WILSON CARTEIRO
Fui surpreendido nesta sexta-feira dia 30 de janeiro de 2014
com a morte de Wilson Carteiro, Wilson de Chiquinho, Wilson de Celeste, Wilson
de Francisca...
Lembro-me pequeno na sorveteria de meu pai, Wilson fazendo
picolé e sorvete. Sempre foi calmo, nunca o vi alvoroçado, a sua marca
principal era a tranquilidade.
Nos bons carnavais de nossa cidade, estava Wilson vestido com
uma KAFTA que era a reprodução de um jornal, uma lata de cerveja numa mão a na
outra uma toalha, sua eterna companheira Francisca estava segurando a outra
ponta da toalha, e saia Wilson no salão a passos bem devagar, quando ele
completava a volta no salão, a orquestra terminava a primeira parte do baile,
quando o maestro PULUCA começava a tocar lá ia Wilson de novo a passos bem
devagar a rodar o salão ao termino da volta à orquestra encerrava o baile, ou
seja, a noite inteira de carnaval Wilson apenas dava duas voltas no salão,
confesso aos senhores leitores que não sei como é que Francisca aquentava
aquela tranquilidade.
Por 30 anos foi Wilson quem levou alegria e tristeza aos
lares de nossa cidade, pois foi ele quem substituiu o eterno carteiro seu Adel
Paiva, nos últimos anos como carteiro o nosso amigo passou a ter uns calos que
o incomodava e passou atrasar as entregas das correspondências.
A maior marca de Wilson era sem dúvida a mentira, foi de
longe o maior mentiroso de nossa cidade, conseguindo superar o nosso amigo
Pedrão Feliciano. Com certeza a nossa Bom Conselho esta mais triste com a morte
de Wilson Carteiro, vai aqui as minhas sinceras condolências a família e que
DEUS o coloque em um bom lugar.
Se você quiser saber mais sobre este grande bom-conselhense
compre o meu livro “O DIA EM QUE BOM CONSELHO PAROU” que você terá outras
histórias do nosso Wilson de Celeste.
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