
colocar o almoço que já é 12 horas. Pois pontualmente ele descia naquela hora,
da mesma maneira era na hora do jantar.
Invariavelmente usava terno,
dificilmente você o via de camisa curta.
Deixaram quatro filhos, 13
netos, 19 bisnetos e um trineto a caminho.
Embora tenha vivido num dos
momentos mais difíceis politicamente em nossa cidade, era respeitado por os
adversários.
Mesmo assim teve a porta da
frente da sua casa estourada pelos partidários do coronel, em uma das suas
comemorações.
Este ser maravilhoso que habitou
nossa cidade por 81 anos, deixou muita saudade em todos aqueles que conviveram
com ele.
Foi um privilégio eu ter sido
seu neto e ainda por cima ter sido criado por ele, estas poucas palavras sobre
você meu avô querido é muito pouco para o que você foi para nossa família, para
a nossa cidade e a nossa sociedade.
Falta para perpetuar o seu nome
em nossa cidade, um prefeito colocar seu nome num logradouro publico.
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